Dispneia Flashcards

1
Q

Quais as grandes síndromes incluídas na dispneia

A

VER MAPA CONCEITUAL

1) Causas cardíacas ( insuficiência cardíaca – miocárdio, valvares, coronárias, pericárdio, causando edema pulmonar)
2) Pleuropulmonares(10): asma, dpoc, pneumopatias intersticiais difusas (fibrose pulmonar idiopática, pneumonite por hipersensibilidade, síndrome de loeffler, granulomatose de células de langerhans), TEP, neoplasias, pneumonia, tuberculose, derrame pleural, pneumotórax, hemotórax
3) Mediastino: massa mediastinal, mediastinite, pneumomediastino,
4) Anemia
5) Acidose
6) Psíquica
7) DRGE

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2
Q

Perguntas fundamentais na abordagem da dispenia

A

Falta de ar em repouso? Dor no peito? (caracterizar se houver), o que estava fazendo exatamente antes da dispneia? Doença prévia ou procedimento cirúrgico?

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3
Q

Paciente obeso, em pós-operatório de cirurgia do quadril, evoluindo com dispneia, taquicardia e hipoxemia sugere

A

TEP

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4
Q

Quais as principais manifestações do TEP

A

Dor torácica ventilatório-dependente, hemoptise, dispneia e taquipneia

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5
Q

Quais achados clínicos definem o TEP maciço

A

Instabilidade hemodinâmica e/ou cor pulmonale

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6
Q

Quais os parâmetros utilizados nos critérios de wells de dsuspeição de TEP

A

(7) - PIEDADE (pulso, imobilização/cirurgia, edema assimetrico, dx menos provável, antecedente, dç maligna, “emoptise”)
TVP sintomática. ausência de outro Dx mais provável, imobilização/cx recente, episódio prévio de TEV, hemoptise e malignidade

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7
Q

Quando a suspeita de TEP é alta, mas os exames confirmatórios são negativos, qual a conduta

A

Solicitar USG de MMII. Caso seja negativo, parte para arteriografia

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8
Q

Quais os achados clássicos de TEP ao RX do tórax

A

Corcova de Hampton, sinal de Palla e sinal de Westermark

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9
Q

Achado clássico do TEP no ecocardiograma

A

Sinal de McConell

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10
Q

Paciente após fratura de pelve evoluindo com hipoxemia, rash petequial e rebaixamento de consciência sugere

A

Embolia gordurosa

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11
Q

Qual a definição de síndrome de Caplan

A

Nódulos reumatoides pulmonares + silicose

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12
Q

Qual a principal conduta a ser tomada diante de uma pneumoconiose

A

Cessar exposição + orientar uso de EPIs (NR-6)

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13
Q

Qual primeiro parâmetro espirométrico que se altera nas doenças obstrutivas?

A

FEF25-75

Tempo expiratório forçado entre 25-75%
é o fluxo médio de ar que ocorre no intervalo entre 25% e 75% da CVF. Esta tem
sido considerada uma das mais importantes medidas
de fluxos na avaliação da permeabilidade das vias
aéreas, por representar a velocidade com que o ar
sai exclusivamente dos brônquios. Isto é, estimase que nesse momento da expiração o ar que estava
contido nas vias aéreas superiores e na laringe já
tenha saído, e o ar que se encontra nos bronquíolos
terminais, nos bronquíolos respiratórios e nos alvéolos, ainda não está sendo objeto da medida

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14
Q

Como se espera que os parâmetros espirométricos nas doenças obstrutivas pulmonares?

A

VEF1 reduzido
CVF reduzido
Tiffenau < 70% (0,7)

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15
Q

Como se espera que os parâmetros espirométricos nas doenças restritivas pulmonares?

A

VEF1 reduzido
CVF reduzido
Tiffenau > 70% (0,7)
Ocorre queda proporcional da ventilação pulmonar

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16
Q

Quando a prova broncodilatadora é considerada positiva?

A

Aumento de 200 ml absoluto ou 12% pós-BD

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17
Q

Quando podemos considerar o teste broncoprovocativo positivo

A

Queda de VEF1 maior ou igual a 20%

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18
Q

Idoso, tabagismo crônico, com dispneia aos esforços e distúrbio sem alteração pós-broncodilatador sugere…

A

DPOC

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19
Q

Qual etiologia de DPOC costuma acometer populações mais jovens e cursa com enfisema pulmonar em bases?

A

Deficiência de alfa1-anti tripsina

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20
Q

Quais os sintomas cardinais da exacerbação da DPOC?

A

(3) - envolve dispneia e escarro

Aumento da dispneia, aumento do volume do escarro e mudança no padrão do escarro

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21
Q

Qual a principal causa de excerbação da DPOC

A

Infecções, principalmente virais (rinovírus) e bacterianas (hemófilo, pneumococo)

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22
Q

Quando devemos indicar ATB no tratamento do DPOC exacerbado

A

Exacerbações moderadas/graves (2 ou mais cardinais), escarro purulento ou VNI/IOT

23
Q

Quais as principais medidas no paciente com DPOC exacerbada

A

Agonista B2 de curta associado ou não a ipratrópio + coricoide sistêmico

24
Q

Qual achado gasométrico é bastante associado a exacerbação do DPOC

A

Acidose respiratória descompensada

25
Q

Quais as principais medidas promovem redução da mortalidade no DPOC

A

Cessação do tabagismo, O2 suplementar e Tx de pulmão

26
Q

Quais outras medidas não farmacológicas devem ser empregadas no manejo do DPOC

A

Vacinação para influenza e pneumococo, controle de comorbidaddes e reabilitação pulmonar

27
Q

Qual a conduta em pacientes DPOC pouco sintomáticos e com 0-1 exacerbações por ano (A)?

