Condicionamento clássico Flashcards

1
Q

O foco dos modelos comportamentais é..

A

nos comportamentos observáveis:
- o que a pessoa faz, como, quando…

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2
Q

Uma crítica que os modelos comportamentais apontam aos outros é…

A

a utilização de etiquetas diagnósticas. Nos modelos comportamentais não importa tanto o diagnóstico mas mais o comportamento observável.

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3
Q

Os modelos comportamentais procuram estabelecer relações funcionais entre…

A

variáveis do meio e comportamento, isto é, estímulos antecedentes, comportamento e consequentes.

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4
Q

Há uma ligação estreita entre avaliação e tratamento, isto é…

A

avaliação de variáveis do cliente (ex. motivação), do meio (e.g. apoio social) e do terapeuta (e.g. experiência) antes da seleção da estratégia terapêutica.

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5
Q

Estímulo incondicionado ou neutro (EI)

A

o que produz uma resposta natural, espontânea, esperada (resposta incondicionada)

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6
Q

Estímulo condicionado (EC)

A

Um estímulo que previamente era neutro mas que agora foi emparelhado, gerando uma resposta condicionada

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7
Q

Generalização do estímulo

A

produção de resposta condicionada a estímulos com algum grau de semelhança com o EC (quando > semelhança, > generalização)

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8
Q

Generalização da resposta

A

Realização de diferentes respostas ligadas entre si para o mesmo estímulo (RC de evitamento generalizada a dores de estômago, tonturas)

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9
Q

Discriminação

A

Só o EC desencadeia a RC, logo não há generalização

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10
Q

Extinção

A

Enfraquecimento da ligação ente EI e EC e consequente desaparecimento
da RC devido à apresentação repetida do EC sem o EI

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11
Q

Os 3 grandes pressupostos do condicionamento clássico são…

A
  1. explica grande parte das respostas
  2. se uma resposta é adquirida pelo CC então também pode ser revertida
  3. o comportamento mantem-se disfuncional pela resposta emocional e comportamento de evitamento
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12
Q

Inibição recíproca e contra-condicionamento

A

Procura-se enfraquecer uma resposta condicionada (e.g., medo de rato) provocado pela estimulação de uma resposta antagónica (e.g., apresentação de guloseimas na presença do rato)

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13
Q

Extinção ou habituação

A

Procura-se uma exposição repetida aos estímulos condicionados na ausência do
estímulo incondicionado, prevenindo qualquer resposta de evitamento

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14
Q

Princípios que deram origem às terapias de exposição

A

Inibição recíproca e contra-condicionamento
Extinção ou habituação

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15
Q

As terapias de exposição são tratamentos psicológicos que pretendem ajudar as pessoas a…

A

confrontar os seus medos em vez de os evitar

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16
Q

As terapias de exposição são úteis em…

A

fobias e perturbações de pânico, ansiedade social, POC, PTSD e ansiedade generalizada

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17
Q

Exposição gradual e mediatizada (também designada por dessensibilização sistemática) - qual o melhor inibidor recíproco segundo Joseph Wolpe?

A

relaxamento muscular

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18
Q

Exposição gradual e mediatizada (também designada por dessensibilização sistemática) - 3 componentes fundamentais

A
  1. treino de relaxamento muscular progressivo
  2. construção de hierarquias de cenas ansiogénicas
  3. apresentação da hierarquia com a resposta de relaxamento
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19
Q

O treino do relaxamento muscular promove…

A

a aprendizagem da resposta de relaxamento através da contração e descontração de vários grupos musculares

20
Q

Exposição gradual e mediatizada (também designada por dessensibilização sistemática) - a técnica de relaxamento muscular pode ser usada como forma de auto-controlo

A

V

21
Q

Exposição gradual e mediatizada (também designada por dessensibilização sistemática) - aspetos a ter em conta relativamente ao relaxamento muscular (3)

A
  1. que o estado de relaxamento persista após a indução
  2. expetativas do cliente têm um efeito considerável
  3. ao vivo é melhor que gravado
22
Q

Na apresentação emparelhada, podemos avançar para itens mais ansiogénicos mesmo que a ansiedade em níveis anteriores não seja ultrapassada.

A

F

23
Q

Na apresentação emparelhada, depois de apresentada cada cena e avaliada a ansiedade, induz-se o relaxamento e repete-se a cena (normalmente 3 exposições sem relatar ansiedade)

A

V

24
Q

Exposição gradual e mediatizada (também designada por dessensibilização sistemática) - controvérsias sobre os mecanismos subjacentes ao seu funcionamento (3)

A
  1. será o relaxamento fundamental? sem relaxamento é terapia de exposição gradual a qual também é eficaz
  2. resultados não estão associados ao uso de hierarquias e capacidade imagética, mas sem ela como é que se induz uma situação vívida na mente da pessoa?
  3. eficácia pode estar associada à aquisição de coping skills mais do que propriamente um contra-condicionamento
25
Q

Exposição direta - o que é?

A

Exposição direta e prolongada, real ou imaginada, aos estímulos condicionados geradores das respostas emocionais mais intensas (mas inofensivos), impedindo evitamento ou qualquer resposta inibidora ou antagónica.

