Cirurgia Vascular Flashcards

1
Q

Conceitue “aneurisma”

A

Dilatação permanente e focal de uma artéria com pelo menos 50% comparado ao diâmetro normal de um vaso.

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2
Q

Conceitue “arteriomegalia”

A

Alargamento difuso e não focal envolvendo vários segmentos arteriais, com 50% de aumento comparado ao diâmetro normal esperado.

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3
Q

Conceitue “ectasia”

A

Quando o diâmetro de um vaso fica < 50% do normal

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4
Q

Características de um aneurisma verdadeiro

A

Elementos próprios da parede arterial, alterada e dilatada

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5
Q

Características de um aneurisma falso ❸

A

➭ Não há elementos da parede arterial

➭ Pode haver ruptura arterial

➭ Coágulo formando uma parede do falso aneurisma

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6
Q

Características de um aneurisma fusiforme

A

Dilatação em todas as direções

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7
Q

Características de um aneurisma sacular

A

Dilatação apenas de um lado da parede

Parece um divertículo

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8
Q

Conceitue : aneurisma dissecante

A

Ruptura da camada interna de um vaso, produzindo dissecação e abaulamento.

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9
Q

Etiologia mais comum do aneurisma

A

Aterosclerose

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10
Q

Etiologias do aneurisma ❻

A

➭ Aterosclerose

➭ Micose

➭ Congênito

➭ Pós-estenótico

➭ Traumático

➭ Boca anastomótica

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11
Q

Aneurisma Micótico

Definição

A

Aneurisma infeccioso

Derivados de infecção ou secundariamente infectados

Infecção ⇨ Enfraquecimento da parede ⇨ Aneurisma ⇨ Necrose + Ruptura ⇨ Pseudoaneurisma

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12
Q

Aneurisma Micótico

Causas ❸

A

Trauma+ Comum

Procedimentos vasculares e cirúrgicos

Endocardite bacteriana

Sífilis

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13
Q

Síndrome comumente associada a Aneurisma Congênito

Defeito parietal

A

Síndrome de Marfan

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14
Q

Fatores mecânicos envolvidos no Aneurisma Pós-Estenótico

A

Lei de LaPlace ⇨ T: PxR

Aumento brusco do calibre vascular ⇨ Fluxo turbilhonar ⇨ ↑Energia Cinética ⇨ Parede cede + Dilatação

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15
Q

Fatores traumáticos que contribuem para a formação de pseudoaneurismas ❷

A

Ferimentos penetrantes

Cateterismo

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16
Q

Fatores relacionados a formação de pseudoaneurismas de boca anastomótica

A

Deiscência de sutura

Infecção / Parede arterial Ruim / Proximidade com Articulações

Mais comuns em REGIÃO FEMORAL

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17
Q

Tipo de aneurisma mais frequente:

a) Aneurisma Cerebral
b) Aneurisma de Artéria Femoral
c) Aneurisma de Artéria Aorta Abdominal
d) Aneurisma de Artéria Carótida

A

Letra C

Aneurisma de Artéria Aorta Abdominal

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18
Q

Fatores de risco para AAA ❼

A

➮ Idade > 50 anos

➮ Masculino

➮ Tabagismo

➮ HF +

➮ HAS

➮ DAC

➮ Dislipidemia

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19
Q

História Natural do AAA

A

Crescimento silencioso ⇨ Ruptura parietal

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20
Q

Fatores de Risco para rotura de Aneurisma ❺

A

➭ Diâmetro > 6 cm

➭ Sexo Feminino

➭ HAS

➭ Tx Expansão > 1cm/ano ou 0,5 cm/6 meses

➭ Bolhas - hérnia parietal de AAA

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21
Q

Diagnóstico de AAA não-roto ❸

A

Geralmente assintomático

Achado incidental

Palpação

Chance de acerto aumenta quando há suspeita de Aneurisma!

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22
Q

Sinal de DeBakey indica qual situação na presença de AAA?

