Doenças Cirúrgicas do RN e Criança Flashcards

1
Q

Cite as ❺ particularidades da cirurgia pediátrica

A

➭ Doenças Congênitas x Adquiridas

➭ Possibilidade de resolução espontânea

➭ Risco de complicações a longo prazo

➭ Prejuízo estético

➭ Assistência e informações aos familiares

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2
Q

Anomalias Umbilicais

Malformações umbilicais importantes associam-se à:

a) Comunicação anormal com o peritônio
b) Comunicação anormal com o estômago
c) Comunicação anormal com o TGU
d) Comunicação anormal com o TGI ou com a Bexiga

A

Letra D

Comunicação anormal com o TGI ou com a Bexiga

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3
Q

Malformações Umbilicais

Quando suspeitar? ④

A

➯ Quando o cordão umbilical não cair espontaneamente

➯ Prolapso de mucosa

➯ Tecido de granulação na base do umbigo

➯ Drenagem de urina ou fezes pelo umbigo

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4
Q

Malformações Umbilicais

Por onde ocorre a comunicação do TGI com o umbigo?

A

Ducto onfalomesentérico patente

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5
Q

Malformações Umbilicais

Quando o ducto onfalomesentérico patente não está conectado à parede abdominal, é conhecido como:

A

Divertículo de Meckel

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6
Q

Malformações Umbilicais

Quando a comunicação do ducto onfalomesentérico está aberta (ducto patente) quais as repercussões para o RN ?

A

Saída de fezes pelo umbigo

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7
Q

Malformações Umbilicais

Ponto fixo inicial para a formação de volvo e obstrução intestinal no RN

A

Formação de cordão fibroso

Ducto não patente entre íleo e umbigo

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8
Q

Malformações Umbilicais

Presença de ducto patente : conduta

A

Exploração umbilical e ligadura do ducto ao íleo

Ressecção em direção descendente até face contramesentérica do íleo

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9
Q

Malformações Umbilicais

Por onde ocorre a comunicação da bexiga urinária com o umbigo?

A

Úraco patente

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10
Q

Malformações Umbilicais

Como é feito o diagnóstico de úraco patente?

A

Ultrassonografia da parede abdominal infraumbilical

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11
Q

Malformações Umbilicais

Quando indicar a USG de parede abdominal infraumbilical ?

A

➭ Drenagem de líquido sugestivo de urina

➭ Prolapso de mucosa ou tecido de granulação após queda do coto umbilical

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12
Q

Malformações Umbilicais

Tratamento do úraco patente

A

Exploração umbilical com ligadura do úraco à cúpula da bexiga

Dissecção do úraco para baixo até cúpula da bexiga

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13
Q

Malformações Umbilicais

Porque o tratamento do sinus (comunicação não-patente) umbilical está indicado?

A

➭ Probabilidade de infecção

➭ Urotélio anormal

➭ Drenagem de muco pelo umbigo

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14
Q

Malformações Umbilicais

Cisto / abscesso de úraco: conduta

A

Drenagem percutânea ou aberta ➟ ressecção do úraco

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15
Q

Alteração de diferenciação sexual mais comum na infância

A

Criptorquidia

Distopia testicular - Ocorre em cerca de 2% dos meninos

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16
Q

Consequências da Criptorquidia ❷

A

➯ Degeneração dos testículos + Infertilidade

➯ Aumento do risco de tumores de células germinativas

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17
Q

Criptorquidia

Como diferenciar do Testículo Retrátil?

A

Testículos Retráteis:

➮ Chegam ao escroto a partir do canal inguinal com manobras manuais

➮ Descida testicular espontânea com o tempo

➮ Não necessita terapia específica

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18
Q

Criptorquidia

Quando indicar a orquidopexia?

A

Palpação de gônada unilateral no canal inguinal ➕ Impossibilidade de levá-la até a bolsa testicular.

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19
Q

Criptorquidia

Idade ideal para orquidopexia

A

Precoce: aos 6 meses de vida

Permite desenvolvomento normal das células germinativas após o nascimento

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20
Q

Criptorquidia

Técnica cirúrgica : acesso para orquidopexia

A

Inguinotomia

Em cerca de 90% existe uma Hérnia Inguinal associada - corrigida no mesmo tempo.

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21
Q

Onde os testículos são suturados para correção de Criptorquidia?

A

Na fáscia muscular

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22
Q

Criptorquidia

Indicação da Técnica de Fowler-Stephens

A

Impossibilidade de descer o testículo para a bolsa

LIigadura dos Vasos do Cordão ➠ Desenvolvimento de Circulação Colateral ➠ 2º tempo: Reposicionamento do testículo no escroto

