Córnea Flashcards

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1
Q

Características do Ceratocone Nipple

A
  1. Localização central
  2. Cornea hiperprolada
  3. Astigmatismo baixo
  4. Lagoon ou lago na elevação posterior
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Q

Características do Ceratocone Bowtie e do Astigmático

A
  1. Localização central
  2. Córnea hiperprolada
  3. Astigmático: alto astigmatismo
  4. Ceratometria elevada
  5. Istmo em elevação posterior
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3
Q

Características topográficas da Degeneração Marginal Pelúcia

A
  1. Afinamento corneano em 08mm do centro óptico (descrição paquimétrica)
  2. Configuração da topografia anterior em pata de caranguejo
  3. Córnea oblada
  4. Alto astigmatismo
  5. Baixa ceratometria
  6. Decentered lagoon na elevação posterior
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4
Q

Quanto maior a zona óptica ou o diâmetro do anel intra estromal…

A

Menor é seu efeito de aplanação (correções ópticas ou refrativas)

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5
Q

Quanto mais espesso é o anel intra estromal…

A

Maior é seu efeito de aplanação

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6
Q

Qual o suplemento oral vitamínico que pode diminuir a progressão do Ceratocone?

A

Riboflavina, vitamina B2

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7
Q

Quais os parâmetros para avaliar um ceratocone?

A

1) Elevação posterior
2) Mapa paquimétrico
3) Asfericidare (valor da deformidade ou grau de prolacidade corneana)*

*A córnea normal é levemente prolada

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8
Q

Quanto deve ser a espessura do anel intra estromal com relação a córnea?

A

A espessura do anel pode ser no máximo a metade da espessura corneana

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9
Q

Indicações do anel intra estromal?

A

1) AVCC insatisfatória com óculos e LC
2) Intolerância a LC
3) Evidência clínica e topográfica de evolução do Ceratocone em pacientes com AVCC ruim
4) Redução da assimetria corneana para preparação para tratamento óptico (LC)

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10
Q

Contra indicações do anel intra estromal?

A

1) Ceratocone muito avançado (K>60) e opacidades apicais ou cicatrizes significativas
2) Hidropsia
3) Córneas finas (espessura < 300 micra no trajeto do anel)
4) Atopia intensa (fator de risco para neovascularização do tunel e migração do anel)

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11
Q

O que é o Coeficiente de Asfericidade?

A

O coeficiente de asfericidade (Q) é definido como a taxa de variação de curvatura em uma lente, a medida que se afasta do seu centro. A córnea é prolada e portanto diminui sua curvatura a medida que se aproxima da
periferia, sendo assim asférica com um Q negativo. Já as lentes esféricas possuem mesmo raio de curvatura em qualquer parte da sua superfície, assim apresenta um Q igual a zero.

1) Oblada (pos Lasik) Q+ AE +
2) Prolada (centro mais curvo periferia) Q- AE -
3) Esférica Q 0 AE 0

Q normal = -0,23

*AE = aberração esférica (o raio da periferia é refratado diferente do raio central)

A asfericidade é diretamente proporcional à indução de uma aberração monocromática de alta ordem chamada de aberração esférica.

A córnea possui um Q de -0.23 µm e uma AE positiva de +0.28. Na acomodação o cristalino jovem gera uma aberração esférica negativa, equilibrando a AE positiva. Com o envelhecimento o cristalino tende a gerar positivação da sua aberração esférica.

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12
Q

O que acontece quando uma LIO asférica de aberração esférica negativa descentra?

A

Quando descentram essas lentes induzem altos graus da aberração de alta ordem coma, gerando perda de qualidade visual.

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13
Q

Quais são as queixas de pacientes com LIO multifocal?

A

Fenômenos ópticos (halos, glare ou diminuição do contraste)

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14
Q

Qual a principal aberração esférica que contraindicaria uma lente multifocal?

A

O Coma (aberração assimétrica), com ponto de corte de 0.33 para contra indicação.

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15
Q

O que a incisão da FACO causa no meridiano em que ela é feita?

A

Aplanação

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16
Q

Como a aplanação que a incisão da FACO causa se relaciona com a mesma?

A

Quando maior a largura da incisão, maior a aplanação naquele meridiano (DIRETAMENTE proporcional).

Quanto maior a distância da incisão ao centro da córnea menor a aplanação (INVERSAMENTE proporcional).

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17
Q

Qual a largura máxima da incisão clear córnea para não induzir astigmatismo?

A

< 3mm +- 0.3mm

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18
Q

Os 4mm centrais da córnea correspondem a que?

A

A zona óptica, onde a face anterior e posterior da córnea são paralelas

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19
Q

A córnea possui qual porcentagem de representação do poder refrativo ocular?

