Cirurgia Flashcards
Síndrome caracterizada pela presença de pólipos colorretais e desenvolvimento de CA de endométrio e ovário
Sd de Lynch
Polipose adenomatosa familiar está associada a mutação de qual gene?
APC
Pneumotórax hipertensivo refratário a drenagem em selo d’água . Qual a conduta?
Broncoscopia
(Pensar em lesão de traqueia ou brônquios)
Pacientes intubado e dessaturando devemos pensar no DOPE. O que significa?
Deslocamento do tubo
Obstrução na via
Pneumotórax
Extubou , equipamento estragado
Definição de quilotorax
Linfa no espaço pleural, sendo conteúdo rico em gordura e esbranquiçado.
Causas: laceração do ducto toracico, obstrução ou dificuldade de escoamento do quilo.
Sd de mirizzi
Compressão extrínseca do ducto hepático comum ou coledoco (tipo 1)
que pode levar a fistulas colecistobiliares
(demais tipos até o 4)
CLÍNICA: hipóxia, taquipneia, taquicardia, hipotensão (diminui retorno venoso), turgência jugular, desvio de traquéia contralateral ao lado acometido. Enfisema subcutâneo palpável.
Dx?
Pneumotórax hipertensivo
JAMAIS PEÇA RX. DIAGNÓSTICO CLÍNICO.
CÁ gástrico - exame pré resseccao é importante para avaliar implantes peritoneais não detectados por outros exames de imagem;
laparoscopia
Borrmann - definir as classes.
Borrmann I Lesão polipóide ou vegetante, bem delimitada.
Borrmann II Lesão ulcerada, bem delimitada, de bordas elevadas.
Borrmann III Lesão ulcerada, infiltrativa em parte ou em todas as suas bordas
Borrmann IV Lesão difusamente infiltrativa, não se notando limite entre o tumor e a mucosa norma
Estenose aortica- critérios para CX
- Presença de sintomas limitantes (dispneia, angina, síncope)
- Assintomáticos com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤55%.
Sintomas estenose aortica
(dispneia, angina, síncope)
Ausculta estenose aortica
ejeção, mesossistólico, que vai aumentando de intensidade e atinge seu pico no meio da fase de ejeção e termina um pouco antes do fechamento da valva aórtica (também chamado de sopro em diamante). É um sopro grave com timbre rude/áspero, melhor auscultado no foco aórtico.
CD nas lesões penetrantes na transição tóraco-abdominal (7 EIC)
avaliar a presença de lesões diafragmáticas por meio de videolaparoscopia
No pneumotórax por lesões penetrantes, está sempre indicada _________________(um procedimento) mesmo se ele for laminar e assintomático.
a drenagem do pneumotórax
lesão esplênica- O tratamento cirúrgico está indicado quando há:
-Instabilidade hemodinâmica
- Irritação peritoneal
- Outras lesões abdominais que necessitam de exploração cirúrgica
- Pacientes que não podem ser observados adequadamente (devido a recursos limitados ou outras lesões com alteração sensorial)
- Pacientes com necessidade de anticoagulação
TRAUMA HEPÁTICO - PACIENTE ESTÁVEL COM LESÃO DE BAIXO GRAU- CD
OBSERVAÇÃO
TRAUMA HEPÁTICO - PACIENTE ESTÁVEL COM LESÃO COM EXTRAVAZAMENTODE CONTRASTE (III, IV, V)- CD
EMBOLIZAÇÃO HEPÁTICA
TRAUMA HEPÁTICO - PACIENTE INSTÁVEL - CD
LAPAROTOMIA
TRAUMA HEPÁTICO - PACIENTE INSTÁVEL QUE FEZ LAPAROTOMIA E FICOU ESTÁVEL NO INTRAOPERATÓRIO -CD
TTO DEFINITIVO DA LESÃO
TRAUMA HEPÁTICO - PACIENTE INSTÁVEL QUE FEZ LAPAROTOMIA E FICOU INSTÁVEL NO INTRAOPERATÓRIO -CD
DAMAGE CONTROL
melhor abordagem no hemotórax residual
videotoracoscopia
NA CX DE DAMAGE CONTROL, QUAL TIPO DE FECHAMNTO É O MAIS EMPREGADO?
Fechamento com pressão negativa (técnica de Backer (ou Vacuum Pack/VP) e a VAC (Vacuum Assisted Closure)
V OU F : Nos casos de pneumotórax hipertensivo com hérnia diafragmática traumática, deve-se drenar o tórax primeiro antes de partir para a laparotomia
VERDADEIRO
Em relação ao estadiamento do carcinoma de esôfago, o tumor que invade, mas não ultrapassa a camada muscular própria é considerado como:
T2 – Invasão da muscular própria.
Citar alterações sistêmicas causadas pelo pneumoperitôneo (insuflar com CO2 a cavidade abdominal) durante cirurgia videolaparoscópica
- aumento da pressão intra-abdominal
- elevará o diafragma, diminuindo assim a complacência pulmonar.
- diminuição do retorno venoso, diminuindo a pré-carga e, consequentemente, gerando um gasto cardíaco aumentado
- Reflexo vagal pelo estiramento do peritônio podendo causar BRADIARRITMIAS
a fase inflamatória há predomínio de colágeno tipo_____, enquanto nas demais há aumento gradativo de colágeno tipo _________, responsável por aumento da resistência da ferida.
a fase inflamatória há predomínio de colágeno tipo III
enquanto nas demais há aumento gradativo de colágeno tipo I,
responsável por aumento da resistência da ferida.
cicatrização tecidual e suas fases
1.— Fase inflamatória:
2.— Fase proliferativa: angiogênese, fibroplasia e epitelização.
3.— Fase maturacional/reparação
A ultrassonografia precisa do gel, que funciona como um meio condutor entre o transdutor e a pele da pessoa. Na prática clínica, ele pode ser substituído por
lidocaína, clorexidina estéril ou água destilada.
enxerto de pele - Está contraindicado em casos que a superfície cruenta apresente as seguintes condições:
- osso sem periósteo;
- cartilagem sem pericôndrio;
- tendões sem o peritendão;
- depressão muito acentuada.
nome da terapia de “retirada de elementos do plasma sanguíneo”
Plasmaférese
nome da terapia de ‘troca/substituição de plasma sanguíneo.”
TPE (Terapheutic Plasma Exchange)
O objetivo da TPE (Terapheutic Plasma Exchange)
O objetivo dessa terapia é eliminar complexos imunes, anticorpos, citocinas e outros mediadores inflamatórios circulantes, a fim de alterar a fisiopatologia de doenças como vasculite, síndrome hemolítica urêmica, sepse grave, etc.
é um processo que separa os componentes do sangue, possibilitando a retirada do elemento de escolha.
aférese
Qual a incisão mais adequada para uma cirurgia gástrica com paciente instável hemodinamicamente?
xifo-púbica
são considerados critérios de instabilidade:
- Pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg.
- Queda da pressão arterial sistólica maior que 40 mmHg.
- Frequência cardíaca maior que 90 bpm.
- Pressões de enchimento elevadas.
- Alterações de consciência.
- Pele fria e pegajosa.
substância que aumenta os riscos de má cicatrização de feridas e gera úlceras anastomóticas e deve ser suspensa 6 semanas antes e depois da cx.
tabaco
Procure a imagem de um estômago e veja onde ficam as partes: corpo fundo, piloro, cardia e antro.
ok
indicações clássicas de reposição de bicarbonato no pós operatório imediato
bicarbonato abaixo de 10 ou pH abaixo de 7,15.
onde usar:
CATGUT (fio absorvível)
PERITONEO
BOLSA ESCROTAL
PERINEO
onde usar:
VICRYL (fio absorvível)
APONEUROSE
MUSCULAR
SUBCUTANEO
onde usar:
MONOCRYL (fio absorvível)
SUBCUTANEO
INTRADERME
FIO ABSORVIVEL NATURAL
CATGUT
FIO INABSORVIVEL NATURAL
ALGODAO
onde usar:
ALGODÃO
LIGADURA VASCULAR
ANASTOMOSE TGI
onde usar:
PROLENE
FASCIA
PAREDE ABDOMINAL
ANASTOMOSE DE VASO
TENDÃO
Pode prejudicar a aparência da cicatriz: sutura contínua ou o ponto simples
sutura contínua ancorada utiliza mais tensão que o ponto simples, podendo prejudicar a aparência da cicatriz.
A hipotermia no perioperatório relaciona-se com…
efeitos da anestesia geral, duração e tipo de procedimento.
é uma proteína envolvida no processo de coagulação do sangue, e pode estar presente em feridas, formando uma crosta.
