Cirurgia Flashcards

1
Q

Principais tipos de cálculos urinários e sua relação com o pH

A
  • Oxalato de cálcio (70-80%): Independe do pH
  • Estruvita (1-20%): pH>6; coraliformes; ITU com ↑urease (Proteus)
  • Ácido úrico (5-10%): pH < 5; radiotransparente (Hidroxipatita)
  • Fosfato de cálcio (6%): pH > 6
  • Cistina (2-3%): pH < 5
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2
Q

Condições para o tratamento intervencionista na Nefrolitíase Aguda

A
  • Cálculo > 7mm
  • Dor intratável
  • Obstrução fixa
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3
Q

Tratamento intervencionista pela manifestação clínica na nefrolitíase aguda

  • Dor em flancos/ abdome
  • Dor na região inguinal/testículo/grande lábio
  • Igual cistite (polaciúria, disúria)
A
  • Dor em flancos/abdome: Litotripsia com ondas de choque extracorpórea (LOCE)
  • Dor na região inguinal/testículo/grande lábio: Ureteroscopia flexível
  • Igual cistite (polaciúria, disúria): Uteroscopia rígida
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4
Q

Contraindicações a LOCE

A
  • Gestante
  • Dissecção de Aorta
  • Diátese hemorrágica
  • Cálculo > 2cm (Ex: coraliforme)
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5
Q

Nefrolitíase Aguda

  • Exame padrão Ouro
  • Conduta de suporte
  • Principal local de obstrução
  • Coduta nas complicadas (obstrução + infecção ou IRA)
A
  • Exame padrão Ouro: TC helicoidal sem contraste
  • Conduta de suporte: (1) ​AINE; (2) Opioides (casos refratários ao AINE); (3) Hidratação venosa; (4) bloqueador α-1 (Tamsulosin)
  • Principal local de obstrução: Junção uteropélvica
  • Conduta nas complicadas: Desobstrução por nefrostomia percutânea ou cateter duplo J
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6
Q

Principais distúrbios associados a Nefrolitíase por cálculos de oxalato de cálcio e seu tratamento

A
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7
Q

Principais distúrbios associados ao cálculo de oxalato de cálcio e seus respectivos tratamento

A
  • Hipercalciúria idiopática (55%): Restrição de sódio e proteínas. Tiazídicos nos refratários
  • Hipocitratúria (15-60%): Citrato de potássio
  • Hiperuricemia: ↑pH urinário (citrato de potássio, bicarbonato ou acetozalamida). Alopurinol nos refratários
  • Hiperparatireoidismo primário (5%): Paratireoidectomia subtotal
  • Hiperoxalúria (1-2%): Entérica (colestiramina e/ou cálcio) ou Familiar (Vit B6)
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8
Q

Câncer de próstata

  • Principais fatores de risco
  • Fatores de proteção
  • Principal tipo histológico
  • Sinal de malignidade
  • Principal sítio de metástase
A
  • Principais fatores de risco: (1) Idade; (2) negros; (3) história familiar
  • Fatores de proteção: (1) vit E; (2) Selênio; (3) Soja
  • Principal tipo histológico: Adenocarcinoma multifocal na zona periférica
  • Sinal de malignidade: invasão na cápsula prostática ou perineuro
  • Principal sítio de metástase: Osso (Lesões blásticas - branca no Rx)
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9
Q

Screnning Câncer de próstata

  • Indicações
  • Indicações de biópsia pelo toque
  • Indicações de biópsia pelo PSA
  • Indicações de refinamento de PSA
  • Indicações de biópsia pelo PSA refinado
A
  • Indicações: > 45 anos se negro ou história familiar +
  • Indicações de biópsia pelo toque: endurecido, irregular ou nódulo
  • Indicações de biópsia pelo PSA: (1)<60a + PSA >2,5; (2) >60a + PSA>4
  • Indicações de refinamento de PSA; (1) >60a + PSA= 2,5-4
  • Indicações de biópsia pelo PSA refinado: (1) Fração Livre <25%; (2) PSA/peso da próstata > 0,15; (3) ↑PSA > 0,5-0,75 ng/ml/ano
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10
Q

