Crítico Flashcards

1
Q

Doença crítica - característica

A

Qualquer situação onde há um insulto agudo, que leva a perda transitória de função de um ou mais órgãos.

Doente requer monitorização de sistemas ou mesmo suporte de órgãos

Objetivo de intervenção é uma reparação total ou parcial da função de órgãos, com manutenção de indicadores de qualidade de vida.

Perda de autonomia.

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2
Q

Manifestações clínicas

A

Variadas e podem atingir qualquer órgão:

  • estado de insuficiência,
  • estado de choque
  • alt renais e eletrolíticas
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3
Q

Diferença entre outros doentes

A

Tempo para pensar é muito menor, tendo de se adaptar a HC e semiologia.

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4
Q

Princípios de ação em doentes críticos

A

ABCDE

CHAMU (HC)

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5
Q

ABCDE

A
A - airway
B - breading
C - circulation
D - disability
E - exposure
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6
Q

Avaliação multidisciplinar

A

Importante e imprescindível no doente crítico

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7
Q

CHAMU

A
C - circunstâncias
H - história prévia de co-morbilidade
A - alérgica (fármacos)
M - medicação prévia
U - última refeição (para abordagem da via aérea)
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8
Q

HC perguntas específicas

A

Quando começaram as queixas
Evolução
Terapêutica
Avaliação diagnóstica já realizada

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9
Q

Estado confusional aguda - sinais de alerta

A
  • Cetoacidose diabética
  • Hemiparésia (assimetrias de força muscular)
  • Sinais de hipoperfusão
  • Reduzido tempo de progressão
  • Febre, cefaleias
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10
Q

Modelar a via aérea (A)

A

Edema labial e facial - angioedema
Estridor
AEC com Glasgow inf ou igual a 8 - não consegue manter uma via aérea patente

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11
Q

Sinais de via aérea alterada, sem grande exame neurológico

A

Ruido inspiratório
Queda da língua
Não tosse

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12
Q

O que pesquisamos no B

A

Murmúrio vesicular presenta

Assimetrias respiratórias

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13
Q

Sinais de hipoperfusão:

A
  • pele - tempo de preenchimento capilar - pele marmoreada
  • AEC
  • débito urinário (demora mais tempo)

Mottling: maior o sinal, maior a mortalidade

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14
Q

O que pesquisamos no C

A

Sinais de hipoperfusão

Garantir que o oxigénio atribuído chega aos órgãos (Pressão arterial de perfusão)

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15
Q

Mottling

A

Associado a situações de choque séptico

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16
Q

Pressão arterial de perfusão - de que é que depende

A

DC

RVP

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17
Q

Não se palpam os pulsos é sinal de

A

Hipoperfusão intensa

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18
Q

Choque o que é?

A

Alteração na balança entre transporte de O2 e consumo de O2 que leva a disfunção de órgão de origem cardiorespiratória.

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19
Q

Avaliar a quantidade de O2 que chega ao coração direito

A

Saturação venosa central

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20
Q

De que é que depende a entrega de O2 aos tecidos?

A

Fluxo sanguíneo - DC
Saturação de O2
Hemoglobina

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21
Q

Avaliar o DC

A

Eletrocardiograma

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22
Q

Causas de choque

A

Distributivo
Hipovolémico
Cardiogénico
Constitutivo

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23
Q

Distributivo

A

sem aum da RVP
aum DC
aum contratilidade
dim do consumo do O2

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24
Q

Hipovolémico

A

aum RVP
hipovolémia
DC dim por dim do V

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25
Q

Cardiogénico

A

aum RVP
dim da contratilidade, com dim do v sistólico,
DC dim
dim do consumo do O2

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26
Q

Obstrutivo

ou constitutivo???

A

aum RVP
obstrução ao retorno venoso - dim volume sistólico
DC dim
dim do consumo do O2

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27
Q

Três causas de choque distributivo

A

anafilaxia
sepsis (1)
choque neurogénico

28
Q

Dois tipos de hipovolémico

A

Hemorrágico

Não hemorrágico

29
Q

Três causas de choque cardiogénico

A

EAM

Arritmias

30
Q

Três causas de choque obstrutivo

A

Pneumotórax HTensivo
Tamponamento cardíaco
Tromboembolismo pulmonar

31
Q

É possível distinguir etiologias de choque através da semiologia?