Fibrina
é um termo genérico que se refere a qualquer material estranho, incluindo tecido morto, células e detritos celulares que podem estar presentes em feridas crônicas.
Debris
é uma comunidade de microrganismos que se aderem a uma superfície biológica ou inanimada e produzem uma matriz extracelular complexa composta de polissacarídeos, proteínas, ácidos nucleicos e outros componentes, que protegem as bactérias contra o sistema imunológico do hospedeiro e contra a ação de antibióticos e outros agentes antimicrobianos.
biofilme
é uma coleção de pus que se forma em uma cavidade tecidual, geralmente como resultado de uma infecção bacteriana.
Abscesso
fatores que aumentam o risco de infecção do sítio cirúrgico.
Relacionados ao paciente:
Relacionados ao ambiente :
Relacionados ao tto:
Relacionados ao paciente: ASA ≥ 3, inflamação crônica, diabetes, obesidade, desnutrição, imunossupressão, entre outros.-
Relacionados ao ambiente: medicações contaminadas, antissepsia inadequada, presença de corpo estranho, entre outros.-
Relacionados ao tratamento: presença de drenos, cirurgias emergenciais e prolongadas, entre outros.
Quando começar a ATB profilática na cx?
deve ser nos 60 (sessenta) minutos antes do início da incisão cirúrgica e mantida no máximo por 24h
cx que não requerem atb profilaxia:
- Cirurgia limpa: É aquela realizada com técnica asséptica adequada e sem contato com órgãos colonizados. Exemplos de cirurgias limpas são as cirurgias cardíacas e as herniorrafias.
paciente com lesão traumática em abdome, o ATB deve cobrir bactérias ________________e _______________
germes gram negativos e anaeróbios
a tricotomia está contraindicada como medida para prevenção de infecção. Se for realizada, quando deve ser feita?
imediatamente antes da cirurgia, com material adequado.
Nas cirurgias colorretais, a antibioticoprofilaxia deve cobrir germes
gram-positivos, negativos e anaeróbios
A Cirurgia colorretal é do tipo III ou contaminada, havendo necessidade de profilaxia antimicrobiana. Geralmente, os esquemas envolvem____________+____________.O repique com __________h de cirurgia é necessário.
cefazolina + metronidazol
O repique com 3-4h de cirurgia é necessário
antibiótico profilático deve ser usado em determinadas cirurgias limpas, Dê exemplo dessas cirurgias limpas que requerem ATB
- O sítio da incisão não permite antissepsia adequada (ex.: couro cabeludo);
- A cirurgia envolve a implantação de próteses ou dispositivos;
- A cirurgia é de grande porte;
- Em cirurgias cardíacas e transplantes.
- secção de ossos
G o C i T
ISC: Em casos de pacientes alérgicos aos Beta-lactâmicos,s, substituir a Cefazolina por
- Clindamicina (900mg na indução e 600mg no repique da droga), e a
- Cefoxitina por Clindamicina e
Gentamicina (240 mg) ou clindamicina ou metronidazol, 500mg EV, para cobertura de anaeróbios e
ciprofloxacina, 400mg EV, para cobertura de gram-negativos
ISC: CD para evitar infecções em Pacientes que já estão em uso algum tipo de antibióticos
, recomendamos doses adicionais do
antimicrobiano em uso, respeitando a meia vida necessária. Verificar se o antimicrobiano em uso
faz cobertura para o sítio a ser operado, caso contrário, seguir a antibioticoprofilaxia recomendada
conforme o procedimento.
ISC- DEFINIR o que significa um tratamento preventivo de infecção em sítio cirúrgico
é feito quando há grande contaminação do sítio cirúrgico (ainda sem infecção) previamente ou durante a cirurgia. O tratamento preventivo está indicado,
por exemplo, para as fraturas expostas, úlceras pépticas perfuradas (quando ainda não há peritonite), entre outros.
SITIOS/CX Sem Indicação DE PROFILAXIA ANTIMICROBIANA EM GO
Cistoscopia
Histeroscopia diagnóstica ou cirúrgica
Dispositivo intrauterino
Biópsia endometrial
Dilatação e curetagem em não gestantes
Biópsia do colo uterino (incluindo curetagem endocervical ou com exérese por alça diatérmica)
Parto Vaginal
Abortamento espontâneo OU eletivo
Agente etiológico da colite pseudomembranosa
Clostridium difficile.