Função dos exames no estadiamento do Câncer de próstata

  • PSA
  • TC
  • RNM sonda endorretal
  • Cintilografia óssea
  • Histopatológico
  • Cirurgia
A
  • PSA: proporcional ao risco de doença disseminada
  • TC: Vê o N
  • RNM sonda endorretal: Vê o T e o N
  • Cintilografia óssea: Vê o M
  • Histopatológico: Escore de Gleasson > 6 = pior prognóstico
  • Cirurgia: Melhor método de estadiamento
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11
Q

Estadiamento TNM Câncer de Próstata

  • T1
  • T2
  • T3
  • T4
  • N1
  • M1
A
  • T1: Lesão palpável
  • T2: Lesão palpável confinado
  • T3: Extracapsular e/ou vesícula seminal
  • T4: Outras estruturas
  • N1: Linfonodo acometido
  • M1: Metástase
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12
Q

Classificação Câncer de Próstata

  • Baixo risco
  • Intermediário risco
  • Alto risco
A
  • Baixo risco: PSA < 10; Gleason < 7 e T1-T2
  • Intermediário risco: Nem baixo nem alto
  • Alto risco: PSA > 20; Gleason >8 ou T3-T4
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13
Q

Tratamento Câncer de próstata de acordo com o risco

  • Baixo risco
  • Intermediário risco
  • Alto risco
  • Metastático
A
  • Baixo risco: Sobrevida < 10 anos (Observar); Sobrevida > 10 anos (RT ou prostatectomia radical)
  • Intermediário risco: Prostatectomia radical ou (RT com bloqueio hormonal por 6 meses)
  • Alto risco: Prostatectomia radical ou (RT com bloqueio hormonal por 3 anos
  • Metastático: Bloqueio hormonal
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14
Q

Complicações do tratamento do Câncer de próstata

  • Cirurgia
  • Radioterapia
A
  • Cirurgia: Disfunção erétil e Incontinência urinária
  • Radioterapia: Disfunção erétil tardia e Lesão colorretal
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15
Q

Opções de bloqueio hormonal no Câncer de próstata

A
  • Agonista GnRH (mais usados): Leuprolide ou goserelina
  • Antagonista GnRH: Degarelix
  • Antagonista receptor androgênico: Bicalutamida ou ciproterona
  • Bloqueio adrenal: Cetoconazol
  • Orquiectomia cirúrgica: Padrão-ouro
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16
Q

Câncer de Bexiga

  • Paciente típico
  • Fatores de risco
  • Principal característica
  • Principal tipo histológico
  • Tumor com maior chance de invasão
A
  • Paciente típico: Homem branco, idoso, > 70 anos
  • Fatores de risco: Tabagismo, analgésicos, cálculo vesical
  • Principal característica: ↑Sangramento e ↑Recidiva após excisão
  • Principal tipo histológico: Carcinoma papilar de células transicionais
  • Tumor com maior chance de invasão: Tumor séssil ou plano
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17
Q

Câncer de bexiga

  • Clínica
  • Conduta diagnóstica
  • Conduta terapêutica sem invasão da muscular
  • Exames para investigar disseminação
  • Conduta terapêutica com invasão da muscular
  • Conduta se doença metastática
  • Seguimento
A
  • Clínica: Hematúria macroscópica indolor em paciente com > 40 anos
  • Conduta diagnóstica: Cistoscopia com biópsia + urografia excretora
  • terapêutica sem invasão da muscular: Ressecção endoscópica + BCG intravesical por 1-3 anos
  • Exames para investigar disseminação: TC abdome/pelve; Rx de tórax
  • terapêutica com invasão da muscular: QT neoadjuvante + Cistectomia radical + Neobexiga intestinal + QT adjuvante
  • Conduta se doença metastática: QT
  • Seguimento: Cistoscopia + Citologia urinária (+TCs se doença avançada)
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18
Q

Câncer de pelve/ureter

  • Fatores de risco/principal tipo/clínica
  • Porcentagem da associação com Ca de Bexiga
  • Local mais encontrado
  • 2 exames sequenciais no diagnóstico e estadiamento
  • Conduta doença localizada
  • Conduta doença disseminada
A
  • Fatores de risco/principal tipo/clínica: = Ca de bexiga
  • Associação com Ca de Bexiga: 40-50% (mesma origem)
  • Local mais encontrado: Terço inferior
  • 2 exames: Urografiaexcretora + Ureterorrenoscopia com biópsia
  • Conduta doença localizada: Nefroureterectomia
  • Conduta doença disseminada: QT do Ca de Bexiga
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19
Q

