Doença ulcerosa péptica Flashcards
Principais fatores de risco para doença ulcerosa péptica
- Uso de AINEs
- Infecção por H. pylori
- Tabagismo
Classificação de Johnson para localização de úlceras gástricas
I - Curvatura menor no antro
II - Curvatura menor no antro e úlcera duodenal
III - Curvatura menor no piloro
IV - Curvatura menor, próximo da junção esofagogástrica
I e IV = Normo/Hipocloridria
II e III = Hipercloridria
Tríade clássica da Síndrome de Zollinger-Ellisson
- Hipersecreção de ácido gástrico
- Doença ulcerosa péptica grave
- Tumor de células não beta ilhota pancreáticas (aumento de gastrina)
Quadro clínico da úlcera péptica gástrica
Epigastralgia em 4 tempos (não dói - come - dói - passa)
Tratamento das úlceras gástricas e duodenais
- Terapia antissecretória (IBPs em dose plena dobrada)
- Erradicação de H. pylori
- Cessação de álcool e tabagismo
- Suspensão de AINEs
Pacientes que devem fazer EDA no controle da úlcera gástrica
- Sintomas persistentes a despeito do tratamento
- Etiologia incerta
- Úlcera gigante (> 2 cm)
- Biópsia não realizada ou inadequada
Principal localização das úlceras duodenais sangrantes
Região posterior do bulbo duodenal (A. gastroduodenal)
Quadro clínico da úlcera duodenal
Epigastralgia em 3 tempos (dói - come - passa)
Indicações de tratamento cirúrgico nas úlceras gástricas e duodenais
- Falha no tratamento clínico
- Sangramento que não é controlado com endoscopia
- Perfuração
- Obstrução
Principais complicações das úlceras pépticas
- Sangramento
- Perfuração
- Obstrução
- Úlcera terebrante
Principais fatores de risco para perfuração de úlcera
- Uso de AINEs
- Imunossupressão
- Idoso
- DPOC
- Grandes queimados
Principal localização das úlceras que perfuram
Parede anterior do bulbo duodenal
Quadro clínico da perfuração da úlcera péptica
- Dor epigástrica rependina
- Taquipneia
- RHA diminuídos
- Febre
- Abdome em tábua
- Sinal de Jobert + (timpanismo em loja hepática)
Principal complicação da úlcera péptica duodenal
Sangramento
Classificação de Forest para sangramento de úlceras
Ia: Sangramento em Jato
Ib: Sangramento em gotejamento
IIa: Coto vascular
IIb: Coágulo aderido
IIc: Pontos hematina e fibrina
III: sem sinais de sangramento
Tipos de úlcera que podem cursar com obstrução
- Pré-pilórica crônica
- Duodenal
Quadro clínico de obstrução por úlcera péptica
- Saciedade precoce
- História de longa doença péptica
- Vômitos não biliosos pós-alimentação
- Distensão abdominal
Diagnóstico da obstrução por úlcera péptica
Sobrecarga salina (750 ml de solução salina após esvaziamento gástrico. Mede volume após 30 min, se > 400 mL = positivo)
O que são úlceras terebrantes
Adere a órgãos adjacentes
Homem, 39 anos, tabagista, hipertenso, úlcera 2 cm perfurada em antro gástrico e peritonite purulenta difusa. Conduta?
- Ulcerorragia + Epiploplastia
Classificação de Borrmann para úlceras
I - lesão polipoide / vegetante bem delimitada
II - lesão ulcerada bem delimitada com bordas elevadas
III - lesão ulcerada infiltrante em parte ou todas suas bordas
IV - lesão difusamente infiltrativa sem limites com mucosa normal
Quais são as células retiradas numa antrectomia por doença ulcerosa péptica?
Células G
Homem, 47 anos, realizou EDA: lesão ulcerada de bordas bem definidas próxima à pequena curvatura. Classificação de Johnson?
Tipo I
Paciente com quadro de melena, normotenso, FC: 89 bpm, hematócrito normal e EDA com lesão ulcerada bulboduodenal 7 mm com manchas acastanhadas aderidas ao fundo. Conduta?
Alta hospitalar com controle ambulatorial com IBP VO.
Complicação metabólica mais frequente da estenose pilórica por úlcera péptica.
Alcalose metabólica hipocalêmica, hipoclorêmica e acidúria paradoxal.