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23
Q

Criptorquidia

Exames Complementares e Conduta

A

US ou RNM

Laparoscopia + Orquidopexia ou Orquiectomia

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24
Q

Criptorquidia

Surgimento após a puberdade: Conduta

A

Orquiectomia

Evitar neoplasia

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25
Criptorquidia - Incidência
➭ 5% ao nascimento ➭ 1% aos 3 meses
26
Criptorquidia é uma patologia mais frequentemente encontrada em: ## Footnote a) Neonatos a termo b) Ao nascimento c) Aos 3 meses de idade d) Prematuros
Letra D Prematuros
27
A descida dos testículos depende de quais fatores?
➭ Estímulo hormonal - Testosterona ➭ Gubernáculo íntegro
28
Criptorquidia Tratamento para testículo retido - palpável no canal inguinal
Cirurgia eletiva após 1 ano
29
Criptorquidia Tratamento para testículo ectópico - fora do trajeto anatômico
Cirurgia eletiva no diagnóstico
30
Criptorquidia Tratamento para testículo retrátil
Não necessita terapia específica ## Footnote Descida testicular espontânea com o tempo
31
Criptorquidia Tratamento para casos em que ambos os testículos não são palpáveis na bolsa escrotal
Exploração: ⇨ **Laparoscopia** - melhor método ⇨ Cintilografia, US, TC
32
Criptorquidia Quando operar?
Entre 1 a 2 anos de vida ➯ \> 1 ano : para aguardar descida espontânea ➯ \< 2 anos : para preservar fertilidade
33
Testículo intra-abdominal - Tratamento na presença de uma artéria testicular muito curta: ## Footnote a) Cirurgia imediata b) Cirurgia em 1 ano c) Fowlen-Stephens d) Second-Look
Técnica de Fowlen-Stephens ## Footnote Ligadura da artéria testicular para desenvolvimento de circulação colateral
34
Anomalia do trato geniturinário mais comum no US pré-natal
Hidronefrose
35
A maioria dos casos de Hidronefrose evolui de que forma? ## Footnote a) Insuficiência renal aguda b) Insuficiência renal crônica c) Resolução espontânea d) Resolução pós-terapêutica
Letra C Resolução Espontânea 50-80% (fisiológica)
36
Principais causas patológicas de **hidronefrose**
➭ Patologias císticas ➭ Patologias obstrutivas ➭ Refluxo vesico-ureteral
37
Quais são os sinais, à USG pré-natal, que apontam para a presença de hidronefrose?
Oligoidrâmnio ## Footnote Redução na produção da urina fetal Patologia obstrutiva bilateral ou infravesical Agenesia renal bilateral
38
Quais as ❽ causas de Hidronefrose pré-natal ?
➭ Hidronefrose transitória ➭ Obstrução da JUP ➭ Megaureter ➭ Refluxo vesicoureteral ➭ Válvula de uretra posterior (atresia uretral) ➭ Ureterocele ➭ Ureter ectópico ➭ Duplicidade ureteral
39
Hidronefrose Avaliação inicial no pós-parto e conduta
Palpação abdominal ➩ Massa renal palável? ⇩ Sim ⇨ Cística / Uni ou Bilateral? ⇩ Bilateral ⇨ Creatinina após 48h vida **+** US após 72h vida Bexigoma? ⇨ SVD imediata
40
Hidronefrose Ultrasson de 72h - sinais que sugerem diagnóstico de hidronefrose com estenose de JUP
Dilatação pielocalinicial sem dilatação ureteral **+** bexiga normal
41
Hidronefrose Ultrasson de 72h - sinais que sugerem diagnóstico de hidronefrose com patologia do Trato Urinário Baixo Ex: RVU, VUP
Hidronefrose **+** Dilatação ureteral
42
Hidronefrose Quais as ❹ indicações para Uretrocistografia miccional?
➯ Confirmar obstrução infravesical ➯ Avaliar refluxo vesico-ureteral de forma dinâmica ➯ Hidronefrose graus III e IV com dilatação ➯ Graduação do refluxo
43
Hidronefrose Função da Cintilografia Renal ❸
➠ Função renal diferencial ➠ Presença de cicatrizes ➠ Função renal global
44
Conceitue Refluxo Vesicoureteral
Refluxo retrógrado de urina da bexiga para o trato urinário superior
45
Sinal de dano renal na presença de RVU
Cicatrizes pielonefríticas
46
RVU em crianças com ITU é _________ (mais/menos) incidente em comparação a crianças assintomáticas.
MAIS INCIDENTE
47
Características do RVU primário ❺
➭ Congênito ➭ Genético ➭ Não associado com doença neuromuscular ➭ Não associado a obstrução de vias urinárias baixas ➭ Comprimento curto do ureter intravesical
48
Cite as ❸ causas de RVU secundário
➯ Obstrução uretral ➯ Disfunção neuromuscular (bexiga neurogênica) ➯ Disfunção vesical
49
RVU grau 1
**Refluxo** somente para o ureter
50
RVU grau 2
Refluxo até o rim, **sem** causar **dilatação** renal ou ureteral
51
RVU grau 3
Refluxo até o rim, causando **dilatação** do ureter e da pelve renal
52
RVU grau 4
Refluxo até o rim com **dilatação importante** da pelve e ureter
53
RVU grau 5
Refluxo até o rim com dilatação acentuada e **tortuosidade** do ureter
54
Complicações do RVU
➭ Nefropatia do refluxo ## Footnote Perda de função renal, formação de cicatrizes, HAS, IRC
55
Quando o trajeto intravesiacal do ureter e a obluquidade se acentuam com o enchimento da bexiga, dizemos que existe um mecanismo antirrefluxo: ## Footnote a) Ativo b) Passivo c) Ativo ➮ Passivo d) Passivo ➮ Ativo
Letra B Passivo
56
