Crescimento e Desenvolvimento Flashcards

1
Q

Quais são as variáveis utilizadas para a Classificação de Gómez?

A

PESO para a IDADE

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Q

Quais as limitações da Classificação Nutricional de Gómez?

A
  • Precisa da idade
  • Não considera estatura → muitos falsos (+)
  • Não informa a duração
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Q

Quais são as relações utilizadas na Classificação Nutricional de Waterlow?

A
  • Peso / Estatura
  • Estatura / Idade
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4
Q

O que informa o escore Z?

A

A distância, em desvios padrão, que o paciente está da média da população

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5
Q

O que informa o percentil?

A

A posição do paciente na distribuição ordenada e crescente de valores

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6
Q

EZ + 3 equivale ao percentil….

A

p 99,9

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7
Q

EZ + 2 equivale ao percentil….

A

p 97

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8
Q

EZ + 1 equivale ao percentil….

A

p 85

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9
Q

EZ 0 equivale ao percentil….

A

p 50

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10
Q

EZ -1 equivale ao percentil….

A

p 15

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11
Q

EZ -2 equivale ao percentil….

A

p 3

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12
Q

EZ -3 equivale ao percentil….

A

p 0,1

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13
Q

Quais são as relações nos gráficos da OMS para crianças < 5 anos?

A
  • Peso / Idade
  • Peso / Estatura
  • IMC / Idade
  • Estatura / Idade
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14
Q

Quais são as relações nos gráficos da OMS para crianças 5 - 10 anos?

A
  • Peso / Idade
  • IMC / Idade
  • Estatura / Idade
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15
Q

Quais são as relações nos gráficos da OMS para crianças 10 - 19 anos?

A
  • IMC / Idade
  • Estatura / Idade
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16
Q

Quais são as relações nos gráficos da OMS que estão em todas as faixas etárias?

A
  • IMC / Idade
  • Estatura / Idade
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17
Q

Abaixo do EZ -3 (< EZ -3) temos que classificações nutricionais?

A
  • Muito baixo peso
  • Muito baixa estatura
  • Magreza acentuada
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18
Q

Entre EZ -3 e EZ -2 (≥ EZ -3 e < EZ -2) temos que classificações nutricionais?

A
  • Baixo peso
  • Baixa estatura
  • Magreza
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19
Q

Que ponto de corte separa

  • Magreza de Eutrofia
  • Baixo peso (ou estatura) para Adequados
A

≥ EZ -2

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20
Q

Qual o intervalo que define peso adequado para a idade?

A

≥ EZ -2 e ≤ EZ + 2

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21
Q

Qual intervalo que define Eutrofia?

A

≥ EZ -2

≤ EZ +1

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22
Q

Em que faixa etária temos Risco de sobrepeso?

A

0 - 5 anos

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23
Q

Em qual intervalo de EZ temos risco de sobrepeso

A

Nos menores de 5 anos

EZ > +1

EZ ≤ +2

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24
Q

Em qual intervalo de EZ temos Sobrepeso

A

Nos menores de 5 anos: EZ > +2 e EZ ≤ +3

Nos ≥ 5 anos: EZ > +1 e EZ ≤ +2

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25
Q

Em qual intervalo de EZ temos Obesidade?

A

Nos menores de 5 anos: EZ > + 3

Nos ≥ 5 anos: EZ > + 2 e EZ ≤ +3

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26
Q

Em qual intervalo de EZ temos Obesidade grave?

A

Nos menores de 5 anos: não existe

Nos ≥ 5 anos: EZ > + 3

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27
Q

Quem determina o crescimento intra-uterino?

A

O AMBIENTE intra-uterino

(Nutrição do feto)

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28
Q

O que determina o crescimento nos primeiros 2 anos de vida?

A

Principalmente o ambiente (nutrição..)

(Fatores Extrínsecos)

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29
Q

O que determina o crescimento no período infantil?

