DIREITO PENAL: CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA (PARTE I) Flashcards

1
Q

Todos os crimes contra a fé pública são dolosos

A

CERTO

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2
Q

● Contrafação ou fabricação: ____________
● Alteração: ________________
● Simulação:

A

criar materialmente uma coisa semelhante à verdadeira;

transformar a coisa verdadeira, de forma a representar algo diverso da situação original;

é a falsidade ideológica, relativa ao conteúdo do documento, pois seu aspecto exterior ou formal permanece autêntico;

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3
Q

Em caso de falsificação (falsidade material) - a competência será determinada pelo ente responsável _________________

A

pela confecção do documento.

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4
Q

A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão ____________

A

da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor

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5
Q

Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino

A

CERTO

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6
Q

O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é _____________

A

o do lugar onde o delito se consumou

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7
Q

é atípica a conduta de falsificar moeda com a intenção de exibir habilidade artística

A

CERTO

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8
Q

O STJ já decidiu que, salvo se o crime de moeda falsa seja absorvido pelo peculato, a efetiva utilização das notas falsificadas atrai o interessa da União e determina a competência da Justiça Federal

A

ERRADO

ainda que!!

Independentemente da análise se o crime de moeda falsa será absorvido pelo crime de peculato, constata-se que houve a efetiva utilização de notas
falsificadas na prática criminosa, o que, por si só, já revela o interesse da União e autoriza a manutenção dessa ação penal na Justiça Federal. (…) (STJ, CC
145.378/MG, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, Terceira Seção, DJe 06/10/2017)

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9
Q

O STJ decidiu que não se aplica a regra do arrependimento posterior se o agente repara o dano que causou à pessoa que recebeu a moeda falsa

A

CERTO

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10
Q

§ 2°, “Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa”.

Na forma privilegiada não é aceito o dolo eventual.

A

CERTO
tem que ser cometida com dolo direto, pois se exige que o agente tenha certeza plena acerca da falsificação.

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11
Q

a produção de moeda metálica em quantidade superior à autorizada é fato atípico

A

CERTO

lacuna legislativa

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12
Q

aquele que recebe o papel-moeda fraudado, nas condições apontadas pelo art. 290 do Código Penal (Formação de cédulas com fragmentos ou supressão de sinal indicativo ou inutilização) , deve ser responsabilizado por receptação (CP, art. 180) ou favorecimento real (CP, art. 349).

A

CERTO

as condutas de RECEBER, ADQUIRIR OU OCULTAR moeda nas condições descritas no art. 290 NÃO são equiparadas ao crime previsto neste dispositivo

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13
Q

Petrechos Para Falsificação De Moeda é Crime obstáculo.

A

CERTO

Trata-se de punição dos atos preparatórios para a falsificação, configurando exceção à regra da não punibilidade dos atos preparatórios

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14
Q

“III - importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial produto ou mercadoria: b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua aplicação”

Crime do art. 293, § 1º, III, do CP: se o agente pagar o tributo que deveria ter sido recolhido não se admite que tenha sua punibilidade extinta.

A

ERRADO

deverá ter, por interpretação analógica - STJ

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15
Q

Falsificação do Selo ou Sinal Público (Art. 296) se incluem as empresas públicas, sociedade de economia mista e os entes de cooperação

A

ERRADO!

NÃO , pois são pessoas jurídicas de Direito Privado

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16
Q

O crime de utilizar indevidamente selo ou sinal verdadeiro é crime material, pois exige a ocorrência de prejuízo ou vantagem para se caracterizar.

A

CERTO

exigindo-se efetivo prejuízo ou obtenção de proveito apenas na hipótese do §1º, II (uso indevido de selo ou sinal).

17
Q

Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público os livros mercantis e o testamento particular.

A

CERTO

18
Q

Pratica o crime de falsidade ideológica quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a
fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

A

ERRADO

Falsificação de Documento Público (Art. 297)!

A inserção deve ser juridicamente relevante e ter potencialidade para prejudicar direitos

19
Q

Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não constava originalmente do projeto votado pratica o crime de falsificação de documento público

A

CERTO

20
Q

as condutas pertinentes aos petrechos de falsificação devem ser consideradas meros atos preparatórios (impuníveis) quando relacionadas aos delitos de falsidade documental.

A

CERTO

NÃO prevê o crime autônomo de petrechos para falsificação. Este delito é previsto nos Capítulos I (moeda falsa) e II (falsidade de títulos e outros papéis públicos), mas não no Capítulo III (falsidade documental),

21
Q

Fotocópia sem autenticação tem eficácia probatória e, portanto, pode ser considerada documento para fins penais.

A

ERRADO

NÃO tem eficácia e NÃO pode ser considerado

22
Q

O cartão de crédito não é documento público, sequer por equiparação

A

CERTO!

23
Q

Para saber se a falsidade é grosseira ou não, é imprescindível a perícia

A

CERTO

24
Q

A simples omissão de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) configura, por si só, o crime de falsificação de documento público

A

ERRADO
NÃO!

imprescindível que a conduta do agente preencha não apenas a tipicidade formal, mas antes e principalmente a tipicidade material, ou seja, deve ser demonstrado o dolo de falso e a efetiva possibilidade de vulneração da fé pública.

25
Q

falsificar carteira de reservista para tomar posse em concurso público é da Justiça Militar

A

ERRADO

→ não atenta contra a administração militar, logo, a competência NÃO

26
Q

Falsificar documento público para ser dispensado do serviço militar é da competência da Justiça Militar.

A

CERTO

27
Q

Luiz, delegado de polícia civil, lotado em uma determinada delegacia de polícia, deixou, por indulgência, de responsabilizar o inspetor Amâncio após tomar conhecimento de que este teria praticado uma determinada infração. Nesse contexto, pode-se afirmar que o delegado praticou, em tese, o crime de condescendência criminosa.

A

ERRADO

A afirmativa não deixa claro se o inspetor cometeu a “determinada infração” no exercício do cargo (elementar do tipo).

28
Q

Para caracterização do crime de uso de documento falso, é necessário que o documento falso seja efetivamente utilizado em sua destinação específica.

A

CERTO

“(…) A conduta é comissiva e o documento deve ser utilizado em sua destinação própria, com relevância jurídica”.

29
Q

Promover a inscrição de nascimento inexistente aumenta a pena da sexta parte nos moldes do Parágrafo Único do Art. 299 do Código Penal, por se tratar de assento de registro civil

A

ERRADA.

Trata-se de uma bela pegadinha. A previsão específica dessa exata conduta no Código Penal exclui a incidência do parágrafo único do art. 299, que valeria apenas para demais modificações ou falsificações no assentamento.

30
Q

A fim de auxiliar uma amiga a contratar financiamento para aquisição de eletrodomésticos, Alberico, sócio-gerente em uma empresa têxtil, valendo-se de sua posição, assina declaração afirmando que tal pessoa trabalha de forma remunerada naquele estabelecimento empresarial, o que não condiz coma realidade. - corresponde a crime de falsidade ideológica

A

CERTO

31
Q

Magnólia, com intenção de integrar à sua família o filho de outrem, registra a criança em seu nome, como se sua mãe fosse, valendo-se, para tanto, da desatenção do funcionário do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais, que deixa de exigir a documentação pertinente ao ato. - corresponde a crime de falsidade ideológica

A

ERRADO

Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil.