Derrame Pleural Flashcards

1
Q

O que é um derrame pleural não maligno (NMPE)?

A

É o acúmulo de líquido no espaço pleural, frequentemente associado a infecções, insuficiência cardíaca ou outras condições não neoplásicas.

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2
Q

Quais são as principais causas de derrame pleural parapneumônico?

A

Infecção pleural adjacente a uma pneumonia, resultando em derrames simples ou complicados.

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3
Q

O que caracteriza um empiema pleural?

A

É a presença de pus no espaço pleural devido à infecção com bactérias piogênicas.

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4
Q

Como o derrame parapneumônico complicado difere do simples?

A

O derrame complicado envolve infecção ativa no espaço pleural, enquanto o simples é estéril e de livre fluxo.

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5
Q

Quais condições podem levar ao desenvolvimento de um uritórax?

A

Obstruções urinárias como nefrolitíase, estenose ureteral e lesões no trato geniturinário.

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6
Q

Quais exames são importantes na avaliação do derrame pleural?

A

Análise bioquímica do líquido pleural, incluindo LDH, proteína e pH, além de radiografia torácica e tomografia quando necessário.

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7
Q

Quais achados na análise de líquido pleural indicam uritórax?

A

Exsudato com baixa proteína, baixo LDH, pH reduzido e níveis de creatinina comparáveis ao soro.

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8
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para derrames pleurais não malignos sintomáticos?

A

Tratamento da condição subjacente e drenagem do derrame, geralmente por toracocentese guiada por ultrassom.

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9
Q

Quais são as indicações para o uso de um cateter pleural de longa permanência (IPC) no manejo de NMPE?

A

Usado em casos de derrame pleural recorrente ou não expansível, especialmente em pacientes com limitações na reexpansão pulmonar.

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10
Q

Qual a prevalência de derrame pleural em pacientes com câncer?

A

Cerca de 15% dos pacientes com câncer desenvolvem derrames pleurais, sendo mais comum em câncer de pulmão e mama.

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11
Q

Qual é a incidência de uritórax?

A

É rara e frequentemente subnotificada; ocorre principalmente em pacientes com obstruções no trato geniturinário.

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12
Q

Qual a escolha empírica de antibióticos para empiema de origem comunitária?

A

Combinação de cefalosporina de terceira geração com metronidazol, visando streptococos e anaeróbios.

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13
Q

Quais antibióticos são contraindicados para infecções pleurais devido à baixa penetração?

A

Aminoglicosídeos, como gentamicina, devido à baixa penetração no espaço pleural e inativação em ambientes ácidos.

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14
Q

Um paciente com pneumonia desenvolve derrame pleural e febre persistente. O que é suspeito?

A

Derrame parapneumônico complicado ou empiema, indicando necessidade de drenagem imediata e ajuste de antibióticos.

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15
Q

Paciente com histórico de insuficiência cardíaca apresenta dispneia e opacidade no pulmão direito. Qual exame inicial é indicado?

A

Radiografia torácica para avaliação inicial e determinação da presença de derrame pleural.

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16
Q

O que é o ‘pulmão não expansível’ e como ele se relaciona com o manejo do derrame pleural?

A

O pulmão não expansível ocorre quando o pulmão não consegue reexpandir após drenagem pleural, devido a alterações fibróticas na pleura.

17
Q

Quais são as opções para manejo de derrame pleural maligno refratário após falha na pleurodese?

A

Repetição da pleurodese, shunt pleuroperitoneal, pleurectomia com decorticação, ou cateter pleural de longa permanência.

18
Q

Quais são os principais fatores de risco para falha de pleurodese com talco em derrame pleural maligno?

A

Pulmão não expansível, presença de loculações e pobre estado de desempenho do paciente.

19
Q

Como a pleurodese mecânica difere da química e quando é recomendada?

A

A pleurodese mecânica, que envolve abrasão pleural, é recomendada em casos de falha na pleurodese química.

20
Q

Quando é indicado o uso de fibrinolíticos na drenagem de empiema pleural?

A

Indicados em derrames loculados que não respondem à drenagem inicial, para facilitar a evacuação do fluido infectado.

21
Q

Qual é o escore LENT e como ele se aplica ao prognóstico de derrame pleural maligno?

A

O escore LENT usa LDH no fluido pleural, escore ECOG, razão neutrófilo-linfócito e tipo de tumor para estimar o prognóstico.

22
Q

Qual marcador bioquímico está frequentemente elevado em derrame pleural maligno e indica pior prognóstico?

A

Níveis elevados de LDH pleural estão associados a maior agressividade tumoral e pior prognóstico.

23
Q

Em que condições um derrame pleural persistente deve ser redrenado antes da pleurodese?

A

Quando há suspeita de infecção pleural, pulmão não expansível, ou confirmação da etiologia.

24
Q

Quais são as opções para manejo de derrame pleural maligno refratário após falha na pleurodese?

A

Opções incluem repetição da pleurodese, shunt pleuroperitoneal, pleurectomia com decorticação, ou cateter de longa permanência.

25
Quais são os principais fatores de risco para falha de pleurodese com talco em derrame pleural maligno?
Pulmão não expansível, presença de loculações e pobre estado de desempenho do paciente.
26
Como a pleurodese mecânica difere da química e quando é recomendada?
A pleurodese mecânica, que envolve abrasão pleural, é recomendada em casos de falha na pleurodese química.
27
Quando é indicado o uso de fibrinolíticos na drenagem de empiema pleural?
Indicados em derrames loculados que não respondem à drenagem inicial, para facilitar a evacuação do fluido infectado.
28
Quais são as recomendações para antibioticoterapia empírica em derrame parapneumônico complicado?
Iniciar com cobertura para anaeróbios e streptococos, como cefalosporina de terceira geração + metronidazol.
29
Por que aminoglicosídeos geralmente não são recomendados em derrames pleurais infectados?
Devido à baixa penetração pleural e inativação em ambientes ácidos, especialmente em casos de empiema.
30
Qual é a abordagem para pacientes com derrame pleural maligno assintomático?
Observação e monitoramento até o surgimento de sintomas, pois a maioria dos casos progredirá e demandará tratamento.
31
Quando está indicada a drenagem por cateter torácico em um paciente com derrame pleural?
Indicada em derrames de grande volume e na presença de septações ou complicações que dificultem a drenagem por toracocentese.
32
Como o cateter de longa permanência contribui para a pleurodese espontânea?
O cateter permite drenagem contínua e promove a aderência das pleuras em aproximadamente 43% dos pacientes.
33
Quais são as indicações para o uso de cateter pleural de longa permanência em derrame pleural maligno?
Em pacientes com derrame pleural recorrente ou sintomático onde o pulmão é não expansível ou há falha na pleurodese química.
34
Quais são as complicações possíveis após drenagem pleural?
Espessamento pleural residual, fístula broncopleural, empiema necessitans e fibrotorax.
35
Como prevenir o desenvolvimento de espessamento pleural residual após empiema?
A drenagem precoce e completa do empiema e antibioticoterapia adequada ajudam a prevenir espessamento pleural e fibrotorax.