Dislipidemia Flashcards

1
Q

CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hipercolesterolemia isolada

A

Aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL).

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Q

CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hipertrigliceridemia isolada

A

Aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).

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3
Q

CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hiperlipidemia mista

A

Aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).

Se TG ≥ 400 mg/dL, o cálculo do LDL-c pela fórmula de Friedewald é inadequado, devendose considerar a hiperlipidemia mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.

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4
Q

CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: HDL baixo

A

Redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG.

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5
Q

CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA

A

Causas primárias: distúrbio lipídico é de origem genética (familiar)
* Causas secundárias

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6
Q

Causas Secundárias de Dislipidemia

A

Estilo de vida inadequado
Medicamentos (diuréticos, betabloqueadores, anticoncepcionais,corticosteroides)

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7
Q

QUADRO CLÍNICO - Dislipidemia

A

Um evento coronário agudo é a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos

Lesões cutâneas

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8
Q

ESTRATIFICADORES DE RISCO (ER) (8)

A

Idade ≥ 48 anos no homem e ≥ 54 anos na mulher

Tempo de diagnóstico do diabetes > 10 anos

História familiar de parente de 1º grau com DCV prematura*

Tabagismo (pelo menos um cigarro no último mês)

Hipertensão arterial sistêmica

Síndrome metabólica

Albuminúria > 30 mg/g de creatinina e/ou retinopatia

Taxa de filtração glomerular (< 60 mL/min)

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9
Q

DOENÇA ATEROSCLERÓTICA SUBCLÍNICA (DASC) (5)

A

Presença de placa > 1,5 mm na USG de carótida

Índice tornozelo braquial (ITB) < 0,9

Escore de CAC > 100

Presença de placa aterosclerótica na angiotomografia de coronárias

LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, com risco calculado pelo ERG > 20% (H) ou > 10% (M)

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10
Q

Determinantes de Muito Alto Risco - Dislipidemia

A

Indivíduos que apresentem doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular, vascular periférica), com ou sem eventos clínicos,

ou obstrução ≥ 50% em qualquer território arterial

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11
Q

Determinantes de Alto Risco - Dislipidemia (8)

A

Portadores de aterosclerose na forma subclínica documentada (US de carótidas com presença de placa;

Índice Tornozelo-Braquial < 0,9;

Escore de Cálcio Arterial Coronariano > 100 ou a presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia de coronárias)

Aneurisma de aorta abdominal

DRC com TFG < 60 mL/min (em fase não dialítica),

LDL-c ≥ 190 mg/dL,

DM tipos 1 ou 2 (com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL ou doença aterosclerótica subclínica)

Pacientes com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, do sexo masculino com risco calculado pelo ERG >20% e nas mulheres >10%

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12
Q

Determinantes Risco Intermediário - Dislipidemia (2)

A

Indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 e 10% no sexo feminino

Diabéticos sem os critérios de DASC (doença aterosclerótica subclínica)

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13
Q

Determinantes de Baixo Risco - Dislipidemia

A

Sexo masculino e feminino com risco em 10 anos < 5%, calculado pelo ERG.

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14
Q

ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR - Passos

A

1- Avaliar se é Alto Risco

2- Se tiver DM -> usar ER e DASC

3- Se não se encaixar nos acima, usar ERG

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15
Q

Estratificação do risco cardiovascular - Dislipidemia - IMAGEM

A
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16
Q

METAS DE TRATAMENTO - Muito alto risco

A

LDL-c < 50 mg/dL e o não HDL-c < 80 mg/dL

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17
Q

METAS DE TRATAMENTO - Alto risco

A

LDL-c < 70 mg/dL e o não HDL-c < 100 mg/dL.

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18
Q

METAS DE TRATAMENTO - Risco intermediário

A

LDL-c < 100 mg/dL e o não HDL-c < 130 mg/dL.

19
Q

METAS DE TRATAMENTO - Baixo risco

A

Meta de LDL-c deve ser < 130 mg/dL e o não
HDL-c < 160 mg/dL.

20
Q

METAS DE TRATAMENTO - Triglicérides

A

Abaixo de 150 mg/dL

Caso estejam em valores ≥ 500 mg/dL, e somente neste caso, o objetivo primário do tratamento deve
ser a sua redução (pelo risco de pancreatite), deixando para um segundo plano as metas de LDL-c e não HDL-c.

21
Q

METAS DE TRATAMENTO - HDL-c

A

Valores ≥ 50 mg/dL

Não são propostas metas para o HDL-c e não se
recomenda tratamento medicamentoso visando à sua elevação (até o momento, estudos de intervenção falharam em demonstrar benefício clínico por meio da elevação do HDL-c).

