Doenças Cirúrgicas do RN e Criança Flashcards
Cite as ❺ particularidades da cirurgia pediátrica
➭ Doenças Congênitas x Adquiridas
➭ Possibilidade de resolução espontânea
➭ Risco de complicações a longo prazo
➭ Prejuízo estético
➭ Assistência e informações aos familiares
Anomalias Umbilicais
Malformações umbilicais importantes associam-se à:
a) Comunicação anormal com o peritônio
b) Comunicação anormal com o estômago
c) Comunicação anormal com o TGU
d) Comunicação anormal com o TGI ou com a Bexiga
Letra D
Comunicação anormal com o TGI ou com a Bexiga
Malformações Umbilicais
Quando suspeitar? ④
➯ Quando o cordão umbilical não cair espontaneamente
➯ Prolapso de mucosa
➯ Tecido de granulação na base do umbigo
➯ Drenagem de urina ou fezes pelo umbigo
Malformações Umbilicais
Por onde ocorre a comunicação do TGI com o umbigo?
Ducto onfalomesentérico patente
Malformações Umbilicais
Quando o ducto onfalomesentérico patente não está conectado à parede abdominal, é conhecido como:
Divertículo de Meckel
Malformações Umbilicais
Quando a comunicação do ducto onfalomesentérico está aberta (ducto patente) quais as repercussões para o RN ?
Saída de fezes pelo umbigo
Malformações Umbilicais
Ponto fixo inicial para a formação de volvo e obstrução intestinal no RN
Formação de cordão fibroso
Ducto não patente entre íleo e umbigo
Malformações Umbilicais
Presença de ducto patente : conduta
Exploração umbilical e ligadura do ducto ao íleo
Ressecção em direção descendente até face contramesentérica do íleo
Malformações Umbilicais
Por onde ocorre a comunicação da bexiga urinária com o umbigo?
Úraco patente
Malformações Umbilicais
Como é feito o diagnóstico de úraco patente?
Ultrassonografia da parede abdominal infraumbilical
Malformações Umbilicais
Quando indicar a USG de parede abdominal infraumbilical ?
➭ Drenagem de líquido sugestivo de urina
➭ Prolapso de mucosa ou tecido de granulação após queda do coto umbilical
Malformações Umbilicais
Tratamento do úraco patente
Exploração umbilical com ligadura do úraco à cúpula da bexiga
Dissecção do úraco para baixo até cúpula da bexiga
Malformações Umbilicais
Porque o tratamento do sinus (comunicação não-patente) umbilical está indicado?
➭ Probabilidade de infecção
➭ Urotélio anormal
➭ Drenagem de muco pelo umbigo
Malformações Umbilicais
Cisto / abscesso de úraco: conduta
Drenagem percutânea ou aberta ➟ ressecção do úraco
Alteração de diferenciação sexual mais comum na infância
Criptorquidia
Distopia testicular - Ocorre em cerca de 2% dos meninos
Consequências da Criptorquidia ❷
➯ Degeneração dos testículos + Infertilidade
➯ Aumento do risco de tumores de células germinativas
Criptorquidia
Como diferenciar do Testículo Retrátil?
Testículos Retráteis:
➮ Chegam ao escroto a partir do canal inguinal com manobras manuais
➮ Descida testicular espontânea com o tempo
➮ Não necessita terapia específica
Criptorquidia
Quando indicar a orquidopexia?
Palpação de gônada unilateral no canal inguinal ➕ Impossibilidade de levá-la até a bolsa testicular.
Criptorquidia
Idade ideal para orquidopexia
Precoce: aos 6 meses de vida
Permite desenvolvomento normal das células germinativas após o nascimento
Criptorquidia
Técnica cirúrgica : acesso para orquidopexia
Inguinotomia
Em cerca de 90% existe uma Hérnia Inguinal associada - corrigida no mesmo tempo.
Onde os testículos são suturados para correção de Criptorquidia?
Na fáscia muscular
Criptorquidia
Indicação da Técnica de Fowler-Stephens
Impossibilidade de descer o testículo para a bolsa
LIigadura dos Vasos do Cordão ➠ Desenvolvimento de Circulação Colateral ➠ 2º tempo: Reposicionamento do testículo no escroto
Criptorquidia
Exames Complementares e Conduta
US ou RNM
⇩
Laparoscopia + Orquidopexia ou Orquiectomia
Criptorquidia
Surgimento após a puberdade: Conduta
Orquiectomia
Evitar neoplasia
Criptorquidia - Incidência
➭ 5% ao nascimento
➭ 1% aos 3 meses
Criptorquidia é uma patologia mais frequentemente encontrada em:
a) Neonatos a termo
b) Ao nascimento
c) Aos 3 meses de idade
d) Prematuros
Letra D
Prematuros
A descida dos testículos depende de quais fatores?
➭ Estímulo hormonal - Testosterona
➭ Gubernáculo íntegro
Criptorquidia
Tratamento para testículo retido - palpável no canal inguinal
Cirurgia eletiva após 1 ano
Criptorquidia
Tratamento para testículo ectópico - fora do trajeto anatômico
Cirurgia eletiva no diagnóstico
Criptorquidia
Tratamento para testículo retrátil
Não necessita terapia específica
Descida testicular espontânea com o tempo
Criptorquidia
Tratamento para casos em que ambos os testículos não são palpáveis na bolsa escrotal
Exploração:
⇨ Laparoscopia - melhor método
⇨ Cintilografia, US, TC
Criptorquidia
Quando operar?
