Colite Pseudomembranosa Flashcards
Agente etiológico da colite pseudomembranosa:
Clostridium difficile
Gram-positivo anaeróbio obrigatório
Tratamento da colite pseudomembranosa, segunda recorrência:
Vancomicina
Tratamento da colite pseudomembranosa, infecção primária e caso leve a moderado:
Metronidazol 500 mg, via oral, 8 em 8 horas, por 10 a 14 dias.
Principal fator de risco para colite pseudomembranosa:
Uso recente de antibióticos
Principais: ampicilina, cefalosporinas e clindamicina
Critérios diagnósticos para colite pseudomembranosa:
1- Diarreia (>= 3 episódios de fezes não moldadas a cada 24h, durante >= 2 dias) sem outra causa conhecida.
2- Detecção se toxina A ou B nas fazes (EIA ou NAAT) ou detecção de C. difficile produtor de toxinas nas fezes (coprocultura) ou observação de pseudomembranas no cólon (colonoscopia).
GDH (Imunocromatografia) - Detecção do Antígeno Glutamato Desidrogenase. (Primeiro teste. Teste de rastreio. Alto valor preditivo negativo).
EIA (ELISA) - Teste Imunoenzimático. Detecção de toxinas A e B nas fezes por ensaio imunoenzimático (baixa sensibilidade e alta especificidade. Baixo custo).
NAAT (PCR) - Teste de Amplificação do Ácido Nucleico. Detecta os genes responsáveis pela produção das toxinas A e B (Alta sensibilidade e especificidade. Custo elevado).
Colonoscopia - demonstra as psudomembranas.
Coprocultura.
Tratamento do megacólon tóxico causado por colite pseudomembranosa:
Colectomia com ileostomia
Tratamento da colite pseudomembranosa, primeira recorrência:
Metronidazol em uso prolongado associado a probióticos (Saccharomyces boulardii).
Tratamento da colite pseudomembranosa, infecção primária e caso grave (leucócitos > 15 mil/mm3 ou aumento da creatinina basal >= 1,5, hipoalbuminemia, íleo paralítico) e deterioração clínica (febre persistente, dor que não melhora, piora da frequência intestinal):
Vancomicina 125 mg, via oral, 6 em 6 hora, por 10 a 14 dias.
Fidaxomocina 200 mg, via oral, por 10 dias.
Fatores de risco para colite pseudomembranosa:
Antibióticos de largo espectro Hospitalização Cirurgia gastrointestinal DII Quimioterapia Dieta enteral Inibidores da Bomba de Prótons Doença crônica
Julgue:
O Clostridium difficile é bastante invasivo
Ambas as toxinas, A e B, estão envolvidas na patogenia da CPM
A toxina A é mais potente que a B
F- é considerado pouco invasivo (invasão mais restrita a mucosa)
V
F - a B é até 10 X mais potente que a A.