Critérios para transferência de doentes para Unidade de Tratamento de Queimaduras
Queimaduras de 2º grau em áreas maiores que 20% SCQ em adultos
Queimaduras de 2º grau maiores de 10% SCQ, em crianças ou maiores de 50 anos
Queimaduras 3º grau em qualquer extensão
Lesões em face, olho, períneo, mão, pé e grande articulação
Queimadura elétrica
Queimadura química
Lesão inalatória, ou lesão circunferencial de tórax ou de membros
Doenças associadas, auto-extermínio, politrauma, maus tratos ou situações sociais adversas
icterícia, acolia e colúria sugerem
Coledocolitiase
MURPHY POSITIVO sugere
Colecistite aguda
Quando acontece a LESÃO DA VIA BILIAR?
Acontece durante a colecistectomia - desconfiar se tiver icterícia no pós op (diferenciar da coledocolitíase residual - que é quando esquece um cálculo no colédoco)
Icterícia de padrão flutuante que pode ser tratada com CPRE é
coledocolitíase residual ou LESÃO DA VIA BILIAR?
coledocolitíase residual - que é quando esquece um cálculo no colédoco):
Icterícia progressiva que precisa ser tratada com cirurgia biliodogestiva
Escolha a resposta: coledocolitíase residual ou LESÃO DA VIA BILIAR?
LESÃO DA VIA BILIAR
O exame inicial para investigação de hérnia, quando a mesma não for confirmada no exame físico, é a
ultrassonografia (exame barato, de fácil acesso e eficaz).
história clássica para fissura anal crônica:
sintomas há mais de 6 semanas, dificuldade para evacuar de longa data sobretudo relacionados à dor anal e sangue vivo nas fezes. O exame físico corrobora: região ulcerada posterior e plicoma sentinela.
fissura anal crônica - O tratamento inicial preconiza
ajuste de medidas higienodietéticas (ingestão de fibras e água; cuidados na limpeza local, sem traumatizar a região), analgesia e pomada auxiliar no relaxamento da musculatura esfincteriana (diltiazem ou nifedipino).
COLECISTECTOMIA videoLaparoscópica necessita de ATB profilático ou para tto posterior?
NÃO
CX DE PÂNCREAS Sem abertura do
trato GI necessita de ATB profilático ou para tto posterior?
NÃO
cx no estomago - qto tempo de atb usar?
NO INTRAOPERATÓRIO E MANTER NO PÓS POR 24h
cx no Intestino delgado- qto tempo de atb usar?
apenas no Intra-operatório
APENDICECTOMIA- qto tempo de atb usar?
SOMENTE NO INTRA-OPERATÓRIO. Se apendicite
complicada converter para tratamento
quando usar atb no intraoperatório de COLECISTECTOMIA ?
Alto risco: pacientes > 60 anos,
inflamação aguda;
Coledocolitiase;
cirurgia ou manipulação endoscópica prévias de trato biliar
NÃO INDICADO CONTINUAR USANDO DEPOIS
ESPLENECTOMIA - EXIGE ATB EM ALGUM MOMENTO?
INTRAOPERATÓRIO
HEPATECTOMIA - EXIGE ATB EM ALGUM MOMENTO?
SIM . MANTER POR PELO MENOS 48H A 5D
COMO FAZER VACINAÇÃO ANTIPNEUMOCÓCICA NA ESPLENECTOMIA?
Vacina antipneumocócica Prevnar®
- 2 semanas antes da cirurgia;
Se não for factível vacinar
pré-alta hospitalar.
Após 8 semanas da Prevnar®, vacinar com vacina polissacarídica 23 valente (Pneumo 23®)
EM QUE MOMENTO FAZER ATB PARA: Biopsia de: gânglio, pleura, de pulmão a céu aberto, de tumores da parede torácica, Broncoscopia rígida e flexível. Drenagem pleural (não empiema)
Toracocentese diagnóstica,
Traqueostomia
NÃO INDICADO EM NENHUM MOMENTO
São consideradas Cirurgias limpas na urologia ?
orquiectomia,
postectomia,
vasectomia,
varicocelectomia
NÃO EXIGEM USO DE ATB EM NENHUM MOMENTO
Implantes de cateter de longa
permanência ,
Fístula arteriovenosa sem prótese,
Embolectomia de Baixo Risco
Ligadura de perfurantes e colaterais EXIGEM ATB ?
