Cancer Flashcards
Câncer
Enfermidade que se caracteriza pelo desenvolvimento de células que perderam sua capacidade de crescimento normal e, assim, sofrem multiplicação e proliferam desordenadamente, no local ou à distância.
Genética
Câncer
Ambiente
Prevalência
18 milhões de casos novos de câncer em todo o mundo em 2018
• 9,6 milhões de mortes devido à doença
• Câncer infantil:
•O câncer infantojuvenil é predominantemente de natureza embrionária
e. geralmente, afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação.
• Em 1930: considerada doença incurável; a grande maioria das crianças morria
• Até 1970: sobrevida | 10%
• Atualmente: 70% das crianças podem ser curadas
• Incidência anual de cerca de 300 mil casos em todo o mundo
•No Brasil (2017): 1.467 óbitos de meninos e 1.086 óbitos de meninas
• Rastreamento precoce
(INCA, 2020)
4
• Tipos de câncer infanto-juvenil mais frequentes:
• Leucemia (medula óssea): 28%
• Tumores de SNC: 26%
• Linfomas (sistema linfático): 8%
•Neuroblastoma (SN Periférico): 8%
•Tumor de Wilms (renal): 6%
•Osteossarcoma (ossos): 5%
• Retinoblastoma (retina): 3%
•Sarcomas (partes moles), tumor germinativo (gônadas), outros: 22%
Carcinogênese
3 etapas:
• Iniciação
• Transformação da célula sadia (dano genético) decorrente da interação com substâncias químicas, consumo alimentar inadequado, radiação, virus, etc
• Após o início do dano celular: transformação das células normais para um câncer detectável pode levar anos ou décadas: ou poucos meses.
• Promoção
• Ativação das células que se multiplicam e escapam dos mecanismos de proteção do organismo, provocando um tumor discreto.
•Origem do neoplasma: tecido novo e anormal sem função utilizável.
• Progressão
•Crescimento do tumor com capacidade para invasão tecidual e metástase.
• Angiogênese: formação de novos vasos sanguíneos (suprir o tumor).
• Proliferação celular descontrolada e irreversível.
Metástase: propagação de um tumor à partes distantes do corpo, por células neoplásicas que se desprendem do tumor primário
Prognóstico
• Condições de saúde prévia à doença
• Época do diagnóstico
• Tipo de Câncer (CA)
• Planejamento terapêutico
Impactos do câncer no estado nutricional
Podem ser severos e devido a:
• Alterações alimentares
• Impacto psicológico
• Intensa depleção muscular: 30 a 50% dos pacientes
•Subnutrição é variável: 7,5 a 45,6%
• Crianças com leucemias no início da doença tem MM semelhante ao controle
•Crianças com tumores sólidos são mais subnutridas (depende do tipo e da extensão da doença)
Estado nutricional no câncer
Baixa ingestão calórico-protéica
Alterações metabólicas
Alto gasto energético
Caquexia
Perda contínua de massa muscular com ou sem perda de massa gorda, com consequente piora da qualidade de vida e do prognóstico
Alterações metabólicas do câncer
Carboidratos Intolerância à glicose
Diminuição da secreção de insulina
Resistência periférica à insulina (hormônios catabólicos)
Aumento da síntese de glicose (gliconeogênese)
Proteínas
Aumento da síntese hepática de proteínas de fase aguda (mobilização de aa)
Aumento do catabolismo proteico-muscular
Lipídios
Depleção dos depósitos de gordura
Aumento da lipólise
Diminuição da lipogênese
Hiperlipidemia
Crianças: reservas de tecido adiposo são menores - dificuldade de adaptação ao jejum
• Câncer: competição entre organismo e tumor por nutrientes
Perda de peso
Mediadores da perda de peso relacionada ao tumor:
• 1 Citocinas pró-inflamatórias
•IL-1, IL-6, TNF-Q
•个Hormonios
Cortisol, catecolaminas, glucagon
• † Produtos derivados do tumor
•Fator indutor de proteólise (PIF), Fator mobilizador de lipídios (LMF).