Câncer de Rim

  • Epidemiologia
  • Principal tipo histológico
  • Principal característica
  • Principal sítio de metástase
  • Maior receptor de metástase do…
  • Tríade clínica clássica
  • Síndromes paraneoplásicas
  • 1º Exame
  • Principal fator prognóstico
  • Tratamento
A

Epidemiologia

  • Homem negro 50-60 anos
  • Tabagista, obeso, exposição ao asbesto

Principal tipo histológico

  • Carcinoma de Células Claras (>60%)

Principal característica

  • Formação de Trombos (Varicocele à E; trombose veia renal; Budd-Chiari; Sopro cardíaco)

Principal sítio de metástase

  • PULMÃO!

Maior receptor de metástase do…

  • PULMÃO!

Tríade clínica clássica

  • Hematúria, massa abdominal e dor flanco

Síndromes paraneoplásicas

  • Anemia doença crônica: ↑Inflamação
  • Policitemia Vera: ↑EPO
  • HAS: ↑Renina
  • Febre origem indeterminada:
  • Síndrome de Stauffer: Disfunção hepática sem metastáse
  • Hipercalcemia: PTH-like (mau prognóstico

1º Exame

  • TC com constraste: Qualquer massa renal é maligna até que se prove contrário

Principal fator prognóstico

  • Invasão Linfonodal!
  • Invasão vascular não indica inoperabilidade

Tratamento

  • Nefrectomia radical: Todos os casos, exceto metástase e T < 4cm (Parcial)
  • Irressecável ou metástase:
    • ​Não radio nem quimiossensível
    • Imunoterapia (cura 20%)
    • Terapia molecular alvo
    • Nefrectomia citorredutora
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20
Q

Tumor de Wilms

  • Epidemiologia
  • Clínica
  • Diferença com Neuroblastoma
  • 1º Exame complementar
  • Tratamento
A

Epidemiologia

  • 2º tumor sólido mais comum na infância!

Clínica

  • Massa abdominal em crianças + HAS por compressão + Hematúria + trombose

Diferença com Neuroblastoma

  • Criança com TU de Wilms tá em BOM ESTADO GERAL e massa RESPEITA A LINHA MÉDIA

1º Exame complementar

  • USG. Se massa ou cisto complexo, fazer TC com contraste

Tratamento

  • Nefrectomia radical: Todos os casos, exceto se metástase
  • Doença muito volumosa: RT/QT neoadjuvante
  • RT/QT neoadjuvante: Todos, de acordo com tipo histológico
  • Metástase: RT/QT apenas
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21
Q

Bexiga neurogênica atônica e espástica - Diferenças

  • Localização da disfunção
  • Contratilidade Vesical
  • Tratamento Farmacológico
  • Tratamento se refratário
A

Localização da disfunção

  • Atônica: 2º neurônio motor
  • Espástica: 1º neurônio motor

Contratilidade Vesical

  • Atônica: Reduzida
  • Espástica: Aumentada

Tratamento Farmacológico

  • Atônica: Colinérgico - Betanecol (↑contratilidade vesical)
  • Espástica: Anticolinérgico - Tolterodina (↓contratilidade vesical)

Tratamento se refratário

  • Atônica: Cateterização vesical intermitente
  • Espástica: Cateterização vesical intermitente
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22
Q

Hiperplasia Prostática Benigna

  • Diferença com Câncer na localização
  • Consequências
  • Clínica
  • Complicações
  • Tratamento
A

Diferença com Câncer na localização

  • HPB: Zona Central e de transição (Obstrui uretra)
  • Câncer: Zona periférica (Obstrução uretra só muito avançado)

Consequências

  • Obstrução mecânica da uretra: ↑orgão e ↑tônus
  • Hipertrofia e fibrose do músculo detrusor: Sintomas irritativos

Clínica

  • Maioria assintomática. Sintomas não são proporcionais ao tamanho da próstata
  • Obstrução (respondem a cirurgia): esforço, jato fraco, gotejamento, incontinência, esvaziamento incompleto…
  • Irritativos (não respondem a cirurgia): Urgência, polaciúria, nictúria, dor suprapúbica…

Complicações

  • Retenção urinária Aguda:
  • ITU/prostatite:
  • Litíase renal:
  • Incompetência do detrusor:
  • IRC:
  • Hematúria persistente:

OBS: Indicam preferência cirúrgica!!

