Anomalias do desenvolvimento Flashcards

1
Q

Qual é a importância de solicitar TC ou RM antes de intervir cirurgicamente em lesões na linha média?

A

Lesões na linha média podem ter potencial conexão intracraniana, e exames de imagem ajudam a evitar complicações.

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2
Q

Quais são os principais tipos de lesões nasais na linha média?

A

Cistos dermoides, gliomas nasais e cefalocele.

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3
Q

Por que é importante diferenciar se uma lesão nasal contém tecido neural associado?

A

Para determinar se há potencial comunicação intracraniana e planejar o tratamento adequado.

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4
Q

Quais pistas clínicas podem indicar extensão intracraniana em lesões da linha média do couro cabeludo? Cite 2

A

Surgimento ao nascimento, histórico de meningite, sintomas neurológicos, localização na linha média ou linhas de sutura, lesões pulsáteis, variação com o choro, transluminação positiva, mancha vinho-do-porto, colar de cabelo e antecedentes familiares para defeitos do tubo neural.

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5
Q

Quais são os principais marcadores cutâneos de disrafismo espinal?

A

Hipertricose (faun tail nevus), lipomas, hemangiomas, depressões superiores à fenda glútea e manchas capilares.

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6
Q

Quais são as características da síndrome de LUMAS?

A

Hemangioma lombossacro, lipomas, anomalias urogenitais, mielopatias, deformidades ósseas, anomalias anorretais, arteriais e renais.

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7
Q

Qual é a relação entre a síndrome de Cobb e as lesões cutâneas na linha média?

A

A síndrome de Cobb é associada a malformações arteriovenosas (MAV) que podem se apresentar com alterações na linha média da coluna vertebral.

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8
Q

Por que a remoção estética de lipomas lombossacros é contraindicada sem investigação prévia?

A

Lipomas podem estar associados a condições como lipomielomeningocele, exigindo avaliação radiológica antes de qualquer intervenção.

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9
Q

Por que lesões nasais na linha média podem ser frequentemente mal diagnosticadas?

A

Elas são muitas vezes confundidas com hemangiomas ou cistos epidermoides.

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10
Q

Qual é a abordagem terapêutica recomendada para lesões na linha média com potencial comunicação intracraniana?

A

Cirurgia para reparação de todos os planos defeituosos, após realização de estudos radiológicos.

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11
Q

Quais são as características clínicas típicas do cisto dermoide?

A

Nódulos firmes, não compressíveis, não pulsáteis, de 1 a 4 cm, com transiluminação negativa.

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12
Q

Qual é a localização mais comum dos cistos dermoides e por que é relevante?

A

Lateral da sobrancelha; nessa localização, a chance de conexão com o SNC é menor.

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13
Q

Quais são as principais complicações associadas ao cisto dermoide?

A

Meningite infecciosa ou química, especialmente devido à produção de queratina.

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14
Q

Por que é importante realizar exames de imagem antes da cirurgia para um cisto dermoide?

A

Para excluir a conexão com o sistema nervoso central.

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15
Q

O que caracteriza uma cefalocele?

A

Herniação congênita de estruturas intracranianas com conexão intracraniana.

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16
Q

Quais são os locais mais comuns de ocorrência das cefaloceles?

A

Occipital e vértice, seguidos de localizações extranasais e intranasais.

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17
Q

Como as cefaloceles podem ser erroneamente diagnosticadas?

A

Podem ser confundidas com hemangiomas profundos, malformações arteriovenosas (MAV), hipertelorismo ou pólipos nasais.

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18
Q

Quais são as complicações possíveis das cefaloceles?

A

Rinoliquorreia e meningite.

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19
Q

Cefaloceles são massas não compressíveis, não pulsáteis, transluminação negativa e que não variam com o choro. V ou F?

A

F. Massas macias, compressíveis, pulsáteis, coloração azulada, transluminação positiva, aumento com o choro.

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20
Q

O que caracteriza os gliomas nasais?

A

São massas de tecido encefálico heterotópico localizadas extranasalmente (60%) ou intranasalmente, sem comunicação intracraniana.

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21
Q

Quais são as características clínicas típicas dos gliomas nasais?

A

Massas firmes, não compressíveis, não pulsáteis, com transiluminação negativa e pele vermelha com teleangiectasias proeminentes.

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22
Q

Qual é o diagnóstico diferencial mais comum dos gliomas nasais?

A

Hemangioma.

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23
Q

Quais são as características clínicas típicas das fendas esternais?

A

Pele atrófica, deprimida, cicatrizada, ulcerada ou com fístula dérmica, podendo ou não haver alterações no esterno.

24
Q

Qual síndrome está associada às fendas esternais?

A

Síndrome PHACES, que inclui malformações da fossa posterior, hemangiomas, anomalias arteriais, cardíacas e oculares, além de fenda esternal ou rafa supraumbilical.

25
Q

Quais são as características do nevus psiloliparus?

A

Lesão da linha média do couro cabeludo com alopecia associada a tecido adiposo, característico da lipomatose encefalocraniocutânea.

26
Q

Quais outras manifestações podem estar presentes na síndrome de Haberland associada ao nevus psiloliparus?

A

Nódulos fibrolipomatosos unilaterais na face, assimetria de crânio, cérebro e olhos ipsilaterais.