Fisiopatologia da caquexia
O câncer leva a produtos tumorais como pif e LMF, cortisol glucagon e cateloaminas, e gera uma resposta imunológica como tmf il que gram alterações metabólicas que aumenta o geb, lipólise depleção proteínas e anorexia
Manifestações clínicas da caquexia neoplásica
Anorexia
Alterações laboratoriais
Atrofia de órgãos viscerais
Perda rápida de tecido adiposo
Saciedade precoce
Alterações da sensibilidade do paladar
Perda de peso
Atrofia muscular esquelética
Fraqueza
Subnutrição e câncer
Subnutrição → decorrente da doença e do tratamento
Complicações associadas:
• Perda de peso intensa
• Fadiga, febre, sudorese, anemia
• T complicações no pós-operatório
• Comprometimento da cicatrização
• Resposta imunológica deficitária
• Menor tolerância a procedimentos de QT e RT
• Tempo de internação hospitalar
• Maior risco de infecção pós-operatória
Ganho de peso excessivo
• É raro pacientes oncológicos ganharem peso excessivo
• Obesidade: em tumores cerebrais ou corticoterapia
• Ressecção de tumores da região hipotalâmica - craniofaringioma - predispõe ao desenvolvimento do pan-hipopituitarismo e da hiperfagia, com alterações no metabolismo e gasto energético
• Corticosteróides em doses altas - tratamento das LLA e de alguns tipos de linfomas
• Corticoterapia - sequelas em longo prazo sobre a mineralização óssea e crescimento
Tratamento
O objetivo do tratamento pode ser:
• A cura: resposta completa ao tratamento
O consplo erigar que o capar se dissemine quando não há posibliade
• Cuidado paliativo: quando o câncer não pode ser curado nem controlado
• São os cuidados a indivíduos com uma expectativa de vida de dias ou meses, até o final de suas vidas
• Foco do tratamento: aliviar os sintomas, controlar a dor e prestar apoio aos pacientes e às suas famílias
Tratamento Médico
Terapia antineoplásica (quimioterapia, radioterapia) e/ou cirurgia e/ou transplante
• Cirurgia: efetiva em 90% dos casos iniciais
Neio mar demite ausenta do indi o rio eco.
• Transplante de medula óssea
Quimioterapia
• Utilização de medicamentos para destruir o tumor e evitar sua replicação
• Infusão de medicamentos via venosa ou oral
• Medicamentos são transportados via corrente sanguínea e agem em todo o corpo
Altamente capaz de afetar células saudáveis (trato digestivo, sangue, cabelo, etc)
Sessão pode durar minutos, horas ou dias
Radioterapia
Utilização de radiações ionizante eletromagnetismo pra destruir um tumor
A cada aplicado reduz
• Radioterapia
• Menor dano às células saudáveis circunvizinhas
• Tipo de tratamento influencia diretamente o estado nutricional do indivíduo:
Cirurgia
Hipermetabolismo e perda proteica que leva a dimuicao do peso e deterioração da capacidade funcional.
Jejum prolongado
Químio
Pode afetar as células sadias
Desconfortos náuseas vômitos, anorexia dor abdominal estomatite, aversão
Rádio depende de onde duração e dose
Drogas quimioterápicas → alta toxicidade digestiva
Drogas quimioterápicas → alta toxicidade digestiva
• Náuseas, vômitos, mucosite, diarreia, estomatite, disfagia, esofagite, alteração de olfato e paladar e anorexia
Tratamento Nutricional
Objetivos
• Recuperar o estado nutricional adequado
• Prevenir a desnutrição associada ao tratamento quimioterápico e/ou radioterápico
•Forneces muges Vise a nomes prevado e eua gir
underfeeding e a hiperalimentação - overfeeding)
• Recuperar a atividade do sistema imune pós-tratamento
• Promover ganho de peso, crescimento e desenvolvimento adequado para a idade da criança
• Promover melhor qualidade
Triagem nutricional
Determinar o risco nutricional no momento da internação
• Prevenir a piora do estado nutricional
• Opções de ferramentas:
• SCAN (Nutrition Screening Tool for Childhood Cancer): validada por
Murphy et al (2016) especificamente para oncologia pediátrica. Este instrumento ainda não foi traduzido nem validado para o Brasil
• StrongKids e SGNA: já validadas no Brasil, apesar de não serem especificas para pacientes pediátricos oncológicos
Avaliação do estado nutricional
Avaliação clínica
Anamnese nutricional:
• Data do diagnóstico: Tipo de doença e estadiamento; Protocolo de tratamento:
Fase do tratamento; Efeitos da quimioterapia e radioterapia; Sinais e sintomas:
Escolaridade; Renda familiar
Exame fisico:
• Observar sinais físicos de desnutrição: cabelo, unha, turgor da pele, reservas adiposas e tônus muscular: Localização do tumor: Tamanho da massa: Edema.
(INCA, 2016:
• Avaliação antropométrica
Avaliar peso, estatura e IMC
• Classificar nas curvas da OMS (2006/2007)
Em crianças acima de 2 anos: CB. CMB e DCT
• Classificar conforme Frisancho (1981. 1990)
O ai ouri, ao em doidas um presença de odemas, o esado do
OBS 2: Estimativa de estatura: equações de Stevenson (2 a 12 anos) e Chumlea
(acima de 12 anos)
OBS 3: Correção de peso para pacientes amputados: equações de Osterkamp (1995)
(INCA, 2016:
SBNO,
Avaliar % de perda de peso recente:
% de perda de peso recente = [(PH - PA) / PH] x 100
• PA = peso atual
• PH = peso habitual
• Perda ponderal grave:
• ≥ 1 a 2% em uma semana
• ≥ 5% em um mês
• ≥ 7,5% em 3 meses
• ≥ 10% em 6 meses ou mais
Outros métodos utilizados na prática clínica:
hospitiz: ouanedicina ainda apresenta restrições para o paciente crico. desde que simasom e somos equipe em aliar deploção de massa muscular. muscular - adine proporantar adoe de preensão das mãos (torsa
submuri E para de mororour de role ao para identicar rico de
• Avaliação bioquímica
• Avaliação do consumo alimentar
Avaliação bioquímica
Hemograma (hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), leucograma)
• Pré-albumina (sempre que possivel), albumina, PCR, glicemia, colesterol total e frações, triglicerideos
• Função renal: creatinina, ureia, sódio e potássio
• Função hepática: transaminases e bilirrubinas
Avaliação do consumo alimentar
•Avaliar qualitativamente e quantitativamente
• R24h ou QFA ou diário alimentar
• Avaliar adequação de acordo com as necessidades de macro e micronutrientes
Quais são os indicadores de risco nutricional?
