Desnutrição energético-proteica Flashcards

1
Q

Etilogias

A

Primária

Secundária

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2
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: tubo digestivo

A

Atrofia das vilosidades provacando má digestão, diarreia

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3
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: fígado

A

Esteatose reduzindo PTN, provocando edema e hipoglicemia

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4
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: músculo

A

Perda de massa(magreza, miocardiopatia)

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5
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: sistema imune

A

Atrofia do timo e linfonodos favorecendo infecções

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6
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: metabolismo

A

Bomba de Na e K alterada levando a hiponatremia(fica no LIC)

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7
Q

Fisiopatologia desnutrição

Órgão: Rim

A

Menor filtração leva a intolerância ao sódio e a líquidos

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8
Q

Classificação de desnutrição

A

Gomez(peso/idade)
Waterlow(peso/estatura//estatura/idade)
OMS
Ministério da saúde

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9
Q
A
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10
Q

Classificação da OMS

Score Z

A

-2/-3 Moderada

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11
Q

Classificação da OMS

Score Z

Valor normal

A

+2 e -2

(até 2 desvios padrão)

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12
Q

Correspondência entre valores de escore z / percentis

Escore Z = 0

A

p50

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13
Q

Correspondência entre valores de escore z / percentis

Escore - 2

A

p3

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14
Q

Correspondência entre valores de escore z / percentis

Escore + 2

A

p97

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15
Q

Correspondência entre valores de escore z / percentis

Escore -3

A

p0.1

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16
Q

Ministério da saúde

Interpretação da curva de crescimento peso/idade

A

Entre os percentis 97 e 3: normalidade nutricional
Entre os percentis 10 e 3: risco nutricional
Entre os percentis 3 e 0,1: peso baixo
Abaixo do percentil 0,1: peso muito baixo

17
Q

Formas graves

A

Marasmo
Kwashiorkor

18
Q

Kwashiorkor

Quadro clínico

A

+comum após os 2 anos
Déficit proteico(edema)

Hepatomegalia

Lesões de Pele(alterações de cabelo-sinal da bandeira)

Emagrecimento(tórax)

Baixa tolerância ao frio e ao calor
Dentes em boas condições

(doença do primeiro filho quando nasce o segundo filho)

19
Q

Kwashiorkor

Alterações laboratoriais

A

Hipoalbuminemia
Anemia
Hipocalemia

20
Q

Marasmo

Idade comum

A

<18 meses

21
Q

Marasmo

Quadro clínico

A

Ausência de edema
Ausência de panículo adiposo
Perda da bola da Bichat
facies senil
faminto inquieto
choro forte e contínuo

(quadro global de deficiência calórica)

22
Q

Classificação de McLaren

Quando utilizar?

A

Duvida de diagnóstica entre marasmo e kwashiorkor

23
Q

Desnutrição

Tratamento

Fases

A

1ª Fase de estabilização

2ª Fase de reabilitação

3ªFase de acompanhamento

24
Q

Desnutrição

Tratamento

1ª Fase de estabilização(semana 1)

A

Corrigir alterações hidroeletrolíticas
Tratas infecções
Iniciar a alimentação (80kcal a 100 kcal/kg por dia)

25
Q

V ou F

O paciente desnutrido muitas vezes não faz febre e oculta uma infecção, por isso no tratamento da desnutrição caso não consiga provar que não tenha infecção admistra-se anti-biótico empirico, usado ampicilina+gentamicina

A

Verdadeiro

26
Q

Risco do tratamento da desnutrição

A

Reidratação inadequada: falência cardíaca
Não reconhecimento das infecções
Não tratamento da hipoglicemia e da hipotermia
Falta de atenção aos distúrbios eletrolíticos

27
Q

Tratamento desnutrição

2ª Fase de reabilitação(2ª a 6ª semana)

A

Alimentação intensiva (150 a 220kcal/kg)

28
Q

Tratamento desnutrição

3º Fase de acompanhamento

A

Após a alta
acompanhar semanalmente ambulatorialmente até 26ª

29
Q

Síndrome de recuperação nutricional

Quadro clínico

A

Hepatomegalia
Distensão abdominal
Ascite
Rede venosa colateral

Pele úmida; sudorese
Hipertricose
Cabelos (em pelo de rato)
Telangiectasia
Fácies de lua cheia

30
Q

Síndrome de recuperação nutricional

Laboratório

A

Hipergamaglobulinemia
Eosinofilia

31
Q

Definição de desnutrição grave para crianças entre 6 meses e 59 meses de idade

A

P/E<=-3 escore Z

ou
Circunferência do braço <115mm
ou
Presença de edema bilateral

32
Q

Definição de desnutrição grave para crianças menor de 6 meses

A

P/E<=-3 escore Z

OU

Presença de edema bilateral

33
Q

Identificação dos desnutridos graves pelo agentes de saúde

A

Circunferência do braço <115mm
ou
Presença de edema

34
Q

Caso de desnutrição grave
Quando internar para tratamento(de acordo com a OMS)?

A

Complicações médicas(doenças)associadas
Falta de apetite(inapetência)
Presença de edema+++
Questões sociais

35
Q

Casos de desnutrição grave
Possibilidade de tratamento ambulatorial quando

A

Não há doenças associadas
Apetite preservado
Não tem edema
Nestes casos receberá pacotes de RUTF(não tem no brasil)

36
Q

V ou F

Paciente desnutridos graves com lesão ocular ou história recente de Sarampo deve ter dose alta diária de vitamina A os demais reposição diária em doses menores

A

Verdadeiro

37
Q

Quando migrar para o tratamento ambulatorial

A

Doenças associadas resolvidas
Ausência de edema
Bom apetite

38
Q

Quando receber alta do tratamento

A

P/E>= -2 escore Z + ausência de edema há pelo menos 2 semanas
OU
Circunferência do braço> 125mm + ausência de edema há pelo menos 2 semanas