Crianca Gravemente Enferma Flashcards

1
Q

CRIANÇAS GRAVEMENTE ENFERMAS

A

 Geralmente internadas em unidades hospitalares (nível terciário)
 Internação nas enfermarias ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI)
 UTI Pediátrica
 Local destinado a crianças gravemente enfermas, que correm risco de vida e
necessitam de cuidados intensivos 24 horas por dia.

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2
Q

 Principais causas de internações pediátricas em hospitais

A

• Prematuridade
• Baixo peso
❖ Complicações cardíacas
❖ Complicações gastrointestinais
❖ Complicações renais
❖ Complicações neurológicas
• Politraumatismo
• Pós-operatório
• Doenças com complicações

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3
Q

ESTRESSE METABÓLICO

A

Conceito: “Estado de adaptação metabólica do organismo em resposta ao trauma tecidual grave e/ou infecção”. Sinônimos: resposta de fase aguda ou síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) ou subnutrição proteico-aguda Quadro comum em: Fraturas, traumas Infecções, sepse Queimaduras Cirurgias
↑ débito cardíaco, pressão sanguínea o ↑ taxa metabólica basal (hipermetabolismo)* o ↑ consumo de oxigênio o ↑ temperatura corporal o ↑ catabolismo de massa magra o ↑ citocinas pró-inflamatórias o ↑ liberação de catecolaminas (estimulam glicogenólise e gliconeogênese) o ↑ cortisol (mobilização de aa do músculo) e glucagon (hiperglicemia) o ↑ hormônio antidiurético (retenção de líquidos) o * crianças em analgesia, em uso de sedativos, em ventilação mecânica, em ambiente com temperatura controlada, restritas ao leito, em uso de bloqueadores neuromusculares = ↓ taxa metabólica basal

Ocorre devido a ruptura da homeostase Estresse metabólico → resposta neuroendócrina e imunobiológica sistêmica para preservar as funções vitais Alterações fisiológicas e metabólicas intensas Catabolismo acelerado Perda de massa magra esquelética Balanço nitrogenado negativo Subnutrição proteico aguda Estresse metabólico = Estado hipercatabólico

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4
Q

Fatores que contribuem para agravar o estresse metabólico da criança gravemente enferma:

A

Gravidade da doença • Perda de peso e subnutrição • Difusão de responsabilidade • Falta de interação na equipe • Avaliação nutricional incompleta e falta de padronização dos parâmetros avaliados • Terapia nutricional inadequada (sub ou super alimentação) • Poucos registros de peso e estatura • Registros inadequados da ingestão • Constante jejum para exames • Atraso da terapia nutricional

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5
Q

Alterações endócrinas e metabólicas:

A

Mediadores hormonais e endógenos: Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e cortisol: mobilização de aa do músculo Catecolaminas (epinefrina e norepinefrina): liberadas em resposta ao choque com maior proporção glucagon/insulina; estimulam glicogenólise hepática, mobilização de gorduras e gliconeogênese Aldosterona e hormônio antidiurético (ADH): reabsorção renal de sódio e água Citocinas e fator de necrose tumoral: estimula a captura de aa pelo fígado, quebra muscular e gliconeogênese.

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6
Q

Metabolismo das proteínas

A

↑ Mobilização de aminoácidos o aa são liberados dos músculos o objetivo: gliconeogênese hepática e ↑ síntese de proteínas de fase aguda o Cortisol: hormônio responsável por ↑ o catabolismo muscular o ↓ síntese hepática de albumina (hipoalbuminemia → consequência: edema) o ↓ captação muscular de aa (atrofia muscular) o ↑ excreção urinária de nitrogênio
Produção de proteínas de fase aguda ex: proteína C-reativa, amilóide sérico, ceruloplasmina, fibrinogênio, ferritina, entre outras Produzidas pelo fígado em resposta à lesão ou infecção, em ↑ quantidade, até a causa do estresse ser aliviada Produção mediada por citocinas pró-inflamatórias Interleucinas (IL-1 e IL-6) Fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) Objetivo: estabelecer um estímulo rápido e intenso de uma resposta protetora (ativação do sistema imune) Proteger o organismo e limitar a agressão tecidual Consequência: catabolismo muscular; rápida perda de massa magra; balanço nitrogenado negativo

Com o estrsse metabolico temos menor nivel de albumins, maior nivel de adh e aldosterona, levando a menor pressao oncotic e maior retenca corporal de agua e assim, um edema hipoalbunemica

Causas de hipoalbuminemia na resposta de fase aguda Hemodiluição Menor ingestão protéica Síntese hepática diminuída Aumento do catabolismo Extravasamento capilar sistêmico

