Darier + Neurofibromatose + Hailey-Hailey + Esclerose tuberosa Flashcards

1
Q

Qual o padrão de herança da Doença de Darier?

A

Autossômico dominante, com penetrância completa e expressividade variável.

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2
Q

Qual mutação genética está envolvida na Doença de Darier?

A

Mutações no gene ATP2A2, que afetam o transporte de cálcio no retículo endoplasmático.

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3
Q

Qual o mecanismo histopatológico principal da Doença de Darier?

A

Acantólise e disqueratose.

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4
Q

Em que idade ocorre o pico de surgimento das lesões da Doença de Darier?

A

Na puberdade.

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5
Q

Quais são as características das pápulas da Doença de Darier?

A

Pápulas queratóticas, crostosas, eritematosas e não foliculares.

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6
Q

Quais são as áreas mais afetadas pela Doença de Darier?

A

Áreas seborreicas: tronco, couro cabeludo (margens), face, laterais do pescoço, axilas, virilhas e região inframamária.

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7
Q

Que achado dermatológico pode se manifestar como hipocromia em confete?

A

Máculas hipomelanóticas entremeadas a pápulas.

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8
Q

Que achado ungueal é comum na Doença de Darier?

A

Eritroníquia longitudinal e entalhes em V.

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9
Q

Que alteração palmar pode ocorrer na Doença de Darier?

A

Pitting palmar.

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10
Q

Que complicação infecciosa pode ocorrer em pacientes com Doença de Darier?

A

Infecção secundária por bactérias, leveduras, dermatófitos e HPV, além da erupção variceliforme de Kaposi.

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11
Q

O que caracteriza a acrodermatose verruciforme de Hopf?

A

Pápulas achatadas, da cor da pele, no dorso das mãos e pés.

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12
Q

Que fatores podem piorar a Doença de Darier?

A

Verão (RUV, suor, calor, oclusão) e uso de lítio.

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13
Q

Quais são os subtipos segmentares da Doença de Darier?

A

Tipo 1: mutação pós-zigótica em ATP2A2, com pele normal ao redor. Tipo 2: forma generalizada com área segmentar mais grave (perda da heterozigosidade).

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14
Q

Qual é a tríade histológica da Doença de Darier?

A

Acantólise, disqueratose e presença de corpos redondos e grãos.

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15
Q

Qual o tratamento da Doença de Darier?

A

Medidas gerais (evitar sudorese, hidratação, sabonetes antissépticos), queratolíticos, corticosteroides tópicos, antibióticos/antifúngicos para infecções secundárias e retinoides sistêmicos nos casos graves.

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16
Q

Qual é outro nome para a doença de Hailey-Hailey?

A

Pênfigo crônico benigno familiar.

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17
Q

Qual é o padrão de herança da doença de Hailey-Hailey?

A

Autossômico dominante, com penetrância completa e expressividade variável.

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18
Q

Qual gene está mutado na doença de Hailey-Hailey e qual sua função?

A

Gene ATP2C1, relacionado ao transporte de cálcio no complexo de Golgi.

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19
Q

Em que idade costuma surgir a doença de Hailey-Hailey?

A

Entre a segunda e quinta década de vida.

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20
Q

Como são as lesões cutâneas típicas da doença de Hailey-Hailey?

A

Vesículas flácidas sobre pele normal ou eritematosa, evoluindo para erosões e crostas com bordas circinadas.

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21
Q

Quais são as principais localizações das lesões na doença de Hailey-Hailey?

A

Axilas, região inguinal, lateral do pescoço, região perianal, inframamária e vulvar.

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22
Q

O que pode piorar as lesões da doença de Hailey-Hailey?

A

Fricção, calor, suor e infecção por estafilococos.

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23
Q

Como é o aspecto histopatológico da doença de Hailey-Hailey?

A

Acantólise em “muro desmoronando”, com disqueratose discreta e imunofluorescência direta negativa.

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24
Q

Quais são as complicações possíveis na doença de Hailey-Hailey?

A

Infecções bacterianas, fúngicas, virais e, raramente, carcinoma espinocelular anogenital.

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25
Q

Como é o tratamento da doença de Hailey-Hailey?

A

Semelhante ao da doença de Darier: tópicos antissépticos, corticoides, toxina botulínica e retinoides orais (não claramente efetivos).

26
Q

Qual é o critério mínimo para o diagnóstico de neurofibromatose tipo 1 (NF1)?

A

Presença de pelo menos 2 dos critérios diagnósticos estabelecidos.

27
Q

Quais são os tamanhos mínimos das manchas café com leite para diagnóstico de NF1?

A

≥5 mm antes dos 6 anos e ≥15 mm após os 6 anos.

28
Q

Qual é o tipo mais comum de neurofibromatose?

A

NF1 (Doença de von Recklinghausen), responsável por 90% dos casos.