Entre 1 a 2 anos de vida
➯ > 1 ano : para aguardar descida espontânea
➯ < 2 anos : para preservar fertilidade
Testículo intra-abdominal - Tratamento na presença de uma artéria testicular muito curta:
a) Cirurgia imediata
b) Cirurgia em 1 ano
c) Fowlen-Stephens
d) Second-Look
Técnica de Fowlen-Stephens
Ligadura da artéria testicular para desenvolvimento de circulação colateral
Anomalia do trato geniturinário mais comum no US pré-natal
Hidronefrose
A maioria dos casos de Hidronefrose evolui de que forma?
a) Insuficiência renal aguda
b) Insuficiência renal crônica
c) Resolução espontânea
d) Resolução pós-terapêutica
Letra C
Resolução Espontânea
50-80% (fisiológica)
Principais causas patológicas de hidronefrose
➭ Patologias císticas
➭ Patologias obstrutivas
➭ Refluxo vesico-ureteral
Quais são os sinais, à USG pré-natal, que apontam para a presença de hidronefrose?
Oligoidrâmnio
Redução na produção da urina fetal
Patologia obstrutiva bilateral ou infravesical
Agenesia renal bilateral
Quais as ❽ causas de Hidronefrose pré-natal ?
➭ Hidronefrose transitória
➭ Obstrução da JUP
➭ Megaureter
➭ Refluxo vesicoureteral
➭ Válvula de uretra posterior (atresia uretral)
➭ Ureterocele
➭ Ureter ectópico
➭ Duplicidade ureteral
Hidronefrose
Avaliação inicial no pós-parto e conduta
Palpação abdominal ➩ Massa renal palável?
⇩
Sim ⇨ Cística / Uni ou Bilateral?
⇩
Bilateral ⇨ Creatinina após 48h vida + US após 72h vida
Bexigoma? ⇨ SVD imediata
Hidronefrose
Ultrasson de 72h - sinais que sugerem diagnóstico de hidronefrose com estenose de JUP
Dilatação pielocalinicial sem dilatação ureteral + bexiga normal
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Hidronefrose
Ultrasson de 72h - sinais que sugerem diagnóstico de hidronefrose com patologia do Trato Urinário Baixo
Ex: RVU, VUP
Hidronefrose + Dilatação ureteral
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Hidronefrose
Quais as ❹ indicações para Uretrocistografia miccional?
➯ Confirmar obstrução infravesical
➯ Avaliar refluxo vesico-ureteral de forma dinâmica
➯ Hidronefrose graus III e IV com dilatação
➯ Graduação do refluxo
Hidronefrose
Função da Cintilografia Renal ❸
➠ Função renal diferencial
➠ Presença de cicatrizes
➠ Função renal global
Conceitue Refluxo Vesicoureteral
Refluxo retrógrado de urina da bexiga para o trato urinário superior
Sinal de dano renal na presença de RVU
Cicatrizes pielonefríticas
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RVU em crianças com ITU é _________ (mais/menos) incidente em comparação a crianças assintomáticas.
MAIS INCIDENTE
Características do RVU primário ❺
➭ Congênito
➭ Genético
➭ Não associado com doença neuromuscular
➭ Não associado a obstrução de vias urinárias baixas
➭ Comprimento curto do ureter intravesical
Cite as ❸ causas de RVU secundário
➯ Obstrução uretral
➯ Disfunção neuromuscular (bexiga neurogênica)
➯ Disfunção vesical
RVU grau 1
Refluxo somente para o ureter
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RVU grau 2
Refluxo até o rim, sem causar dilatação renal ou ureteral
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RVU grau 3
Refluxo até o rim, causando dilatação do ureter e da pelve renal
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RVU grau 4
Refluxo até o rim com dilatação importante da pelve e ureter
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RVU grau 5
Refluxo até o rim com dilatação acentuada e tortuosidade do ureter
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Complicações do RVU
➭ Nefropatia do refluxo
Perda de função renal, formação de cicatrizes, HAS, IRC
Quando o trajeto intravesiacal do ureter e a obluquidade se acentuam com o enchimento da bexiga, dizemos que existe um mecanismo antirrefluxo:
a) Ativo
b) Passivo
c) Ativo ➮ Passivo
d) Passivo ➮ Ativo
Letra B
Passivo
Quando o ureter é móvel dentro da bainha ureteral de Waldeyer e o trígono vesical se contrai, causando enchimento da bexiga, dizemos que existe um mecanismo antirrefluxo:
a) Ativo
b) Passivo
c) Ativo ➮ Passivo
d) Passivo ➮ Ativo
Letra A
Ativo
Refluxo vesicoureteral
Quais manifestações levam à suspeita clínica de refluxo?
⚠ USG pré-natal evidenciando hidronefrose
⚠ ITU de repetição nos primeiros anos de vida
Toda criança com ITU de repetição, na suspeita de RVU, deve ser submetida ao exame:
a) TC de abdome
b) EAS
c) Ultrassonografia
d) Raio X de abdome
Letra C
Ultrassonografia
RVU
Quais as indicações para a realização de cintilografia?
☢ Após diagnóstico de RVU
☢ Avaliar função renal e cicatrizes
Qual o principal objetivo do tratamento conservador para RVU?
Imperdir ITU febril
Como se realiza o tratamento conservador de RVU?
