Cirurgia Pediatrica Flashcards

1
Q

Lobo pulmonar com parênquima substituído por uma massa cística, causando desconforto respiratório grave ou infecções bacterianas recorrentes em idade pré-escolar. Qual Dx?

A

MALFORMAÇÃO ADENOMATÓIDE CÍSTICA
DX: USG pré-natal, RX ou TC.
TTO: cirurgia curativa 🡪 tira o lobo, pois pode virar câncer.

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2
Q

Qual DX?
hiperinsuflação pulmonar, que cursa com graus variados de desconforto respiratório. DX: RX (área de hipertransparência/ compressão de áreas saudáveis e contralaterais, promovendo atelectasias). EF: MV ABOLIDOS e HIPERSONORIDADE indicando hiperinsuflação. TTO: tendência à regressão espontânea/ cirurgia para retirada do lobo se pct sintomático.

A

ENFISEMA LOBAR CONGÊNITO

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3
Q

: Um neonato com SINAIS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA que, ao exame físico, apresenta ABDOME ESCAFÓIDE/escavado, e/ou AUMENTO DO DIAMETRO ANTERO-POSTERIOR DO TÓRAX E DESVIO DAS BULHAS CARDÍACAS PARA DIREITA é portador de…

A

HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA, até que se prove o contrário.

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4
Q

Diferença entre atresia e fístula

A

Atresia: fecha a luz// Fístula:é uma comunicação

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5
Q

Atresia do esôfago e fístula traqueoesofágica é geralmente associado a outras anomalias congênitas e prematuridade em 10% dos PCT. As anomalias presentes englobadas no acrônimo VACTREL:
O que significa cada letra?

A

VERTEBRAL/
ANORRETAL/
CARDÍACA/
TRAQUEAL/
RENAL/
ESOFÁGICA/
LIMB (membro como rádio)

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6
Q

QUADRO CLÍNICO: RN a com quadro predominantemente respiratório. Ocorre tosse, taquipneia, cianose e/ou apneia podem estar associados a engasgos na mamada + distensão abdominal no RN.
Qual dx?

A

Atresia do esôfago e fístula Traqueoesofágica

Nos casos de atresia sem fístula, o quadro respiratório é menos intenso, de início mais tardio e predomina a sialorréia.

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7
Q

Na gestação há polidrâmnio materno + Após o nascimento, na sala de parto, ha parada na progressão de sonda nasogástrica em 8 a 12 cm da narina
ou
RX mostrando sonda enovelada
Qual o DX?

A

Atresia de esôfago e fístula traqueoesofagica

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8
Q

Tto para Atresia de esôfago e fístula traqueoesofagica

A

TRATAMENTO: não é uma urgência cirúrgica, devendo ser operada quando o recém-nascido estiver em boas condições, principalmente respiratórias. Enquanto aguarda a cirurgia, o tratamento inicial inclui decúbito elevado, descompressão da bolsa esofágica proximal com uma sonda de aspiração em sucção contínua, nutrição parenteral e antibióticos de amplo espectro.

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9
Q

Estômago tópico, BOLHAS NO PULMÃO, SDR
Dx

A

Malformação broncopulmonar

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10
Q

Abdome escavado pq o TGI tá no pulmão

Dx

A

Hérnia Diafragmática Congênita

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11
Q

Sonda não progride em 8 a 12 cm da narina de um RN
Dx

A

Atresia do esôfago e fístula Traqueoesofágica

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12
Q

Vômito não-bilioso + perda de peso e desidratação → alcalose metabólica hipocl e hipoK. Oliva pilórica. USG. TTO cirurgico

Dx?

A

Estenose do piloro

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13
Q

RX sinal da dupla bolha, Vômitos biliosos precoces. Costuma estar associada a Sd. De Down e à prematuridade

Dx?

A

Obstrução Duodenal

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14
Q

Até 1 mês para começar sintomas no RN, parecido com a atresia duodenal. RX com gás antes do local de torção e restante com imagem opaca

Dx?