29
Q

Qual é o padrão de herança da NF1?

A

Autossômico dominante, com penetrância completa e expressividade variável.

30
Q

Qual gene está mutado na NF1 e qual sua função?

A

Gene da neurofibromina, que atua como supressor tumoral.

31
Q

Quais são os tipos de neurofibromas encontrados na NF1?

A

Cutâneos, subcutâneos, nodulares plexiformes e plexiformes difusos.

32
Q

O que é o sinal da “casa de botão”?

A

Característica dos neurofibromas cutâneos, que se aprofundam ao serem pressionados.

33
Q

Qual é a importância clínica do neurofibroma plexiforme?

A

Pode causar déficit neurológico, distorção anatômica e transformação em neurofibrossarcoma.

34
Q

O que é o sinal de Crowe?

A

Presença de efélides axilares ou inguinais, considerado patognomônico da NF1.

35
Q

O que são os nódulos de Lisch?

A

Hamartomas da íris, assintomáticos, presentes em 90% dos pacientes com NF1 até os 20 anos.

36
Q

Qual tumor do SNC é mais associado à NF1?

A

Glioma óptico, que pode ser assintomático ou causar diminuição da acuidade visual.

37
Q

O que caracteriza a NF2?

A

Neuromas acústicos bilaterais, levando a perda auditiva progressiva e zumbido.

38
Q

Quais manifestações ósseas podem ocorrer na NF1?

A

Macrocefalia, escoliose, pseudoartrose da tíbia e displasia do osso esfenoide.

39
Q

Quais malignidades podem ocorrer na NF1?

A

Neurofibrossarcoma, feocromocitoma, leucemia, astrocitoma e tumores ósseos.

40
Q

Quais associações clínicas podem ser observadas na NF1?

A

NF1 + xantogranuloma juvenil → leucemia mielomonocítica juvenil.

41
Q

O que diferencia a NF1 segmentar (NF5)?

A

Lesões restritas a um dermátomo, sem comprometimento sistêmico.

42
Q

Quais achados podem estar presentes na ressonância magnética de pacientes com NF1?

A

Objetos brilhantes não identificados, associados a deficiência cognitiva.

43
Q

Qual o percentual de pacientes com NF1 que apresentam dificuldades de aprendizado?

A

Aproximadamente 50%.

44
Q

Como é feito o tratamento da NF1?

A

Acompanhamento multidisciplinar, exérese de tumores, cetotifeno e imatinibe para casos selecionados.

45
Q

Quais diagnósticos diferenciais devem ser considerados para NF1?

A

Síndrome de Legius e síndrome de McCune-Albright.

46
Q

O que significa a sigla “Epiloia” na esclerose tuberosa?

A

Epilepsia, low intelligence (déficit cognitivo), adenoma sebáceo (angiofibroma).

47
Q

Qual é o padrão de herança da esclerose tuberosa?

A

Autossômico dominante, com 85% dos casos sendo mutações novas.

48
Q

Quais genes estão envolvidos na esclerose tuberosa?

A

TSC1 (hamartina) e TSC2 (tuberina).

49
Q

Quantas máculas hipopigmentadas são necessárias para serem um critério diagnóstico?

A

Três ou mais.

50
Q

O que são máculas em confete e qual sua importância na esclerose tuberosa?

A

Pequenas lesões hipopigmentadas em extremidades, presentes em 5% dos casos, sendo mais específicas da esclerose tuberosa.

51
Q

Qual a localização típica dos angiofibromas faciais da esclerose tuberosa?

A

Sulcos nasolabiais, poupando o lábio superior.

52
Q

O que é a placa fibrosa da testa e qual sua frequência na esclerose tuberosa?

A

Placa cutânea espessada presente em cerca de 20% dos casos.

53
Q

O que são as placas de Shagreen e onde costumam aparecer na esclerose tuberosa?

A

Placas espessadas, de textura semelhante à pele de porco, localizadas na região lombossacra.

54
Q

O que são os tumores de Koenen e quando aparecem na esclerose tuberosa?

A

Fibromas periungueais, surgindo após a puberdade.

55
Q

Qual manifestação bucal está presente em 100% dos pacientes com eslerose tuberosa?

A

Defeitos no esmalte dentário.

56
Q

Qual tumor cardíaco é comum na esclerose tuberosa e qual sua evolução?

A

Rabdomioma cardíaco, que geralmente involui nos primeiros três anos de vida.

57
Q

Qual é a principal manifestação renal da esclerose tuberosa?

A

Angiomiolipomas múltiplos e bilaterais.

58
Q

Qual doença pulmonar pode estar associada à esclerose tuberosa?

A

Linfangioleiomiomatose, afetando até 1/3 das mulheres.

59
Q

Qual exame de imagem pode revelar calcificações cerebrais típicas da eslerose tuberosa?

A

Tomografia computadorizada (TC) do cérebro.