Quando o ureter é móvel dentro da bainha ureteral de Waldeyer e o trígono vesical se contrai, causando enchimento da bexiga, dizemos que existe um mecanismo antirrefluxo: ## Footnote a) Ativo b) Passivo c) Ativo ➮ Passivo d) Passivo ➮ Ativo
Letra A Ativo
57
Refluxo vesicoureteral Quais manifestações levam à suspeita clínica de refluxo?
⚠ USG pré-natal evidenciando hidronefrose ⚠ ITU de repetição nos primeiros anos de vida
58
Toda criança com ITU de repetição, na suspeita de RVU, deve ser submetida ao exame: ## Footnote a) TC de abdome b) EAS c) Ultrassonografia d) Raio X de abdome
Letra C Ultrassonografia
59
RVU Quais as indicações para a realização de cintilografia?
☢ Após diagnóstico de RVU ☢ Avaliar função renal e cicatrizes
60
Qual o principal objetivo do tratamento conservador para RVU?
Imperdir ITU febril
61
Como se realiza o tratamento conservador de RVU?
➯ Antibiótico profilático até os 5 anos ➯ Fisioterapia em casps de disfunção vesicoesfincteriana ➯ Circuncisão na primeira infância ➯ Acompanhamento com exames de imagem 80% dos RVU leves tem resolução espontânea
62
Megaureter primário: conceito
Dilatação do ureter \> 7 mm, associada ou não a dilatação pielocalicial
63
Classificações do Megaureter
Refluxivo Obstrutivo Obstrutivo + Refluxivo Não Obstrutivo + Não Refluxivo
64
Megaureter primário refluxivo: causa
Porção curta do ureter intramural ⇨ Incopetência da Junção Vesicoureteral ⇨ Refluxo
65
Megaureter primário refluxivo: Exame de Imagem e Achados
Ultrassonografia ## Footnote Dilatação fusiforme do terço distal do ureter Grau varável de dilatação do rimassociado
66
Megaureter primário refluxivo: Tratamento Conservador
➭ Antibioticoterapia ➭ Exames periódicos 40% resolução espontânea até 2 anos de idade
67
Megaureter primário refluxivo: Tratamento Cirúrgico - indicações ❸
➭ Ureter \> 10 mm ➭ RVU graus IV e V ➭ ITU de repetição
68
Megaureter primário obstrutivo: conceito
Segmento adinâmico **(0,5 a 4 cm)** do ureter distal, impedindo a progressão do fluxo urinário normal. ## Footnote Alteração muscular / Deposição de colágeno
69
Megaureter primário obstrutivo: condições para tratamento conservador ❸
➯ Criança assintomática ➯ Ureterohidronefrose estável ➯ Ausência de perda de função renal
70
Megaureter primário obstrutivo: Indicações para Tratamento Cirúrgico ❸
➯ Criança assintomática / sintomática ➯ Piora da ureterohidronefrose ➯ Perda de função renal
71
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: Causa
Malformação da porção distal do ureter ⇨ aperistalse ⇨ obstrução ⇩ Porção intravesical curta ⇨ refluxo
72
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: Tratamento
Cirurgia ## Footnote Remoção do segmento ureteral obstrutivo ⇩ Redução do calibre da porção dilatada ⇩ Reimplante ureteral - Técnica antirrefluxo
73
Megaureter Obstrutivo e Refluxivo: complicações cirúrgicas mais frequentes ❷
➭ Refluxo persistente ➭ Obstrução ureteral
74
Causa mais comum de obstrução baixa em meninos
Válvula de Uretra Posterior
75
VUP: achados a USG
➭ Uropatia obstrutiva ➭ Bilateral ➭ Bexiga espessada e sempre cheia ➭ Oligohidrâmnio
76
VUP: tipo mais comum
Congênito ## Footnote Existência de pequenas pregas na porção posterior da uretra
77
VUP: consequências ❸
➭ Obstáculo para passagem da urina ⇨ Maior força de contração ⇨ Espessamento da parede vesical ➭ Aumento na pressão da bexiga ⇨ RVU e disfunção vesical ➭ Displasia renal e RVU
78
Divertículo de Meckel : Complicações ❷
➭ Hemorradia digetiva baixa ➭ Volvo ao redor do cordão fibroso
79
Divertículo de Meckel: Diagnóstico
Presença de Hemorragia Digestiva ⇨ Cintilografia Intraoperatória
80
Divertículo de Meckel: Tratamento
Cirurgia para todos os casos sintomáticos
81
Hérnia Umbilical: Causa
Falha do fechamento da parede abdominal
82
Características da Hérnia Umbilical ❹
➮ Raça Negra ➮ Baixo risco de encarceramento ➮ Geralmente assintomáticas ➮ Tende a se fechar sozinha com o tempo
83
Hérnia Umbilical Diagnósticos diferenciais ❷
① Persistência do ducto onfalomesentérico ② Remanescentes do úraco
84
Hérnia Umbilical Tratamento para **hérnias \< 2 cm**
Cirurgia após os 5 anos de idade ## Footnote Possibilidade de fechamento espontâneo
85
Hérnia Umbilical Tratamento para **hérnias \> 2 cm** ou progressão para aumento do defeito
Cirurgia precoce - após 1 ano de idade
86
Hérnia Umbilical Tratamento para hérnias **encarceradas**
Cirurgia de urgência
87
Malformação mais precoce na embriologia relacionada a quadro de maior gravidade: a) Gastrosquise b) Persistência do conduto peritônio-vaginal c) Onfalocele d) Atresia de esôfago
Letra C Onfalocele
88
Onfalocele Cite as ❷ principais características
➯ Recoberto por âmnio e peritônio ➯ Cordão umbilical em ápice
89
Onfalocele Cite as ❷ principais doenças associadas
➮ Cardiopatias ➮ Cromossomopatias
90
Onfalocele Íleo pós operatório possui \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_(longa/curta) duração