A

O potencial genético

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30
Q

Como é o crescimento nos primeiros 2 anos de vida

(intensidade e velocidade)

A

Muito intenso, mas desacelerado

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31
Q

Qual o comportamento do peso de uma criança

  • Ao nascer
  • Ao longo do primeiro ano
A

Nasce com +- 3000g

  • Perde 10% e recupera em 10 dias
  • Duplica com 4-5 meses
  • Triplica com 1 ano
  • 1º Tri: 700g/mês
  • 2º Tri: 600g/mês
  • 3º Tri: 500g/mês
  • 4º Tri: 400g/mês
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32
Q

Como é o comportamento do ganho estatural de uma criança?

  • Primeiro ano
  • Segundo ano
  • Período pré-escolar
  • Período escolar
A

Nasce com +- 50cm

  • 1º Semestre: 15cm
  • 2º Semestre: 10cm
  • 2º Ano: 12cm
  • Pré-Escolar: 7-8cm/ano
  • Escolar: 6-7cm/ano
33
Q

Como é o crescimento de perímetro cefálico de uma criança no primeiro ano?

(com números)

A

Nasce com +- 35cm

No 1º ano ganha 12cm

  • 1º Trimestre: 2cm/mês
  • 2º Trimestre: 1cm/mês
  • 2º Semestre: 0,5cm/mês
34
Q
  • Deficiência de proteínas, não de energia
  • Presença de edema
  • Subcutâneo preservado
  • Hepatomegalia por esteatose
  • Alterações de cabelo e de pele
A

KWASHIORKOR

35
Q
  • Deficiência global de nutrientes
  • Sem edema
  • Ausência de tecido adiposo, fáscies senil
  • Hipotrofia e hipotonia muscular
  • Sem alterações de pele
A

MARASMO

36
Q

Que tipo de desnutrição dá essas alterações?

Que importante Ddx dessas lesões? Como diferenciar?

A

KWASHIORKOR

Diferenciar de PELAGRA (deficiência de niacina - B3)

  • Geralmente em áreas fotoexpostas
37
Q

Quais são as crianças com desnutrição grave que devem ser internadas?

A
  • Kwashiorkor
  • Recusa alimentar
  • Instabilidade Clínica
38
Q

Quais são as fases do tratamento da desnutrição grave? Qual sua duração?

A
  1. Estabilização: 1-7 dias
  2. Reabilitação: 2-6 semanas
  3. Acompanhamento ambulatorial
39
Q

Quais são as intervenções na primeira fase de tratamento da desnutrição grave?

A

1) Fase de ESTABILIZAÇÃO

  • Prevenir e tratar alterações
    • Hipotermia
    • Hipoglicemia: alimentar a cada 2-3h
    • DHE: hidratação oral
    • Infecção: ATB empírico para todas
  • Alimentação para a idade
    • Não hiperalimentar
  • Repor micronutrientes
40
Q

Quais as condições que podem levar uma criança desnutrida grave a óbito e devem ser pesquisadas e tratadas de imediato?

A
  • Hipotermia: agasalhar
  • Hipoglicemia: alimentar a cada 2-3h VO
  • Distúrbios hidroeletrolíticos: hidratação oral → cuidado com hidratação vigorosa com salina, pois há excesso de sódio corporal total
  • Infecção: ATB empírico para todas
41
Q

Que micronutrientes devem ser repostos na fase de estabilização do tratamento da desnutrição grave?

A

MICRONUTRIENTES

  • K+ / Mg++ / Zn
  • Vitaminas A, ác fólico
42
Q

Quais são as condutas na segunda fase de tratamento da desnutrição grave?

A

2) Fase de REABILITAÇÃO

  • Dieta hiperproteica e hipercalórica
  • Suplementação de ferro em doses terapêuticas
43
Q

Devo vacinar as crianças em tratamento para desnutrição grave?

Em que momento?

Alguma vacina não fazer?

A

SIM!!

  • Vacinar normalmente, após fase de estabilização
  • Não administrar vacina oral da poliomielite (ambiente hospitalar)
44
Q

Qual o risco de hiperalimentar uma criança desnutrida nos primeiros dias de tratamento?

A

SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO

Resultado do estímulo anabólico intenso, mediado em parte pela insulina

45
Q

Qual o principal achado laboratorial da síndrome de realimentação?

