Doenças clínicas da Gravidez Flashcards

1
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia, a proteinúria pode ser um achado tardio, por isso não é fundamental para o diagnóstico.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Ausência da 2ª onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?

A

dopplerfluxometria da artéria uterina.

(↑resistência => IP > p75)

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3
Q

O tabagismo é um fator ________ (protetor/de risco) para pré-eclâmpsia.

A

protetor

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4
Q

Pré-eclâmpsia

Fatores de risco? (8)

A
  1. Primiparidade;
  2. HAS
  3. DM
  4. DRC
  5. LES / SAF
  6. Pré-eclâmpsia em gestação anterior;
  7. Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola).
  8. Primípara
  9. 1ª gestação de um novo parceiro
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5
Q

Pré-eclâmpsia
Profilaxia pra quem?

A
  1. PE em gestação prévia
  2. HAC
  3. DM
  4. DRC
  5. LES / SAF
  6. Gemelaridade
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6
Q

Pré-eclâmpsia

Medicações para prevenção em secundigesta de alto risco?

A

AAS 60-150 mg/dia entre 12 e 16 semanas até 36 semanas.

(se baixa ingestão da gestante → cálcio 1-2g/dia)

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7
Q

Pré-eclâmpsia
Definição

A

Hipertensão (PA ≥ 140 x 90 mmHg) + proteinúria ≥ 300 mg/dia ou proteína/creatina urina ≥ 0,3 ou ≥ 1+/4+ na fita após 20ª semana

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8
Q

Pré-eclâmpsia
Definição quando NÃO há proteinúria

A
  • Plaquetopenia < 100.000
  • Cr > 1,1
  • Edema Agudo de Pulmão
  • Elevação maior que 2x transaminases
  • Sintomas cerebrais ou visuais

ECLAMPS

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9
Q

Pré-eclâmpsia
Grave (5)

A

SHEIC

  1. PAs ≥ 160 ou PAd ≥ 110
  2. EAP
  3. Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, turvação visual, epigastralgia, hiperreflexia
  4. Creatinina ≥ 1,2: divergente, porém considerada pelo MS
  5. HELLP: pode surgir sem PE também e sem aumento de PA
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10
Q

Síndrome HELLP

A
  1. Anemia hemolítica: LDH ≥ 600; Esquizócitos; BT ≥ 1,2 ⇒ às custas de BI
  2. AST (TGO) ≥ 70
  3. Plaquetas < 100.000
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11
Q

Pré-eclâmpsia

Meta pressórica?

A

PAs 140-155 mmHg
PAd 90-100 mmHg.

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12
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se leve?

A

Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais.

Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!

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13
Q

Pré-eclâmpsia

Conduta, se grave? (3)

A
  1. Interromper se **IG > 34 **semanas
  2. Se ≥ 160 x 110 mmHg: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO;
  3. Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto).
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14
Q

Pré-eclâmpsia
Quando usar anti-hipertensivo?

A

Apenas se ≥ 160 x 110 mmHg:

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15
Q

HAC
Quando usar anti-hipertensivo?

A

se PA ≥ 140 x 90 nos diários

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16
Q

HAC
Anti-hipertensivos (5)

A
  1. Metildopa
  2. Anlodipino
  3. Nifedipino
  4. Hidralazina vo
  5. Pindolol
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17
Q

Pré-eclâmpsia
Drogas que devem ser evitadas no tratamento da pré-eclâmpsia? (3)

A

DIP

  1. Diuréticos;
  2. IECA (captopril/enalapril);
  3. Propranolol.
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18
Q

Pré-eclâmpsia
Por que os diuréticos devem ser evitados?

A

Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.

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19
Q

Pré-eclâmpsia
Por que os betabloqueadores devem ser evitados?

A

Risco de CIUR

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20
Q

Pré-eclâmpsia

Efeitos fetais do uso de IECA/BRA? (5)

A
  1. Oligodrâmnia;
  2. Anomalias renais;
  3. Insuficiência renal neonatal;
  4. Hipoplasia pulmonar;
  5. Deficiência intelectual.
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21
Q

Pré-eclâmpsia
Quando interromper parto independente da IG? (2)

A

HELLP e eclâmpsia

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22
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, a depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA).

A

Verdadeiro

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23
Q

Pré-eclâmpsia
Interrupção da gestação

Se grave e < 34 semanas?

A
  1. Corticoide (betametasona 12 mg IM 2 dias ou dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias);
  2. Se sofrimento fetal: parto.
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24
Q

**Pré-eclâmpsia **
Interrupção da gestação

Conduta se grave e > 34 semanas?

A

Parto… mas somente após estabilização!

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25
Q

V ou F?

Na pré-eclâmpsia grave sempre estará indicado o sulfato de magnésio.