Tratamento

  • Cirurgia: Complicações ou IPSS alto (↑sintomatologia)
  • Farmacologia:
    • ​Inibidor 5-alfa-redutase: Finasterida (↓obstrução - ↓tamanho próstata)
    • Bloqueador alfa-1-adrenérgico: Prazosin (Bom pra sintomas irritativos)
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23
Q

Doença Hemorroidária

  • Classificação
  • Quadro clínico
  • Tratamento
A

Classificação

  • Interna: Acima da linha pectínea
    • ​I - Sem prolapso
    • II- Prolapso com redução espontânea
    • III- Prolapso com redução manual/bidigital
    • IV- Prolapso mantido
  • ​​​Externa: Abaixo da linha pectínea

Quadro clínico

  • Clássico: Sangrameno “vivo” indolor, prolapso, dor (excluir fissura) e prurido
  • Maior causa de sangramento retal: hemorróidas internas
  • Hemorróida interna não causa dor: Não possuem inervação cutânea. Caso haja dor, é por necrose hemorroidária, devido ao seu prolapso causar espasmo do esfincter.

Tratamento

  • Dietético (↑fibra e ↑água): Graus I
  • Ligadura elástica, escleroterapia, eletrocoagulação: Graus II e III
  • Hemorroidectomia: Graus III grave e Graus IV; Falha; Associação com hemorroida externa, úlcera, fístula ou fissura.
  • Trombose?
    • ​Até 72h: Excisão sob anestesia
    • > 72h: Banhos de assento e analgésico
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24
Q