A

B2 de curta ação se necessário

28
Q

Qual a conduta em pacientes DPOC muito sintomáticos e com 0-1 exacerbações por ano (B)?

A

B2 de curta ação S/N + LAMA (ou LABA)

β2-agonista
de longa duração (LABA)
Anticolinérgico de longa
duração (LAMA)- agonista muscarínico

29
Q

Qual a conduta em pacientes DPOC pouco sintomáticos e com 2+ exacerbações (ou 1 internação) por ano (C)?

A

B2 de curta ação S/N + LAMA (ou LABA) + CI

30
Q

Qual a conduta em pacientes DPOC muito sintomáticos e com 2+ exacerbações (ou 1 internação) por ano (D)?

A

B2 de curta ação S/N + LAMA (ou LABA) + CI

31
Q

Quando devemos iniciar suplementação O2 no paciente DPOC

A

SpO2 menor ou igual a 88%, PaO2 menor ou igual a 55 ou 56-59 com policitemia ou cor pulmonale

32
Q

Qual achado espirométrico auxilia no diagnóstico de asma

A

Aumento de 200 ml ou 12% após prova broncodilatadora

diminuição de tiffeneau e vef1 não seria suficiente pois indicam apenas obstrução brônquica

33
Q

Quando devemos considerar a exacerbação de asma leve a moderada?

A

Fala frases completas, FC normal, SpO2 > 95%

34
Q

Quando devemos considerar a exacerbação de asma grave?

A

Frases incompletas, FC 110-140, agitação, SpO2 91-95%

35
Q

Quando devemos considerar a exacerbação de asma muito grave?

A

Sonolento, tórax silente, FC > 140, SpO2 < 90%

36
Q

Qual o tratamento da exacerbação da asma

A

O2 com alvo >92% em crianças >94% em adultos

Agonista B2 de curta + ipratrópio (se grave) e CI sistêmico

37
Q

Parâmetros para classificação do controle de asma via ambulatorial

A

Limitações de atividades
Uso de SABA > 2x/semana
Sintomas noturnos
Sintomas diurnos >2x/semana

38
Q

Quando podemos considerar a asma controlada

A

Nenhum dos quatro parâmetros positivos

39
Q

Quando podemos considerar a asma parcialmente controlada

A

1-2 parâmetros positivos

40
Q

Quando podemos considerar a asma não controlada

A

3-4 parâmetros positivos

41
Q

Ao iniciar o tratamento do paciente com asma, geralmente iniciamos com…

A
Step 2 (SABA s/n + CI baixa dose) ou 
Step 3 (SABA s/n + CI baixa dose + LABA ou CI mod dose)
42
Q

Na terapia de manutenção da asma o que consideramos como Step 1?

A

Medidas ambientais + CI associado com formoterol (de alívio)

43
Q

Na terapia de manutenção da asma o que consideramos como Step 2?

A

Baixa dose de CI diariamente OU CI + formoterol em baixa dose (de alívio)

44
Q

Na terapia de manutenção da asma o que consideramos como Step 3?

A

Baixa dose de CI + LABA

45
Q

Na terapia de manutenção da asma o que consideramos como Step 4?

A

Média dose de CI + LABA

46
Q

Na terapia de manutenção da asma o que consideramos como Step 5?

A

Alta dose de CI + LABA + adicionar tratamento de acordo com o fenótipo com: tiotropio, anti-IgE, anti-IL5/5R, anti-IL4

47
Q

Quando devemos realizar a reavaliação do tratamento de manutenção da asma?

A

A cada três meses

48
Q

Criança de 3 anos evoluindo com pneumonias de repetição, baixa estatura e diarreia crônica deve ser pesquisado…

A

Fibrose cística

49
Q

Qual o tipo de herança genética da fibrose cística

A

Autossômica recessiva

50
Q

Conduta no lactente com IRT positivo

A

Repetir IRT

IRT (dosagem da tripsina imunorreativa)

51
Q

Qual teste é considerado confirmatório para o diagnóstico da fibrose cística

A

Teste do suor

52
Q

Mulher 15 anos com dispneia de início agudo no dia anterior associado a êmese, faringite, tosse seca, mialgia e cefaleia. Nos últimos 2 ou 3 dias sentiu calafrios.
Nega outros sintomas.
Ao exame físico taquipneica, taquicardica, 36º, SpO2 100%, mal estado geral, enjoada, sem alterações no exame físico.
Radiografia normal.
Qual o diagnóstico?

A

Causas cardíacas e pleuropulmonares pouco prováveis.
Acidose é provável.
Provável causa de acidose nesse contexto é cetoacidose diabética.

Obs: não foi dado glicemia, uma glicemia capilar logo de cara poderia ter facilitado o diagnóstico

53
Q

Principais exemplos de LABA?

A

SALMETEROL (SEREVENT)

FORMOTEROL (FLUIR, FORMOCAPS)

54
Q

Principais exemplos de LAMA?

A

CURTA DURAÇÃO:
BROMETO DE IPATRÓPIO(ATROVENT)

LONGA DURAÇÃO:
BROMETO DE TIOTRÓPIO(SPIRIVA)
BROMETO DE GLICOPIRRÔNIO(SEEBRI, ULTIBRO –associação com indacaterol)
BROMETO DE ACLIDÍNIO(BRETARIS)