NÃO INDICADO EM NENHUM MOMENTO ANTES, NEM APÓS
Lavagem Peritoneal ou Laparoscopia diagnóstica EXIGEM ATB ?
NÃO INDICADO EM NENHUM MOMENTO ANTES, NEM APÓS
é quando não há prolapso (exteriorização) da hemorroida.
QUAL GRAU DE hemorroida ?
grau 1
é quando há exteriorização, mas o retorno da hemorroida acaba sendo espontâneo;
QUAL GRAU DE hemorroida ?
grau 2
é quando é necessário um auxílio manual para o retorno normal da veia.
QUAL GRAU DE hemorroida ?
grau 3
QUAL GRAU DE hemorroida ?
é quando a hemorroida não retorna nem com o auxílio manual.
grau 4
A conduta no tumor de reto baixo baseia-se, sobretudo, no estadiamento (TNM) da lesão, que deve ser realizado com base em NOS SEGUINTES exames complementares.
colonoscopia (biópsia, lesões sincrônicas),
ressonância magnética PELVE (invasão locorregional - T),
tomografia de tórax e abdome (pesquisa de metástases a distância) e
CEA (importante no segmento pós operatório).
tem como sintomas a disfagia de longa data, emagrecimento lento e gradual, além da regurgitação de alimentos não digeridos.
acalásia
cursa com disfagia rapidamente progressiva (em menos de 6 meses) e perda de peso acentuada nesse mesmo período.
câncer de esôfago
métodos complementares para confirmar o diagnóstico do megaesôfago (acalásia).
1° EDA - descartando obstruções mecânicas e doenças primárias da mucosa.
2º- esofagograma baritado (radiografia do esôfago com contraste oral) permite identificar alterações sugestivas da acalásia, que são a dilatação do corpo do esôfago e estreitamento distal em “bico de pássaro”.
3º manometria esofágica - APENAS ELA é capaz de fechar o diagnóstico da acalásia, revelando aperistalse do corpo e ausência de relaxamento do esfíncter esofágico inferior. Também podem estar presentes a pressurização do corpo esofágico (em fases avançadas) e a hipertonia do esfíncter inferior (em até 50% dos casos).
EXAME QUE NÃO DEVE SER SOLICITADO QUANDO O PACIENTE TEM DISFAGIA
pHmetria, POIS não documenta as alterações da motilidade do esôfago.
havendo suspeita de lesão renal, seja por achados no exame físico (hematoma em flanco, hematúria macroscópica), seja pelo mecanismo de trauma (trauma contuso com desaceleração), a _____________ é mandatória.
TC de abdome e pelve com contraste
Conduta QDO DX DE trombose venosa profunda
- internação, eco-Doppler de membros inferiores,
- administração de heparina não fracionada por via intravenosa contínua, na dose inicial de 18 U/kg/h, após bólus de 80 U/kg, ajustada para manter o tempo de TTPA entre 1,5 e 2,5 o tempo normal (obesos mórbidos também devem ter a dose ajustada por meio da heparinemia [0,3 a 0,7 UI/mL de atividade anti-Xa],
- iniciando-se o uso de anticoagulantes orais junto com a heparina, logo no primeiro ou no segundo dia de tratamento, sendo que a heparina é retirada quando o INR do tempo de protrombina atingir valores entre 2 e 3, em duas dosagens com intervalo de 24 h)
Uma mulher de dezoito anos de idade, com história de nódulo único de 1,5 cm em topografia do lobo esquerdo da tireoide, notado há cerca de três meses, sem sintomas associados, apresenta valor de TSH normal e ultrassonografia Doppler mostrando nódulo único de 1,4 cm, hipoecogênico, localizado no terço médio do lobo esquerdo da tireoide, com halo presente e padrão de circulação predominantemente central. Volume tireoidiano dentro da normalidade.
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que o melhor diagnóstico inicial seria o de
neoplasia maligna da tireoide.
é o exame de escolha para avaliação inicial dos nódulos tireoidianos.
ultrassom
USG- Características DE MALIGNIDADE DOS NÓDULOS TIREOIDIANOS
IRREGULARIDADE/ MAL DEFINIDOS
HIPOECOGÊNICO
SÓLIDO
HALO HIPOECOGENICO AUSENTE/INCOMPLETO/
MICROCALCIFICADO
VASCULARIZAÇÃO CENTRAL> PERIFÉRICA
> 1CM
Como está o TSH na doença de Plummer (bócio nodular hiperfuncionante)?