➯ Antibiótico profilático até os 5 anos
➯ Fisioterapia em casps de disfunção vesicoesfincteriana
➯ Circuncisão na primeira infância
➯ Acompanhamento com exames de imagem
80% dos RVU leves tem resolução espontânea
Megaureter primário: conceito
Dilatação do ureter > 7 mm, associada ou não a dilatação pielocalicial
Classificações do Megaureter
Refluxivo
Obstrutivo
Obstrutivo + Refluxivo
Não Obstrutivo + Não Refluxivo
Megaureter primário refluxivo: causa
Porção curta do ureter intramural ⇨ Incopetência da Junção Vesicoureteral ⇨ Refluxo
Megaureter primário refluxivo: Exame de Imagem e Achados
Ultrassonografia
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Dilatação fusiforme do terço distal do ureter
Grau varável de dilatação do rimassociado
Megaureter primário refluxivo: Tratamento Conservador
➭ Antibioticoterapia
➭ Exames periódicos
40% resolução espontânea até 2 anos de idade
Megaureter primário refluxivo: Tratamento Cirúrgico - indicações ❸
➭ Ureter > 10 mm
➭ RVU graus IV e V
➭ ITU de repetição
Megaureter primário obstrutivo: conceito
Segmento adinâmico (0,5 a 4 cm) do ureter distal, impedindo a progressão do fluxo urinário normal.
Alteração muscular / Deposição de colágeno
Megaureter primário obstrutivo: condições para tratamento conservador ❸
➯ Criança assintomática
➯ Ureterohidronefrose estável
➯ Ausência de perda de função renal
Megaureter primário obstrutivo: Indicações para Tratamento Cirúrgico ❸
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➯ Criança assintomática / sintomática
➯ Piora da ureterohidronefrose
➯ Perda de função renal
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: Causa
Malformação da porção distal do ureter ⇨ aperistalse ⇨ obstrução
⇩
Porção intravesical curta ⇨ refluxo
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: Tratamento
Cirurgia
Remoção do segmento ureteral obstrutivo
⇩
Redução do calibre da porção dilatada
⇩
Reimplante ureteral - Técnica antirrefluxo
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: complicações cirúrgicas mais frequentes ❷
➭ Refluxo persistente
➭ Obstrução ureteral
Causa mais comum de obstrução baixa em meninos
Válvula de Uretra Posterior
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VUP: achados a USG
➭ Uropatia obstrutiva
➭ Bilateral
➭ Bexiga espessada e sempre cheia
➭ Oligohidrâmnio
VUP: tipo mais comum
Congênito
Existência de pequenas pregas na porção posterior da uretra
VUP: consequências ❸
➭ Obstáculo para passagem da urina ⇨ Maior força de contração ⇨ Espessamento da parede vesical
➭ Aumento na pressão da bexiga ⇨ RVU e disfunção vesical
➭ Displasia renal e RVU
Divertículo de Meckel : Complicações ❷
➭ Hemorradia digetiva baixa
➭ Volvo ao redor do cordão fibroso
Divertículo de Meckel: Diagnóstico
Presença de Hemorragia Digestiva ⇨ Cintilografia Intraoperatória
Divertículo de Meckel: Tratamento
Cirurgia para todos os casos sintomáticos
Hérnia Umbilical: Causa
Falha do fechamento da parede abdominal
Características da Hérnia Umbilical ❹
➮ Raça Negra
➮ Baixo risco de encarceramento
➮ Geralmente assintomáticas
➮ Tende a se fechar sozinha com o tempo
Hérnia Umbilical
Diagnósticos diferenciais ❷
① Persistência do ducto onfalomesentérico
② Remanescentes do úraco
Hérnia Umbilical
Tratamento para hérnias < 2 cm
Cirurgia após os 5 anos de idade
Possibilidade de fechamento espontâneo
Hérnia Umbilical
Tratamento para hérnias > 2 cm ou progressão para aumento do defeito
Cirurgia precoce - após 1 ano de idade
Hérnia Umbilical
Tratamento para hérnias encarceradas
Cirurgia de urgência
Malformação mais precoce na embriologia relacionada a quadro de maior gravidade:
a) Gastrosquise
b) Persistência do conduto peritônio-vaginal
c) Onfalocele
d) Atresia de esôfago
Letra C
Onfalocele
Onfalocele
Cite as ❷ principais características
➯ Recoberto por âmnio e peritônio
➯ Cordão umbilical em ápice
Onfalocele
Cite as ❷ principais doenças associadas
➮ Cardiopatias
➮ Cromossomopatias
Onfalocele
Íleo pós operatório possui ____________(longa/curta) duração
Curta
Onfalocele
Qual fator dificulta o fechamento cirúrgico dessa malformação?