Curta
91
Onfalocele Qual fator dificulta o fechamento cirúrgico dessa malformação?
Defeitos maiores que 4 cm
92
Onfalocele Tratamento cirúrgico
➮ **Fechamento primário** (*melhor opção*) ➮ Fechamento com tela **+** redução gradual ➮ Solução esclerosante
93
Tipo de malformação relacionada com prematuridade, com melhor prognóstico e menor defeito anatômico: ## Footnote a) Onfalocele b) Gastrosquise c) Válvula de uretra posterior d) Hérnia umbilical
Letra B Gastrosquise
94
Defeito paraumbilical à direita + alças diretamente expostas (sem membrana), geralmente isolado de outras malformações. Estamos falando de: a) Onfalocele b) VUP c) RGE d) Gastrosquise
Letra D Gastrosquise
95
Gastrosquise Íleo pós operatório possui \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_(longa/curta) duração
Longa
96
Gastrosquise Tratamento cirúrgico
➯ **Fechamento primário** (*melhor*) ➯ Silo de silicone (2ª opção)
97
Persistência do conduto peritônio-vaginal levando ao acúmulo de líquido intraescrotal. Estamos falando de: ## Footnote a) Hérnia inguinal b) Hidrocele c) Criptorquidia d) Hidronefrose
Letra B Hidrocele
98
Tratamento da Hidrocele Comunicante
Cirurgia eletiva
99
Tratamento da Hidrocele Não-Comunicante
Aguardar até 10º mês de vida
100
Hidrocele Tratamento na presença de Cisto de Cordão
Cirurgia ou punção eletiva
101
Torção de Testículo: Sinais e Sintomas ❸
Dor intensa e súbita Perda de reflexo cremastérico Sinal de Prehn negativo
102
Sinal de Prehn
Melhora da dor testicular com a elevação dos tesículos ## Footnote Sugere Orquiepididimite
103
Diagnóstico Diferencial para Torção de Testículo ❸
Orquiepididimite Torção das hidátides de Morgani Torção de apêndice testicular
104
Torção de Testículo: principal exame de imagem
Ultrassonografia de escroto com Doppler
105
Tratamento para torção de testículo
**Cirurgia** em até 4 horas ## Footnote Cirurgias em até 6 horas de evolução possui bom resultado Destroção ⇨ Orquidopexia bilateral
106
Atresia de Esôfago: conceito
Ausência da formação de uma parte do esôgado
107
Patologias associadas a atresia de esôfago ❷
Anomalias cromossômicas e Fístula traqueo-esofágica
108
Atresia de esôfago: Epidemiologia ❸
Brancos Sexo Masculino Prematuros
109
Atresia de esôfago: origem embrionária comum
Traqueia e esôfago ## Footnote Intestino anterior
110
Malformações associadas a atresia de esôfago
**VACTERL** ## Footnote Anomalias **V**ertebrais Anomalias **A**nais **C**ardiopatias Fístulas **T**raqueo-**E**sofágicas Anomalias **R**enais **L**imbs (membros) **Síndrome de Down**
111
A maioria das atresias de esôfago possui ## Footnote a) Ausência de fístula b) Fístula proximal c) Fístula distal d) Fístula distal e proximal e) Fístula sem atresia
Letra c Fístula distal
112
Suspeita de Atresia de Estômago no US pré-natal
Pilidrâmnio ## Footnote Presente em 80% dos casos
113
Quadro clínico de Atresia de Esôfago ❺
➯ Dificuldade de deglutição ➯ Aspiração nas primeiras amamentações ➯ Falha na tentativa de progredir SNG ➯ Tosse e cianose ➯ Pneumonia de lobo superior (aspiração)
114
Presença de bolhas de muco esbranquiçadas e regulares na boca (e às vezes nas narinas) apontam para qual tipo de malformação?
Atresia de Esôfago
115
Atresia de Esôfago: achados ao RX simples ❷
➮ Ar no estômago - Fístula distal ➮ Abdome velado - Sem fístula
116
Atresia de Esôfago Grupo de Risco 🅐
➮ Peso \> 2500 g ➮ Ausência de complicações Pulmonares ➮ Ausência de malformações associadas
117
Atresia de Esôfago Grupo de Risco 🅑
➮ Peso entre 1900g e 2500 g ➮ Complicações Pulmonares Discretas ➮ Malformações Associadas - gravidade moderada
118
Atresia de Esôfago Grupo de Risco 🅒
➮ Peso \< 1800 g ➮ Complicações Pulmonares Graves ➮ Malformações Congênitas Graves
119
Principal **determinante prognóstico** de Atresia de Esôfago
**Peso** ao Nascer
120
Preparo pré-operatório para cirurgia de correção de atresia de esôfago ❹
➮ Aspiração no coto esofágico ➮ Antibioticoterapia ➮ Decúbito elevado ➮ Suporte nutricional
121
Como se faz a correção cirúrgica em atresia de esôfago com fístula?
Toracotomia posterolateral **+** Divulsão muscular ⇩ Acesso extrapleural do mediastino posterior ⇩ Ligadura de fístula traqueo-esofágica ⇩ Anastomose primária
122
Como se faz a correção cirúrgica em atresia de esôfago sem fístula?
Esofagostomia + Gastrotomia ⇩ Após 1 ano ⇩⇩ Esofagocoloplastia
123
Complicações da cirurgia corretiva de atresia de esôfago ❹
➮ Deiscência de anastomose ➮ Estenose ➮ Re-fistulização ➮ DRGE
124
Causas de Refluxo Gastroesofágico em RN ❹
➭ Fisiológica ➭ Hipotonia do esfíncter esofágico inferior (imaturidade) ➭ Ausência do ângulo de His ➭ Baixa motilidade do estômago (gastroparesia do RN)
125
Refluxo Gastroesofágico Tratamento Inicial ❸
Clínico ## Footnote Amamentar sentado Dieta espessa e fracionada Eructação após amamentar
126
Refluxo Gastroesofágico Tratamento Medicamentoso - Indicação