A

Envolvimento de artérias renais

Pulsação percebida na região epigástrica ou abaixo do gradil costal ⇨ Indicativo de AAA suprarrenal acometendo ramos viscerais

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23
Q

Os diagnósticos equivocados para aneurisma de artéria abdominal e DeBakey positivo podem acontecer em quais tipos de paciente? ❹

A

➭ Pacientes magros

➭ Hipertensos

➭ Aorta tortuosa

➭ Tumor apoiado em aorta (impulsão)

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24
Q

Quais sintomas podem estar presentes em pacientes com AAA? ❻

A

➭ Sensação de coração no abdome

➭ Dor (expansão)

➭ Compressão duodenal e ureteral

➭ Trombose (raro e potencialmente letal)

➭ Embolização periférica

➭ Corrosão vertebral (sintomas neurológicos / paraplegia)

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25
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Achados ao RX de Abdome

A

Calcificação da parede

Imagem mais nítida quanto maior o grau de calcificação

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26
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Utilidade do Ultrasson de Abdome + Duplex Scan ❹

A

➭ Diâmetro

➭ Presença de trombo intraluminal

➭ Acompanhamento

➭ Screening

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27
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Utilidade da TC de Abdome ❼

A

➭ Diâmetro

➭ Avalia com nitidez o início e o fim do AAA

➭ Define o colo do aneurisma

➭ Define relação com art. renais

➭ Variações anatômicas

➭ Aneurismas inflamatórios

➭ Aneurismas rotos

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28
Q

Aneurisma da Aorta Abdominal

Exame padrão-ouro no pré-operatório

A

AngioTC Multi-Slice

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29
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Quando realizar o screening? ❸

A

➭ Homens > 65 anos

➭ Aneurisma em parentes de 1º grau

➭ Pacientes com aneurisma: pesquisar em outras localizações

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30
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Tratamento - AAA < 5,5 cm ❻

A

➭ Tratar comorbidades

➭ Interromper tabagismo

➭ Controle de peso

➭ Controle de dislipidemia

➭ Controle da HAS

➭ Acompanhar com USG 6/6 meses

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31
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Tratamento Cirúrgico - AAA < 5,5 cm ❸

A

➭ Pacientes sintomáticos

➭ Crescimento rápido

➭ Mulheres: maior risco de romper/maior risco cirúrgico

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32
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Tratamento - AAA > 5,5 cm

A

Cirurgia convencional

Aberta ou Endovascular

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33
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal > 5,5 cm : Avaliação pré-operatória inclui quais aspectos? ❸

A

➭ Risco de ruptura + Trombo intraluminal

➭ Risco da cirurgia

➭ Expectativa e qualidade de vida do paciente

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34
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

“Idade não contraindica cirurgia”

A

Verdadeiro

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35
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

“Expectativa de vida está relacionada com as comorbidades associadas”

A

Verdadeiro

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36
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

“Exames de imagem, suporte pré e pós-operatório diminuem risco da cirurgia”

A

Verdadeiro

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37
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

“Risco de sucesso depende diretamente da experiência do cirurgião”

A

Verdadeiro

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38
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

“ICo é a maior causa de morte no PO”

A

Verdadeiro

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39
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Quando indicar cirurgia aberta extraperitoneal? ❸

A

➭ Abdome hostil

➭ Obesidade

➭ Anastomose acima das aa. renais

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40
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Quando indicar cirurgia aberta transperitoneal? ❸

A

➭ Interveção em vasos à Direita

➭ Avaliação da cavidade

➭ Acesso extraperitomeal prévio à Esquerda

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41
Q

Aneurisma Aorta Abdominal

Mais importante catástrofe cirúrgica para o cirurgião vascular

A

Aneurisma Aorta Abdominal Roto

Evolui pra óbito em 100% dos casos sem tratamento adequado

65% morrem antes de chegarem ao hospital

Mortalidade 25% a 80% - não reduziu nas últimas 3 décadas

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42
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Diagnóstico de AAA roto ❹

A

➭ A ruptura pode ser a primeira manifestação clínica do AAA

➭ Dor forte, constante

➭ Dor não alivia com mudança de posição

➭ Hipertensão

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43
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Localização da dor em AAA roto ❸

A

Lombar

Epigástrio

Pelve

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44
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Tríade presente em 26% doas AAA rotos