22
Q

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Dislipidemia - (7)

A
  • Por 3 meses em pacientes de risco intermediário e por 6 meses naqueles de baixo risco. Os demais, já devem receber medidas farmacológicas deste o início.
  • Redução: do peso, da ingestão de bebidas alcoólicas, da ingestão de açúcares simples, da ingestão de carboidratos.
  • Cessar tabagismo.
  • Substituição (parcial) ácidos graxos saturados por mono e poli-insaturados.
  • Aumento da ingestão de fibras.
  • Consumo ≥ 2 porções de peixes ricos em ômega 3 por semana.
  • Atividade física.
23
Q

Fórmula de Friedewald:

A

LDL = CT - HDL - TGL/5

24
Q

Mecanismo de ação das Estatina

A

Inibidores da HMG-CoA redutase, com consequente diminuição do colesterol intracelular e aumento da expressão de receptores de LDL-c.

Assim, diminuem o LDL-c em até 55% e os triglicérides em 7 a 28%, podendo elevar o HDL-c de 2 a 10%.

25
Q

Função da enzima Hidroximetilglutaril Coenzima A (HMGCoA) redutase

A

enzima-chave para a síntese intracelular do
colesterol hepático.

26
Q

Dois pontos a se preocupar com efeitos colaterais das Estatinas

A

Fígado
-> Hepatotoxicidade
-> Fadiga ou fraqueza, perda de apetite, dor abdominal,colúria e icterícia)
-> Dosar ALT e AST no início do tratamento

Músculo
-> Variam desde mialgia, com ou sem elevação da
Creatinoquinase (CK), até a rabdomiólise.
-> Dor, sensibilidade, rigidez, câimbras, fraqueza e fadiga localizada ou generalizada.
-> Dosar CK no início do tratamento

27
Q

Após a redução inicial do tratamento, a cada vez que dobramos dose da mesma estatina, obtemos uma redução adicional de LDL-c de _____

A

6 a 7%

28
Q

Potência das estatinas para reduzir o LDL (3)

A

> 50% (alta potência)
entre 30-50% (intermediária potência)
até 30% (baixa potência).

29
Q

Estatinas de Alta potência

A

Atorvastatina (10, 20, 40 e 80 mg)
-> 40-80 mg

Rosuvastatina (5, 10, 20 e 40 mg)
-> 20-40 mg

30
Q

Estatinas de potência Intermediária

A

Sinvastatina (10, 20, 40 e 80 mg)
-> 20-80 mg

Pravastatina (10, 20 e 40 mg)
-> 40 mg

Fluvastatina (20, 50 e 80 mg)
-> 80 mg

31
Q

Mecanismo de ação da Ezetimiba

A

Inibe a absorção de colesterol na borda em escova do intestino delgado

-> Atua seletivamente nos receptores NPC1-L1 e inibindo o transporte intestinal de colesterol.

->De maneira isolada podem reduzir de 10 a 25% do LDL-c

32
Q

Fármacos para reduzir LDL (3)

A

Estatinas
Ezetimiba
Resinas

33
Q

Recomendações de uso da Ezetimiba

A

Quando a meta do LDL-c não é atingida com estatina em dose máxima

34
Q

Posologia do Ezetimiba

A

Ezetimiba - 10 mg - 1 x ao dia

35
Q

Mecanismo de ação das Resinas

A

Redução da absorção enteral de ácidos biliares,

->Causando depleção do colesterol celular hepático, estimulando síntese de LDLR (receptor de LD-c) e de colesterol endógeno

->Como consequência deste estímulo à síntese, pode ocorrer aumento da produção
de VLDL e, consequentemente, de TGL plasmáticos

36
Q

Efeito colateral das Resinas

A

Diminui, eventualmente, a absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, K e E) e de ácido fólico

37
Q

Recomendações das Resinas

A

Quando não atinge a meta com uso de estatinas
-> Mulheres no período reprodutivo, amamentação e gestação

38
Q

Posologia das Resinas

A

Colestiramina (4 g/envelope)
2x ao dia (até 24 g/dia)

39
Q

Mecanismo de ação dos Fibratos

A

Aumentado a produção e ação da lipase lipoproteica, com consequente redução dos triglicérides em 30 a 60%

-> Aumento em 7 a 11% de HDL

40
Q

Recomendações dos Fibratos

A

TGL > 500 mg/dL
ou
Pacientes com TGL > 204 mg/dL e HDL-c < 34 mg/dL

41
Q

Posologia dos Fibratos

A

Genfibrozila (600 e 900 mg)
1 a 2 x ao dia (máx. 1200 mg)

Fenofibrato (160, 200 e 250 mg)
1 x ao dia

42
Q

Mecanismo de ação da Niacina

A

Reduz a ação da lipase tecidual nos adipócitos, levando à menor liberação de ácidos graxos livres para a corrente sanguínea.

-> Como consequência, reduz-se a síntese de TGL pelos hepatócitos. Reduz ainda o LDL-c em 5 a 25%; aumenta o HDL-c em 15 a 35%; e diminui o TGL em 20 a 50%.

43
Q

Recomendações da Niacina

A

HDL-c baixo isolado