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7
Q

Metabolismo do carboidrato

A

glucagon: liberar glicose na corrente sanguínea o Hipermetabolismo: organismo necessita de energia o Reservas de glicogênio tornam-se limitadas o Glicose: combustível preferencial do sistema imune em situação de estresse o da produção hepática de glicose a partir de aa (gliconeogênese) → intensifica o catabolismo proteico o Importante: garantir oferta adequada de carboidratos na dieta (não basta a dieta ser apenas hiperproteica) o Cuidado com excesso de glicose → CO2 → RQ → esforço ventilatório o RQ desejável: 0.8
nao basta ser apenas hiperproteica a dieta, mas sem excesso, senão leva aumento de co2 que aumenta o coeficiente respiratório e o esforço, troca gasosa mais rápida, isso para crianças com estresse metabólico. exalar muito co2 pode ser uma consequência desse excesso.
Os hormônios de estresse também alteram, inibe a acao da insulina e leva a um aumento da glicemia, nao confundir com diabetes, pois nao necessariamente é.
o aumento da glicemia pode ser fatal reduz a função pulmonar, retarda o esvaziamento gástrico, diminui motilidade, aumenta a infecção pois é um cenário favorável.
hiperalimentacao acontece esse aumento de oferta de carbo

na resposta de fase aguda, a liberacao de hormônios de estresse como cateclamninas e cirtisl. assom como glucagon, GH, e medicadores inflamantorio estimuma a glicogenólise, liposem proteolise que inem a liberacao e acao da insulina (resistecia a insulina) e assim temos um aumrnto da glicemia

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8
Q

Hiperglicemia em crianças de UTI

A

↑ em 3x o risco de morte ↓ função pulmonar ↓ esvaziamento gástrico ↓ motilidade intestinal infecção glicemia → mortalidade Duração da hiperglicemia está associada com a mortalidade Correção: evitar excesso de carboidrato e/ou insulinoterapia

metabolismo de lipoideo
Mobilização de gorduras para energia o Consumo rápido de tecido adiposo se não houver reposição nutricional o Metabolismo lipídico acelerado o ↑↑ triglicerídeos séricos

observar a quantidade de lipideo oferecido na dieta, é comum ter alto triglicerídeos sanguineo,

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9
Q

Criança é mais susceptível ao catabolismo do estresse orgânico do que o adulto

A

resposta metablico nesse extresse difere do adukto, ela perde peso muito mais rapido, mais agressivo, porque a cirnòa tem menores reservas de massa magra, e a crianca presica ingerir muito mais proteina e energia wue um adulto, cerca de 100 kcal/kg, tres vezes mais que um adulto, semelhante a proteina, 1,2g/kg, doente precia ate de 2 a 3g
composição corporal diferente.
potencializa a mobirdade e mortalidade pela perda de massa magra e gorda da crinaça

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10
Q

TRATAMENTO DIETOTERÁPICO

A

• Objetivos:
• Minimizar o catabolismo
• Adequar o estado nutricional
• Estabelecer e manter o balanço de liquidos e eletrólitos
• ptn energia e micro
Oral enteral parenteral

Ao iniciar o tratamento dietoterápico → atenção para as atribuições do nutricionista:
1. Triagem nutricional
2. Avaliação do estado nutricional
Avaliação clinica
Avaliação antropométrica
Avaliagao do consumo alimentar
Cálculo das necessidades nutricionais
Cálculo do GEB e GET
Necessidades de macro e micronutrientes
4. Prescrição

atribuição do nutri: fazer a triagem, classificar em primario, secundario e terciario (mais grave- acompanhar todos os dias), avaliacao do estado nutricional (clinica, antopometrica, …), depois do calculo das necsiisdades, faz se o diagnostico nutricional e assim a prescrição dietetica.
tirgam mais usada strongkids comonferramenta, possui 4 perguntas centrais.

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11
Q

TRIAGEM NUTRICIONAL

A

Triagem nutricional → identificação precoce de subnutrição e risco de subnutrição no momento da internação, e durante a internação
• Sinaliza precocemente os pacientes que poderiam beneficiar-se da terapia nutricional
• Deve ser realizada em até 24 horas da admissão do paciente
• Pode ser executada por qualquer membro da equipe multiprofissional, desde que devidamente treinado
o Não substitui a avaliação nutricional completa
• Ferramentas devem ser simples, rápidas, reprodutíveis, não invasivas, ter boa sensibilidade e especificidade
• Não englobam avaliação clínica, antropométrica, bioquímica e do consumo alimentar simultaneamente
o Classificação em níveis de assistência segundo a complexidade do atendimento:
primário, secundário e terciário
A trianom é mais ulizada nas enfermarias, pois na UTI todos os pacientes são considerados

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12
Q

Screening Tool Risk on Nutritional Status and Growth (StrongKids)

A

• Consiste na análise de 4 itens:
1. presença de doença com alto risco de desnutrição
2. perda de massa muscular e adiposa através de avaliação clínica subjetiva
3. diminuição da ingestão alimentar e perdas nutricionais (diarreia e vômitos)
4. perda de peso recente
o Cada item contém uma pontuação fornecida quando a resposta à pergunta for
positiva
•Casinação em alto (4-5 pontos) moderado (1-3 pontos) e baixo risco (0 pontos)
o Não é necessário a realização de medidas antropométricas
• Seu uso é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2017)
• Instrumento facilmente compreensível e de fácil aplicabilidade

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13
Q

Níveis de assistência nutricional (NAN):

A

• Os NANs ajudam a proporcionar melhor gerenciamento do atendimento
• Critérios para classificação dos níveis de assistência nutricional:

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14
Q

AvALIAÇÃO DO EstAdo NUTRICIONAL

A

Avaliação clínica
• Exame físico
• Ouvidos, boca e garganta (infecção) o Pele e cabelo
• Paniculo adiposo e massa muscular
• Distensão abdominal
• Edema
• Palidez grave
• Temperatura

Avaliação antropométrica

Limitações da antropometria na criança gravemente enferma:
• Edema → dificulta a aferição do peso corporal
• Peso e BIA: sofrem efeito do edema
• Buscar definir o peso seco do paciente para classificar o peso (ou deixar claro no prontuário que não foi possível obter o peso seco)
• Em pediatria, não há equações para estimativa do peso seco (utilizar as recomendações para
o Estimativa de peso com edema: 1,2,3 kg

Criança amputada

Criança sedada e restrita ao leito → incapaz de subir na balança e de aferir a estatura em pé
• Estimar o peso utilizando o peso ideal para idade
• Ou estimar a estatura utilizando as equações de Stevenson (1995)

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15
Q

Get Geralmente:

A

•aspen recomenda usar schofield ou oms sem fator injúria
Espnic schpfield

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16
Q

E qual o valor do peso que devo utilizar nestas equações?
Peso atual? Peso ideal?

A

Eutrofia
podeso puso o peso ideal também, caso o paciente esteja perdendo peso e seja necessáno
promover o catch-up
• Magreza
• Utilizar o peso ideal: peso referente ao escore-z (ou percenti) imediatamente acima do ponto de classificação atual
• Não é consenso → por isso estudos sugerem a CI
•Obesidade
• Utilizar o peso ideal: peso referente à linha (escore-z ou percentil) imediatamente abaixo do ponto de classificação atual
• Não é consenso → por isso estudos sugerem a CI

17
Q

hídrica

A

• UTI pediátrica: é comum pacientes com restrição hídrica (insuficiência cardíaca congestiva, sindrome nefrótica, insuficiência hepática com ascite,

18
Q

Necessidade de macronutrientes

A

• CHO e LIP
• graveine neues que sindinen am visora quantade ideal de CHO e LIP para cranças
• No caso de alimentação via oral ou enteral, pode-se optar por usar as recomendações das
AMDR ou RDA/Al (DRIs) para indivíduos saudáveis
• Na parenteral — quantidades bem definidas (tema da próxima aula)
• Para PTN:
•Recomendam a oferta minima de 1,5g/kg/dia de proteína para crianças enfermas
(podendo a necessidade ser muito maior) OBS: ofertas acima de 4-6 g/kg/dia estão associadas a efeitos adversos como azotemia, acidose metabólica e anormalidades do neurodesenvolvimento

19
Q

Necessidade de micronutrientes

A

Guidelines concluem que ainda não se sabe a quantidade ideal de vitaminas e minerais para crianças gravemente enfermas que se alimentam via oral ou enteral
• Neste caso, utilizar as DRIs
• Na parenteral → não utilizar DRIs (tema da próxima aula)
Imunonutrição
• Não é indicada

20
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA

A

Via enteral
Impossibilidade da oral
Rápido, entre as 24 a 48h
Fórmulas polímero as

Parenteral
Nao iniciar nas primeiras 24h
Paciente instável hemodinâmica mente

Manter NE trófica, juntamente com a NP. se possível

21
Q

PRESCRIÇÃO DIETÉTICA

A

Informar:
Tipo de dieta
Via
Calorias
Volume
Método de infusão
Fracionamento
Diluição
Velocidade

Atenção: apesar do estado de subnutrição ou estresse metabólico, não se deve iniciar a alimentação com grandes volumes de dieta!
• O excesso de caloria não é capaz de ser metabolizado
•Ealise de sintes na corrente sanguinea após periodo em jejum: Sintromo de
Passas a umosino slaga is necesitos intocução gradual da dieta (niciar com
• 2/3 das necessidades energéticas tem que ser alcançadas até o final da primeira semana de internação (ASPEN, 2017)

22
Q

Síndrome de Realimentação

A

simentagaiapm um pero ac jen apresenta devido a reinrodução da
• Excesso de alimentação → desordem severa e potencialmente letal
• Alterações neurológicas, sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíaca, poucos dias após a realimentação
• Consequencias:
• Desequilíbrio de fluidos e eletrólitos na corrente sanguínea
• Sobrecarga de glicose e edema devido a reduzida capacidade do sistema

1 do fluxo de fósforo, magnésio, potássio e vitamina B1 para o interior das células
• Hipofosfatemia extra celular severa
• Mautomoa rospatimia cardiaca
• Distúrbios na coagulação
• Hipomagnesemia extra celular severa
• Por atominal, onuecua dia, tremores, fraqueza
• Hipocalemia extra celular severa o Arritmia cardíaca