Doença Ulcerosa Péptica Flashcards

1
Q

Quais os principais fatores relacionados a formação ulcerosa?

A
  • Infecção pelo H. pylori
  • AINE
  • Tabagismo
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2
Q

Classificação de Johnson para úlceras gástricas?

A
  • Tipo I
    • pequena curvatura, parte inferior
    • mais comum
    • hipocloridia
  • Tipo IV
    • pequena curvatura
    • proxima a TEG
    • hipocloridria
  • Tipo II
    • Corpo do estomago + duodenal
    • Hipercloridria
  • Tipo III
    • pré-pilorica
    • hipercloridria
  • Tipo V
    • está relacionada ao AINES
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3
Q

O que fazer caso o paciente em uso de AINE ou AAS tiver uma úlcera?

A
  • Suspender o fármaco
    • Caso nao seja possível
      • Mantem AINE assocando um IBP OU
      • Trocar por inibidor seletivo da COX2
  • Associar IBP por 4-8 semanas para tto da úlcera
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4
Q

Quais são os fatores que aumentam a probabilidade de úlcera nos pacientes em uso de AINE?

A
  • Infecção pelo H. pylori
  • Uso de AAS em doses baixas
  • Glicocorticoides
  • Consumo de álcool
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5
Q

Qual a clínica da DUP?

A

DISPEPSIA

  • Dor ou desconforto epigástrico
  • Azia
  • Náuseas
  • Sensação de plenitude pós-prandial
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6
Q

Dispepsia funcional pelos critérios de Roma IV?

A
  1. Dispepsia nos últimos 3 meses com inicio nos ultimos 6 meses
  2. Um ou mais dos tres achados abaixo
    • Plenitude pós-prandial
    • Saciedade precoce
    • Dor ou queimação epigástrica
  3. Ausência de lesão estrutural na EDA
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7
Q

Como diferenciar clinicamente ulcera duodenal e gastrica?

A
  • Duodenal:
    • Dor epigástrica 2-3 horas após alimentação
    • Dor noturna
  • Gástrica
    • Sintomas desencadeado pelo alimento
    • Perda de peso frequente
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8
Q

Diagnóstico da DUP?

A
  • EDA
    • padrão ouro
  • SEED
    • alternativa, mas apresenta menor acurácia
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9
Q

Todo paciente com dispepsia devo solicitar EDA?

A

NÃO

  • Solicta quando:
    • > 40 anos
    • Sinais de alarme
      • perda ponderal
      • anemia
      • sangramento
      • vômitos recorrentes
      • disfagia
      • odinofagia
      • massa abdominal
      • linfadenopatia
      • história familiar de ca gástrico
      • gastrectomia parcial prévia
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10
Q

Durante a EDA é necessária realização de biópsia?

A

Em todo úlcera gástrica SIM

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11
Q

O H. pylori deve ser investigado?

A

SIM

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12
Q

Como investigar H. pylori?

A
  • Sem EDA
    • Sorologia
    • Teste da ureia respiratória: padrão ouro na ivestigação não invasiva
    • Antígeno fecal
  • Com EDA
    • Teste rápido da urease
    • Histopatologia: padrão ouro
    • Cultura: menos utilizada, pela dificuldade do método
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13
Q

Quando deve ser realizado o controle de cura?

A
  • 4-6 semanas, ou mais, do fim da terapia de erradicação
  • O uso de IBP deve ser suspenso por pelo menos 14 dias antes
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14
Q

Qual método de vemos escolher para o controle de cura?

A
  • Não invasivos
    • Teste da ureia: mais indicado
    • Antigenos fecais: sensibilidade menor
  • Invasivos:
    • Histopatologia: método de escolha
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15
Q

Qual o tto clínico da DUP?

A
  • Medidas gerais:
    • Dieta
    • Para de fumar
    • Evitar consumo de álcool
  • Tto famacológico
    • IBP por 4-8 semanas OU
    • Bloqueadores H2 tb por 4-8 semanas
    • Tto do H.pylori, se positivo
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16
Q

Qual a classificação de Sakita?

A
  • A - Active
    • A1: margem edemaciada (fibrina + necrose)
    • A2: anel eritematoso (fibrina clara)
  • H - Healing
    • H1: convergência das pregas
    • H2: fibrina delgada
  • S - Scar
    • S1: cicatriz avermelhada
    • S2: cicatriz normal
17
Q

Quais as três indicaçnoes clássicas para erradicar o H. pylori?

A
  • Dispepsia
  • DUP (ativa ou cicatrizada)
  • Linfoma MALT
18
Q

Quais as outras indicações para erradicação do H. pylori?