A

70% (aproximadamente 43D = 48D na face anterior e 5D na face posterior)

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20
Q

Quais os raios das curvaturas anterior e posterior da córnea?

A

7.8mm e 6.5mm

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21
Q

Diâmetro horizontal e vertical da córnea

A

11.7mm e 10.6mm

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22
Q

Qual o diâmetro da megalocornea?

A

Diâmetro > 12,5mm

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23
Q

Qual o diâmetro da microcornea?

A

< 11mm

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24
Q

Qual a espessura corneana?

A

520 micra no centro e 670 micra na periferia (média)

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25
Q

Até 2 anos de vida como é a córnea?

A

Centro mais plano, periferia mais curva e meridiano vertical com maior curvatura

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26
Q

Quais as camadas corneanas da mais anterior para a mais posterior?

A

1) Epitélio
2) Bowman (membrana limitante anterior)
3) Estroma
4) Descemet (membrana limitante posterior)
5) Endotélio

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27
Q

Características do epitélio corneano

A

1) Escamoso, estratificado, com 5-7 camadas
2) Espessura 50 micra
3) Turn over 07-14 dias
4) Células:
- Basais (originadas do limbo e ligadas a substância própria por hemidesmossomos)
- Aladas (unidas pelas interdigitações, desmossomos e junções de adesão)
- Superficiais (células pavimentosas unidas por zônulas de adesão, justifica a sua baixa permeabilidade a lágrima)
5) Membrana basal: colágeno tipo IV

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28
Q

Características do estroma corneano

A

1) 90% da espessura corneana
2) Constituído por proteoglicanos (capacidade de absorver e reter água) e fibrilas de colágeno (I principal, II, V e VI)
3) Ceratócitos (células alongadas com prolongamentos, com fraca atividade metabólica, localizados na matriz extracelular entre as lamelas de colágeno)

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29
Q

Características da membrana de Descemet

A

1) 5-10 micra de espessura
2) Cora pelo PAS
3) Membrana basal do endotélio (colágeno IV)
4) Produzida pelo endotélio
5) Ótima capacidade de regeneração
6) Frouxamente aderida ao estroma

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30
Q

Características do endotélio corneano

A

1) Densidade endotelial varia com a idade:
- Criança: 3000-4000 cels
- Adulto: 2500
- Idoso: 2000
2) As células aumentam de tamanho ao longo da vida
3) Única camada de células hexagonais, interdigitadas, pavimentosas de 5micra (ricas em mitocôndrias) que não se regeneram
4) Manutenção da transparência e espessura corneana

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31
Q

Quais os nervos inervam a córnea?

A

Ciliares longos posteriores advindos da primeira divisão do trigêmeo

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32
Q

Onde os nervos penetram a córnea?

A

Penetram radialmente no estroma posterior e depois seguem para o estroma anterior formando um plexo subepitelial (maioria das terminações nervosas livres estão no centro da córnea)

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33
Q

Quais as associações sistêmicas com Ceratocone?

A

1) Síndrome de Down
2) Síndrome de Turner
3) Síndrome de Marfan
4) Osteogênese imperfeita
5) Prolapso de valva mitral

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34
Q

Associações oculares do Ceratocone

A

1) Ceratoconjuntivite vernal
2) Aniridia
3) Ectopia Lentis
4) Amaurose congênita de Leber
5) Retinose pigmentar

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35
Q

Como é o astigmatismo no Ceratocone?

A

Irregular, os meridianos não são perpendiculares entre si

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36
Q

A superfície ocular (lubrificação) muda a mensuração da ceratometria?

A

Sim, em quase 2-3D

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37
Q

Mecanismos de agressão ao endotélio corneano

A

1) Trauma
2) Inflamação
3) Hipóxia (LC)
4) Aumento de PIO
5) Toxicidade química de substâncias usadas na FACO

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38
Q

Qual a diferença significativa na contagem celular da MEC entre os olhos?

A

Diferença maior que 280 células é suspeita para algum evento nocivo prévio ao endotélio

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39
Q

Quais os parâmetros da MEC que demonstram um endotélio saudável

A

1) Alta contagem ou densidade celular
2) Baixo coeficiente de variação (diferença entre os tamanhos celulares, traduzindo polimorfismo)
3) Alta porcentagem de células hexagonais

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40
Q

Qual o melhor exame realizado em córneas com risco de descompensação?

A

Paquimetria

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41
Q

Qual o resultado das cirurgia refrativa nas aberrações ópticas?

A

Diminui aberrações de baixa ordem e aumenta aberrações de alta ordem (na correção da miopia há indução de aberração esférica positiva e na correção da hipermetropia há indução de aberração esférica negativa)

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42
Q

Qual a relação da asfericidare com relação ao formato da córnea?