A

Dor

Choque

Massa pulsátil

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45
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Características da dor em AAA roto ❼

A

➭ Início súbito

➭ Intensa

➭ Lombar E

➭ Flanco E

➭ Epigástrio

➭ Parede póstero-lateral E

➭ Irradiação para virilha e coxa

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46
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Local mais comum de ruptura de aneurisma

A

Parede póstero-lateral

Menor intensidade do choque

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47
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Fase inicial da ruptura de um AAA

A

Hematoma Contido

(roto tamponado)

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48
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

2ª Fase da ruptura de um AAA e cite as ❸ causas de gravidade

A

Hematoma Não-Contido

Grande ruptura - Choque hemorrágico irreversível - IRA

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49
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Diagnóstico diferencial de AAA roto ❻

A

➭ Cólica renal

➭ Pancreatite

➭ Trombose mesentérica

➭ IAM

➭ Apendicite

➭ Diverticulite

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50
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Paciente estável ou dúvida diagnóstica - conduta ❷

A

US dom Doppler

Tomografia Computadorizada

51
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Qual conduta deve ser evitada durante a cirurgia para que exista maior controle da hemorragia?

a) Laparotomia em mais de 1 tempo
b) Laparotomia xifopúbica em 1 tempo
c) Cirurgia extraperitoneal
d) Cirurgia transperitoneal

A

Letra B

Laparotomia xifopúbica em 1 tempo

52
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

V ou F

A cirurgia endovascular apresenta mortalidade menor em relação à cirurgia aberta

A

Falso

A cirurgia endovascular apresenta mortalidade semelhante em relação à cirurgia aberta

53
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Complicações cirúrgicas ❻

A

➭ IAM

➭ IRA

➭ Insuficiência Respiratória

➭ Isquemia Mesentérica

➭ Paraplegia

➭ Oclusão e Migração da Prótese

54
Q

Aneurisma de Aorta Abdominal

Contraindicações ao Tratamento ❼

A

➭ Idade acima de 85 anos

➭ ICC Grave

➭ Câncer Terminal

➭ IRC Grave

➭ Insuficiência Respiratória com Dispneia em Repouso

➭ PCR pré-operatória

➭ IAM nos últimos 6 meses

55
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Principais fatores associados ao surgimento de AVP ❺

A

➭ Histórico de Trombose

➭ Cateterismo

➭ Trauma

➭ Síndromes Compressivas

➭ Uso de Muletas - art. Axilar

56
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Em MMII, qual artéria é mais comumente acometida por AVP?

a) Artéria Femoral
b) Artéria Tibial Anterior
c) Artéria Fibular
d) Artéria Poplítea

A

Letra D

Artéria Poplítea

57
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Fatores de risco para aneurisma de artéria Femoral ❷

A

Homens

Associação a outros aneurismas

58
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Tipo de aneurisma de artéria Femoral mais comum:

a) Aneurisma Sacular
b) Aneurisma Fusiforme
c) Pseudoaneurisma
d) Aneurisma Dissecante

A

Letra C

Pseudoaneurisma de Boca Anastomótica

59
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Indicações de tratamento para aneurisma de artéria Femoral ❷

A

① Quando maior que 2,5 cm

② Aneurisma sintomático

60
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Evolução Natural do aneurisma de artéria Femoral ?

A

Trombose

61
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Evolução Natural do aneurisma de artéria Ilíaca ?

A

Ruptura

62
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Fatores de Risco para aneurisma de artéria Ilíaca ❷

A

① Associação com AAA

② Homens

63
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Indicação de tratamento para aneurisma de artéria Ilíaca ❷

A

Quando aneurisma maior que 3 cm

64
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Aneurisma de Artéria Poplítea - Epidemiologia ❹

A

➭ 75% dos aneurismas periféricos

➭ Sexo masculino

➭ 50% Bilaterais

➭ 75% associado a outros aneurismas

65
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Aneurisma de Artéria Poplítea - História Natural

A

Trombose

66
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Aneurisma de Artéria Poplítea - Manifestações Clínicas ❹

A

➭ Assntomático

➭ Embolização Distal

➭ Claudicação Intermitente

➭ Isquemia Aguda

67
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Aneurisma de Artéria Poplítea - Achado ao Exame Físico

A

Aumento do pulso poplíteo

68
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Na suspeita de Aneurisma de Artéria Poplítea - Conduta

A

Duplex Scan

69
Q

Aneurismas Viscerais e Periféricos

Tratamento de Aneurisma de Artéria Poplítea ❸

A

BYPASS VENOSO PRECOCE !