Para ser um nódulo hiperfuncionante deveríamos ter um TSH suprimido,
critérios para retirada do dreno de pulmão após a drenagem
expansão pulmonar e ausência de borbulhamento
Os retalhos podem ser classificados de acordo com sua irrigação sanguínea em
Axiais ou Randômicos (ao acaso).
o que são retalhos axiais ?
Chamamos de retalhos axiais aqueles que possuem um vaso nutridor conhecido, por exemplo, um retalho muscular do grande dorsal, cuja vascularização é feita pela artéria e veia toracodorsal.
o que são retalhos randômicos?
Nos retalhos randômicos, não há um vaso nutridor específico. Nesses casos, a nutrição é feita através de uma rede de pequenos vasos, na maioria das vezes localizados logo abaixo da derme. Essa rede de vasos recebe o nome de plexo subdérmico.
v ou f- Se o retalho for realizado respeitando-se os preceitos técnicos, o tipo de nutrição do retalho (axial ou ao acaso) não é o que definirá a sua viabilidade.
verdadeiro, embora Via de regra, a inervação é mais preservada nos retalhos ao acaso.
v ou f - fratura do colo do fêmur deve ser sempre operada, a não ser que o paciente não tenha condições clínicas para tal.
verdadeiro
TTO DA: fratura do colo do fêmur com desvio (garden III/Iv) em < 60 anos
OSTEOSSÍNTESE
redução e fixação com parafuso de fraturas desviadas do colo do fêmur (Garden III e IV) só é possível naqueles com menos de 60 anos.
TTO DA: fratura do colo do fêmur com desvio (garden III/Iv) em >60 anos
tratamento cirúrgico, com artroplastia do quadril
TTO DA: fratura do colo do fêmur sem desvio (garden I/II)
OSTEOSSÍNTESE
DX- quadro de dispneia, petéquias e confusão mental, de evolução em até 72 horas após uma fratura ou politrauma.
Embolia gordurosa
O paciente evoluiu com os três sinais clássicos, tudo que o CePeDe, ou melhor, se pede, para fechar o diagnóstico: confusão mental, petéquias e dispneia.
Embora a embolia gordurosa seja realmente muito mais frequente em fraturas, ela também ocorre em outras ocasiões. São elas:
pancreatite; lipoaspiração; queimaduras graves; lesão hepática; infusão parenteral de lipídios; doença descompressiva; circulação extracorpórea; doença hepática alcoólica; corticoterapia; anemia falciforme; osteomielite; doação de medula óssea.
Uma paciente de 87 anos de idade, com antecedente de doença de Chagas e insuficiência cardíaca, apresenta quadro de dor em cólica em hipocôndrio direito há três dias e febre. USG com sinais de colecistite aguda. Inicialmente, optou-se por tratamento clínico com ceftriaxone e metronidazol. Após dois dias, a paciente mantém quadro febril, com piora da função renal e da função respiratória e necessidade de uso de droga vasoativa.
Nessa situação hipotética, a conduta mais adequada é uma
colecistostomia.
Em pacientes com colecistite Tokyo III (grave) o tratamento unicamente com antibioticoterapia não é suficiente, necessitando de drenagem da vesícula através da colecistostomia. Além disso, pacientes com alto risco cirúrgico, sempre que possível, devem realizar o procedimento de colecistectomia de forma eletiva!
Conforme a classificação de Tokyo como é classificado um paciente que apresenta Colecistite associada à disfunção de qualquer um dos seguintes órgãos/sistemas: ❤️🫁 🧠 🩸
Colecistite aguda grau III (grave): associada à disfunção de qualquer um dos seguintes órgãos/sistemas:
1) Disfunção cardiovascular: hipotensão que requer tratamento com dopamina ≥ 5 pg/kg por minuto ou qualquer dose de noradrenalina;
2) Disfunção neurológica: diminuição do nível de consciência;
3) Disfunção respiratória: relação PaO 2 / FiO 2 <300;
4) Disfunção renal: oligúria, creatinina> 2,0 mg / di;
5) Disfunção hepática: PT - INR> 1,5; e
6) Disfunção hematológica: contagem de plaquetas <100.000 / mm’.
pode ser definida como colecistite aguda em um paciente saudável, sem disfunção orgânica e alterações inflamatórias leves na vesícula biliar, tornando a colecistectomia um procedimento cirúrgico seguro e de baixo risco.