Defeitos maiores que 4 cm
Onfalocele
Tratamento cirúrgico
➮ Fechamento primário (melhor opção)
➮ Fechamento com tela + redução gradual
➮ Solução esclerosante
Tipo de malformação relacionada com prematuridade, com melhor prognóstico e menor defeito anatômico:
a) Onfalocele
b) Gastrosquise
c) Válvula de uretra posterior
d) Hérnia umbilical
Letra B
Gastrosquise
Defeito paraumbilical à direita + alças diretamente expostas (sem membrana), geralmente isolado de outras malformações. Estamos falando de:
a) Onfalocele
b) VUP
c) RGE
d) Gastrosquise
Letra D
Gastrosquise
Gastrosquise
Íleo pós operatório possui ____________(longa/curta) duração
Longa
Gastrosquise
Tratamento cirúrgico
➯ Fechamento primário (melhor)
➯ Silo de silicone (2ª opção)
Persistência do conduto peritônio-vaginal levando ao acúmulo de líquido intraescrotal. Estamos falando de:
a) Hérnia inguinal
b) Hidrocele
c) Criptorquidia
d) Hidronefrose
Letra B
Hidrocele
Tratamento da Hidrocele Comunicante
Cirurgia eletiva
Tratamento da Hidrocele Não-Comunicante
Aguardar até 10º mês de vida
Hidrocele
Tratamento na presença de Cisto de Cordão
Cirurgia ou punção eletiva
Torção de Testículo: Sinais e Sintomas ❸
Dor intensa e súbita
Perda de reflexo cremastérico
Sinal de Prehn negativo
Sinal de Prehn
Melhora da dor testicular com a elevação dos tesículos
Sugere Orquiepididimite
Diagnóstico Diferencial para Torção de Testículo ❸
Orquiepididimite
Torção das hidátides de Morgani
Torção de apêndice testicular
Torção de Testículo: principal exame de imagem
Ultrassonografia de escroto com Doppler
Tratamento para torção de testículo
Cirurgia em até 4 horas
Cirurgias em até 6 horas de evolução possui bom resultado
Destroção ⇨ Orquidopexia bilateral
Atresia de Esôfago: conceito
Ausência da formação de uma parte do esôgado
Patologias associadas a atresia de esôfago ❷
Anomalias cromossômicas e Fístula traqueo-esofágica
Atresia de esôfago: Epidemiologia ❸
Brancos
Sexo Masculino
Prematuros
Atresia de esôfago: origem embrionária comum
Traqueia e esôfago
Intestino anterior
Malformações associadas a atresia de esôfago
VACTERL
Anomalias Vertebrais
Anomalias Anais
Cardiopatias
Fístulas Traqueo-Esofágicas
Anomalias Renais
Limbs (membros)
Síndrome de Down
A maioria das atresias de esôfago possui
a) Ausência de fístula
b) Fístula proximal
c) Fístula distal
d) Fístula distal e proximal
e) Fístula sem atresia
Letra c
Fístula distal
Suspeita de Atresia de Estômago no US pré-natal
Pilidrâmnio
Presente em 80% dos casos
Quadro clínico de Atresia de Esôfago ❺
➯ Dificuldade de deglutição
➯ Aspiração nas primeiras amamentações
➯ Falha na tentativa de progredir SNG
➯ Tosse e cianose
➯ Pneumonia de lobo superior (aspiração)
Presença de bolhas de muco esbranquiçadas e regulares na boca (e às vezes nas narinas) apontam para qual tipo de malformação?
Atresia de Esôfago
Atresia de Esôfago: achados ao RX simples ❷
➮ Ar no estômago - Fístula distal
➮ Abdome velado - Sem fístula
Atresia de Esôfago
Grupo de Risco 🅐
➮ Peso > 2500 g
➮ Ausência de complicações Pulmonares
➮ Ausência de malformações associadas
Atresia de Esôfago
Grupo de Risco 🅑
➮ Peso entre 1900g e 2500 g
➮ Complicações Pulmonares Discretas
➮ Malformações Associadas - gravidade moderada
Atresia de Esôfago
Grupo de Risco 🅒
➮ Peso < 1800 g
➮ Complicações Pulmonares Graves
➮ Malformações Congênitas Graves
Principal determinante prognóstico de Atresia de Esôfago
Peso ao Nascer
Preparo pré-operatório para cirurgia de correção de atresia de esôfago ❹
➮ Aspiração no coto esofágico
➮ Antibioticoterapia
➮ Decúbito elevado
➮ Suporte nutricional
Como se faz a correção cirúrgica em atresia de esôfago com fístula?
Toracotomia posterolateral + Divulsão muscular
⇩
Acesso extrapleural do mediastino posterior
⇩
Ligadura de fístula traqueo-esofágica
⇩
Anastomose primária
Como se faz a correção cirúrgica em atresia de esôfago sem fístula?
Esofagostomia + Gastrotomia
⇩
Após 1 ano
⇩⇩
Esofagocoloplastia
Complicações da cirurgia corretiva de
atresia de esôfago ❹
➮ Deiscência de anastomose
➮ Estenose
➮ Re-fistulização
➮ DRGE
Causas de Refluxo Gastroesofágico em RN ❹
➭ Fisiológica
➭ Hipotonia do esfíncter esofágico inferior (imaturidade)
➭ Ausência do ângulo de His
➭ Baixa motilidade do estômago (gastroparesia do RN)
Refluxo Gastroesofágico
Tratamento Inicial ❸
Clínico
Amamentar sentado
Dieta espessa e fracionada
Eructação após amamentar
Refluxo Gastroesofágico
Tratamento Medicamentoso - Indicação
Dificuldade de ganho de peso
Pró-cinéticos - Cisaprida, Bromoprida
IBPs - Omeprazol
Refluxo Gastroesofágico
Tratamento Cirúrgico - Indicações ❼
➯ RN com apneia súbita
➯ Complicações respiratórias
➯ Estenose péptica
➯ Hérnia hiatal grande
➯ Esôfago de Barret
➯ Doença neurológica
➯ Falha do Tratamento Clínico
Refluxo Gastroesofágico
Tipo de Abordagem Cirúrgica
Fundoplicatura de Nissen Videolaparoscópica
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Refluxo Gastroesofágico
Complicações do Tratamento Operatório ❺
➯ Recidiva 5%
➯ Hérnia paraesofágica
➯ Disfagia pós-operatória
➯ Lesão de nervo Vago
➯ Descolamento da Válvula
Aderência fibrótica impedindo a rotação anti-horária de 270º do intestino, entre 8ª e 10ª semana de desenvolvimento embrionário, dá origem a qual tipo de malformação?