A

Córnea prolada = asfericidade negativa

Córnea oblada = asfericidade positiva

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43
Q

O que significa K1 e K2?

A

Meridiano de menor e maior curvatura, respectivamente (o eixo é da curvatura maior)

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44
Q

O mapa de elevação é comparado com qual parâmetro?

A

Best Fit Sphere (esfera perfeita)

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45
Q

O que o índice Belin faz?

A

Excluí os 3mm centrais da esfera (BFS) de 8mm (no caso do Pentacam) para aumentar a sensibilidade para detecção de assimetrias como o Ceratocone

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46
Q

Como o indice de progressão paquimétrica PPI do Ambrósio se relaciona ao risco de Ceratocone?

A

Quanto maior a progressão paquimétrica pior (maior a chance de Ceratocone). O Art Max relaciona o ponto mais fino com a progressão paquimétrica.

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47
Q

Qual a diferença aceitável do AXL entre os olhos quando a aferição é feita pelo US?

A

< 0,30mm

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48
Q

O que são olhos médios?

A

1) Ceratometria central 42-45D

2) AXL 22,50-24,00

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49
Q

Quais fórmulas usar para o cálculo da LIO no Ceratocone?

A

1) Holladay 2
2) Haigis
3) Barret universal
4) RBF HIL

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50
Q

Quando corrigir o AXL afeirdo pelo US óptico com método Wang Koch no alto míope?

A

Quando o AXL > 25.50mm

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51
Q

Fatores de risco para desenvolvimento de catarata

A

1) Idade
2) HAS
3) DM
4) UVB
5) Tabagismo
6) Alcoolismo

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52
Q

Quais doenças estão mais relacionadas a catarata cortical?

A

DM e HAS

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53
Q

Quais fatores estão mais relacionados a catarata nuclear?

A

Tabagismo e alcoolismo

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54
Q

Tipos de catarata e causas

A

1) Subcapsular anterior e posterior:
- Choque elétrico
- DM 1
- Galactosemia
- Anti colinesterásicos

2) Nuclear:
- Rubéola congênita
- Anti colinesterásicos
- Alcoolismo

3) Cortical:
- DM
- HAS
- Síndrome de Alport
- Neurofibromatose
- Alta miopia
- Tumores de corpo ciliar

4) Subcapsular Posterior:
- DM
- Neurofibromatose
- Corticoides
- Uveítes (Fuchs e AIJ)
- Retinite pigmentosa
- Atrofia girata
- Vitrectomia
- Isquemia de segmento anterior
- Alta miopia
- Cloroquina
- Tabagismo

5) Subcapsular anterior:
- Atopia (Shield cataract)
- Wilson (Sunflower cataract)
- Clorpromazina
- Trauma contuso (Flower-shaped)
- Siderose (Flower-shaped)

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55
Q

Cataratas “extremas”

A

1) Brunescente: núcleo amarronzado
2) Nigra: núcleo negro
3) Intumescente: edema cristaliniano
4) Morganiana: córtex liquefeito e núcleo sólido “afundado”

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56
Q

Sinais clínicos de ectopia lentis

A

1) AV reduzida
- BAV de perto devido a perda na acomodação
- BAV de longe devido ao astigmatismo e miopia
- Diplopia monocular
2) Possível aumento da PO por bloqueio pupilar ou recessão angular
3) Iridodonese
4) Facodonese
5) Variação na profundidade da CA

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57
Q

Quais os objetivos para o uso pré operatório de AINES tópicos?

A

1) Previnir miose
2) Diminuir a resposta inflamatória a cirurgia
3) Prevenir edema macular cistóide

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58
Q

Quais os fatores de risco para CME pós faco?

A

1) Oclusões vasculares prévias
2) Doenças da interface vítreoretiniana (MER)
3) Prostaglandinas tópicas
4) Complicações cirúrgicas (RCP)
5) Capsulotomia posterior prematura
6) EM prévio
7) Uveítes
8) Hipotonia ocular
9) Colírios com cloreto de benzalcônio

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59
Q

Qual o tratamento que é feito para CME?

A

Corticoide + AINE tópico (prednisolona ou dexametasona + cetorolaco ou nepafenaco) + inibidores de anidrase carbônica (acetazolamida ou dorzolamida) por 4 a 12 semanas. Em casos, refratários é possível usar implante de dexametasona IV ou Triancinolona IV ou peribulbar ou anti VEGF IV.

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60
Q

Qual o prognóstico do CME?

A

A maioria irá se resolver espontaneamente em 06 meses a 1 ano

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61
Q

O que é a curva K?