A

Não

  • distributivo vs outros: através da pressão de pulso
32
Q

FC permite distinguir que tipo de choque e porque

A

Neurogénico pq pode estar bradicardico, no resto é sempre taquicardia

33
Q

Inicio do choque distributivo, como está a pele

A

Quente, mas rapidamente fica fria

34
Q

PeC avaliação

  • semiologia
  • outros fatores
A
- semiologia
Pele seca
Mucosas secas
Olhos encuvados
Ausência de lágrima
  • colapso jugular com os mov respiratórios
35
Q

1ª medida de intervenção da letra C

A

Admnistrar volume - aum a PeC para aum o DC - em qualquer choque

36
Q

FC avaliação

A

Eletrocardiograma
Monitorização cardíaca contínua
Pulsos

37
Q

Contratilidade avaliação

A

Ecocardiograma (muito mais fiável) - distinguir o cardiogénico

38
Q

D - disability

A

Neurológico sumário
Responder a:
- Escala de coma de Glasgow (avaliação ocular, verbal e motora - de 3 a 15)
- Avaliação pupilar (Glasgow inferior a 8)
-

39
Q

Miose e punctiforme

A
Intoxicação  farmacológica
--- 
Lesão do Tronco cerebral
---
Acabarcose (hipercápnia com DPOC)
40
Q

Anisocoria associada a

A

lesões estruturais do SNC que ocupam espaço

41
Q

Midríase fixa e prolongada no tempo

A

Morte cerebral

42
Q

Quando é que se faz uma avaliação neurológica mais detalhada?

A

Doentes em choque pós traumatismo para detetar possíveis lesões medulares e presença de para ou tetraplegia

43
Q

Letra E: o que se pode procurar?

A
  • sinais de consumo de drogas
  • sinais vasculares
  • sinais de embolização periférica
  • sinais de hipocratismo
44
Q

Sinais púrpura trombocitopénica (vasculite) indicativo de

A

Quadro séptico ou auto imune

45
Q

Sinais de embolia periférica indicativo de

A

Endocardite

46
Q

Sinais de hipocratismo indicativo de

A

IResp prévia e doença pulmonar

47
Q

Após o ABCDE

A

Revisitar
ECDiag
HC completa

48
Q

Como detetar sepsis

A

QSOFA adaptado

  • FR > 22
  • AEC
  • PAsist < ou igual a 100
49
Q

SOFA para que serve

A

Caracterizar SNC com AEC pelo Glasgow, bilirrubina, creatinina, PAO2, plaquetes

50
Q

QSOFA

A
Quick
Sepsis related
Organ
Failure
Assessment
51
Q

O que é sepsis

A

Quadro infeccioso presumido ou confirmado com pelo menos uma disfunção orgânica

52
Q

Abordagem no choque septico

A

Antibiótico
Controlo do foco (cirurgia, remover dispositivos, drenar empiemas/abcessos)
Suporte hemodinâmico com fluídos

53
Q

PVC objetivo na abordagem no choque septico

A

8 a 12 mmHg

54
Q

PAM objetivo na abordagem no choque septico

A

> ou igual 65 mmHg

55
Q

Diurese objetivo na abordagem no choque septico

A

> 0,5 ml/kg/h

56
Q

SvcO2 objetivo na abordagem no choque septico

A

> a 65% / 70%

57
Q

Abordagem no choque cardiogénico

A

Suporte inotrópico
Ventilação de Pa +

Dupla antiagregação
Anticoagulação
Antianginosos (morfina)

Coronariografia precoce

58
Q

Consequências de hipotensão arterial

A
  • diminuição da Pa perfusão tecidular
  • diminuição da entrega de O2
  • diminuição da remoção de produtos metabolismo
  • diminuição da perfusão de área isquémicas
  • lesão secundária de traumatismo medular
59
Q

Sinais de choque neorogénico

A
Hipotensão
Bradicardia
Pele quente
----
Diminuição CO
Vasodilatação venoso e arterial
Perda de tonus simpático
60
Q

Terapêutica no contexto de choque neurogénico

A

Manter perfusões adequadas
(Noradrenalina)

Estabilização da CV

61
Q

Choque hemorrágico está associado a dois mecanismos fisiopatológicos

A

Perda do fornecimento de O2

Alterações da microcirculação

62
Q

Sinais do choque hemorrágico

A

Aum DC
Vasocontrição
Diminuição de SvO2

63
Q

Triade da morte no contexto de trauma

A

Hipotermia
Coagulopatia
Acidose

64
Q

Abordagem no contexto de choque hemorrágico - 4 fases

A

Salvage - assegurar a vida e PA
Otimização - O2 e DC
Estabilização - suporte de órgãos e diminuir complicações
Descalar terapeutica de suporte

65
Q

Abordagem no contexto de choque hemorrágico - período de estabilização

A
  • Golden hour
  • Identificação lesões fatais ou isquémicas de membros - para abordagem cirúrgica
  • fibrinolíticos
  • aquecimento para evitar hipotermia
66
Q

Exame complementares do diagnóstico do choque hemorrágico

A

ROTEM para coagulação