A

Verdadeiro

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26
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações maternas? (4)

A

READ

Rotura hepática;
Eclâmpsia;
AVC;
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).

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27
Q

Pré-eclâmpsia

Complicações fetais? (3)

A
  1. CIUR (Crescimento Intrauterino Restrito);
  2. Centralização;
  3. Óbito.
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28
Q

Padrão histológico da lesão renal da pré-eclâmpsia?

A

Endoteliose capilar glomerular.

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29
Q

Eclâmpsia

Sinais e sintomas de iminência? (4)

A
  1. Reflexos aumentados (hiperreflexia);
  2. Epigastralgia (distensão da cápsula hepática);
  3. Cefaleia (fronto-occipital refratária);
  4. Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia.
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30
Q

Eclâmpsia

Conduta? (4)

A
  1. Estabilização
  2. Sulfato de magnésio
  3. Se PA ≥ 160 x 110 mmHg: hidralazina iv, nifedipino vo
  4. Interromper (após estabilização)
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31
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquema sem bomba de infusão?

A

Pritchard:

Ataque → 4g IV lento + 10g IM;
Manutenção → 5g IM 4/4h.

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32
Q

DHEG sulfato de magnésio

Esquemas com bomba de infusão?

A

Zuspan:

Ataque → 4g IV lento
Manutenção → 2g/h IV em BI.

Sibai (mais recente):

Ataque → 6g IV lento
Manutenção → 3g/h IV em BI.

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33
Q

DHEG sulfato de magnésio

Conduta, se intoxicação?

A
  1. Suspender sulfato de magnésio
  2. Antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10% = 1g).
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34
Q

DHEG sulfato de magnésio
Conduta, se gestante convulsionar?

A

Repetir com metade da dose de ataque!

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35
Q

DHEG sulfato de magnésio
Sinais de intoxicação?

A
  1. Reflexos patelar ausentes (reflexo profundo)
  2. FR < 16 irpm (FEBRASGO).
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36
Q

DHEG sulfato de magnésio

Fator que predispõe à intoxicação?

A

Diurese < 25 ml/h.

(conduta: ajustar a dose do sulfato de Mg)

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37
Q

No tratamento da DHEG, qual a principal doença que contraindica o uso do sulfato de magnésio?

A

Miastenia Gravis.

Magnésio: Miastenia”

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38
Q

HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta

A

HAS prévia agravada na gestação (após 20 semanas), não necessariamente acompanhada de proteinúria.

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39
Q

HAS gestacional

A

HAS ao final da gestação, sem sinais de pré-eclâmpsia, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto.

“12 semanas: 3 meses: HAS gesTRÊScional”

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40
Q

HAS gestacional

Diagnóstico?

A

Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações.

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41
Q

HAS crônica

A

HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas, sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto.

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42
Q

Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia em paciente que inicia o pré-natal após a 20ª semana?

A

Calciúria (> 100 mg/dia na HAS crônica).

Calciúria: Crônica”

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43
Q

Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia no puerpério?

A
  1. HAS crônica: hipertensão persiste no puerpério;
  2. Pré-eclâmpsia: PA normalizada em até 6-12 semanas pós-parto.
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44
Q

A esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual trimestre gestacional?

A

3º.

“EsTRÊSatose”

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45
Q

Esteatose hepática aguda

Clínica? (4)

A
  1. Náuseas;
  2. Vômitos;
  3. Dor no hipocôndrio direito;
  4. Icterícia.
46
Q

Esteatose hepática aguda

Achados laboratoriais? (6)

A
  1. ↑Bilirrubina direta;
  2. ↑TGO e TGP;
  3. Leucocitose;
  4. Hipoglicemia;
  5. Hipofibrinogenemia;
  6. Hiperuricemia.
47
Q

V ou F?

A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma branda e, geralmente, não há complicações.

A

Falso.

A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma muito grave e com complicações (insuficiência hepática, renal e morte fetal).

48
Q

A esteatose hepática aguda na gestação, pode evoluir com… (2)

A
  1. Insuficiência hepática e renal;
  2. Morte fetal (devido à acidose materna).
49
Q

Esteatose hepática aguda

Diagnósticos diferenciais? (3)

A
  1. Síndrome HELLP;
  2. Hepatites virais;
  3. Hiperêmese.
50
Q

Principal causa de icterícia na gravidez?

A

Hepatites virais.

51
Q

2ª causa de icterícia na gravidez?

A

Colestase intra-hepática

52
Q

Colestase intra-hepática
1º sintoma

A

Prurido, ppc no 2º ou 3º trimestre

53
Q

Doença hepática mais comum na gestação?