A

A curvatura corneana mais plana

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62
Q

Qual a relação do raio da curva base das LRGP com sua curvatura?

A

Quanto menor o raio de curvatura maior a curvatura em si (maior a dioptria da lente)

63
Q

Qual a espessura aceitável da fluoresceína na periferia das lentes no momento de adaptação?

A

0,2-0,6mm

64
Q

Um acúmulo central de fluoresceína na lente rígida causa que tipo de menisco lacrimal?

A

Positivo

65
Q

Como ajustar a dioptria da lente a partir da modificação do seu diâmetro?

A

A cada aumento de 0,4mm no diâmetro, aumenta também 0,25D na lente, seja ela negativa ou positiva.

Exemplo: lente +4.00 e -4.00 quando aumenta seu diâmetro em 0,4mm passa a ser +4,25 e -3,75, portanto deve compensar na hora da prescrição.

66
Q

Quando o astigmatismo > 3.00, com qual curva base iniciamos?

A

Com uma curva base 3.00D abaixo do meridiano mais curvo

67
Q

Quando aumenta o diâmetro da LRGP…

A

A lente fica mais apertada

68
Q

Quais as indicações de LRGP?

A

1) Astigmatismo corneano causando astigmatismo refracional
2) Altas miopias
3) Complicações com LC gelatinosas (neovasos, insuficiência límbica, conjuntivite de papilas gigantes)
4) Astigmatismo irregular
5) Pós transplante, ceratotomia radial ou ectasias pós-refrativa
6) Opacidades corneanas

69
Q

Quais as lentes indicadas para pacientes com astigmatismo refracional residual?

A

Silicone hidrogel tórica se o astigmatismo <3.50 ou LRGP tórica anterior

70
Q

Quando as LRGP tóricas posteriores são indicadas?

A

Quando há um alto astigmatismo corneano (>3,5) com dificuldades na adaptação das LRGP esféricas

71
Q

Quando as LRGP bitóricas são indicadas?

A

Quando há um alto astigmatismo corneano com astigmatismo refracional residual

72
Q

O que é a curva base da lente?

A

Curvatura da superfície central posterior da lente

73
Q

Qual a maior adição para a monovisão?

A

2.00D, a partir daí gera desconforto

74
Q

O que é a monovisão modificada?

A

Multifocais diferentes para os olhos, permitindo melhor visão para longe no olho domingo.

Monofocal para longe no olho dominante e multifocal no não dominante.

75
Q

Lentes multifocais de visão alternada vantagens e desvantagens

A

Dependem do sistema de estabilização da lente e do tônus palpebral.

Vantagem: fornece imagens distintas para longe e para perto

Desvantagem: dificuldades de estabilização e desconforto

76
Q

Lentes multifocais de visão simultânea vantagens e desvantagens

A

Vantagem: facilidade de adaptação, independe de tônus palpebral

Desvantagem: dependem do tamanho pupilar e causam superposição de imagens

77
Q

O que significa a hidratação das LC?

A

Índice de absorção de água, quanto maior é a hidratação, maior é a permeabilidade ao oxigênio, sendo LC mais espessas e que apresentam mais depósitos

78
Q

O que é a característica iônica da LC?

A

É a carga negativa da LC que atrai proteínas da lágrima, causando os depósitos

79
Q

Como fica a adaptação correta de LC gelatinosas?

A

1) Bem centralizada
2) Não descobre o limbo ao piscar
3) Movimenta de 0,5-1mm
4) AV estável (antes, durante e após a piscada)
5) Conforto em todas as posições do olhar

79
Q

Como fica a adaptação correta de LC gelatinosas?

A

1) Bem centralizada
2) Não descobre o limbo ao piscar
3) Movimenta de 0,5-1mm
4) AV estável (antes, durante e após a piscada)
5) Conforto em todas as posições do olhar

80
Q

O que é o DK de uma lente?

A

É seu coeficiente de difusão (quantidade de O2 que atravessa) junto ao coeficiente de solubilidade (quantidade de O2 que se dissolve na lente). Lembrando que quanto maior a espessura (que varia conforme o grau) menor a transmissibilidade de O2. Lentes negativas tem uma transmissibilidade central maior que lentes positivas, por serem mais finas no centro

81
Q

Porque a região situada entre 4 e 5 mm do centro da córnea é a que sofre maior hipóxia e também aquela em que há maior incidência de infiltrados corneanos estéreis?

A

Devido a baixa oxigenação por menor transmissibilidade de O2, devido a maior espessura da lente nesta região (anel paracentral) e portanto, por depender mais da bomba lacrimal (que se cessa quando o paciente dorme).

82
Q

Quais os mecanismos de indução de astigmatismo em um Tx de córnea?