Colecistite aguda grau | (leve): a colecistite aguda “grau I” não atende aos critérios de colecistite aguda “grau II” ou “grau II”.
Colecistite aguda grau II (moderada) - definição
: associada a qualquer uma das seguintes condições:
1) Contagem elevada de leucócitos (> 18.000 / mm*);
2) Massa macia palpável no quadrante abdominal superior direito;
3) Duração das reclamações > 72 h; e
4) Inflamação local marcada (colecistite gangrenosa, abscesso pericolecistico, abscesso hepático, peritonite biliar, colecistite enfisematosa).
Conforme a classificação de Tokyo, qual conduta para paciente ASA <2 + TOKIO I OU II
COLECISTECTOMIA PRECOCE
Conforme a classificação de Tokyo, qual conduta para paciente ASA <2 + TOKIO IIII
COLECISTECTOMIA PRECOCE APÓS REANIMAÇÃO
Conforme a classificação de Tokyo, qual conduta para paciente ASA >3 + TOKIO IIII
COLECISTOSTOMIA E PROGRAMAR COLECISTECTOMIA QDO MELHORAR RISCO CX
Conforme a classificação de Tokyo, qual conduta para paciente ASA <2 + TOKIO I
ATB+ COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA ELETIVA
Conforme a classificação de Tokyo, qual conduta para paciente ASA <2 + TOKIO II
ATB COM OU SEM COLECISTOSTOMIA (drenagem) E COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA ELETIVA
Qdo indicar TC de abdome no contexto da pancreatite aguda?
1) Em casos de dúvida diagnóstica: para casos em que clínica e laboratório deixam dúvida quanto ao diagnóstico de pancreatite aguda, podemos lançar mão de exame de imagem como a TC, para elucidação diagnóstica, ainda na emergência.
2) Em casos graves, para avaliar complicações: a TC é excelente para avaliar complicações locais. Nesse contexto, o ideal é que ela seja realizada após 72 horas do início dos sintomas, período no qual a necrose pancreática estaria melhor estabelecida.
3) Para avaliar gravidade: existe um escore que se baseia em achados tomográficos para avaliar a gravidade de um episódio de pancreatite aguda, como é o caso do Índice de Severidade por TC, que se baseia nos critérios de Balthazar e no percentual de pâncreas necrosado.
principais indicações de via aérea cirúrgica no trauma (cricotireoidostomia)
> 12 anos
- Edema de glote.
- Trauma maxilofacial extenso.
- Distorção da anatomia cervical.
- Hemorragia profusa com impossibilidade de visualização da laringe.
- Qualquer outro fator que impossibilite a obtenção de uma via aérea não cirúrgica com segurança.
São exemplos de contraindicações à IOT:
- Trauma sangramento profuso de via aérea
- Trauma maxilofacial extenso que impeça a visualização das pregas vocais
- Edema de glote
- Distorções anatômicas grosseiras do pescoço.
contraindicações à cricotireoidostomia
§Inabilidade de identificar as
estruturas
§ Tumor laríngeo
§ Infecção laríngea
§ Trauma laríngeo
§ Criança < 12 anos
- Estigmas de trauma torácico
- Hipoxemia
- Movimentação reduzida da caixa torácica (pela dor secundária ao trauma fraturas)
- Sinais de fratura de arcos costais (como crepitação)
Estes sinais são comumente encontrados em :
trauma torácico com contusão pulmonar em adultos
O tratamento da contusão pulmonar e das fraturas de arcos costais são os mesmos e consistem em:
- Suporte ventilatório (com oxigenoterapia e ventilação não invasiva - VNI)
- Analgesia potente (caso haja necessidade, pode-se realizar o bloquei intercostal
- Evitar hiperidratação (pois pode piorar o edema e a hipoxemia)
- Fisioterapia respiratória de início precoce. Em casos mais graves, a ventilação não invasiva se apresenta como excelente recurso para o suporte ventilatório.
- Nos pacientes com diagnóstico de contusão pulmonar em que a saturação se mantém inferior a 90% (PaO2 <60mmHg), deve-se considerar intubação precoce.
contraindica a intubação nasotraqueal
apneia ou sinais de fratura de base de crânio