A

Colestase intra-hepática

54
Q

Colestase intra-hepática
Tratamento (2)

A
  1. Sintomáticos: ácido ursodesoxicólico
  2. Definitivo: resolução da gestação (à termo)
55
Q

Colestase intra-hepática
Principal fator prognóstico fetal

A

ácido biliar

56
Q

Colestase intra-hepática
Se retardo da resolução da gestaçã…

A

Aumento do risco de morte súbita intraterina

57
Q

V ou F?

A colestase intra-hepática aguda na grávida apresenta-se de forma branda e, geralmente, não há complicações maternas.

A

Verdadeiro

58
Q

V ou F?

Os exames laboratoriais e sintomas melhoram rapidamente após o parto.

A

Verdadeiro

59
Q

Hidropsia fetal
Principal causa

A

Parvovírus B19

60
Q

Nefrite lúpica
Tratamento agudo

A

Prednisona

61
Q

LES na gestação
Tratamento de manutenção, prevenindo reativação (2)

A
  1. Hidroxicloroquina
  2. Azatioprina
62
Q

Na esteatose hepática aguda ocorre aumento de bilirrubina _____ (indireta/direta), enquanto na síndrome HELLP se eleva a fração ____ (indireta/direta).

A

Direta; indireta

63
Q

Esteatose hepática aguda

Conduta?

A

Estabilização + parto.

64
Q

DM gestacional

Critérios laboratoriais?

A
  1. Glicemia de jejum entre 92 - 125 mg/dl na 1a consulta
  2. TOTG 75g entre 24-28 semanas alterado (pelo menos 1):
    Glicemia de jejum 92 - 125 mg/dl;
    1 hora > 180 mg/dl;
    2 horas > 153 - 199 mg/dl.
65
Q

DM prévio

Critérios laboratoriais? (4)

A
  1. Glicemia aleatória > 200 mg/dl + sintomas OU
  2. Glicemia > 200 mg/dl após 2h de TOTG 75g OU
  3. Glicemia de jejum > 126 mg/dl OU
  4. HbA1c > 6,5%.
66
Q

V ou F?

Segundo o último manual do MS não há obrigatoriedade de repetir a glicemia de jejum na gestação para o diagnóstico de DM prévio.

A

Verdadeiro

67
Q

Diabetes gestacional

Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar…

A

TOTG 75g, entre 24-28 semanas.

68
Q

Em gestantes com DM prévio, deve-se _____ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no 1º trimestre, e _____ (reduzir/aumentar) a dose no 2º e 3º trimestres.

A

Reduzir; aumentar.

69
Q

Diabetes na gestação

Principais complicações fetais? (7)

A
  1. Malformações (Síndrome de regressão caudal é a mais específica, cardiopatia);
  2. Aborto
  3. Morte fetal tardia súbita.
  4. Macrossomia/polidramnia;
  5. Distócia de ombro;
  6. Hipoglicemia; policitemia; icterícia, hipocalcemia
  7. Prematuridade;
70
Q

Diabetes na gestação

Complicações fetais específica do DM prévio? (2)

A
  1. Aborto
  2. Malformação
71
Q

Diabetes gestacional

Principais complicações maternas? (4)

A
  1. HAS / pré-eclâmpsia;
  2. ITU;
  3. Candidíase;
  4. Cetoacidose.
72
Q

No diabetes gestacional, quais as metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV (dieta fracionada, atv. física…)?

(jejum, 1h e 2h)

A
  1. Glicemia Jejum < 95 mg/dL;
  2. 1h após refeição < 140 mg/dL;
  3. 2h após refeição < 120 mg/dL.
73
Q

Diabetes gestacional

Quando iniciar insulina?

A

Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).

74
Q

No diabetes gestacional, é esperado que a dose de insulina necessária _____(aumente/reduza) com o avançar da gravidez.

A

Aumente

75
Q

Diabetes gestacional que demanda redução da dose de insulina no último trimestre (ex.: hipoglicemia), pensar em…

A

Insuficiência placentária.

(↓produção de lactogênio placentário, um hormônio contra-insulínico)

76
Q

V ou F?

No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.

A

Falso.

No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 1/2 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.

77
Q

V ou F?

No puerpério, em pacientes que iniciaram o uso de insulina apenas na gestação, deve-se suspender a insulina e realizar um TOTG 75g entre 6-12 semanas pós-parto.

A

Verdadeiro

78
Q

Diabetes na Gestação

Malformação mais específica?

A

Síndrome da regressão caudal.

79
Q

Distócia de ombros (espáduas)

Manobras? (6)

A
  1. McRoberts;
  2. Rubin I;
  3. Gaskin;
  4. Rotacionais: Woods e Rubin II;
  5. Jacquemier;
  6. Zavanelli.
80
Q

Se a distócia de ombros (espáduas) for confirmada, a primeira manobra a ser realizada é a de…

A

McRoberts: aumento do agachamento (na parturiente em posição vertical) ou hiperflexão e abdução das coxas sobre o abdome (parturiente deitada).