A

1) Trepanação oval ou oblíqua do doador ou receptor
2) Descentração da trepanação do doador ou receptor
3) Restos
de Descemet do tecido doador ou receptor
4) Disparidade de espessura corneana entre o doador e o receptor
5) Doenças ou vascularização na periferia da córnea receptora
6) Cicatrização irregular
7) Irregularidade
ou desequilíbrio da tensão das suturas

83
Q

Quais as formas clínicas de rejeição de tx corneano?

A

1) Epitelial: linhas elevadas no epitélio
2) Subepitelial: infiltrados subepiteliais com RCA
3) Estromal: infiltrados, neovascularização e ceratólise na interface host-graft
4) Endotelial: mais comum, precipitados ceráticos inflamatórios e RCA

84
Q

Quais os fatores que devem ser controlados antes de um PK?

A

1) Doenças da superfície ocular (rosácea, olho seco, triquíase, ectrópio, entrópio)
2) Doenças corneanas (vascularização corneana profunda, ceratite infecciosas, principalmente herpética, afinamento, dellen ou melting periférico)
3) Inflamação ocular (ativa no segmento anterior)
4) PIO

85
Q

Quando o PTK é indicado? (Ceratotomia fototerapêutica)

A

Quando a patologia corneana é confinada ao terço anterior da córnea (50-75 micra)

86
Q

Quais os benefícios em utilizar um botão corneano doador 0,25-0,50mm maior que o diâmetro da abertura corneana receptora?

A

1) Reduz o aplanamento corneano (miopiza)
2) Reduz o glaucoma pós operatório
3) Aumenta o fechamento da ferida operatória
4) Previne PAS (sinéquias periféricas anteriores)
5) Aumenta o número de céls endoteliais ao receptor

87
Q

Qual a profundidade da sutura corneana no PK?

A

90-95% da espessura da córnea

88
Q

Quando preferir suturas interrompidas na PK?

A

1) Olhos inflamados
2) Córneas vascularizadas
3) Córneas com afinamento

89
Q

O que consiste o procedimento triplo combinado?

A

PK + facectomia + implante de LIO

90
Q

Quais são os sinais de falência Endotelial primária após Tx?

A

Enxerto corneano edematoso e sem sinais inflamatórios mesmo após 4-8 semanas do Tx

91
Q

Características da ceratite infecciosas cristalina

A

1) Pós Tx corneano e córneas imunocomprometidas
2) Acomete estroma anterior e médio
3) Inflamação mínima ou ausente
4) Opacidades estromais brancacentas ou azincentadas ramificadas se extendendo para a periferia
5) Streptococcus viridans (mais comum)
6) Curso indolente
7) Epitélio intacto
8) TTO descontinuação do corticoide, Linezolida tópica 0,2% e cirurgia (geralmente é refratária a tto medicamentoso)

92
Q

Maneiras de prevenir um bloqueio pupilar induzido por bolha de ar na CA

A

1) CA < 80% de ar, deixando um menisco de fluido periférico de 360° na posição supina
2) Iridectomia inferior periférica

93
Q

Qual a diferença da rejeição na DSEK/DMEK quando compararmos com a PK?

A

A linha de rejeição (Kodadoust line) não é vista, apenas múltiplos precipitados ceráticos difusos

94
Q

Quais as diferenças entre os testes de Schirmer I, II e basal?

A

I) Sem anestesia, secreção basal e reflexa
II) Com reflexo irritativo associado
SB) Com anestesia, secreção basal

95
Q

Qual o valor limite do Schirmer I e II em 5mins?

A

<10mm e <5mm

96
Q

Características da Distrofia de Map Dot Fingerprint out Cogan out de Membrana basal anterior

A

1) Esporádica
2) Patologia: espessamento da membrana basal, ausência dos hemidesmossomos epiteliais, células epiteliais com microcistos e fibrilas entre a MB e Bowman
3) Mulheres, > 50 anos
4) Erosões recorrentes (dor aguda geralmente a noite ou ao acordar + fotofobia, hiperemia e lacrimejamento) e embaçamento visual transitório
5) Defeito epitelial pode não estar presente, mas acúmulo de fluoresceína é visível
6) TTO lubrificante + antibiótico e cicloplegia, associados ou não a LC terapêutica, seguidos de lubrificante sem conservante ou salina hipertônica durante o dia e pomada noturna durante 6-12 meses

97
Q

Classes de medicamentos tópicos que podem levar a defeitos epiteliais persistentes

A

1) Anestésicos
2) AINES
3) Beta bloqueadores
4) Inibidores de anidrase carbônica
5) Cloreto de benzalcônio

98
Q

Características da Ceratite Puntata Superficial de Thygeson

A

1) Imunomediadas
2) Rápida resposta a corticoide
3) Episódios recorrentes de lacrimejamento, sensação de corpo estranho, fotofobia e embaçamento
4) Tipicamente bilateral
5) Múltiplas lesões elevadas arredondadas, granulares, brancas ou acinzentadas, com reação conjuntival mínima
6) TTO Lubrificante e corticoide tópico (Flutinol)

99
Q

No que consiste uma ceratite intersticial?