Dificuldade de ganho de peso ## Footnote **Pró-cinéticos** - Cisaprida, Bromoprida **IBPs** - Omeprazol
127
Refluxo Gastroesofágico Tratamento Cirúrgico - Indicações ❼
➯ RN com apneia súbita ➯ Complicações respiratórias ➯ Estenose péptica ➯ Hérnia hiatal grande ➯ Esôfago de Barret ➯ Doença neurológica ➯ Falha do Tratamento Clínico
128
Refluxo Gastroesofágico Tipo de Abordagem Cirúrgica
Fundoplicatura de Nissen Videolaparoscópica
129
Refluxo Gastroesofágico Complicações do Tratamento Operatório ❺
➯ Recidiva 5% ➯ Hérnia paraesofágica ➯ Disfagia pós-operatória ➯ Lesão de nervo Vago ➯ Descolamento da Válvula
130
Aderência fibrótica impedindo a rotação anti-horária de 270º do intestino, entre 8ª e 10ª semana de desenvolvimento embrionário, dá origem a qual tipo de malformação?
Má Rotação Intestinal
131
Má Rotação Intestinal: aspectos clínicos observados ❸
➭ Assintomática - leve ➭ Obstrução parcial - torção do Treitz ➭ Volvo de intestino médio - isquemia
132
A má rotação intestinal pode estar associada a quais outras doenças embrionárias? ❼
➯ Prune-Belly ➯ Gastrosquise ➯ Onfalocele ➯ Atresia Intestinal ➯Situs Inversus ➯ D. Hirshsprung ➯ Pâncreas Anular
133
Má Rotação Intestinal Achados clínicos no exame físico
Quadro de obstrução duodenal **Vômitos biliosos** Volvo **Obstrução Intestinal + Dor + Peritonite/Sepse**
134
Má Rotação Intestinal Achados de Imagem
RX de Abdome ## Footnote Sinal da **dupla-bolha** em estômago e duodeno (dilatados) com gás intestinal
135
Como diagnosticar a doença de Hirchsprung ?
Enema Opaco RX simples de Abdome
136
Má Rotação Intestinal Tratamento **Clínico** na presença de _constipação intestinal_ ❸
Dieta Laxativa Enema Salino Estimulação retal Digital ou Cotonete
137
Má Rotação Intestinal Tratamento Clínico na presença de obstrução intestinal ❸
Preparar para Cirurgia de Urgência ## Footnote SNE aberta Soroterapia Antibiótico EV
138
Má Rotação Intestinal Tratamento Cirúrgico Presença de obstrução intestinal ❸
①º Abaixamento endoanal + anastomose primária ## Footnote Pacientes estáveis ①º Colostomia em cólon saudável (fístula mucosa ou Harttmann) ⇩ ②º Abaixamento do cólon após alguns meses Pacientes graves
139
Má Rotação Intestinal Tratamento Cirúrgico - Presença de **Aganfionose** Total
**Proctolectomia** total + **Preservação** de **esfíncter** anal ## Footnote Técnica de Duhamel-Haddad ou Grampeada
140
Quais patologias podem surgir na Persistência do Contudo Peritônio-Vaginal? ❹
➭ Hérnia Inguinal ➭ Hidrocele ➭ Cisto de Cordão (meninos) ➭ Cisto de Nuck (meninas)
141
Qual o tipo de hérnia inguinal mais incidente em crianças? ## Footnote a) Direita b) Esquerda c) Bilateral
Letra A Direita (60% das hérnias inguinais na infância)
142
Hérnia inguinal é mais incidente em : ## Footnote a) Meninos b) Meninas
Letra A Meninos **♂** 3:1 **♀**
143
Hérnia Inguinal - Diagnóstico
_Clínico_ Anamnese **+** Exame Físico Abaulamento da região inguinal à VALSALVA
144
Hérnia Inguinal: Diagnóstico diferencial ❸
➭ Cisto de cordão ➭ Linfadenomegalia ➭ Hidrocele
145
Complicações de Hérnia Inguinal ❺
➭ Obstrução intestinal ➭ Necrose ➭ Perfuração intestinal ➭ Peritonite ➭ Isquemia testicular
146
Tratamento de hérnia inguinal diagnosticada
Cirurgia eletiva
147
Tratamento de hérnia inguinal **Encarcerada**
Cirurgia de **Urgência**
148
Tratamento de hérnia inguinal **E**strangulada
Cirurgia de **E**mergência
149
Sinais que sugerem estrangulamento de hérnia inguinal ❹
Sinais flogísticos locais Coloração azulada ou arroxeada Febre Peritonite
150
Tratamento cirúrgico de hérnia estrangulada
Inguinotomia ou Laparotomia
151
Manobras de Redução de Hérnia Inguinal: Quando Indicar? ❸
Hérnia **encarcerada** ## Footnote Somente se \< 6 horas de evolução Sem sinais flogísticos ou peritonite
152
Hérnia Inguinal: Indicação de Exploração Bilateral em Meninas
Até 2 anos ## Footnote Laparoscopia
153
Hérnia Inguinal: Indicação de Exploração Bilateral em Meninos
HID: até 1 ano HIE: até 2 anos Laparoscopia
154
Quais são os cistos cervicais de **Linha Média**? ❷
Cisto Tireoglosso Cisto Dermoide
155
Cisto constituuído de tecidos do endoderma e ectoderma ## Footnote a) Tireoglosso b) Branquial c) Dermoide d) Higroma cístico
Letra C Cisto Dermoide Exérese SIMPLES é o Tratamento
156
Cisto que se move com a deglutição e protusão da língua ## Footnote a) Tireoglosso b) Branquial c) Dermoide d) Higroma cístico
Letra A Cisto Tireoglosso
157
Complicações do Cisto Tireoglosso ❹
Deformidade estética Infecção Neoplasia **Fistulização**
158
Tratamento do Cisto Tireoglosso
Cirurgia de Sistrunk ## Footnote Excisão completa do ducto tireoglosso com a parte central do osso hoide
159
Manobra de Sistrunk
Anestesista empurra a base da língua em direção causal
160
Quais são os Cistos Cervicais Laterais? ❷
Cistos Braquiais Higroma Cístico (Linfangioma)
161