81
Q

Distócia de ombro

Rubin I?

A

Pressão supra-púbica realizada por 30 segundos de forma contínua na diagonal, na tentativa de aduzir o ombro anterior. Se insucesso: manter por mais 30 segundos em pulsos (como uma massagem cardíaca).

82
Q

Distócia de ombro
Gaskin?

A

Parturiente em quatro apoios.

83
Q

Distócia de ombro
Jacquemier?

A

Exteriorizar o braço posterior do RN, reduzindo o diâmetro biacromial para axilo-acromial.

84
Q

Distócia de ombro
Zavanelli?

A

Reintroduzir a cabeça fetal na cavidade uterina para proceder cesárea. Manobra altamente traumática.

85
Q

Distócia de ombro
Manobras rotacionais

A
  1. Rubin II: Pressão em face escapular do ombro anterior do feto (adução do ombro).
  2. Woods (saca-rolha): pressão na face clavicular do ombro posterior do feto com auxílio de 2 dedos, rodando-o 180º.
86
Q

Cirurgia não-obstétrica mais comum durante a gestação?

A

Apendicectomia

87
Q

Hiperêmese gravídica

Medicamento padrão-ouro? Mais utilizado?

A
  1. Padrão-ouro: Vitamina B6 (piridoxina).
  2. Mais usado: Metoclopramida.
88
Q

Bacteriúria assintomática

Conduta?

A

Antibiótico + urocultura de controle.

89
Q

Bacteriúria assintomática
Definição

A

≥ 100.000 UFC/mL, sem sintomas.

90
Q

Bacteriúria assintomática
Tratamento

A
  1. Fosfomicina;
  2. Amoxicilina;
  3. Nitrofurantoína.
91
Q

Toda gestação dizigótica é ___

A

Dicoriônica e diamniótica

92
Q

A gestação monocoriônica será diamniótica se a divisão ocorrer em até…

A

8 dias.

93
Q

A gestação moncoriônica será monoamniótica se a divisão ocorrer em …

A

8 - 12 dias

94
Q

Gemelaridade imperfeita
divisão ocorreu quando

A

> 12 dias

95
Q

A gestação monozigótica será monocoriônic se a divisão ocorrer em …

A

até 72 horas

96
Q

Antibióticos usados para tratar ITU na gestação? (4)

A
  1. Cefalexina;
  2. Nitrofurantoína;
  3. Fosfomicina;
  4. Amoxicilina.
97
Q

Melhor momento pra definir corioniocidade

A

USGTV entre 6 - 9 semanas

mas pode ser feito até 14 semanas

98
Q

nº saco gestacional é =

A

nº de placenta

99
Q

Sinal do Y ou lambda

A

Gestação dicoriônica

100
Q

Sinal do T

A

Gestação monocoriônico diamniótico

101
Q

Dicoriônica
Momento do parto

A

38s

102
Q

Mocoriônico Diamniótico
Momento do parto

A

36s

103
Q

Mocoriônico Monoamniótica
Momento do parto

A

32- 34 s

104
Q

Gemelaridade
Quando realizar cesariana? (5)

A
  1. 1º não cefálico
  2. 1º cefálico, 2º não cefálico, mas peso do 2º ≥ 20% do que o peso do 1º (aprox. 500g)
  3. Mono / Mono
  4. ≥ 3 fetos
  5. STFF
105
Q

Síndrome de Transfusão Feto-Fetal

A

Monocoriônicas-diamnióticas

106
Q

SAF
Critério obstétrico (3)

A
  1. ≥ 3 perdas consecutivas com IG < 10 semanas
  2. ≥ 1 perda gestacional ≥ 10 semanas sem causa aparente, em feto morfologicamente normal
  3. ≥ 1 parto prematuro com IG ≤ 34 semanas por por pré-eclâmpsia, eclâmpsia, insuficiência placentária ou CIUR.
107
Q

SAF
Conduta se apenas sintomas obstétricos

A

AAS 100 mg + heparina profilática

108
Q

SAF
Conduta se trombose

A

AAS + heparina plena/ terapêutica

109
Q

SAF
Critério laboratorial (3)

A
  1. Anticoagulante lúpico
  2. AC anticardiolipina IgM ou IgG > 40
  3. AC anti-beta2-glicoproteína IgM ou IgG > p99

nova coleta após 12 semanas

110
Q

Quando indicar antibioticoprofilaxia para ITU na gestação?

A

1 único episódio de pielonefrite OU > 2 episódios de cistite ou bacteriúria assintomática.

(nitrofurantoína 100 mg/dia)