A

Inflamação do estroma corneano com infiltração celular e vascularização sem acometimento primário do epitélio ou endotélio

100
Q

Características da ceratite intersticial sifilítica

A

1) Mais associada a sífilis congênita
2) Crianças afetadas desenvolvem décadas depois do nascimento
3) Bilateral (congênita)
4) Inflamação estromal setorial seguida de neovascularização profunda (salmon patch)
5) Sequelas: cicatrizes, vasos fantasmas e afinamento corneano
6) Adquirida é raro e geralmente unilateral
7) TTO corticoide tópico

101
Q

A quais doenças sistêmicas a PUK se associa?

A

Artrite reumatóide em 34-42% e outras colagenases, vasculites e doenças inflamatórias

102
Q

Características da PUK

A

1) Lesão em crescente justalimbar estromal com infiltrado inflamatório e defeito epitelial subjacente, associado a inflamação contígua conjuntival, episcleral e escleral (esclerite em PUK está muito associado com Wegener)
2) Pode levar a afinamento corneano progressivo com formação de descemetocele e perfuração
3) Geralmente unilateral limitada a um setor da periferia corneana
4) TTO lubrificante sem conservante, ciclosporina tópica, LC terapêutica, corticoide tópico com cautela, imunossupressão sistêmica, em alguns casos ressecção da conjuntiva limbar adjacente

103
Q

Características da Úlcera de Mooren

A

1) Ulceração em crescente extremamente dolorosa que começa a 2-3mm do limbo, progredindo de forma circunferencial e centrípeta
2) Causa desconhecida (doenças infecciosas ou sistêmicas ausentes)
3) Não acomete a esclera adjacente ou a descemet subjacente
4) Acomete estroma (epitélio e endotélio intactos) e o limbo
5) 1/3 bilateral
6) Leakage from deep vascular networks and blocking perfusion (vaso-obliteration) of superficial vascular network
7) > 40 anos

104
Q

Características da Degeneração Marginal de Terrien

A

1) 20-40 anos
2) Afinamento corneano periférico progressivo, lento, não-inflamatório, unilateral ou bilateral assimétrico
3) Causa um alto astigmatismo contra a regra ou oblíquo
4) Inicia superiormente com infiltrado subepitelial ou estromal anterior e pannus superficial, com linha de deposição lipídica e ausência de defeito epitelial
5) Preserva o limbo
6) Não possui associação sistêmica

105
Q

Características da Episclerite

A

1) Inflamação superficial rosada ou avermelhada auto-limitada e benigna geralmente na região interpalpebral
2) Dura dias a semanas
3) 20-50 anos
4) 1/3 Bilateral
5) Pode ser difusa, setorial ou nodular
6) Pesquisa de causas sistêmicas somente se for recorrente
7) AINE tópico ou oral
6) Responde muito bem a Fenilefrina 10%

106
Q

Características da Esclerite

A

1) Frequentemente associada a Doença sistêmica
2) 40-60 anos
3) Mulheres
4) Início gradual com dor ocular importante que piora a noite e com a movimentação ocular
5) Inflamação violácea com edema escleral
6) Vasos episclerais profundos não se mexem quando mobilizados com cotonete
7) Classificação:
- Anterior:
- Difusa
- Nodular
- Necrosante
- Com inflamação
- Sem (Escleromalácia perforans, que ocorre na AR)
- Posterior (associada a AR)
8) TTO AINES oral e se necessário associar corticoide sistêmico

107
Q

Características de Meesmann

A

1) Microcistos epiteliais constituídos de debris celulares PAS positivos
2) Ao exame vesículas minúsculas na área interpalpebral corneana
3) Erosões recorrentes

108
Q

Características de Lisch

A

1) Lesões discretas, acinzentadas, setoriais, em faixa e com aspecto de pluma
2) Assintomática

109
Q

Características da Distrofia Gelatinosa em Gotas

A

1) Depósitos de substância Amiloide subepitelial e estromal
2) 10-20 anos
3) Aparência similar a ceratopatia em faixa com múltiplos nódulos que coram com fluoresceína ou opacificação estromal

