Coma Flashcards
Definição
Espectro final da alteração do nível de consciência
Estado de IRRESPONSIVIDADE à estímulos externos permanecendo com olhos fechados
Etiologias
Neurológicas (sinais focais)
Não-neurológicas (sinais difusos)
Conduta inicial
Sala de emergência: anamnese, exame físico e exame neuro; monitorização, acesso venoso, estabilização, glicemia, GCS, intubação (Glasgow < 9), terapia intensiva, flumazenil (benzo)
Exame neurológico: cognitivo
Consciência
Exame neurológico: somático
Motricidade
Sensibilidade
Movimentos involuntários
Sinais meníngeos
Exame neurológico: nervos cranianos
Pupilas (II e III) Motricidade ocular (III, IV, VI) Alinhamento facial (VII) Corneopalpebral (V e VII) Oculocefálico (VIII e MOE)
Postura de decorticação
Flexão em direção ao coração
Adução
Extensão de MMII
Flexão plantar
Postura de descerebração
Adução Extensão Pronação Flexão distal das mãos Flexão plantar
Fluxograma diagnóstico: sinal focal
Sim: imagem de crânio (neuro estrutural)
Não: febre sem foco?
Fluxograma diagnóstico: sem sinal focal → febre sem foco
Sim: líquor (meningite)
Não: abalos involuntários?
Fluxograma diagnóstico: sem sinal focal e sem febre sem foco → abalos involuntários
Sim: EEG (estado de mal epiléptico)
Não: história detalhada
Fluxograma diagnóstico: sem sinal focal, febre sem foco ou abalos involuntários
Colher história detalhada + lab, U1, RX e culturas (causa tóxico-metabólica)
Abertura ocular na escala de coma de Glasgow
(4) Espontânea/normal
(3) À voz
(2) À dor
(1) Nenhuma
Resposta verbal na escala de coma de Glasgow
(5) Orientada/normal
(4) Confusa
(3) Palavras inapropriadas
(2) Palavras incompreensivas
(1) Nenhuma
Resposta motora na escala de coma de Glasgow
(6) Obedece a comandos/normal
(5) Localiza dor
(4) Movimento de retirada
(3) Flexão anormal
(2) Extensão anormal
(1) Nenhuma
Repercussões da hipertensão intracraniana
Alteração do nível de consciência Cefaleia Papiledema Paresia do abducente Tríade de Cushing (resposta reflexa): bradicardia, bradipneia, hipertensão
Diagnóstico da hipertensão intracraniana
Quadro clínico + neuroimagem
Tratamento cirúrgico da hipertensão intracraniana na emergência
Ideal
Direcionado
Derivação
Craniectomia
Tratamento clínico da hipertensão intracraniana na emergência
Estabilidade clínica Elevação da cabeceira Sedação (propofol) Hiperventilação Manitol/salina hipertônica
Manifestação inicial mais comum da hipertensão intracraniana
Alteração do nível de consciência
Definição de morte encefálica
Causa conhecida, catastrófica e irreversível Coma Ausência de reflexos Teste da apneia Excluir fatores confundidores Comunicar família
Fatores confundidores de morte encefálica
Eletrólitos (hiperNa grave isolada não inviabiliza) Hipotermia Ácido-base Saturação baixa Hipotensão Ausência de fatores favoráveis Sedativos Drogas
Requisitos de exames clínicos para declarar morte encefálica
Dois exames com intervalo mínimo de 1h Coma Causa conhecida Sem reflexos Prova de apneia (1x) Dois médicos Capacitados Não precisa de neuro
Requisitos de exames complementares para declarar morte encefálica
Precisa de 1 dos seguintes: Doppler transcraniano (ausência de fluxo cerebral) EEG (ausência de atividade cerebral) Angiografia cerebral SPECT cerebral
Medida para iniciar protocolo de morte encefálica
Suspender sedação e analgesia