Doenças das vias aéreas Flashcards
Valores de referência de FR em crianças
- < 2 meses >= 60 IRPM
- 2-11 meses >= 50 IRPM
- 1 a 4 anos >= 40 IRPM
Pneumonia afebril do lactente
Chlamydia trachomatis
Clínica e avaliação
- Parto vaginal
- Conjuntivite neonatal
- Tosse, ausência de febre, quadro insidioso
- Radiografia: padrão intersticial inespecífico
Tratamento
- Macrolídeos (eritromicinas, azitromicina)
- Se < 2 meses, internamento mesmo que para tratamento oral
Pneumonia atípica em crianças > 5 anos
Mycoplasma pneumoniae
Quadro arrastado
Manifestações extrapulmonares
Tratamento com macrolídeos
Coqueluche
Bordetella pertussis
Fase catarral -> paroxística -> convalescência
- Acessos de tosse com guincho
- < 3 meses: tosse, apneia, cianose
- Leucocitose
- Radiografia: coração felpudo (infiltrado paracardíaco bilateral)
Azitromicina (ou outro macrolídeo)
Clínica da bronquiolite viral aguda
Vírus sincicial respiratório
Principal causa de internação hospitalar no primeiro ano de vida
Clínica
< 2 anos (primeiro episódio de sibilância)
- Resfriado
- Tosse
- Taquipneia e sibilos
Radiografia de tórax
- Sinais de hiperinsuflação
- Atelectasia
Conduta na bronquiolite viral aguda
Crianças < 3 meses ou nascidas com IG < 32s = internação
Crianças hospitalizadas
- Oxigênio (SPO2 < 90%) por cateter nasal
- Hidratação venosa com solução isotônica
- Avaliar nebulização com solução hipertônica
Prevenção: imunização passiva: palivizumabe (Synagis) por 5 meses por ano (sazonalidade)
- < 1 ano que nasceram < 29s
- < 2 anos com cardiopatia congênita grave ou doença pulmonar da prematuridade
Recomendações do SBP (além das do MS):
- < 6 meses que nasceram 29 - 32s incompletas
Faringites virais de importância
Febre faringoconjuntival
- Adenovírus
- Faringite + conjuntivite
Herpangina
- Coxsackie A
- Febre alta + úlceras em cavidade oral
Mononucleose infecciosa
- Vírus EBV
- Faringite (exsudativa) + adenomegalia generalizada
- Esplenomegalia (50%)
- Atipia linfocitária no hemograma
Epiglotite
- Haemophilus influenzae do tipo B
- Início agudo, evolução rápida
- Febre alta, toxemia
- Dor de garganta, disfagia, sialorreia
- Dificuldade respiratória, estridor
- Posição do tripé
- Epiglote vermelho-cereja
- Radiografia cervical: sinal do polegar
Tratamento
- Estabelecer via aérea artificial
- Atb parenteral 7-10 dias
- Adrenalina e corticoide são ineficazes
Traqueíte bacteriana
- Piora do quadro inicial
- Formação de membranas na mucosa da traqueia
- Staphylococcus aureus
- Não responde à nebulização com adrenalina
- Antibioticoterapia
Laringotraqueíte viral (crupe)
- Parainfluenza tipos 1, 2 e 3, maior incidência entre 3m e 5a
- Tosse ladrante ou metálica
- Rouquidão (acometimento de cordas vocais)
- Estridor inspiratório
Crupe = tosse ladrante + rouquidão + estridor - Rx de pescoço (não deve ser solicitado): sinal da torre
Quadro grave (estridor em repouso)
- Nebulização com adrenalina
- Corticosteroides (dexametasona VO/IM)
Quadro leve/moderado (estridor ao esforço)
- Corticosteroides (dexametasona VO/IM)