110
Q

Características da Reis Buckler

A

1) Camada de Bowman com falhas ou ausente e substituída por um tecido com depósitos que coram pelo vermelho tricrômico de Masson
2) Surge aos primeiros anos de vida
3) Opacidades confluentes, irregulares, geográficas e grosseiras a nível da camada de Bowman e do estroma anterior, geralmente mais centrais
4) Erosões recorrentes

111
Q

Características da Thiel-Behnke

A

1) Espessamento da camada epitelial, falhas na MB e substituição da camada de Bowman por um tecido fibrocelular em padrão de dente de serra
2) Opacidades subepiteliais simétricas reticulares, em favo de mel, poupando a córnea periférica
3) 10-20 anos

112
Q

Características da Lattice

A

1) Depósitos amiloides que se coram com o Vermelho Congo no estroma anterior, falhas e atrofia do epitélio, principalmente das células basais e ausência da membrana de Bowman
2) Linhas e ramificações no estroma com um padrão de vidro, poupando a periferia
3) Erosões recorrentes

113
Q

O que é a Capsular Bag Distension Syndrome?

A

CBDS ocorre quando se acumula fluido entre a LIO e a capsula posterior, causando distensão capsular e deslocamento anterior da LIO com diminuição da AV e myopic shift, as vezes causando diminuição da CA e aumento da PIO.

Pode ocorrer intra operatória, durante a hidrodissecção, no pós-op recente, associada a remoção incompleta do viscoelástico posterior a LIO, e finalmente no pós-op tardio, qua do o paciente refere apenas baixa AV.

Ela pode ser não celular, inflamatória e fibrótica.

114
Q

Qual a localização do ponto mais fino da córnea com relação ao seu centro geográfico?

A

1.5mm temporalmente ao centro geográfico

115
Q

Qual o conteúdo de água de um estroma corneano normal?

A

78%

116
Q

O que liga a camada basal do epitélio corneano à membrana basal subjacente?

A

Hemidesmossomos (quando o epitélio sofre um trauma ele pode desenvolver erosões recorrentes pela recuperação imprópria desses hemidesmossomos)

117
Q

Como as células superficiais da córnea se ligam umas as outras?

A

Tight junctions

118
Q

Como as células mais profundas da córnea se ligam umas as outras?

A

Desmossomos

119
Q

Qual a característica mais importante da membrana de Bowman?

A

Quando traumatizada não se regenera, ela forma uma cicatriz.

120
Q

Qual o tipo de colágeno predominante no estroma corneano?

A

Tipo I

121
Q

Bactérias que penetram epitélio íntegro

A
Corynebacterium diphtheriae
Shigella
Listeria
Neisseria meningitis e gonorreia
H influenza III
122
Q

Ceratopatia cristalina

A

S viridans

123
Q

Fatores de gravidade de úlcera corneana

A

Úlcera central
> 2mm
> 50% afilamento
(Sempre coletar material)

124
Q

Colírios fortificados clássicos

A

Cefazolina 50mg/ml e Gentamicina 14mg/ml

125
Q

Colírios fortificados clássicos

A

Cefazolina 50mg/ml e Gentamicina 14mg/ml

126
Q

Ceratite fúngica por LEVEDURAS

A

Cândida albicans (60%)
Menos comum que por fungos filamentosos
Clima frio
Acomete olho doente (pós cirurgia, tx, olho seco, usuário de corticóide, diabetes)
Úlcera úmida única SEM satelitose
TTO Anfo B 0,15%, Cetoconazol 400mg/dia ou Fluconazol oral, Voriconazol

127
Q

Ceratite fúngica por fungos FILAMENTOSOS

A

Mais comum
Aspergillus (10%) e Fusarium (60%)
Úlcera seca com lesões satélite e bordas HIFADAS
Clima quente
Trauma vegetal
TTO Natamicina 5% colírio, Cetoconazol 400mg/dia

128
Q

Complicação ceratite fúngica

A

30% penetra Descemet íntegra > “endoftalmite anterior” e esclerite
30% perfuração

129
Q

Sintomas e sinais de Acanthamoeba

A
Dor desproporcional aos achados clínicos
Pseudodendritos
Hipoestesia corneana
Ceratoneurite radial
Infiltrado em anel
Necrose corneana (tardio)
130
Q

Diferença entre Zoster e HSV

A

Zoster oftálmico tem BAIXA recorrência

Zoster tem PSEUDOdendrito (sem bolbo terminal)

131
Q

Mooren

A

NÃO se associa a dças do colágeno
Hepatite C e parasitose
Formas:
Limitada: bom prognóstico, unilateral e idoso
Progressiva: mal prognóstico, bilateral e jovem (negros)
Poupa esclera
Ressecção conjuntival

132
Q

PUK

A

Associado a dça do colágeno (1a AR, 2a Wegner)
Acometimento escleral
Corticoide sistêmico e imunossupressão
Ressecção conjuntival