A

Má rotação intestinal e vólvulo

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15
Q

Episódios de choro e calmaria alternados. Surtos de dor abdominal em cólica, aguda e intensa, que melhoram. EF: massa palpável em fossa ilíaca e fezes em “geleia de morango”. USG para DX e TTO → enema com contraste ou ar guiado// indicação cirúrgica,se <5 meses ou >5 anos. !

Dx?

A

Intussuscepção intestinal

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16
Q

Sd secundária a grandes ressecções do intestino delgado.

Dx?

A

Sd do intestino curto (SIC)

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17
Q

Vômito bilioso tardio sem eliminação de mecônio. Abdome distendido. Aspirar conteúdo gástrico na sonda
RX: distensão gástrica e de alças de delgado.

Dx?

A

Atresia Jejunoileal

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18
Q

RN com fibrose cística (ou RN de baixo peso) que produz muita secreção e o mecônio forma um obstáculo.

Dx?

A

Íleo meconial

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19
Q

Não elimina mecônio em até 48h, ampola retal vazia com eliminação de fezes explosivas após toque. No RX há transição (mudança de calibre do reto aganglionar para o reto saudável.
Padrão ouro DX: biópsia

Qual a doença?

A

DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (megacólon congênito)

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20
Q

MALFORMAÇÕES ANORRETAIS, o que fazer se não tiver anus ?

A

Se não tiver anus, aguardar 24h para ver se tem fístula.
Com fístula: reconstrução anorretal
Sem fístula: colostomia e depois reconstrução.

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21
Q

prematuros com Baixo peso ao nascer e 1 a 2 semana após nascer, distensão abdominal + sangue fezes. RX com pneumatose intestinal (gases entre as paredes abdominais, a dissecando) e/ou pneumoperitônio. TTO clínico e cirúrgico quando instabilidade (peritonite, abscesso, hiperemia cutânea, celulite, diminuição de plaquetas/leuco,massa palpável.)->laparo

A

ENTEROCOLITE

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22
Q

Qual Distúrbios ácido-base esperado quando há Obstrução alta no TGI?
Alcalose ou acidose?
Hipo ou hipercloremica ?
Hipo ou Hipercalemica ?

A

Distúrbios ácido-base:
-Obstrução alta → vomita + → alcalose e perde Cl no vômito → hipoclorêmica; e para reter H+ , joga K+ fora → hipocalêmica

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23
Q

Qual Distúrbios ácido-base esperado quando há Obstrução baixa no TGI?
Alcalose ou acidose?
Hipo ou hipercloremica ?
Hipo ou Hipercalemica ?

A

Obstrução baixa → perde água e eletrólitos para o lúmen intestinal (é que nem ter diarreia) → resultando em acidose hiperclorêmica e hiponatrêmica (*perde)

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24
Q

PODE ACONTECER ANTES, DEPOIS OU DURANTE UMA GASTROENTEROCOLITE.
Doença?

A

Apendicite aguda

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25
Q

Criança com Sangramento maciço indolor.
• 2% da pop • atinge 2 mucosa -gástrica e/ou pancreática • Há 45 A 60cm da Válvula IleoCecal •Assintomáticos até os 2 anos

Dx?

A

Divertículo de Meckel

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26
Q

Febre no pós operatório
48-72H-
3º - 5º DIA:
5º AO 7º DIA:
>7º DIA:

A

48-72H- ATELECTASIA
3º - 5º DIA: PMN OU ITU
5º AO 7º DIA: DEISCÊNCIA
>7º DIA: ABSCESSO INTRA-ABDOMINAL

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27
Q

Cistos do colédoco
Qual a clínica?

A

icterícia + massa palpável no quadrante superior direito + dor abdominal.

28
Q

Em crianças, quando chora sai pra fora e depois volta (se não encarcerar/estrangular).
Qual dx?

A

Hérnia Inguinal indiretas

29
Q

líquido no testículo → volume gde que não regride.

A

Hidrocele comunicante e cisto de cordão

Cura sozinho até 10 meses, depois dessa idade → cirurgia

30
Q

Decorre do fechamento incompleto da aponeurose dos músculos reto abdominais ao nível da cicatriz umbilical, possibilitando a profusão de alças ou gordura pré peritoneal.