Cisto cervical localizado anteriormente ao músculo ECM: ## Footnote a) Tireoglosso b) Branquial c) Dermoide d) Higroma Cístico
Letra B Cisto Branquial
162
Cisto cervical localizado posteriormente ao músculo ECM: ## Footnote a) Tireoglosso b) Branquial c) Dermoide d) Higroma Cístico
Letra D Higroma Cístico (Linfangioma)
163
Cistos cervicais que podem fistulizar: ## Footnote a) Tireoglosso e Dermoide b) Branquial e Linfangioma c) Branquial e Tireoglosso d) Higroma Cístico e Dermoide
Letra C Branquial e Tireoglosso
164
Malformação caracterizada pela não regressão dos bolsões linfáticos que formariam os vasos linfáticos ## Footnote a) Cisto Tireoglosso b) Cisto Branquial c) Cisto Dermoide d) Higroma Cístico
Letra D Higroma Cístico (Linfangioma)
165
Indicações cirúrgicas para os cistos cervicais **laterais ❸**
① Limitação rotacional ② Dificuldade resoiratória ③ Estético
166
Qual o tratamento para cistos cervicais laterais pequenos?
Solução esclerosante
167
Indicações de biópsia para **adenomegalia cervical** em crianças ❸
① Suseita de Linfoma ou Leucemia ② Sintomas sistêmicos associados + clínica inconclusiva ③ Linfadenomegalia com muitos meses de evolução (especialmente se aumento do número e tamanho de linfonodos)
168
Quais ❼ sorologias são importantes na presença de Linfadenomegalia?
Toxoplasmose Rubeola Mononucleose Sífilis CMV Hepatites HIV
169
Onde etsá localizado o cisto do 1º arco? ## Footnote a) Anterior ao ECM b) Pré-auricular c) Posterior ao ECM d) Linha média
Letra B Pré-Auricular
170
Onde estão localizados os cistos do 2º ao 4º arco? ## Footnote a) Anterior ao ECM b) Pré-auricular c) Posterior ao ECM d) Linha média
Letra A Anterior ao ECM
171
Evolução clínica dos cistos branquiais
* Deformidades estéticas * Eliminação de secreções * Risco de infecção e abscesso
172
Qual característica dos cistos branquiais permite diferenciá-los do linfangioma?
**Cristais de colesterol** Visíveis por transluminação Linfangioma não tem
173
Tipo de cisto branquial mais comum: ## Footnote a) 1º Arco b) 2º Arco c) 3º Arco d) 4º Arco
Letra B Cisto do 2º Arco Branquial Seio extende-se até fossa amigdaliana
174
Tipo de cisto branquial mais raro: ## Footnote a) 1º Arco b) 2º Arco c) 3º Arco d) 4º Arco
Letra D Cisto do 4º Arco Branquial Drena para esôfago
175
Tratamento para cistos de arcos branquiais
Cirúrgico Ressecção de todo o trajeto do cisto Azul de Metileno para facilitar a identificação
176
Diagnóstico de Ânus Imperfurado do RN
Imediatamente ao nascimento à inspeção do RN
177
Tempo de espera ideal para identificação de fístulas intestinais e eliminação de mecônio no Ânus Imperfurado
24h a 36h
178
Tipos de fístulas produzidas na presença de Ânus Imperfurado ❸
Vaginal Urinária Perineal
179
Malformações associadas a Ânus Imperfurado
Anomalias **VACTERL** **V**ertebrais **A**nais **C**ardíacas **T**raqueo-**E**sofágica **R**enais **L**imbs (membros)
180
Como realizar a investigação de malformações associadas à Ânus Imperfurado? ❹
EDA RX coluna lombo-sacra Ecocardiograma US vias urinárias e Renal
181
Tratamento de ânus imperfurado Reto \< 1 cm **+** Fístula Baixa (perineal) Esfíncter presente
Cirurgia! Reconstrução primária ⇨ Abaixamento do Reto
182
Tratamento de ânus imperfurado Reto \> 1 cm **+** Fístula baixa: vaginal/urinária
**Cirurgia de Peña** ① Colostomia em duas bocas ⇩ ② Anorretoplastia em 2º tempo Entre 1 a 6 meses de vida
183
Tipo de anomalia com maior dificuldade de técnica cirúrgica, sendo necessário acesso combinado (perineal+abdominal)?
Anomalia anorretal alta com fístula alta para útero/bexiga ## Footnote Colostomia em duas bocas - fístula mucosa
184
hèrnia de Bochdaleck acontece em qual estrutura?
Diafragma
185
Local mais comum de aparecimento de hérnia diafragmática na criança
Posterolateral à Esquerda
186
Sinais clínicos que sugerem presença de hérnia diafragmática em crianças ❻
Alças intestinais no tórax! ⇩ Hipoplasia de pulmão + hipertensão (shunt D-E) Hipoxemia ⇨ Hipercapnia ⇨ Acidose Metabólica
187
Diagnóstico pré-natal de hérnia diafragmática congênita
Ultrassonogragia ## Footnote Preparar equipe multidisciplinar
188
Diagnóstico pós-natal de hérnia diafragmática congênita ❹
➭ Disfagia ➭ Dispneia ➭ Ausculta pulmonar abolida ➭ RX de Tórax
189
Tratamento de hérnia diafragmática congênita ❸
➯ Suporte ventilatório ➯ Suporte hemodinâmico ➯ Cirurgia eletiva após estabilização
190
O prognóstico de Hérnia Diafragmática Congênita depende de: ## Footnote a) Grau de hipoplasia pulmonar b) Controle da hipertensão pulmonar persistente c) Todas acima
Letra C Todas acima
191
Causa mais comum de abdome agudo na criança
Apendicite aguda
192
Clínica de Apendicite Aguda em bebês ❻
➭ Irritabilidade ➭ Dor Abdominal ➭ Vômito ➭ Febre ➭ Diarreia ➭ Flexão da Coxa Direita
193
Principal sintoma de apendicite aguda em crianças
Irritabilidade
194
