DM Flashcards

1
Q

COMPLICAÇÕES DA DM

A

NEFROPATIA DIABÉTICA

  • Anasarca
  • Proteinúria
  • Hipercolesterolemia
  • Hipoalbuminemia
  • HAS
  • Insuficiência renal

(Em pacientes com DM1 o rastreamento da Doença Renal da diabetes deve ser iniciado 5 anos após o DX. E em pacientes com DM2 deve ser iniciado no momento do DX)

  • Excreção urinária de albumina - relação albumina/creatinina ou albumina urinária
  • Taxa de filtração glomerular

RETINOPATIA DIABÉTICA

  • A retinopatia diabética é considerada a principal causa de cegueira na população entre 16 e 64 anos.
  • Esta complicação é encontrada em mais de 90% dos pacientes com diabetes tipo 1 e em 60% daqueles com diabetes tipo 2, após 20 anos de doença sistêmica.
  • A retinopatia diabética pode ser classificada em não proliferativa e proliferativa, que é a mais grave.
  • A não proliferativa é subdividida em leve, moderada, severa e muito severa.
  1. Na leve: temos os microaneurismas e as vezes, hemorragia.
  2. Na moderada:, microaneurismas e achados que não caracterizam a severa.
  3. Severa: se apresentar um dos três seguintes achados: hemorragias nos quatro quadrantes da retina, dilatações venosas em um quadrante e alterações vasculares intrarretinianas em um quadrante.
  4. E a muito severa: ocorre quando há a ocorrência de duas ou três alterações descritas acima.
  • A retinopatia proliferativa, que é a mais grave, ocorre quando o paciente tem neovascularização no disco óptico ou retina e hemorragia vítrea

NEUROPATIA DIABÉTICA

  • O envolvimento dos sistemas nervosos periférico e autônomo é a complicação crônica mais comum do diabetes.
  • A neuropatia diabética clínica é categorizada em síndromes distintas de acordo com a distribuição neurológica, embora ocorram muitas síndromes de sobreposição.
  • Tanto no DMI quanto no DM2, a prevalência varia com a gravidade e a duração da hiperglicemia.
  • Existe um conjunto característico de sintomas e sinais para cada síndrome, dependendo do componente do sistema nervoso periférico que é afetado. As neuropatias diabéticas mais frequentemente encontradas incluem:
  1. Polineuropatia simétrica distal
  2. Neuropatia autonômica
  3. Doença da raiz nervosa torácica e lombar, causando polirradiculopatias
  4. Envolvimento individual dos nervos cranianos e periféricos causando
    mononeuropatias focais, afetando especialmente o nervo oculomotor (nervo craniano III) e o nervo mediano
  5. Envolvimento assimétrico de vários nervos periféricos, resultando em mononeuropatia multiplex
  • A hipotensão postural pode ser equivalente da neuropatia autonômica cardiovasculares

PÉ DIABÉTICO

  • Paciente com pé diabético e infecção leve, sem extensão para tecidos profundos ou repercussões sistêmicas: Pode ser tratado com cefalosporina de 1º ou 2ª geração. Dentre as alternativas, temos a cefalexina. Se fosse uma infecção grave ou com histórico de internação ou uso de antibióticos recentes, deveriam ser usados antibióticos com cobertura para gram-negativos e anaeróbios, como amoxacilina/clavulanato ou ciprofloxacina + clindamicina
  • Paciente com pé diabético infectado, com quadro clínico de sepse provocado por Clostridium: Essa infecção, a gangrena gasosa, é potencialmente letal e caracteriza-se por quadro agudo de hemorragia local, necrose e creptação. Deve ser tratada imediamente com debridamento profundo e antibioticoterapia, pois pode progredir para óbito se não tratada em poucos dias
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