Má Rotação Intestinal
Má Rotação Intestinal: aspectos clínicos observados ❸
➭ Assintomática - leve
➭ Obstrução parcial - torção do Treitz
➭ Volvo de intestino médio - isquemia
A má rotação intestinal pode estar associada a quais outras doenças embrionárias? ❼
➯ Prune-Belly
➯ Gastrosquise
➯ Onfalocele
➯ Atresia Intestinal
➯Situs Inversus
➯ D. Hirshsprung
➯ Pâncreas Anular
Má Rotação Intestinal
Achados clínicos no exame físico
Quadro de obstrução duodenal
Vômitos biliosos
Volvo
Obstrução Intestinal + Dor + Peritonite/Sepse
Má Rotação Intestinal
Achados de Imagem
RX de Abdome
Sinal da dupla-bolha em estômago e duodeno (dilatados) com gás intestinal
Como diagnosticar a doença de Hirchsprung ?
Enema Opaco
RX simples de Abdome
Má Rotação Intestinal
Tratamento Clínico na presença de constipação intestinal ❸
Dieta Laxativa
Enema Salino
Estimulação retal
Digital ou Cotonete
Má Rotação Intestinal
Tratamento Clínico na presença de obstrução intestinal ❸
Preparar para Cirurgia de Urgência
SNE aberta
Soroterapia
Antibiótico EV
Má Rotação Intestinal
Tratamento Cirúrgico
Presença de obstrução intestinal ❸
①º Abaixamento endoanal + anastomose primária
Pacientes estáveis
①º Colostomia em cólon saudável (fístula mucosa ou Harttmann)
⇩
②º Abaixamento do cólon após alguns meses
Pacientes graves
Má Rotação Intestinal
Tratamento Cirúrgico - Presença de Aganfionose Total
Proctolectomia total + Preservação de esfíncter anal
Técnica de Duhamel-Haddad ou Grampeada
Quais patologias podem surgir na Persistência do Contudo Peritônio-Vaginal? ❹
➭ Hérnia Inguinal
➭ Hidrocele
➭ Cisto de Cordão (meninos)
➭ Cisto de Nuck (meninas)
Qual o tipo de hérnia inguinal mais incidente em crianças?
a) Direita
b) Esquerda
c) Bilateral
Letra A
Direita
(60% das hérnias inguinais na infância)
Hérnia inguinal é mais incidente em :
a) Meninos
b) Meninas
Letra A
Meninos
♂ 3:1 ♀
Hérnia Inguinal - Diagnóstico
Clínico
Anamnese + Exame Físico
Abaulamento da região inguinal à VALSALVA
Hérnia Inguinal:
Diagnóstico diferencial ❸
➭ Cisto de cordão
➭ Linfadenomegalia
➭ Hidrocele
Complicações de Hérnia Inguinal ❺
➭ Obstrução intestinal
➭ Necrose
➭ Perfuração intestinal
➭ Peritonite
➭ Isquemia testicular
Tratamento de hérnia inguinal diagnosticada
Cirurgia eletiva
Tratamento de hérnia inguinal Encarcerada
Cirurgia de Urgência
Tratamento de hérnia inguinal Estrangulada
Cirurgia de Emergência
Sinais que sugerem estrangulamento de hérnia inguinal ❹
Sinais flogísticos locais
Coloração azulada ou arroxeada
Febre
Peritonite
Tratamento cirúrgico de hérnia estrangulada
Inguinotomia ou Laparotomia
Manobras de Redução de Hérnia Inguinal:
Quando Indicar? ❸
Hérnia encarcerada
Somente se < 6 horas de evolução
Sem sinais flogísticos ou peritonite
Hérnia Inguinal: Indicação de Exploração Bilateral em Meninas
Até 2 anos
Laparoscopia
Hérnia Inguinal: Indicação de Exploração Bilateral em Meninos
HID: até 1 ano
HIE: até 2 anos
Laparoscopia
Quais são os cistos cervicais de Linha Média? ❷
Cisto Tireoglosso
Cisto Dermoide
Cisto constituuído de tecidos do endoderma e ectoderma
a) Tireoglosso
b) Branquial
c) Dermoide
d) Higroma cístico
Letra C
Cisto Dermoide
Exérese SIMPLES é o Tratamento
Cisto que se move com a deglutição e protusão da língua
a) Tireoglosso
b) Branquial
c) Dermoide
d) Higroma cístico
Letra A
Cisto Tireoglosso
Complicações do Cisto Tireoglosso ❹
Deformidade estética
Infecção
Neoplasia
Fistulização
Tratamento do Cisto Tireoglosso
Cirurgia de Sistrunk
Excisão completa do ducto tireoglosso com a parte central do osso hoide
Manobra de Sistrunk
Anestesista empurra a base da língua em direção causal
Quais são os Cistos Cervicais Laterais? ❷
Cistos Braquiais
Higroma Cístico (Linfangioma)
Cisto cervical localizado anteriormente ao músculo ECM:
a) Tireoglosso
b) Branquial
c) Dermoide
d) Higroma Cístico
Letra B
Cisto Branquial
Cisto cervical localizado posteriormente ao músculo ECM:
a) Tireoglosso
b) Branquial
c) Dermoide
d) Higroma Cístico
Letra D
Higroma Cístico (Linfangioma)
Cistos cervicais que podem fistulizar:
a) Tireoglosso e Dermoide
b) Branquial e Linfangioma
c) Branquial e Tireoglosso
d) Higroma Cístico e Dermoide
Letra C
Branquial e Tireoglosso
Malformação caracterizada pela não regressão dos bolsões linfáticos que formariam os vasos linfáticos
a) Cisto Tireoglosso
b) Cisto Branquial
c) Cisto Dermoide
d) Higroma Cístico
Letra D
Higroma Cístico (Linfangioma)
Indicações cirúrgicas para os cistos cervicais laterais ❸
① Limitação rotacional
② Dificuldade resoiratória
③ Estético
Qual o tratamento para cistos cervicais laterais pequenos?