Não é propriamente para criar uma resposta antagónica mas sim para a pessoa ver que não acontece nada com a exposição e perder a associação

26
Q

Exposição direta - 2 tipos

A
  1. imersão (exposição a cenas sintomáticas, como medo de aranhas)
  2. implosão (exposição a cenas hipotéticas, como medo de morrer)
27
Q

Hoje em dia o termo imersão (ou flooding em inglês) é generalizado para a exposição direta.

A

V

28
Q

Terapias de exposição direta - 2 componentes

A
  1. construção de cenas
  2. exposição direta
29
Q

Exposição direta - construção de cenas
Através da análise dos medos e ansiedades do cliente (i.e., comportamento sintomático presente e acontecimentos traumáticos passados), o terapeuta procura identificar 4 grupos fundamentais de cenas…

A
  1. cenas sintomáticas concretas (resposta sintomática)
  2. cenas internas (elementos do discurso)
  3. cenas hipotéticas
  4. cenas dinâmicas (psicodinâmicas - morte, comportamento sexual…)
30
Q

Exposição direta como componente da terapia - 4 aspetos

A
  • Cliente é exposto às cenas, que são descritas de forma a provocar a maior intensidade emocional possível
  • Cliente tem de ser capaz de tolerar o stress (assim como terapeuta)
  • Não deve ser interrompida a meio, nem enquanto a ansiedade não diminuir (mas o cliente deve poder ter uma “exit strategy”, saber que pode parar, mas não deve)
  • Acompanhar o processo questionando as USD a cada 5-10 min
31
Q

Exposição direta não parece ser perigosa e alguns estudos sugerem que pode ter efeitos mais prologados, principalmente em abordagem massiva

A

V

32
Q

Alguma investigação aponta para a importância da ativação inicial do medo para o resultado da terapia, mas os resultados são controversos. Talvez não seja necessário expor os clientes a reações de medo extremas

A

V

33
Q

Outras técnicas de exposição - através de RV : vantagens

A

Vantagens: custos, interatividade e segurança, flexibilidade. Treino em cenários difíceis de obter de forma real e com múltiplos níveis de
dificuldade de modo a facilitar a aprendizagem

34
Q

Outras técnicas de exposição - exposição com prevenção de resposta

A

Forma de terapia comportamental intensiva principalmente para perturbações obsessivo-compulsivas, que envolve exposição a situações ou pistas que desencadeiam os pensamentos recorrentes, intrusivos e perturbadores (obsessões) ou provocam comportamentos repetitivos (compulsões), seguidos da abstinência do comportamento compulsivo. Clientes encorajados a permanecer na situação que evoca medo até a
necessidade de realizar o ritual desaparecer consideravelmente.

35
Q

A exposição com prevenção de resposta usa tipicamente a exposição direta

A

Falso, exposição gradual

36
Q

Evidência empírica mostra que a exposição com prevenção de resposta é apenas altamente eficaz no tratamento das perturbações obsessivo compulsivas.

A

Falso, outas também como fobias

37
Q

Outras técnicas de exposição - exposição informal

A

Expor o cliente ao estímulo de forma informal, menos estruturada, durante a sessão. Por exemplo quando o terapeuta percebe que evita falar de algo “confronta-o” trazendo o assunto de volta.

38
Q

Outras técnicas de exposição - exposição baseada em pistas

A

Muito utilizada no abuso de substâncias – apresentação de pistas ligadas ao
consumo (e.g., mostrar fotos de drogas) sem consumo - enfraquece associação

39
Q

Outras técnicas de exposição - ação oposta

A

Realizar uma ação oposta à habitual (numa situação de raiva, mostrar empatia em vez de gritar; ir à festa e falar com o maior número de pessoas…)

40
Q

Outras técnicas de exposição - exposição interocetiva

A

Colocar a pessoa numa situação que gera os sintomas mas sem estar associado ao problema (ex. estimular a correr para subir o ritmo cardíaco)

41
Q

A exposição interocetiva é particularmente utilizada na perturbação de pânico, mas adequada para problemas nos quais sensações corporais desconfortáveis estão relacionados com comportamentos de evitamento, escape ou perturbação excessiva

A

V

42
Q

Exemplos de exercícios tipicamente usados na exposição interocetiva

A
  • suster a respiração
  • respirar por uma palhinha
  • subir escadas
  • rodopiar
43
Q

A aquisição de sintomas está mais relacionada com o condicionamento clássico, mas a manutenção é mais condicionamento operante

A

V, sem a “fase operante” seria de esperar a extinção

44
Q

As terapias de exposição impedem a resposta de evitamento

A

V, criam espaço para a extinção

45
Q

Mecanismos que explicam porque é que as terapias de exposição funcionam (4 conceitos-chave do condicionamento)

A
  1. habituação (desaparecem as reações)
  2. extinção (enfraquecem as associações)
  3. autoeficácia (é capaz de os confrontar)
  4. processamento emocional (liga a novas crenças, mais realistas)
46
Q

outras técnicas de exposição - EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing)

A

Recria o que acontece naturalmente durante o sono na fase REM (Rapid Eye Movement) – quando o cérebro processa as experiências do dia-a-dia
Reprocessamento de pensamentos, imagens perturbadoras através de estímulos. Sensoriais (movimentos oculares)

47
Q

Estudos científicos indicam que EMDR é muito eficiente e que os resultados são duradouros (dezenas de RCTs mostram efeitos no tratamento de trauma)

A

V