DL302 mod 3 Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou falso?

Uma IG identifica a empresa que oferece o produto no mercado.

A

Falso

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Q

Verdadeiro ou falso?

Uma IG não tem tipicamente ligação com a qualidade ou outras características dos
produtos.

A

Falso

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3
Q

Verdadeiro ou falso?

Uma IG é essencialmente uma marca.

A

Falso

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4
Q

Verdadeiro ou falso?

Uma IG pode ser utilizada para promover as economias locais.

A

Verdadeiro

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5
Q

Certo ou errado? por quê?

Uma indicação geográfica pode consistir num nome de pessoa.

A

Certo. Em princípio uma indicação geográfica é um nome geográfico de um país, região ou localidade. Porém, (como mostra a definição de “indicação de proveniência” na Convenção de Paris), uma definição ampla de “indicações geográficas” inclui qualquer sinal que possa ser compreendido como uma indicação da origem geográfica de um produto. Em princípio, se assim a legislação nacional permitir, uma indicação geográfica pode consistir no nome de uma pessoa, desde que tal nome seja compreendido pelo público interessado como uma indicação da origem geográfica.

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6
Q

Certo ou errado? por quê?

Uma indicação geográfica pode referir-se não só a produtos, mas também a serviços.

A

Certo. Em princípio, uma indicação geográfica pode descrever a origem e as características peculiares de um serviço. Porém, algumas leis podem aplicar-se apenas a IGs relacionadas com produtos.

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7
Q

Certo ou errado? por quê?

Tem de haver um vínculo entre o produto e o seu lugar de origem.

A

Certo. Um tipo qualquer de vínculo entre o lugar de origem e as características dos produtos deveria existir mesmo no caso de simples “indicações de proveniência”. Senão, os consumidores compreenderiam provavelmente a indicação como uma marca e fantasia e não como uma informação sobre a origem geográfica dos produtos. Tal vínculo deve ser mais forte no caso das “indicações geográficas” (como definidas no Acordo TRIPS) e das “denominações de origem”. A qualidade e as características do produto devem ser exclusivamente ou essencialmente atribuíveis ao meio geográfico. O meio geográfico é determinado, por um lado, por uma série de fatores naturais (tais como solo e o clima) e, por outro lado, por uma série de fatores humanos (por exemplo, o método de produção ou de manufatura utilizado pelos produtores ou artesãos dessa localidade).

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8
Q

Certo ou errado? por quê?

As indicações de origem só podem ser utilizadas para produtos agrícolas.

A

Errado. Os produtos agrícolas, tipicamente, têm qualidades derivadas do seu lugar de produção e são influenciados por fatores locais específicos, tais como clima e solo, mas a utilização de indicações geográficas não se limita a produtos agrícolas. Estas indicações podem salientar qualidades específicas de qualquer produto que sejam devidas a fatores humanos que podem ser encontrados no lugar de origem dos produtos, tais como qualidades técnicas e tradições específicas de manufatura. Um exemplo disto é “Murano” para o vidro.

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9
Q

Certo ou errado? por quê?

Na percepção dos consumidores, as indicações geográficas indicam a origem e a qualidade dos produtos.

A

Certo. Muitas indicações geográficas adquiriram uma reputação valiosa que, se não for protegida adequadamente, pode ser adulterada por operadores comerciais desonestos. A utilização falsa de uma indicação geográfica por pessoas não autorizadas é prejudicial para os consumidores e para os produtores legítimos. Os primeiros são enganados e levados a pensar que compram um produto genuíno com qualidades e características específicas, quando na realidade compram uma imitação sem valor. Os segundos sofrem danos porque perdem boas oportunidades de fazer negócio e a reputação dos seus produtos é prejudicada.

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10
Q

Certo ou errado? por quê?

As indicações geográficas são simplesmente nomes de lugares.

A

Errado. Uma indicação geográfica pode ser o nome de um lugar geográfico mas também pode ser um símbolo.

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11
Q

Certo ou errado? por quê?

Uma indicação geográfica é uma propriedade individual para a utilização exclusiva do proprietário.

A

Errado. A indicação geográfica é uma menção de que um produto específico foi produzido num determinado lugar. Ao contrário de uma marca, a indicação geográfica não é uma propriedade individual para uso exclusivo do titular. Indica uma origem geográfica e pode ser utilizada por qualquer produtor da região.

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12
Q

Certo ou errado? por quê?

A frase “Made in Malaysia” escrita num saco não é necessariamente uma indicação geográfica.

A

Certo. Para que uma indicação funcione como indicação geográfica, deve haver um vínculo entre alguma característica do produto e a região particular onde esse produto foi produzido. O vínculo deve informar os consumidores sobre alguma característica importante do produto que é importante para a sua decisão de comprar o produto.

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13
Q

Verdadeiro ou falso?

Não há disposições especiais na Convenção de Paris para a proteção das denominações de origem.

A

Verdadeiro

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14
Q

Verdadeiro ou falso?

A Convenção de Paris estabelece que uma indicação de proveniência não pode ser utilizada para produtos que têm a sua origem numa área geográfica diferente.

A

Verdadeiro

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15
Q

Verdadeiro ou falso?

A Convenção de Paris apoia-se apenas na proibição geral de atos de concorrência desleal para proteger as indicações de proveniência.

A

Falso

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16
Q

Verdadeiro ou falso?