Solução esclerosante
Indicações de biópsia para adenomegalia cervical em crianças ❸
① Suseita de Linfoma ou Leucemia
② Sintomas sistêmicos associados + clínica inconclusiva
③ Linfadenomegalia com muitos meses de evolução (especialmente se aumento do número e tamanho de linfonodos)
Quais ❼ sorologias são importantes na presença de Linfadenomegalia?
Toxoplasmose
Rubeola
Mononucleose
Sífilis
CMV
Hepatites
HIV
Onde etsá localizado o cisto do 1º arco?
a) Anterior ao ECM
b) Pré-auricular
c) Posterior ao ECM
d) Linha média
Letra B
Pré-Auricular
Onde estão localizados os cistos do 2º ao 4º arco?
a) Anterior ao ECM
b) Pré-auricular
c) Posterior ao ECM
d) Linha média
Letra A
Anterior ao ECM
Evolução clínica dos cistos branquiais
- Deformidades estéticas
- Eliminação de secreções
- Risco de infecção e abscesso
Qual característica dos cistos branquiais permite diferenciá-los do linfangioma?
Cristais de colesterol
Visíveis por transluminação
Linfangioma não tem
Tipo de cisto branquial mais comum:
a) 1º Arco
b) 2º Arco
c) 3º Arco
d) 4º Arco
Letra B
Cisto do 2º Arco Branquial
Seio extende-se até fossa amigdaliana
Tipo de cisto branquial mais raro:
a) 1º Arco
b) 2º Arco
c) 3º Arco
d) 4º Arco
Letra D
Cisto do 4º Arco Branquial
Drena para esôfago
Tratamento para cistos de arcos branquiais
Cirúrgico
Ressecção de todo o trajeto do cisto
Azul de Metileno para facilitar a identificação
Diagnóstico de Ânus Imperfurado do RN
Imediatamente ao nascimento à inspeção do RN
Tempo de espera ideal para identificação de fístulas intestinais e eliminação de mecônio no Ânus Imperfurado
24h a 36h
Tipos de fístulas produzidas na presença de Ânus Imperfurado ❸
Vaginal
Urinária
Perineal
Malformações associadas a Ânus Imperfurado
Anomalias VACTERL
Vertebrais
Anais
Cardíacas
Traqueo-Esofágica
Renais
Limbs (membros)
Como realizar a investigação de malformações associadas à Ânus Imperfurado? ❹
EDA
RX coluna lombo-sacra
Ecocardiograma
US vias urinárias e Renal
Tratamento de ânus imperfurado
Reto < 1 cm + Fístula Baixa (perineal)
Esfíncter presente
Cirurgia!
Reconstrução primária ⇨ Abaixamento do Reto
Tratamento de ânus imperfurado
Reto > 1 cm + Fístula baixa: vaginal/urinária
Cirurgia de Peña
① Colostomia em duas bocas
⇩
② Anorretoplastia em 2º tempo
Entre 1 a 6 meses de vida
Tipo de anomalia com maior dificuldade de técnica cirúrgica, sendo necessário acesso combinado (perineal+abdominal)?
Anomalia anorretal alta com fístula alta para útero/bexiga
Colostomia em duas bocas - fístula mucosa
hèrnia de Bochdaleck acontece em qual estrutura?
Diafragma
Local mais comum de aparecimento de hérnia diafragmática na criança
Posterolateral à Esquerda
Sinais clínicos que sugerem presença de hérnia diafragmática em crianças ❻
Alças intestinais no tórax!
⇩
Hipoplasia de pulmão + hipertensão (shunt D-E)
Hipoxemia ⇨ Hipercapnia ⇨ Acidose Metabólica
Diagnóstico pré-natal de hérnia diafragmática congênita
Ultrassonogragia
Preparar equipe multidisciplinar
Diagnóstico pós-natal de hérnia diafragmática congênita ❹
➭ Disfagia
➭ Dispneia
➭ Ausculta pulmonar abolida
➭ RX de Tórax
Tratamento de hérnia diafragmática congênita ❸
➯ Suporte ventilatório
➯ Suporte hemodinâmico
➯ Cirurgia eletiva após estabilização
O prognóstico de Hérnia Diafragmática Congênita depende de:
a) Grau de hipoplasia pulmonar
b) Controle da hipertensão pulmonar persistente
c) Todas acima
Letra C
Todas acima
Causa mais comum de abdome agudo na criança
Apendicite aguda
Clínica de Apendicite Aguda em bebês ❻
➭ Irritabilidade
➭ Dor Abdominal
➭ Vômito
➭ Febre
➭ Diarreia
➭ Flexão da Coxa Direita
Principal sintoma de apendicite aguda em crianças
Irritabilidade
Apendicite aguda em crianças possui as seguintes características:
I. Baixo índice de suspeição e alto índice de perfuração
II. Alto índice de suspeição e baixo índice de perfuração
III. Perfuração de 100% em < 1 ano
IV. Peritonite frequente (omento imaturo + diagnóstico ineficaz)
V. Comum em menores de 2 anos
Estão corretas:
a) I, II, III e V
b) I, II, IV e V
c) I, III e IV
d) II, III, IV e V
Letra C
I, III e IV
Em crianças maiores com apendicite aguda, o quadro clínico é:
a) Típico
b) Normal
c) Atípico
d) Exacerbado
Letra C
O quadro clínico ATÍPICO é a regra!