A

Hérnia umbilical

31
Q

Tto na hérnia umbilical e até quantos anos esperar?

A

Tendem a se fechar espontaneamente em 80% dos casos e o reparo cirúrgico pode ser adiado até os 5 anos de idade.

32
Q

Qual estrutura encarcera na hérnia indireta em crianças do sexo feminino ?

A

Meninas: encarcera ovários

33
Q

Qual estrutura encarcera na hérnia indireta em crianças do sexo masculino ? Qual tto?

A

Menino: encarcera testículos. herniorrafia sem tela.

34
Q

Cistos do colédoco
Quais principais complicações?

A

Complicações: colangite, pancreatite, peritonite biliar devido à ruptura do cisto.

35
Q

Cistos do colédoco
Como fazer dx e tto?

A

Dx: USG - massa cística separada da vesícula ou TC
TTO: excisão dos cistos. E reconstrução do trânsito billiar de acordo com a classificação de Todani:
* Cistos tipo I, II e IV: a ressecção da via biliar extra-hepática é recomendada, com colecistectomia e anastomose hepático-jejunal em Y-de-Roux. No caso de envolvimento de ductos biliares intra-hepáticos, como nos cistos tipo IVA, a ressecção hepática associada pode ser necessária.
* Cisto tipo III: por não estar associado à junção biliopancreática anômala, a esfincterotomia (ou papilotomia) endoscópica é o tratamento recomendado.
* Cisto tipo V: também conhecido como doença de Caroli, o tratamento recomendado varia desde a ressecção hepática, se a doença for restrita a um lobo hepático, até o transplante hepático em caso de doença difusa

36
Q

Distensão abdominal + vômitos biliosos e retardo no crescimento. Associado a História de Retardo na eliminação de mecônio nas primeiras 48h de vida

A

Doença de hirschsprung

37
Q

Peristaltismo de luta + vômitos biliosos sem distensão abdominal . História materna de polidraminio.
Qual a doença e exame solicitado para dx?

A

Atresia duodenal
Rx

38
Q

Qual má formação do RN com assimetria de pulsos inferiores e superiores

A

Coarctação de aorta

39
Q

A coarctação está associada a qual comorbidade vista no exame físico

A

Assimetria de pulsos e HAS

40
Q

Cardiopatias congênitas cianoticas 😨

A

4fallot, TGA, atresia tricúspide e atresia pulmonar.

41
Q

Dx no RN

dextroposição da aorta, CIV, estenose pulmonar e hipertrofia do VD.RX “tamanco holandes”.

A

TETRALOGIA DE FALLOT

42
Q

Rn com RX do ❤️ com sinal do ovo deitado. Correção com cirurgia de Jatene (reposição dos vasos).

A

TRANSPOSIÇÃO GRANDES ARTÉRIAS (TGA)

43
Q

Cardiopatias acianoticas

A

CIV:
CIA:
Persistencia Canal Arterial:
DSAV:

44
Q

Qual a cardiopatia é a: + comum, sopro holossistólico, ECG sobrecarga biventricular e do AE

A

CIV

45
Q

Qual cardiopatia congênita é a menos sintomática, ECG sobrecarga AD, desdobramento fixo B2

A

CIA

46
Q

Qual a cardiopatia: sopro sisto diastólico contínuo maquinaria (infraclavicular E), tto: FECHAR O CANAL - indometacina (ou ibuprofeno)/ toracoscopia

A

Persistencia Canal Arterial

47
Q

Qual cardiopatia mais associada à Sd de Down?