Fissura Anal

  • Causa
  • Localização mais comum
  • Ciclo Fisiopatológico
  • Classificação
  • Clínica
  • Tratamento
A
  • Causa: Constipação, fezes endurecidas, diarreia, trauma…
  • Localização mais comum: Linha média posterior
  • Ciclo Fisiopatológico: Hipertonia -> ↓Vascularização -> Fissura -> Hipertonia…
  • Classificação:
    • ​Aguda: < 6 semanas. Vermelhas, margens irregulares
    • Crônica: > 6 semanas. Brancas, com papilas hipertróficas
  • Clínica: Dor ao evacuar, sangramento vivo que cessa após evacuação
  • Tratamento:
    • ​Aguda: Laxante, anestésico tópico, banhos de assento, corticoide, ↑fibras
    • Crônica: Toxina botulínica, BCC, esfincterotomia interna lateral (refratários)
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25
Doença Arterial Periférica Crônica * Fator de risco * Clínica * Diagnóstico * Classificação de Fontaine * Tratamento
* **_Fator de risco:_** Aterosclerose (HAS, DLP, ↑colesterol, ↑homocisteína * **_Clínica:_** Claudicação intermitente, dor em repouso (casos graves) * **_Diagnóstico:_** * **_​_**Índice tornozelo-braquial * Pressão Arterial segmentar * Duplex scan * AngioRM, AngioTC e angiografia * **_Classificação de Fontaine_** * ​I - Assintomático * II - Claudicação intermitente (A - leve / B - moderada e grave) * III - Dor ao repouso * IV - Lesões tróficas * **_Tratamento_** * **_​Modificação dos Fatores de risco_** * **_Exercício 3x/sem 30-45min_** * **_Antiagregação:_** Aspirina ou clopidogrel * **_Cilostazol ou Pentoxifilina_** * **_Revascularização:_** Angioplastia (Caso grave - dor, úlcera ou gangrena)
26
Aneurisma de Aorta Abdominal
27
Aneurisma de Aorta Abdominal * Fatores de risco * Clínica * Tratamento clínico * Indicações de cirurgia * Tratamento cirúrgico
* **_Fatores de risco:_** Idade Avançada, sexo masculino e tabagismo * **_Clínica:_** Assintomático ou ruptura (dor abdominal súbita, massa pulsátil e choque) * **_Tratamento clínico:_** (1) Cessar tabagismo; (2) Controle PA (IECA/BRA) * **_Indicações de cirurgia:_** * **_​_**Homem: ≥ 5,5cm * Mulher: ≥ 4,5cm * Sintomático * Expansão \> 1cm/ano ou 0,5cm/6 meses * Aneurismas sacular * **_Tratamento cirúrgico:_** * **_​Endovascular:_** Alto risco cirúrgico (Idosos) * **_Aberta_**
28
Dissecção de Aorta * Classificação * Clínica * Diagnóstico * Tratamento
* **_Classificação:_** * **_​DeBarkey_** * **_​_**I - Aorta Ascendente + arco aótico + Aorta descendente * II - Aorta Ascendente * III - Aorta Descendente * **_Stanford_** * **_​_**A - Envolve Aorta Ascendente * B - Não envolve Aorta Ascendente * **_Clínica:_** Dor torácica + * **_​Dissecou subclávia:_** Diferença de PA entre mmss * **_Dissecou carótida:_** deficit neurológico focal ou sopro carotídeo * **_Dissecção proximal:_** ins. aórtica, tamponamento, IAM * **_Diagnóstico:_** Rx (alargamento mediastino), ECO, Angio TC/RNM e arteriografia**_​_** * **_Tratamento:_** * **_​_**Controle PA e FC * **_Dissecção tipo A:_** Operar sempre * **_Dissecção tipo B:_** Operar só casos complicados
29
Qual a principal suspeita no abdome agudo na Pediatria por faixa etária? * Congênito * Lactente * Pré-escolar * Escolar
* **_Congênito:_** Estenose hipertrófica de piloro * **_Lactente:_** Intussuscepção intestinal * **_Pré-escolar:_** Suboclusão por ascaris * **_Escolar:_** Apendicite
30
Estenose Hipertrófica de Piloro * Clínica * Exames complementares * Diagnóstico * Tratamento
* **_Clínica:_** Vômitos não bilioso, desidratação, perda ponderal, ↓fezes e ↓diurese, Oliva pilórica * **_Exames complementares:_** USG de abdome (1ª escolha); Rx com distensão gástrica * **_Diagnóstico:_** Clínico! * **_Tratamento:_** Pilorotomia extramucosa de Fredet-Ramstedt
31
Atresia Duodenal * Clínica * Exames complementares * Diagnóstico * Tratamento
* **_Clínica:_** Vômitos biliosos + distensão abdominal. Associação importante com Sd. de Down * **_Exames complementares:_** Rx de abdome(Sinal da dupla bolha) * **_Diagnóstico:_** Clínica + Rx de Abdome * **_Tratamento:_** Duodestomia em "diamante"
32
Má rotação intestinal (Volvo de intestino Médio) * Clínica * Exames complementares * Diagnóstico * Tratamento