Risco de complicações isquêmicas

Melhor resultado

Assintomáticos acima de 2 cm

Coágulo intra-vascular

Sintomático

70
Q

Aneurismas Viscerais - História Natural

A

Ruptura

71
Q

Aneurismas Viscerais mais Comuns ❷

A

Esplênico

Renal

72
Q

Aneurismas Viscerais - manifestações clínicas ❷

A

Assintomáticos

Alta mortalidade!

73
Q

Aneurismas Viscerais - Tratamento

A

Cirurgia

Quando maiores que 2 cm

74
Q

Aneurisma Visceral mais comum em mulheres e 3x mais passível de se romper em homens

A

Aneurisma de Artéria Esplênica

75
Q

Doença arterial crônica infrainguinal mais comum em homens idosos, provocando redução da expectativa de vida, e associada a outras doenças graves.

A

Doença Arterial Obstrutiva Periférica

76
Q

Motivo pelo qual a solução de DAOP é mais difícil se comparada a obstruções aorto-ilíacas

A

Menor calibre do vaso

77
Q

DAOP - Etiologias ❼

A

➭ Aterosclerose

➭ Tromboangeíte obliterante

➭ Aneurisma

➭ Embolia recorrente

➭ Aprisionamento de a. poplítea

➭ Compressões extrínsecas

➭ Anomalias congênitas

78
Q

DAOP - Evolução (❻ etapas)

A

Obstrução crônica progressiva

Diminuição do aporte sanguíneo

Claudicação

Dor em repouso

Necrose

Amputação do membro

79
Q

DAOP - fenômenos agudos ❷

A

① Trombose sobre a placa

② Embolização da placa

80
Q

DAOP - Fatores de Risco ❻

A

➭ Idade avançada

➭ Tabagismo

➭ HAS

➭ DM

➭ Dislipidemia

➭ Histórico: Doença Cardiovascular

81
Q

DAOP - Manifestações clínicas

Características da Claudicação ❺

A

➭ Intermitente

➭ Inicialmente unilateral Bilateral

➭ Negligenciada

➭ Menor distância de claudicação : Maior isquemia

➭ Maior tempo de recuperação : Maior isquemia

82
Q

DAOP - Manifestações clínicas

Características da Dor em Repouso ❻

A

➭ Distal

➭ “Uma das piores dores nas doenças humanas”

➭ Piora à noite

➭ Piora com o frio - vasoconstrição periférica

➭ “Pé pendente” - piora edema e isquemia

➭ Flexão acentuada do joelho, massageando extremidade - anquilose do joelho e tornozelo

83
Q

DAOP - Manifestações clínicas

Sintomas subjetivos ❷

A

➭ Parestesia

➭ Frialdade dos pés - leva o paciente a pensar em problema circulatório

84
Q

DAOP - Manifestações clínicas

Sinais tróficos ❹

A

➭ Queda dos fâneros

➭ Atrofia cutânea

➭ Atrofia muscular

➭ Necrose

85
Q

DAOP - Manifestações clínicas

Evolução da Alteração da Cor ❸

A

Palidez ⇨ Cianose Não-Fixa ⇨ Cianose Fixa (grave)

86
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Avaliação dos pulsos - Achados ao Exame Físico

A

Femorais / Poplíteos / Tibiais Posteriores e Anteriores / Pediosos

Pulsos Diminuídos ou Ausentes

Ausentes em até 10%

87
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação de Fontaine - Grau I

A

Assintomático

88
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação de Fontaine - Grau IIa

A

Claudicação Limitante

89
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação de Fontaine - Grau IIb

A

Claudicação Incapacitante

90
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação de Fontaine - Grau III