27
Q

Qual é o tipo mais comum de fissura labial congênita?

A

Fissuras comissurais, que ocorrem em cerca de 1% dos recém-nascidos.

28
Q

O que caracteriza as fissuras labiais congênitas em relação à profundidade e comunicação?

A

São fístulas de fundo cego com profundidade de até 10 mm, que ocasionalmente se comunicam com ductos das glândulas salivares, podendo drenar saliva pelo óstio.

29
Q

Quais são as complicações associadas às fissuras labiais congênitas?

A

Edema labial, infecções recorrentes e, em alguns casos, comprometimento da audição.

30
Q

A fissura labial congênita pode estar associada a outras condições?

A

Sim, pode ser isolada ou associada a fissuras pré-auriculares, comprometimento auditivo ou síndromes específicas.

31
Q

O que são tragos acessórios e a que anomalias estão associados?

A

São remanescentes ou tubérculos extras relacionados a anomalias do primeiro arco branquial.

32
Q

Onde os tragos acessórios costumam estar localizados?

A

Principalmente na região pré-auricular, mas também podem aparecer na bochecha, pescoço ou margem anterior do músculo esternocleidomastoideo.

33
Q

Quais condições podem estar associadas aos tragos acessórios?

A

Fenda labial, síndromes, deficiência auditiva e anormalidades do trato gastrointestinal.

34
Q

Qual é o manejo recomendado para casos de tragos acessórios?

A

Avaliar a audição e investigar características dismórficas associadas.

35
Q

Qual é a origem mais comum das fístulas das fendas branquiais?

A

A maioria é remanescente da segunda fenda branquial.

36
Q

Onde essas fístulas geralmente estão localizadas?

A

Na lateral do pescoço ou região periauricular.

37
Q

Qual é a manifestação clínica típica das fístulas das fendas branquiais?

A

Óstio sinusal com drenagem mucosa e, em alguns casos, infecções recorrentes.

38
Q

Qual é a distribuição lateral mais comum das fístulas das fendas branquiais?

A

70% ocorrem do lado direito e 10% são bilaterais.

39
Q

Quais exames são recomendados para avaliar as fístulas das fendas branquiais?

A

Exames de imagem, como fistulografia, para avaliar a extensão e anatomia da fístula.

40
Q

Onde os mamilos supranumerários geralmente se localizam?

A

Ao longo das linhas lácteas, que vão da prega axilar anterior até a parte medial da coxa.

41
Q

Em quais situações os mamilos supranumerários podem aumentar de volume?

A

Durante a puberdade, gravidez

42
Q

Quais associações clínicas podem estar relacionadas aos mamilos supranumerários?

A

Anomalias renais, nevo de Becker, displasias ectodérmicas e síndromes como Turner e Noonan.

43
Q

Existe um aumento no risco de malignidade nos mamilos supranumerários?

A

Não, eles têm o mesmo potencial de malignidade que o tecido mamário normal.

44
Q

O que caracteriza a síndrome do nevo de Becker relacionada ao mamilo?

A

Hipoplasia do mamilo ipsilateral, da mama, do músculo peitoral maior e do braço, associada a displasias ectodérmicas.

45
Q

O que caracteriza a síndrome de Poland?

A

hipoplasia mamilo e/ou mama, aplasia ipsilateral do peitoral maior, ausência de tufos de pelos axilares, simbraquidactilia. Associada a displasias ectodérmicas.

46
Q

Onde são locais comuns para depressões cutâneas, frequentemente não valorizadas?

A

Bochecha e mento, mas também podem ocorrer em locais como o processo acromial da escápula, cotovelo, patela, tíbia e sacro.

47
Q

Quais associações podem ser observadas em depressões acromiais bilaterais?

A

Depressões acromiais bilaterais estão associadas a síndromes e anomalias esqueléticas.

48
Q

Cite 2 síndromes associadas a malformações congênitas dos dermatóglifos

A

AEC, dermatopatia pigmentosa reticular, síndrome de Naegeli-Franceschetti-Jadassohn…

49
Q

Onde é comum a localização de um dedo supranumerário?

A

Na face ulnar do quinto dedo.

50
Q

Quais características podem estar presentes em um dedo supranumerário?

A

Pode ter cartilagem, unha vestigial e fibras nervosas, similar a um neuroma adquirido.

51
Q

Qual é a frequência de ocorrência do dedo supranumerário?

A

Frequentemente bilaterais e presentes ao nascimento.

52
Q

O que caracteriza a Aplasia Cutis Congênita (ACC)?

A

Áreas de pele ausentes ou cicatrizadas ao nascimento, podendo ser localizadas ou disseminadas.

53
Q

Qual a forma mais comum de Aplasia Cutis Congênita?

A

A forma membranosa, geralmente localizada na linha média do couro cabeludo, com membrana translúcida e dimensões de 1-2 cm.

54
Q

Quais complicações podem ocorrer na Aplasia Cutis Congênita?

A

Hemorragia, trombose do seio sagital e meningite.

55
Q

Qual o sinal associado ao “colar de pelos” na Aplasia Cutis Congênita?

A

Indica presença de tecido neural ectópico.

56
Q

O que é observado histologicamente na Aplasia Cutis Congênita?

A

Epiderme atrófica e ausência de anexos cutâneos.

57
Q
A