Principal diagnóstico diferencial de apendicite aguda em crianças
Gastroenterite aguda
Quadro clínico de apendicite aguda em crianças
➭ Febre alta
➭ Vômitos intensos
⚠ Dor abdominal e Diarréia ⚠
Suspeitar de apendicite em toda criança com esses sintomas!
Complicações mais frequentes da apendicectomia em crianças ❸
➭ Infecção da FO
➭ Abscesso de parede
➭ Abscesso Abdominal
Complicações infecciosas menos frequentes da apendicetomia em crianças ❹
➭ Abscesso retroperitonial
➭ Fístula de coto apendicular ou parede cecal
➭ Pileflebite
➭ Abscesso hepático
Processo infeccioso intestinal por translocação bacteriana, causando necrose e perfuração intestinal
Enterocolite Necrotizante
Enterocolite Necrotizante é doença decorrente de qual quadro?
Recém-Nascido de Muito Baixo Peso Ao Nascer
Recém-Nascido com 1-2 semanas de vida com alimentação prévia
Quando suspeitar de Enterocolite Necrotizante em Crianças? ❺
➮ Prematuro com sepse súbita e inespecífica
➮ Distensão abdominal dolorosa e piora
➮ Letargia
➮ Febre
➮ Hemorragia Digestiva
RX: alça parética + pneumatose intestinal sugerem qual condição em paciente pediátrico?
Enterocolite Necrotizante
Necrose da alça intestinal
Tratamento Clínico de Enterocolite Necrotizante em Pediatria
Terapia Intensiva ⟺ Jejum Absoluto ⟺ Antibiótico EV
Indicação cirúrgica absoluta para Enterocolite Necrotizante em Pediatria
Perfuração Intestinal
Pneumoperitônio
Indicações cirúrgicas relativas para Enterocolite Necrotizante em Pediatria ❻
➭ Alça parética
➭ Massa abdominal palável
➭ Eritema de parede abdominal
➭ Piora clínica do paciente
➭ Leucopenia ou Plaquetopenia
➭ Agravamento da Acidose
Tipo de Atresia Biliar mais frequente no RN
a) Embrionária
b) Perinatal
Letra B
Perinatal (80%)
Atresia verdadeira é aquela em que ocorre em qual momento do desenvolvimento?
a) Período Embrionário
b) Período Perinatal
Letra A
Período Embrionário
A atresia biliar embrionária possui relação com quais outros tipos de malfomação? ❷
Malformações do TGI
Poliesplenia
Asplenia
Tipo de atresia de vias biliares que não se associa a outras malformações
Forma Perinatal
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 1
Ducto Biliar Comum (colédoco)
Ductos proximais pérvios
Vesícula COM bile
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 2
Ductos hepáticos
Vesícula SEM bile
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 3
Ductos hepáticos D e E
Extensão para o porta hepatis
Não existem lumens proximais
Manifestações clínicas da atresia das vias biliares ❹
Icterícia - Bilirrubina Direta
Colúria
Acolia Fecal
Hepatomegalia
Diagnósticos diferenciais de Atresia de Vias Biliares ❹
Hepatites neonatais
Obstrução biliar - Cisto de Colédoco
Síndrome TORSCH
Erros no metabolismo
Sinal do Cordão Triangular está presente em qual tipo de malformação congênita?
a) Atresia Intestinal
b) Atresia de Esôfago
c) Atresia de Via Biliar
d) Criptorquidia
Letra C
Atresia de Via Biliar
Qual exame de imagé é considerado importante para diagnóstico de dilatação congênita do colédoco?
Ultrasson de Abdome
Acolia persistente com investigação inicial inconclusiva - conduta?
a) Ultrasson de Vias Biliares
b) TC de Abdome
c) Exploração Cirúrgica
d) Biópsia Hepática Percutânea
Letra D
Biópsia Hepática Percutânea
Biópsia Hepática com padrão obstrutivo sugestivo de Atresia de Via Biliar - Conduta?
Exploração cirúrgica
Abordagem cirúrgica da Atresia de Via Biliar
Cirurgia de Kasai
Portoenteroanastomose
Solução a médio/longo prazo da Atresia de Via Biliar
Transplante Hepático
Preditor prognóstico de sobrevida em longo prazo de Atresia de Via Biliar
Bilirrubinas Totais
Níveis < 1,0 mg/dl após 3 meses pós-operatório: BOM
O prognóstico da Atresia de Vias Biliares depende de quais fatores? ❻
Idade do paciente no momento da cirurgia
Extensão da fibrose hepática no momento da cirurgia
Grau de destruição dos ductos biliares intra-hepáticos
Nº de episídios de colangite ascendente
Local da Obliteração
Forma da Atresia
Fatores de prognóstico ruim para AVB
Local das obliterações Tipos 2 e 3
Forma embrionária
Vômitos biliosos fecaloides desde o nascimento, associado ao sinal de dupla bolha ao RX simples indicam qual patologia?
a) Atresia de Diafragma
b) Atresia Intestinal
c) Intussuscepção Intestinal
d) Estenose Hipertrófica de Piloro
Letra B
Atresia Intestinal
Atresia Intestinal - Definição?