A

Claudicação em Repouso

91
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação de Fontaine - Grau IV

A

Gangrena

92
Q

DAOP - Manifestações Clínicas

Classificação Anatômica - TASK - Cite os ❸ aspectos

A

Localização

Extensão

Complexidade das Lesões

93
Q

DAOP - Exames Complementares necessários

A

Duplex Scan

Arteriografia - Padrão Ouro

94
Q

DAOP - Indicações de Duplx Scan ❸

A

➭ Confirmar etiologia aterosclerótica

➭ Pesquisa de aneurismas

➭ Vigilância do ByPass após vascularização

Limitado em Obesos e Calcificação

95
Q

DAOP - Indicação de Arteriografia

A

Pré-Operatório para programação de Cirurgia

🔸 PADRÃO-OURO 🔸

96
Q

DAOP - Tratamento Clínico ❸

A

➭ Combate aos fatores de risco

➭ Controle de comorbidades

➭ Exercício Físico

Melhora circulação colateral, aumento da distância percorrida e menor tempo de recuperação

97
Q

DAOP - Tratamento Farmacológico

A

Cilostazol

Vasodilatador

100 mg - BID

Vsogard® e Cebralat®

98
Q

DAOP - Tratamento Cirúrgico: Indicações

A

Revascuarização

Convencional / Endovascular

Amputação Primária

Gangrena extensa / Infecção grave / Ausência de artéria receptora distal / Pacientes graves e Acamados

Revascularização por Ponte

ByPass: Veia ou Prótese

99
Q

Tríade de Wirchow ❸

A

① Lesão Endotelial

② Estase Venosa

③ Hipercoagulabilidade

100
Q

Fatores de risco para TVP ❿

A
  1. Idade
  2. Imobilização
  3. TVP prévia
  4. Doenças Malignas
  5. Cirurgias
  6. Politrauma
  7. Trombofilia
  8. Gravidez
  9. Anticoncepcionais
  10. Obesidade
101
Q

TVP Proximal - Características ❺

A

➭ Acima do Joelho

➭ Mais grave

➭ Maior risco de TEP

➭ Maior incidência de Sd. pós-trmbótica

Tratamento por 6 meses

102
Q

TVP Distal - Características ❹

A

➭ Abaixo do Joelho

➭ Menos grave

➭ Menor tempo de anticoagulação

Tratamento por 3 meses

103
Q

Nº de fatores de risco associados para aumentar a chance de episódio de TVP em crianças

A

3 a 4

104
Q

Nº de fatores de risco associados para aumentar a chance de episódio de TVP em adultos jovens

A

2

105
Q

Nº de fatores de risco associados para aumentar a chance de episódio de TVP em idosos

A

Fator de risco independente

106
Q

Diagnóstico Clínico de TVP ❽

A
  1. Edema unilateral
  2. Dor espontânea
  3. Dor à dorsiflexão do pé - Homans
  4. Empastamento de panturrilha
  5. Cianose de membro
  6. Hiperemia do pé
  7. HP + Fatores de Risco
  8. Circulação colateral superficial
107
Q

Na suspeita de TVP, quais exames complementares devem ser solicitados?

a) Flebografia / Duplex Scan / Dímero-D
b) TC / Flebografia / Hemograma
c) Coagulograma / Flebografia / Duplex Scan
d) Dímero-D / Coagulograma / Duplex Scan

A

Letra A

Flebografia

Padrão-Ouro / dúvida diagnóstica / tto endovascular

Duplex Scan

Mais usado, barato, sem restrições, a veia com trombo não colaba quando pressionada / examinador-dependente

Dímero-D

Presente na formação/degradação de trombo (alto) + afastar TVP (quando baixo)

108
Q

Na suspeita alta de TVP, qual conduta imediata?

A

Duplex Scan

Positivo ⇨ TVP

Negativo ⇨ Repetir em 3 a 5 dias ou Dímero D

109
Q

Na suspeita baixa de TVP, qual conduta imediata?