A
  • Lesões pré-neoplásicas (gastrite atrófica e metaplasia intestinal);
  • História de Ca gástrico em parente de 1° grau;
  • Pacientes que tiveram tumores gástricos tratados por endoscopia ou gastrectomia parcial;
  • Grupos de risco: apesar da intensa discussão, acredita-se que para pessoas do grupo de risco seja vantajoso rastrear e tratar o Hpylori! Este grupo é composto por parentes de 1° grau de pessoas com câncer gástrico e imigrantes provenientes de região endêmica;
  • Anemia ferropriva inexplicada;
  • Deficiência de vitamina B12;
  • Portadores de púrpura trombocitopênica idiopática;
  • Usuários crônicos de AINE ou AAS, principalmente naqueles pacientes de alto risco (65 anos, história de hemorragia digestiva ou DUP e usuários de anticoagulantes).
19
Q

Qual o esquema terapêutico de erradicação do H. pylori indicados no Brasil?

A
20
Q

Qual o esquema terapêutico para erradicação do H. pylori em casos de falha terapêutica?

A

Outra opção é a terapia quádrupla com bismuto

21
Q

Qual o esquema terapêutico para erradicação do H. pylori em casos de pcts alérgicos a amoxicilina?

A
22
Q

Quando indicar tratamento cirúrgico?

A
  • Úlcera refratária
  • Perfuração
  • Obstrução
  • Hemorragia
23
Q

Quais procedimentos cirurgicos eletivos para úlceras duodenais?

A
  • Vagotomia troncular com piloroplastia
    • mais utilizada
  • Vagotomia troncular com antrectomia
    • menor taxa de recorrência
    • maior morbimortalidade e incidência de complicações
  • Vagotomia gástrica proximal (superseletiva)
    • maior taxa de recorrência
    • menor morbimortalidade
24
Q

Quais procedimentos cirurgicos eletivos para úlceras gástricas?

A
  • Úlceras tipo I
    • Gastrectomia
    • BI ou BII
  • Úlceras tipo II e III
    • Vagotomia + Gastrectomia
    • BI ou BII ou Y de Roux
  • Úlceras tipo IV
    • Gastrectomia
    • Y de Roux
25
Q

Quais são as complicações pós-gastrectomia?

A
  • Síndrome de Dumping:
    • Esvaziamento gástrico rápido (conteúdo hiperosmolar) ➡ desvio de liquido do plasma para o lumem intestinal ➡ distensão intestinal aguda
    • também ocorre liberação de hormonios intestinais vasoativos
    • Dumping precoce:
      • 15-30 min após a refeição
      • Manifestações gastrointestinais: dor abd, náuseas, vômitos, diarréia explosiva
      • Manifestações vasomotoras: taquicardia, palpitações, sudorese, tontura
    • Dumping tardio:
      • 3h após refeição
      • decorrente de hipoglicemia
      • predominam as manifestações vasomotoras
      • Hiperglicemia ➡ Hiperinsulinemia ➡ Hipoglicemia
  • Síndrome da alça aferente
    • Semiobstrução do coto duodenal ➡ acumulo de secreção biliopancreática ➡ distenção e dor abd ➡ Distensão vence a semiobstrução ➡ Vomitos (bilioso) ➡ melhora da dor
    • tto:
      • Gastrojejunostomia com reconstrução em Y de Roux
  • Gastropatia por refluxo biliar (Gastrite alcalina ou Gastrite biliar)
    • Mais comum após antrectomia com reconstrução a BII
    • Clínica: dor abd em queimação + vomitos biliosos. Os vomitos não aliviam a dor
    • tto: Gastrojejunostomia com reconstrução em Y de Roux
    • Risco aumentado de câncer de coto gástrico
26
Q

Quais são as complicações agudas da DUP?

A
  • Sangramento
    • complicação mais comum
    • mais comum na parede posterior do duodeno (arteria gastroduodenal)
  • Perfuração
    • segunda complicação mais comum
    • duodeno mais ma parede anterior
    • gástrica mais na pequena curvatura
27
Q

Qual o tto cirurgico da DUP na emergência?

A
  • Para todos os pacientes:
    • Fechamento da úlcera com rafia + proteção com omento (patch ou tampão de Graham) + irrigação da cavidade abdominal.
  • Pacientes estáveis e com perfuração < 24 horas:
    • Tratamento definitivo
      • Vagotomia troncular com antrectomia ou piloroplastia; OU
      • Vagotomia superseletiva