Dietoterapia
Objetivos:
•Minias estios do pia, gonio tomeimento de energia e
• Recuperar ou estabilizar o estado nutricional
• Evitar as consequências do estado de caquexia e desnutrição
• Reduzir os sintomas dos efeitos colaterais das terapias oncológicas
instituídas
• Melhorar a qualidade de vida com a manutenção
Energia
Scofield
Dris
Aspem
Holliday
• Proteína
De acordo com a faixa etária:
: Deanças (de 2 a 11 anos) = 20 g de peso atus dia da
• Adolescentes (acima de 12 anos) = de 1,5 a 2,0 g/kg de peso atual/dia
Fonte: Aspen Board of Directors and The Clinical Guidelines Task Force
(2002) (adaptada por Garófolo, 2005).
• Em casos de perda de peso e desnutrição, sugere-se um incremento de 15% a 50% das recomendações de proteina
• Crianças com baixo peso: utilizar P/E ou IMC/I no percentil 50 ou
escore Z = 0,00 DP
: Chanças com sobrepeso ou pesas ilizar PE ou IMC/ no percentil
90 e escore Z = +2,00 DP
Esse ajuste em relação ao peso atual não deve ultrapassar 20%
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• CHO e LIP: Normoglicídica e normolipídica
Podem ser oferecidos sem receio
Mícro
Utilizar as recomendações para indivíduos saudáveis considerando os níveis ,ácidos de tolerância
Aporte hídrico
• Conforme o peso: Holliday & Segar, 1957
Crianças de 1,5 a 3 Kg - 110 a 130 mL/Kg
Crianças de 3 a 10 Kg - 100 mL/Kg
Crianças de 10 a 20 Kg - 1.000 mL + 50 mL/Kg para cada Kg acima de 10 Kg
Crianças com mais de 20 Kg - 1.500 mL + 20 mL/Kg para cada Kg acima de 20 Kg
• Acrescentar perdas dinâmicas e descontar retenções hídricas.
• Vias de administração de dieta:
Via oral:
• Via preferencial
•Tubo digestivo integro ou passivel de alimentação VO → capacidade de mastigação, deglutição, digestão e absorção
• Tolerância gastrointestinal
• Capacidade de adesão ao plano dietético
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• Dieta via oral:
• Adaptada individualmente de acordo com os sintomas do tratamento, o tipo e a localização do tumor
Estratégias:
• Estratégias:
• Maior fracionamento das refeições
• Dieta branda ou pastosa
• Dietas laxantes x constipantes
• Suplementos nutricionais orais (SNO) - quando a ingestão VO for < 75% das necessida nos últimos 3 dias (indicada 2 a 3x ao
Efeitos colaterais do tratamento
Diarréia
Tratamento/ intervenção
Ingerir fibras solúveis. Aumentar líquidos, potássio e sódio. Substituir o açúcar refinado, mascavo e mel por dm gore maiodexerina. Evitar alimentos ricos em gordura
Constipação intestinal
Aumentar a ingestão de líquidos. Aumentar consumo de fibras. Evitar o consumo de maisena.
creme de arroz e fubá.
Mucosite, estomatite, odinofagia
Providenciar alívio da dor antes das refeições. Evitar irritantes (temperos, alimentos secos, ácidos), evitar extremos de temperatura, dar preferencia a alimentos de consistência pastosa ou semi-líquida.
Cuidado com higiene oral. Evitar bebidas alcoólicas. cafeina e tabaco.
Nutrição enteral:
Nutrição parenteral:
Impossibilidade do uso do TGI para alimentação
Cuidados paliativos
• Não nuncos lides pel mio inopetrica para esabeer indicadores de
•Peliene ode parale lamin e que empre angior oucosta dente que
• Deve-se priorizar avaliação do consumo alimentar e sintomas do TGI
A imensão deciona isado no ter e sin indo endimento das
• A via oral é a preferencial para alimentação. NE está contraindicada quando o potencial de risco é maior do que o benefício ou quando gere algum tipo de
Conclusão
Paciente oncológico apresenta características peculiares, como a caquexia
• Tratamento e acompanhamento do paciente oncológico deve ser iniciado precocemente
• Atendimento individualizado: atenção às necessidades nutricionais calóricas e proteicas
• Terapia nutricional deve considerar a localização do tumor e tratamentos antineoplásicos ou cirúrgicos