Que outras alterações laboratoriais são encontradas?

A

HIPOFOSFATEMIA GRAVE

  • Alterações da natremia
  • Hipocalemia
  • Hipomagnesemia
46
Q

Quais as possíveis manifestações clínicas da síndrome de realimentação?

A
  • Fraqueza
  • Rabdomiólise
  • Arritmias
  • Convulsões
  • Alteração do nível de consciência
47
Q

Que suplementação não pode ser feita na fase de estabilização do tratamento da desnutrição?

A

REPOSIÇÃO DE FERRO

Estado inflamatório sistêmico → não irá utilizar este ferro

48
Q

Quais são as duas causas de baixa estatura (BE) que são consideradas variantes normais do crescimento?

Ambas causam BE na vida adulta?

A
  • Baixa Estatura Familiar → BE na vida adulta
    • Criança baixa porque é filha de pais baixos
  • Atraso Constitucional do Crescimento e da Puberdade → estatura normal na vida adulta
    • É um maturador lento
49
Q

Qual a causa patológica mais comum de Baixa Estatura?

A

DESNUTRIÇÃO

50
Q

Como é a divisão das causas de desnutrição?

Exemplos..

A

1) PRIMÁRIA

  • Criança não recebe alimentação adequada

2) SECUNDÁRIA

  • Doenças disabsortivas (ex. celíaca)
  • Doenças ↑ gasto energético (ex. cardiopatias, pneumopatias)
51
Q

Qual a principal causa endócrina de baixa estatura?

A

HIPOTIREOIDISMO ADQUIRIDO

(principal causa é a tireoidite linfocítica crônica → Hashimoto)

  • Desaceleração do crescimento é uma das primeiras manifestações
  • IO < IC
52
Q

Que condições podem estar associadas ao hipotireoidismo adquirido?

A
  • Síndrome de Down
  • Síndrome de Turner
  • Síndrome de Klinefelter
  • Diabetes Mellitus
53
Q

Quais são as possíveis causas endócrinas de baixa estatura?

A
  • Hipotireoidismo adquirido
  • Deficiência de GH
  • Síndrome de Cushing
54
Q

Qual pode ser a única manifestação da deficiência parcial de GH?

A

BAIXA ESTATURA

com ↓ VC e IO atrasada

55
Q

Quais as manifestações da deficiência congênita de GH?

A

NEONATAIS

  • Micropênis
  • Icterícia prolongada
  • Hipoglicemia
  • Comprimento ao nascer pode ser normal

PÓS-NEONATAIS

  • Fáscies de boneca
  • Fronte proeminente
  • Maxilar pequeno, base nasal achatada
  • Voz aguda
  • Obesidade troncular com pés e mãos pequenos
56
Q

O que nos leva a pensar em hipercoritisolismo como causa de baixa estatura?

A

A preseça das outras alterações clássicas da Síndrome de Cushing;

  • Obesidade central
  • Fáscies em lua cheia
  • Estrias violáceas
  • Fragiliadade capilar → equimose
  • Hiperglicemia
  • ….
57
Q

Baixa Estatura DESPROPORCIONAL

Pensar em..

A

SEMPRE PATOLÓGICA

  • Displasias ósseas (membros curtos)
  • Doenças osteometabólicas (coluna curta)
58
Q

Que condição devemos pensar no menino da direita?

A

ACONDROPLASIA

  • Baixa estatura desproporcional (membros curtos com tronco normal)
  • Mutação genética (geralmente de novo) que leva a alteração da cartilagem de crescimento
59
Q

Em que condição devo pensar?

Que características fenotípicas?

A

SÍNDROME DE TURNER (45, XO)

  • Baixa estatura
  • Pescoço alado
  • Cúbito valgo
  • Hipertelorismo mamário
  • Baixa implantação do cabeço
60
Q

2 pontos chaves da Síndrome de Turner

A
  • Baixa estatura grave
  • Disgenesia gonadal
61
Q

Esta alteração nos RN deve nos fazer pensar em…

A

LINFEDEMA NEONATAL..