Apendicite aguda em crianças possui as seguintes características: ## Footnote **I.** Baixo índice de suspeição e alto índice de perfuração **II.** Alto índice de suspeição e baixo índice de perfuração **III.** Perfuração de 100% em \< 1 ano **IV.** Peritonite frequente (omento imaturo + diagnóstico ineficaz) **V.** Comum em menores de 2 anos _Estão corretas:_ a) I, II, III e V b) I, II, IV e V c) I, III e IV d) II, III, IV e V
Letra C I, III e IV
195
Em crianças maiores com apendicite aguda, o quadro clínico é: ## Footnote a) Típico b) Normal c) Atípico d) Exacerbado
Letra C O quadro clínico ATÍPICO é a regra!
196
Principal diagnóstico diferencial de apendicite aguda em crianças
Gastroenterite aguda
197
Quadro clínico de apendicite aguda em crianças
➭ Febre alta ➭ Vômitos intensos **⚠ Dor abdominal e Diarréia ⚠** Suspeitar de apendicite em toda criança com esses sintomas!
198
Complicações mais frequentes da **apendicectomia** em crianças ❸
➭ Infecção da FO ➭ Abscesso de parede ➭ Abscesso Abdominal
199
Complicações infecciosas menos frequentes da apendicetomia em crianças ❹
➭ Abscesso retroperitonial ➭ Fístula de coto apendicular ou parede cecal ➭ Pileflebite ➭ Abscesso hepático
200
Processo infeccioso intestinal por translocação bacteriana, causando necrose e perfuração intestinal
Enterocolite Necrotizante
201
Enterocolite Necrotizante é doença decorrente de qual quadro?
Recém-Nascido de **Muito Baixo Peso Ao Nascer** Recém-Nascido com 1-2 semanas de vida com alimentação prévia
202
Quando suspeitar de Enterocolite Necrotizante em Crianças? ❺
➮ Prematuro com sepse súbita e inespecífica ➮ Distensão abdominal dolorosa e piora ➮ Letargia ➮ Febre ➮ Hemorragia Digestiva
203
RX: alça parética + pneumatose intestinal sugerem qual condição em paciente pediátrico?
Enterocolite Necrotizante ## Footnote Necrose da alça intestinal
204
Tratamento Clínico de Enterocolite Necrotizante em Pediatria
Terapia Intensiva **⟺** Jejum Absoluto **⟺** Antibiótico EV
205
Indicação cirúrgica absoluta para Enterocolite Necrotizante em Pediatria
Perfuração Intestinal ## Footnote Pneumoperitônio
206
Indicações cirúrgicas relativas para Enterocolite Necrotizante em Pediatria ❻
➭ Alça parética ➭ Massa abdominal palável ➭ Eritema de parede abdominal ➭ Piora clínica do paciente ➭ Leucopenia ou Plaquetopenia ➭ Agravamento da Acidose
207
Tipo de Atresia Biliar mais frequente no RN ## Footnote a) Embrionária b) Perinatal
Letra B Perinatal (80%)
208
Atresia verdadeira é aquela em que ocorre em qual momento do desenvolvimento? ## Footnote a) Período Embrionário b) Período Perinatal
Letra A Período Embrionário
209
A atresia biliar embrionária possui relação com quais outros tipos de malfomação? ❷
Malformações do TGI ## Footnote Poliesplenia Asplenia
210
Tipo de atresia de vias biliares que não se associa a outras malformações
Forma Perinatal
211
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 1
Ducto Biliar Comum (colédoco) Ductos proximais pérvios Vesícula COM bile
212
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 2
Ductos hepáticos Vesícula SEM bile
213
Localização da obliteração das Vias Biliares - Tipo 3
Ductos hepáticos D e E Extensão para o *porta hepatis* Não existem lumens proximais
214
Manifestações clínicas da atresia das vias biliares ❹
Icterícia - Bilirrubina Direta Colúria Acolia Fecal Hepatomegalia
215
Diagnósticos diferenciais de Atresia de Vias Biliares ❹
Hepatites neonatais Obstrução biliar - Cisto de Colédoco Síndrome TORSCH Erros no metabolismo
216
**Sinal do Cordão Triangular** está presente em qual tipo de malformação congênita? ## Footnote a) Atresia Intestinal b) Atresia de Esôfago c) Atresia de Via Biliar d) Criptorquidia
Letra C Atresia de Via Biliar
217
Qual exame de imagé é considerado importante para diagnóstico de dilatação congênita do colédoco?
Ultrasson de Abdome
218
Acolia persistente com investigação inicial inconclusiva - conduta? ## Footnote a) Ultrasson de Vias Biliares b) TC de Abdome c) Exploração Cirúrgica d) Biópsia Hepática Percutânea
Letra D Biópsia Hepática Percutânea
219
Biópsia Hepática com padrão obstrutivo sugestivo de Atresia de Via Biliar - Conduta?
Exploração cirúrgica
220
Abordagem cirúrgica da Atresia de Via Biliar
Cirurgia de Kasai ## Footnote Portoenteroanastomose
221
Solução a médio/longo prazo da Atresia de Via Biliar
Transplante Hepático
222
Preditor prognóstico de sobrevida em longo prazo de Atresia de Via Biliar
Bilirrubinas Totais ## Footnote Níveis \< 1,0 mg/dl após 3 meses pós-operatório: BOM
223
O prognóstico da Atresia de Vias Biliares depende de quais fatores? ❻
Idade do paciente no momento da cirurgia Extensão da fibrose hepática no momento da cirurgia Grau de destruição dos ductos biliares intra-hepáticos Nº de episídios de colangite ascendente Local da Obliteração Forma da Atresia
224
Fatores de prognóstico ruim para AVB
Local das obliterações Tipos 2 e 3 Forma embrionária
225