A Convenção de Paris não contém uma referência direta às “indicações de proveniência” na lista dos objetos de propriedade industrial. As “denominações de origem” são de facto incluídas em tal lista.

A

Falso

17
Q

Verdadeiro ou falso?

A Convenção de Paris estabelece um princípio geral de proteção das “indicações de proveniência” sem prever qualquer sanção pela utilização de uma falsa indicação de proveniência.

A

Falso

18
Q

Verdadeiro ou falso? Explique por que.

Segundo o Acordo TRIPS, um produtor de vinho baseado na Itália pode comercializar a sua produção sob a seguinte declaração: “Espécie de Bordéus produzido na Itália”.

A

Falso. O Artigo 23 prevê que as partes interessadas devem dispor de recursos legais para impedir a utilização de uma indicação geográfica, que identifica vinhos, em vinhos que não são originários do lugar indicado pela indicação geográfica. Isto se aplica mesmo nos casos em que o público não é enganado, em que não há concorrência desleal e em que a verdadeira origem do produto é indicada ou a indicação geográfica é acompanhada por expressões tais como “género”, “tipo”, “estilo”, “imitação”, etc.

19
Q

Verdadeiro ou falso? Explique por que.

Segundo o Acordo TRIPS, qualquer membro da OMC deve recusar ou invalidar ex officio o registo de uma marca que utiliza uma indicação geográfica de uma maneira que engana o público quanto à verdadeira origem do produto.

A

Falso. O registo de uma marca que utiliza uma indicação geográfica de uma maneira que engana o público quanto ao verdadeiro lugar de origem pode ser recusado ou anulado ex officio apenas se a legislação o permitir. É portanto a cada legislação nacional que cabe resolver esta questão.

20
Q

Verdadeiro ou falso?

  1. Uma marca coletiva é uma marca que só pode ser registada por um órgão coletivo (por exemplo, uma associação de produtores).
A

verdadeiro

21
Q

Verdadeiro ou falso?

  1. Uma marca coletiva é uma marca cuja utilização só é autorizada aos membros do órgão coletivo que possui essa marca.
A

verdadeiro

22
Q

Verdadeiro ou falso?

  1. Uma marca coletiva só pode ser obtida para produtos agrícolas.
A

falso

23
Q

Verdadeiro ou falso?

  1. Uma marca coletiva só pode ser registada no país onde os produtos que a exibem foram produzidos.
A

falso

24
Q

Certo ou errado? por quê?

Indicações geográficas que já não são percebidas pelo público como uma indicação de uma origem específica dos produtos, mas mais como indicando uma determinada categoria de produtos, podem deixar de funcionar como sinais distintivos.

A

Certo. No contexto das indicações geográficas, os termos genéricos são compreendidos como designando uma indicação ou um nome que, embora relacionado com o lugar de onde o produto provém originalmente, é ou se tornou idêntico ao termo habitual na linguagem comum ou o nome comum utilizado para tal produto. Conforme a lei aplicável, tais IGs podem não ser protegidas.

25
Q

Certo ou errado? por quê?

A proteção efetiva das indicações geográficas no estrangeiro exige a conclusão de acordos bilaterais entre os Estados interessados.

A

Errado. A proteção das indicações geográficas no estrangeiro pode ser obtida em virtude de acordos internacionais bilaterais ou multilaterais. Acordos internacionais bilaterais são concluídos tipicamente entre dois países na base de reciprocidade a fim de aumentar a proteção das respectivas indicações geográficas. A segunda possibilidade para obter a proteção internacional das indicações geográficas é através da conclusão de, e da adesão a, acordos multilaterais. Exemplos são: a Convenção de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial (170 partes contratantes em 2006); o Acordo de Madrid relativo à Repressão das Indicações de Proveniência Falsas ou Falaciosas nos Produtos (34 partes contratantes em 2006); o Acordo de Lisboa relativo à Proteção das Denominações de Origem e ao seu Registo Internacional (25 partes contratantes em 2006); e o Acordo TRIPS (150 membros até 2006).

26
Q

Certo ou errado? por quê?

As indicações geográficas não podem em nenhumas circunstâncias constituir direitos de marca.

A

Errado. Num certo número de países, as indicações geográficas podem ser protegidas através do mecanismo das marcas coletivas ou marcas de certificação. Em tais casos, as indicações geográficas são protegidas como marcas registadas nesses países, segundo as disposições especiais relativas às marcas coletivas ou de certificação. Tais marcas podem ser termos geográficos nacionais ou estrangeiros e são possuídas por associações, no caso das marcas coletivas, ou por autoridades de certificação, no caso das marcas de certificação.

27
Q

Certo ou errado? por quê?

O direito da concorrência desleal pode proteger os consumidores contra a utilização de indicações geográficas que enganam o público.

A

Certo. As partes contratantes da Convenção de Paris devem prever a proteção contra a concorrência desleal. Esta proteção em muitos países pode ser prevista para proteger os consumidores contra indicações geográficas falaciosas, com base quer na legislação nacional, quer no direito consuetudinário gerado por decisões dos tribunais. Tal proteção depende do facto de a indicação geográfica já ter adquirido certo nível de reputação ou notoriedade, e de a utilização da indicação geográfica ser falaciosa. Certas jurisdições exigem também a prova de danos causados pela prática falaciosa.