* **_Clínica:_** * **_​Isquemia mesentérica:_** sonolência, letargia, sinais de choque * **_Obstrução intestinal:_** Vômitos biliosos e distensão abdominal * **_Exames complementares:_** Seriografia com contraste baritado (ângulo de Treitz ectópico e afilamento duodenal - imagem em bico de passáro) * **_Diagnóstico:_** Seriografia com contraste baritado * **_Tratamento:_** Cirurgia de Ladd (Rotação anti-horária do intestino para desfazer o volvo e análise da viabilidade das alças)
33
Doença de Hirschprung (Megacólon agangliônico congênito) * Clínica * Exames complementares * Diagnóstico * Tratamento
* **_Clínica:_** neonato distensão abdominal, vômitos, dificuldade de expulsar mecônio após 48h. Saída explosiva de fezes e gases ao toque retal. * **_Exames complementares_** * **_​Rx de abdome:_** Distensão abdominal sem gás no Reto * **_Enema contrastado:_** Visualização da zona de transição entre intestinal normal e agangliônico * **_Manometria anal:_** Valor normal exclui a doença * **_Biópsia retal:_** Padrão-ouro. Ausência de células ganglionares.hipertrofia de fibras nervosas e aumento de atividade de acetilcolinesterase * **_Diagnóstico:_** Clínica + exames complementares * **_Tratamento:_** * **_​Swenson:_** Remoção do intestino agangliônico + reconstrução primária coloanal perineal * **_Duhamel:_** Deixa-se o reto aganglionar, com colocação cólon normal por trás deste segmento e fixação no ânus * **_Soave:_** Dissecção da mucosa retal, puxando o cólon normal através da camada muscular remanescente e formação de anastomose coloanal
34
Criptorquidia * Tratamento * Alternativa * Diagnóstico diferencial
* **_Tratamento:_** **_​_**Mobilização testicular + Orquipexia com 6-12 meses (Mais cedo risco de lesão vascular, mais tarde risco de transformação maligna) * **_Alternativa:_** Tentar descida do testículo com hCG e análogos de GnRH * **_Diagnóstico diferencial:_** Agenesia testicular ou Hiperplasia adrenal congênita**_​_**
35
Obesidade * Indicações de tratamento farmacológico * Indicações de cirurgia bariátrica * Técnicas restritivas * Técnicas predominantemente restritivas * Técnicas predominantemente disabsortiva
* **_Indicações de tratamento farmacológico:_** * **_​_**Sobrepeso com comorbidade * Obeso que não perdeu peso com dieta e exercício físico * **_Indicações de cirurgia bariátrica:_** * **_​_**Obesidade grau II com comorbidades * Obesidade grau III * **_Técnicas restritivas_** * **_​_****_Banda gástrica ajustável:_** ↓Peso moderada e ↓complicações * **_Gastrectomia em Luva/manga (sleeve):_** Qd as outras estão contraindicadas * **_Técnicas predominantemente restritivas:_** * **_​by-pass gástrico com y de Roux:_** Cirurgia mais realizada nos EUA * **_Técnicas predominantemente disabsortiva_** * **_​Derivação biliopancreática:_** Maior peda de peso e maior taxa de desnutrição proteica * **_Switch duodenal:_** ↓incidência das úlceras da anastomose da derivação biliopancreática
36
Doença de Paget * Definição * Epidemiologia * Clínica * Complicações * Diagnóstico * Tratamento
* **_Definição:_** ↑remodelamento ósseo, com deformidade e fratura * **_Epidemiologia:_** Homens\>40 anos * **_Clínica:_** Maioria assintomática. Sintomas: dor, deformidade e fraturas * **_Complicações:_** * **_​Neurológicas:_** Por compressão - VII par (perda auditiva), paralisia facial... * **_Cardíacas:_** IC de ↑débito, calcificação e estenose aórtica * **_Diagnóstico:_** ↑FA + ↑Hidroxiprolina urinária + Cálcio normal + sem colestase * **_Tratamento:_** Bifosfonados e calcitonina, objetivando a ↓FA
37
Hérnias de Parede Abdominal * Inguinal direta * Inguinal indireta * Umbilical
* **_Inguinal direta_** * **_​_****_Adquirida_** por enfraquecimento da parede posterior (triângulo de Hesselbach) por tabagismo ou idade avançada * É **_medial_** aos vasos epigástricos inferiores * **_Inguinal indireta_** * **_Congênita: ​_**não fechamento do conduto peritoneovaginal * É a mais comum e que mais encarcera * É **_lateral_** aos vasos epigástricos inferiores * **_Umbilical:_** * **_​Criança:_** Defeito congênito **_no anel_** umbilical com fechamento provável até 4-6 anos, normalmente fecha até os 2 anos. **_Qd operar:_** \> 2cm, concomitância com hérnia inguinal, não fechamento até 4-6anos, presença de DVP * **_Adulto:_** Adquirido, defeito **_do lado_** do anel umbilical.