133
Q

Conjuntivite alérgica

A

Hipersensibilidade tipo I mediada por IgE

Sazonal e Perene

134
Q

Ceratoconjuntivite primaveril ou vernal

A
Sexo masculino (2-10 anos)
Clima quente
Hiper tipo I e tipo IV
Melhora com a idade
Papilas > 1mm (maxwell-lyons = secreção mucosa no entorno)
Úlcera em escudo
Limbo gelatinoso
Horner trantas = acúmulo de eosinófilos
135
Q

Dermoceratoconjuntivite atópica

A
Homens > 40 anos 
Atopia
Hiper tipo I e tipo IV
Forma mais grave de alergia ocular
Tilose
Madarose
Entrópio ou ectrópio
Pannus, neovascularização
Papilas predominam INFERIOR
136
Q

Conjuntivite papilar gigante

A

Usuários de LC (prótese, bolha filtrante, fio sutura exposto, faixa de silicone)
Efeito mecânico mais hiper mista
Papilas > 1-3mm

137
Q

Anti-alérgicos

A

Antagonistas H1 = ação imediato (emedastina e levocabastina)

Estabilizador de membrana = início após 7-15 dias
(Croniglicato dissódico e lodoxamida)

Dupla ação + inibe eosinófilos (olopatadina e cetotifeno)

Dupla ação (Epinastina e Alcaftadina)

138
Q

Prioridade na fila do Tx

A

Opacidade bilateral < 7 anos
Perfuração ou iminência
Úlcera de córnea intratável
Opacificação precoce do TX 1-2 DPO

139
Q

Detalhes da captação, seleção e conservação da córnea antes do Tx

A

Tempo entre a morte e a captação 6h (sem refrigeração) e 24h (refrigerado)
Exames HBsAg, Anti-HBc, Anti-HCV e Anti-HTLV
Contagem endotelial > 2mil Tx óptico
Meio de cultura = Optisol GS (até 2 semanas a 4 graus)

140
Q

Sinais clínicos precoces do Ceratocone

A

Reflexo em tesoura
Sinal de Rizutti
Interrupções na membrana de Bowman (histologia)

141
Q

Sinais clínicos tardios do Ceratocone

A

Sinal de Munson
Anel de Fleisher
Estrias de Vogt

142
Q

Associações sistêmicas do Ceratocone

A

Síndrome de Down
Síndrome de Marfan
Prolapso de válvula Mitral
Amaurose congênita de Leber

143
Q

Características topográficas do Ceratocone

A
Abaulamento inferior da córnea
Índice I/S > 1.4 (em um mesmo diâmetro)
Astigmatismo irregular e assimétrico
K central > 47 (mas 8% dos pacientes tem low-K Kmax < 46)
Skewed radial axis > 21 graus
144
Q

Características Tomográficas do Ceratocone

A

Afilamento da córnea e descentração do ponto mais fino coincidindo com a ilha de elevação posterior
Progressão paquimétrica acentuada
Diferença entre ponto mais fino e ápice > 10 micra

145
Q

Critérios de progressão do Ceratocone

A

Aumento de 1D no Kmax em 1 ano
Aumento de 1D no astigmatismo refracional em 1 ano
Diminuição da paquimetria 5% em 1 ano

146
Q

Contra indicações do Crosslinking

A

Paqui < 400
Ceratite HSV prévia
Opacidade corneana grave
Gestação

147
Q

Contra indicações do anel (CBO)

A

Paqui < 400 micra
K Max > 65
Opacidade estromal
Rotura de Descemet

148
Q

Qual a característica da protrusão na DMP?

A

Fica superior a região de afilamento

149
Q

Características do Ceratoglobo

A

Bilateral e congênito
Afilamento generalizado MAIOR PERIFERIA
AUSÊNCIA da Bowman
Afilamento Descemet

150
Q

Degeneração marginal de Terrien

A
Afilamento periférico geralmente superior
Homens > 40 anos
Astigmatismo CR
Pannus + depósito lipídico
Poupa o limbo
151
Q

Degeneração em Shagreen

A

Posterior: acomete Descemet (senil)
Anterior: acomete Bowman (hipotonia, ceratocone e megalocornea)

152
Q

Degeneração de Salzmann

A

Placas de colágeno com hialinização entr epitélio e Bowman
Nódulos elevados na média periferia
Ceratectomia superficial (PTK)
Associação com flictênula

153
Q

Características da Tenon

A

Fibrovascular (possui céls)
Envolve do limbo ao NO (se integra às meninges e os músculos retos)
Mais espessa próxima da córnea e afila posteriormente
Feixes de colágeno radiais