A

DSAV

48
Q

Ingestão de moeda impactada em esôfago + paciente sintomático - CD

A

realização de endoscopia digestiva alta de urgência

49
Q

Ingestão de moeda impactada em esôfago e paciente assintomático

A

EDA em 24h

50
Q

Ingestão de moeda em estômago e paciente assintomático

A

Observação
Repetir RX em 2 semanas

51
Q

Criança mancando + com febre + dor metafísaria
DX e TTO

A

Osteomielite
Tto: oxacilina+ drenagem se abcesso ou for crônica (internado)

52
Q

Criança mancando + com febre + sintomas articulares

Dx e tto

A

Pioartrite
Tto: punção, drenagem e ATB (oxacilina)
S. Aureus

53
Q

Dx e tto- Criança mancando + sem febre + ivas recente

A

Sinovite transitória
Observar e voltar em 24-48h

54
Q

Dx e tto - Adolescente (10 a 16) mancando + sem febre + referindo dor

A

Dx: Epifisiolise
Tto: Fixação in Situ

55
Q

Dx e tto - criança (4-8 anos) mancando + sem febre + dor

A

Perthes
Conservador x cirúrgico (ninguém sabe tratar até hoje)

56
Q

Dx e tto - Adolescente mancando + sem febre + sem dor+ encurtamento do membro e dificuldade de abdução

A

Displasia de quadril
Pavlik x gesso x cirurgia

57
Q

Epifisiolise de quadril
Idade e os fatores de risco

A

10 a 16 anos
Negros
Obesos
Alteração endócrino/ hormonal

58
Q

Epifisiolise de quadril
Onde está o defeito?

A

Camada hipertrófica bilateral

59
Q

Tto da Epifisiolise de quadril

A

Internação, não pode continuar pisando.
Fixação in situ

60
Q

Doença de Perthes
Idade

A

4 a 8 anos

61
Q

Doença de Perthes
Como acontece a cura ?

A

Doença da fênix:
Acontece a Necrose da cabeça
E Volta a funcionar normal depois

62
Q

Displasia de quadril - qual a apresentação do feto mais causa esse problema?

A

Apresentação pélvica

63
Q

Displasia de quadril - qual exame melhor de imagem para confirmar?

A

USG até os 3 meses

64
Q

Cardiopatia congênita que cursa com sopro sistólico em borda esternal e hiperfluxo pulmonar.

No ECG vemos principalmente dilatação de AE e VE e graus variáveis de dilatação VD com padrão típicos de hipertrofia biventricular. Já na radiografia, destaca-se uma cardiomegalia variável à custa de cavidades esquerdas e VD e aumento da vascularização pulmonar.

A

diagnóstico de Comunicação Interventricular (CIV). A CIV é a cardiopatia congênita mais comum (informação importante!).

As alterações na ausculta dependem do tamanho da comunicação entre os ventrículos.

Pode ocorrer desde frêmito na borda esternal inferior esquerda + sopro holossistólico nas CIVs pequenas até uma hiperfonese de B2 com sopro em ruflar no foco mitral nas CIVs maiores, e quando sintomática, como Insuficiência Cardíaca Congestiva.

Lembre que a pressão do lado esquerdo do coração é maior que do lado direito. Portanto, haverá um shunt esquerda > direita, com maior fluxo sanguíneo para a circulação pulmonar.

65
Q

consiste em anomalia do desenvolvimento pulmonar, proveniente de crescimento anormal dos bronquíolos respiratórios terminais.

A radiografia irá evidenciar imagens radioluscentes (hipertransparentes), aspecto de bolhas, de dimensoes variáveis no hemitórax esquerdo e com desvio mediastinal.
E o que irá ocorrer se nós colocarmos uma sonda nasogástrica nesse paciente? A extremidade da sonda gástrica será visível na topografia do estômago, dentro do abdome em sua posição normal, dessa forma, nós iremos diferenciar do quadro de hérnia diafragmática que mostraria a sonda dentro do tórax.

A

malformação adenomatóide cística fetal

66
Q

ocorre devido ao desenvolvimento incompleto do parênquima pulmonar, com diminuição do tamanho e número de alvéolos, da área de passagem do ar inspirado, hipoplasia da artéria pulmonar correspondente e déficit de surfactante. Em exames de imagem aparece como uma opacificação do hemitórax acometido com desvio do mediastino ipsilateral.

A

hipoplasia pulmonar