38
Classificação de NYHUS
* I- Indireta com anel inguinal profundo normal (\< 2cm) * II -Indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada * **_III - Defeito de parede posterior_** * ​A-Direta * B - Indireta * C -Femoral * **_IV - Hérnia recidivada_** * ​A - Direta * B - Indireta * C - Femoral * D - Mista
39
Classificação de Gilbert para Hérnia
* **_Tipo I-III - Hérnia inguinal Indireta_** * ​I - Anel interno não dilatado * II - Anel interno dilatado \< 2 cm ou uma polpa digital * III - Anel interno dilatado \> 2cm ou duas polpas digitais; ou Hérnia escrotal * **_Tipo IV-V - Hérnia direta_** * ​IV - Com destruição da parede posterior * V - Recorrente no tubérculo ´púbico ou diverticular * **_Tipo VI - Hérnia combinada indireta/direta_** * **_Tipo VII - Hérnia Femoral_**
40
Distribuição Trimodal da mortes por Trauma * Primeiro momento * Segundo momento * Terceiro momento
* **_Primeiro momento (50%):_** segundos a minutos, pela gravidade do trauma. Só resta a prevenção (Lei seca, cinto...) * **_Segundo momento (30%):_** Minutos até 24h, devido ↓assistência. Melhorar ATLS * **_Terceiro momento (20%):_** Após 24h, pelas complicações pós-atendimento incial (TVP, TEP, sepse)
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Trauma: Avaliação Primária, fase A * O que fazer? * Indicações de VA artificial * Como fazer? * Contraindicações a IOT * Contraindicações a Cricotireoidostomia cirúrgica * Indicações Crico por punção
* **_O que fazer?_** * **_​_****_Garantir VA:_** elevação do mento (Chin lift), tração da mandíbula (Jaw thrust), Oxigenioterapia com máscara (\>11L/min) * **_Estabilizar coluna cervical_**: Colar cervical, coxins laterais e prancha rígida * **_Indicações de VA artificial_** * **_​_**Apneia * Queda no nível de consciência * Proteção VA contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico * TCE grave com Glasgow ≤ 8 * Incapacidade de manter Oxigenação com ventilação sob máscara * **_Como fazer?_** IOT, dispositivos extra ou supraglóticos, acesso cirúrgico, punção * **_Contraindicações a IOT;_** * **_​_**Deformidade importante no pescoço * Trauma maxilar extenso * Incapacidade de visualização das VA * **_Indicações de Crico cirúrgica:_** IOT contraindicada, na ausência dos dispostivos extra ou supraglóticos, com tempo adequado para o procedimento * **_Contraindicações a Cricotireoidostomia cirúrgica:_** * **_​_**\< 12 anos, devido ao risco de traqueomalácia * Trauma de laringe * Lacerações abertas de VA * **_Indicações Crico por punção:_** Imediato (Sufoco total)
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Trauma: Avaliação primária, Fase B * O que fazer? * Como fazer? * O que triar?
* **_O que fazer?_** Garantir Ventilação * **_Como fazer?_** Oxigênio e exame do tórax * **_O que triar?_** Tórax instável, pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto
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Trauma, Avaliação primária, fase C * O que fazer? * Como fazer?
* **_O que fazer?_** * **_​_**Estimar perda Volêmica (FC, PA) * Controle de Hemorragia * Ressuscitação volêmica * **_Como fazer?_** * **_​_**Compressão dos sangramentos ativos * Reposição volêmica em 2 acessos periféricos Calibrosos * ​2ª opção adulto: acesso central * 2ª opção criança: acesso intraósseo * **_Volume:_** 1-2L em bolus ou 20ml/kg na criança * **_Se choque III ou IV_**: Hemotranfusão 3:1 com cristaloides
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Estimativa perda volêmica por classe do Choque * Perda volêmica ml (%) * FC * PA * FR * Diurese * Reposição indicada
* **_Perda volêmica ml (%):_**≤750(≤15%); ≤1500 (≤30%); ≤2000 (≤40%); \>2000 (\>40%) * **_FC:_** \<100; \<120; \<140 e \>140 * **_PA:_** Normal, normal, diminuída, diminuída * **_FR:_** \<20; 20-30; 30-40; \> 35 * **_Diurese (ml/h):_** \> 30; 20-30; 5-15; insignificante * **_Reposição indicada:_** cristaloide; cristaloide; cristaloide e sangue; cristaloide e sangue