Vômitos biliosos fecaloides desde o nascimento, associado ao sinal de dupla bolha ao RX simples indicam qual patologia? ## Footnote a) Atresia de Diafragma b) Atresia Intestinal c) Intussuscepção Intestinal d) Estenose Hipertrófica de Piloro
Letra B Atresia Intestinal
226
Atresia Intestinal - Definição?
Insquemia intestinal intrauterina associada a falha na recanalização do intestino primitivo
227
Tratamento de Atresia Intestinal
Suporte Nutricional NPP ⇩ Antibioticoterapia ⇩ Anastomose término-terminal
228
Complicações do tratamento de Atresia Intestinal ❸
Deiscências Bridas Síndrome do Intestino Curto
229
Principal determinante prognóstico do tratamento de atresia intestinal
Síndrome do Intestino Curto
230
Manifestação precoce da Fibrose Cística
Íleo Meconial
231
Manifestações clínicas do Íleo Meconial nas 24-48h de vida ❸
➭ Distenção abdominal generalizada ➭ Vômitos biliosos ➭ Não eliminação de mecônio
232
Íleo meconial complicado - manifestações ❷
Perfuração intestinal nas primeiras 24h Edema ou eritema da parede abdominal
233
Dificuldade na introdução do dedo ao toque retal simulando reto atrésico aponta para qual condição congênita?
Íleo Meconial
234
Na presença de Íleo Meconial, quais sinais ao RX de abdome podem ser observados?
Sinal do "Vidro Moído" : Sinal de Neuhauser ## Footnote Mecônio com ar no QID - Obstrução baixa!
235
Qual a utilidade do **Enema Iodado** (gastrografina) na suspeita de Íleo Meconial? ❸
Efeito osmótico Auxilia na eliminação de mecônio 75% de resolução de Íleo Meconial
236
Indicações do Tratamento Clínico do Íleo Meconial ❶ e Forma de Condução ❸
Íleo Meconial não-complicado ⇩ Hidratação EV ⇨ SNG Aberta ⇨ ATB EV Enema com contraste iodado hidrossolúvel N-acetilcisteína - Enema ou SNG - 5 ml 10% 6/6h
237
Condução do tratamento cirúrgico de íleo meconial
Irrigação intestinal para eliminação do mecônio N-acetilcisteína 2-4% ⇩ Se complicações - Cirurgia Imediata
238
Sinais de obstrução intestinal no neonato ❻
➭ História de polihidrâmnio ➭ Intolerância alimentar ➭ Vômitos frequentes ➭ Eliminação tardia de mecônio ➭ Ausência de evacuação com fezes ➭ Distensão abdominal
239
Medidas gerais adotadas na presença de Obstrução Intestinal no Neonato ❹
① Dieta suspensa ② Hidratação venosa ③ SNG ④ ATB
240
Obstrução duodenal, ou obstrução alta do RN, possui quais sinais clínicos ao exame do RN? ❸
➭ Vômitos biliosos desde o nascimento ➭ Aspiração \> 20 ml em SNG ➭ Eliminação de mecônio em 50% dos casos
241
Tipos de obstrução Duodenal no RN ❹
① Estenose verdadeira ② Atresia duodenal ③ Separação completa ④ Membrana Duodenal
242
RX simples de abdome em onstrução parcial do duodeno
Dupla Bolha + Gás Intestinal
243
Diagnóstico de Obstrução Duodenal completa ao RX de abdome
Dupla Bolha + Ausência de Gás Intestinal
244
Como realizar o tratamento de Obstrução Duodenal na infância?
Suporte clínico e cirurgia de **emergência** ## Footnote Secção de membrana duodenal ⇩ Duodeno-duodeno anastomose ⇩ SNG aberta ⇩ Correção de distúrbios hidroeletrolíticos Na **urgência** : Gastroentero anastomose
245
Um segmento do intestino é mobilizado para dentro do próprio intestino pelo peristaltismo. Estamos falando de qual patologia?
Intussuscepçao Intestinal
246
Causa de Intussuscepção Intestinal
Espessamento da parede do intestino que funciona como um pólipo
247
Em **\< 2 anos**, quais as principais causas de intussuscepção intestinal? ❷
Hiperplasia das placas de Peyer Virose
248
Em **\> 2 anos**, quais as principais causas de intussuscepção intestinal?
Causas **secundárias** ## Footnote Linfoma / Pólipo / Divertículo de Meckel / Leiomioma
249
Manifestações clínicas de Intussuscepção Intestinal ❸
Dor aguda em cólica Fezes em 'geleia de morango' Massa abdominal palpável
250
Fezes em "geleia de morango" : Patologia
Intussuscepção Intestinal
251
US em "casca de cebola" : patologia
Intussuscepção Intestinal
252
Enema Opaco - Sinal da "Taça Invertida" - Patologia
Intussuscepção Intestinal
253
Tratamento de 1ª escolha para Intussuscepção Intestinal em Crianças \< 2 anos
Redução Incruenta com Enema Opaco ## Footnote Se \< 24h de evolução BEG, sem irritação peritonial
254
Indicações de cirurgia em Intussuscepção Intestinal em crianças ❹
➭ Crianças \> 2 anos ➭ Falha da redução incruenta ➭ Isquemia Intestinal ➭ Causa secundária
255
Como identificar viabilidade de uma alça intestinal? ❸
➭ Presença de peristaltismo ➭ Coloração ➭ Ausência de Necrose
256
História de vômitos **não**-**biliosos**, asoociados a **obstrução** **progressiva**, mais comum em **meninos**
Estenose hipertrófica de Piloro
257
Sinais ao exame de imagem que sugerem estenose hipertrófica de piloro
**RX**: bolha única **REED**: sinal do mamilo invertido **US abdome**: piloro \> 3 mm de parede / canal pilórico \> 14 mm
258
Tratamento para estenose hipertrófica de piloro
Suporte ⇩ Correção do DHE ⇩ Pilorotomia extramucosa a Fredet-Ramstedt