SÍNDROME DE TURNER?

62
Q

Por que é importante diagnosticar Síndrome de Turner?

A

ÚNICA MANIFESTAÇÃO PODE SER BAIXA ESTATURA

  • Deve ser tratada com GH → apresenta boa resposta
  • Investigar hipotireoidismo
  • Investigar alterações CV
    • Valva aórtica bicúspide
    • Coarctação da aorta
63
Q

Qual o primeiro passo diante da queixa de baixa estatura?

A

VERIFICAR SE HÁ, DE FATO, BAIXA ESTATURA

  • OMS: Estatura < p3 (EZ - 2)
  • NCHS: < p5
64
Q

Quando devo investigar alterações no crescimento, mesmo sem baixa estatura?

A
  • Velocidade de crescimento diminuída
  • > 1 DP abaixo do alvo genético
65
Q

Desaceleração do crescimento é sempre patológica?

A

De maneira geral, SIM

EXCEÇÃO: criança filha de pais baixos, que era grande nos primeiros 2 anos de vida por ser bem alimentada, e que desacelera para entrar em seu alvo genético

66
Q

Qual o segundo passo na avaliação da queixa de baixa estatura?

A

Avaliar a VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

67
Q

Como calcular o alvo genético?

A
  • MENINO: (alt pai + alt mãe + 13) / 2
  • MENINA: (alt pai + alt mãe - 13) / 2
68
Q

Qual o p3 de estatura de um homem adulto?

A

1,63 m

69
Q

Qual o p3 de estatura de uma mulher adulta?

A

1,51 m

70
Q

Baixa Estatura com Velocidade de Crescimento NORMAL

O que pode ser?

A

NÃO HÁ DOENÇA = VARIANTE NORMAL

  • Baixa Estatura Familiar
    • IO = IC > IE
    • Pais baixos
  • Retardo Constitucional do Crescimento e Puberdade
    • IE = IO < IC
    • Pais com altura normal
71
Q

Baixa Estatura com Velocidade de Crescimento REDUZIDA - o que pode ser? Como investigar?

A
  • Meninas = CARIÓTIPO → Turner?
  • Alterações Fenotípicas? → Doença genética?
  • Avaliar IMC
    • Eutrófica ou Obesa = Doença Endócrina
      • TSH, GH, IGF, Idade Óssea
    • Emagrecida = Desnutrição
      • Doença celíaca
      • Anemia hemolítica
      • Doenças crônicas
72
Q

Quais são as comorbidades que podem surgir numa criança obesa?

A
  • HAS
  • Dislipidemia
  • Esteatose hepática
  • Resistência insulínica e DM
  • Síndrome metabólica (>10 a)
73
Q

Tendo em mente as comorbidades associadas à obesidade, como deve ser a avaliação clínica de uma criança obesa?

A
  • Aferir PA
  • Solicitar CT, HDL, LDL, TGL
  • Solicitar ALT / USG hepática
  • Pesquisar sinais de resistência insulínica / solicitar testes glicêmicos
  • Aferir circunferência abdominal nos > 10 anos
74
Q

Quais os 3 pilares do tratamento da obesidade infantil?

A

1) Planejamento dietético
2) Orientar atividades físicas
3) Tratamento medicamentoso → exceção!

75
Q

Quais os passos da orientação dietética para obesidade infantil?

A

(1º) Esclarecer sobre o que é obesidade e suas consequências

(2º) Mudanças de comportamento em relação à alimentação: fazer refeições à mesa, com a família, sem distraçõs

(3º) Reduzir tamanho das porções

POR FIM → mudar a qualidade dos alimentos

76
Q

Qual o tempo de atividade física diário recomendado para crianças?

A

PELO MENOS UMA HORA

77
Q

Qual o tempo de tela não educativo máximo para crianças > 2 anos?

A

MÁXIMO 2 HORAS

78
Q

Qual o tempo de tela máximo para crianças < 2 anos?

A

ZERO

79
Q

Quando pensar em tratamento medicamentoso para obesidade infantil?

A

EM ÚLTIMO CASO!