A

Dímero D

Negativo: Ausência de TVP

Positivo ⇨ Duplex

110
Q

Trombose Venosa Profunda

Investigação de Trombofilias - Indicações ❽

A
  1. < 50 anos
  2. Locais não usuais (mesentérica / cerebral)
  3. 2 ou mais episódios idiopáticos de TVP
  4. > 2 abortos sem causa definida
  5. HF + de 2 ou mais familiares de 1º grau
  6. Persistência de altos níveis de DD mesmo após suspensão de anticoagulante
  7. Reduzir incidência
  8. 1 mês após tratamento de TVP
111
Q

Trombose Venosa Profunda

Possíveis evoluções de um trombo ❹

A

➭ Lise ou Recanalização

➭ TEP

➭ Insuficiência Venosa Crônica

➭ Obstrução - Síndrome pós-trmbótica

112
Q

Trombose Venosa Profunda: Indicações de Tratamento ❹

A

➭ Iniciar tratamento mesmo na suspeita até confirmação

➭ Anticoagulação sistêmica de 3-6 meses

➭ Recorrência (Diminui com o tempo)

➭ Sangramento (Risco estável)

113
Q

Trombose Venosa Profunda: Tratamento com Anticoagulação Sistêmica ❺

A

① Heparina não-fracionada (HNF)

EV em BIC - Controle pelo TTPa

Varfarina (Marevan®)

VO - Controle pelo RNI

② Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) - Clexane®

SC - BID

Varfarina (Marevan®)

VO - Controle pelo RNI

③ Rivaroxabana (Xarelto®)

VO 15 mg BID - 3 semanas ⇨ 20 mg MID

④ Apixabana (Eliquis®)

VO - 10 mg BID - 7 dias ⇨ 5 mg BID

⑤ Dabigratana (Pradaxa®)

VO 150 mg BID

114
Q

Contraindicações da Anticoagulação ❸

A
  1. AVC ou cirurgia SNC < 3 semanas
  2. Cirurgia oftalmológica recente
  3. Trauma e Cirurgia de Grande Porte < 14 dias
115
Q

Indicações de trombólise fármaco-mecânica por catéter na presença de TVP ❺

Alertas sobre o procedimento - ➋

A

➭ TVP ilíaco-femoral < 14 dias + baixo risco de sangramento

➭ Phlegmasia Coerulea Dolens

➭ Melhor desobstrução

➭ Menor destruição valvular

➭ Menor risco de SPT

⚠ Maior risco de sangramento ⚠

Manter anticoagulação sistêmica após procediemento

116
Q

Indicações para o uso de meias elásticas na presença de TVP ❹

Orientações Gerais ❷

A

➭ Compressão

➭ Redizir risco de SPT

➭ Melhorar bomba muscular

➭ Reduzir edema

Uso por 2 anos - principalmente TVP proximal

⚠ Elevar o membro acometido (pé da cama) ⚠

117
Q

Complicações do tratamento para TVP ❸

A

➭ Sangramento

➭ Trombocitopenia induzida por heparina

Tipo 1: Benigna, precoce, transitória, sem eventos trombóticos

Tipo 2: Imune, com eventos trombóticos, HNF > HBPM

➭ Necrose cutânea - Marevan®

Hipercoagulabilidade transitória

Mulheres: mama / nádegas

118
Q

Doenças malignas relacionadas ao surgimento de TVP

A

Ca Ovário ⇨ Ca Cerebral ⇨ Ca Pâncreas

119
Q

Fatores que aumentam as chances de TVP em politraumatizados ❹

A

➭ HIPERCOAGULABILIDADE

➭ Cirurgias de grande porte

➭ Imobilização - acamados

➭ Hemiplegia (TCE)

120
Q

Fatores que aumentam as chances de TVP em pacientes obesos ❷

A

Diminuição da atividade fibrinolítica

Sedentarismo

121
Q

Fatores que aumentam as chances de TVP em pacientes grávidas ❷

A

Maior risco no puerpério

Hipercoagulabilidade

122
Q

Fatores que aumentam as chances de TVP nos pacientes em quimioterapia ❷

A

Maior trombogenicidade

123
Q

Fatores que aumentam as chances de TVP em pessoas que farão viagens prolongadas

A

Viagens acima de 12 horas : Imobilidade