Insquemia intestinal intrauterina associada a falha na recanalização do intestino primitivo
Tratamento de Atresia Intestinal
Suporte Nutricional NPP
⇩
Antibioticoterapia
⇩
Anastomose término-terminal
Complicações do tratamento de Atresia Intestinal ❸
Deiscências
Bridas
Síndrome do Intestino Curto
Principal determinante prognóstico do tratamento de atresia intestinal
Síndrome do Intestino Curto
Manifestação precoce da Fibrose Cística
Íleo Meconial
Manifestações clínicas do Íleo Meconial nas 24-48h de vida ❸
➭ Distenção abdominal generalizada
➭ Vômitos biliosos
➭ Não eliminação de mecônio
Íleo meconial complicado - manifestações ❷
Perfuração intestinal nas primeiras 24h
Edema ou eritema da parede abdominal
Dificuldade na introdução do dedo ao toque retal simulando reto atrésico aponta para qual condição congênita?
Íleo Meconial
Na presença de Íleo Meconial, quais sinais ao RX de abdome podem ser observados?
Sinal do “Vidro Moído” : Sinal de Neuhauser
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Mecônio com ar no QID - Obstrução baixa!
Qual a utilidade do Enema Iodado (gastrografina) na suspeita de Íleo Meconial? ❸
Efeito osmótico
Auxilia na eliminação de mecônio
75% de resolução de Íleo Meconial
Indicações do Tratamento Clínico do Íleo Meconial ❶ e Forma de Condução ❸
Íleo Meconial não-complicado
⇩
Hidratação EV ⇨ SNG Aberta ⇨ ATB EV
Enema com contraste iodado hidrossolúvel
N-acetilcisteína - Enema ou SNG - 5 ml 10% 6/6h
Condução do tratamento cirúrgico de íleo meconial
Irrigação intestinal para eliminação do mecônio
N-acetilcisteína 2-4%
⇩
Se complicações - Cirurgia Imediata
Sinais de obstrução intestinal no neonato ❻
➭ História de polihidrâmnio
➭ Intolerância alimentar
➭ Vômitos frequentes
➭ Eliminação tardia de mecônio
➭ Ausência de evacuação com fezes
➭ Distensão abdominal
Medidas gerais adotadas na presença de Obstrução Intestinal no Neonato ❹
① Dieta suspensa
② Hidratação venosa
③ SNG
④ ATB
Obstrução duodenal, ou obstrução alta do RN, possui quais sinais clínicos ao exame do RN? ❸
➭ Vômitos biliosos desde o nascimento
➭ Aspiração > 20 ml em SNG
➭ Eliminação de mecônio em 50% dos casos
Tipos de obstrução Duodenal no RN ❹
① Estenose verdadeira
② Atresia duodenal
③ Separação completa
④ Membrana Duodenal
RX simples de abdome em onstrução parcial do duodeno
Dupla Bolha + Gás Intestinal
Diagnóstico de Obstrução Duodenal completa ao RX de abdome
Dupla Bolha + Ausência de Gás Intestinal
Como realizar o tratamento de Obstrução Duodenal na infância?
Suporte clínico e cirurgia de emergência
Secção de membrana duodenal
⇩
Duodeno-duodeno anastomose
⇩
SNG aberta
⇩
Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
Na urgência : Gastroentero anastomose
Um segmento do intestino é mobilizado para dentro do próprio intestino pelo peristaltismo. Estamos falando de qual patologia?
Intussuscepçao Intestinal
Causa de Intussuscepção Intestinal
Espessamento da parede do intestino que funciona como um pólipo
Em < 2 anos, quais as principais causas de intussuscepção intestinal? ❷
Hiperplasia das placas de Peyer
Virose
Em > 2 anos, quais as principais causas de intussuscepção intestinal?
Causas secundárias
Linfoma / Pólipo / Divertículo de Meckel / Leiomioma
Manifestações clínicas de Intussuscepção Intestinal ❸
Dor aguda em cólica
Fezes em ‘geleia de morango’
Massa abdominal palpável
Fezes em “geleia de morango” : Patologia
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Intussuscepção Intestinal
US em “casca de cebola” : patologia
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Intussuscepção Intestinal
Enema Opaco - Sinal da “Taça Invertida” - Patologia
Intussuscepção Intestinal
Tratamento de 1ª escolha para Intussuscepção Intestinal em Crianças < 2 anos
Redução Incruenta com Enema Opaco
Se < 24h de evolução
BEG, sem irritação peritonial
Indicações de cirurgia em Intussuscepção Intestinal em crianças ❹
➭ Crianças > 2 anos
➭ Falha da redução incruenta
➭ Isquemia Intestinal
➭ Causa secundária
Como identificar viabilidade de uma alça intestinal? ❸
➭ Presença de peristaltismo
➭ Coloração
➭ Ausência de Necrose
História de vômitos não-biliosos, asoociados a obstrução progressiva, mais comum em meninos
Estenose hipertrófica de Piloro
Sinais ao exame de imagem que sugerem estenose hipertrófica de piloro
RX: bolha única
REED: sinal do mamilo invertido
US abdome: piloro > 3 mm de parede / canal pilórico > 14 mm
Tratamento para estenose hipertrófica de piloro
Suporte
⇩
Correção do DHE
⇩
Pilorotomia extramucosa a Fredet-Ramstedt