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Câncer de esôfago: Adenocarcinoma x epidermoide (escamoso) * Frequência * Fatores de risco * Homem:Mulher * Cor * Localização
* **_Frequência:_** Mais comum nos EUA x mais comum no resto do mundo * **_Fatores de risco:_** DRGE e Barret x etilismo e tabagismo * **_Homem:Mulher:_** 15:1 x 3:1 * **_Cor:_** Homem branco x Homem negro * **_Localização:_** Distal x médio
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Acalásia * Definição * Causas * Clínica * Padrão-ouro * Diagnóstico * Classificação de Mascarenhas * Tratamento * Complicação grave
* **_Definição:_** Perda da células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner (Chagas) * **_Clínica:_** disfagia de condução + regurgitação + perda de peso * **_Padrão-ouro:_** Esofagomanometria (Falha relaxamento/hipertonia no EEI + alteração de peristalse) * **_Diagnóstico:_** Esofagomanometria, SEED com sinal da chama de vela ou bico de pássaro. Sempre fazer EDA (ddx com neoplasia) * **_Classificação de Mascarenhas:_** I - \< 4cm; II - 4-7 cm; III - 7-10 cm; IV - \> 10 cm * **_Tratamento:_** * **_​I:_** Farmacológico (nitrato, BCC, toxina botulínica) * **_II:_** Dilatação endoscópica por balão * **_III:_** esofagomiotomia ou miotomia de Heller + fundoplicatura parcial * **_IV:_** esofagectomia * **_Complicação grave:_** Carcinoma escamoso (Alimento retido -\> esofagite irritativa -\> carcinoma)
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Câncer de esôfago * Sinal na SEED * Disseminação * Exames estadiamento * Estadiamento
* **_Sinal na SEED:_** sinal da maça mordida * **_Disseminação:_** Ausência de serosa facilita. **_Fígado,_** osso, pulmão * **_Exames estadiamento:_** * **_​Tc de tórax e abdome:_** exame inicial, avaliar potencial ressecabilidade * **_USG endoscópico:_** melhor exame para o T e o N * **_PET:_** avalia o L e o M * **_Broncoscopia:_** tumores de terço proximal e médio * **_Estadiamento:_** * **_​T1_**:até submucosa * **_T2:_** até muscular própria * **_T3:_** atinge adventícia * **_T4:_** Invade estruturas adjacentes * ​**_A:_** ressecável * **_B:_** irressecável * ​**_N: 1**_ (1-2 linfonodos); _**2**_ ( 3-6 linfonodos); _**3_** (\> 6 linfonodos) * **_M1: A_** (linfonodos não regionais); **_B**_ (osso); _**C_** (outros sítios)
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DRGE * Sintomas típicos * Sintomas atípicos
* **_Sintomas típicos:_** PIROSE + REGURGITAÇÃO * **_Sintomas atípicos:_** * ​**_Esofágicos:_** dor torácica não cardíaca * **_Pulmonares:_** tosse crônica, broncoespasmo, pneumonias de repetição * **_Outros:_** rouquidão, desgaste esmalte dentário, halitose, aftas..
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Abordagem Inicial DRGE * EDA: * Prova terapêutica 2 semanas: * Prova terapêutica 8 semanas:
* **_EDA:_** * **_​_**Idade \> 45-55-60 anos * Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, hemorragia digestiva, anemia, emagrecimento * Refratariedade à prova terapêutica * **_Prova terapêutica \>2 semanas (40-80mg):_** apenas os sintomas típicos * **_Prova terapêutica \>8 semanas:_** sintomas atípicos
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Classificação DRGE-EDA Savary-Miller I-V
* I - erosões em única prega * II - erosões em mais de uma prega * III - erosões ocupando toda a circuferência do esôfago * IV - Úlcera esofágica ou estenose péptica * V - Esôfago de Barret
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Tratamento cirúrgico DRGE * Indicações: * Técnica: * Cuidado pré-cirurgia:
* **_Indicações:_** * Pacientes jovens com baixo risco cirúrgico * Sintomas pulmonares recorrentes * Impossibilidade de uso dos IBPs * Presença de complicações: estenose, esofagite e/ou úlcera * **_Técnica:_** Fundoplicatura de Nissen ou total (360°) * **_Cuidado pré-cirurgia:_** pHmetria de 24h antes, para confirmação;
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Complicações e conduta DRGE
* **_Esofagite re refluxo_** * **_Estenose péptica do esôfago:_** dilatação pneumática * **_Úlcera esofágica:_** * **_Esôfago de Barret:_** metaplasia intestinal (colunar --\>vermelho-salmão). Acompanhar com EDA - Risco de adenocarcinoma (0,5%/ano) * ​**_​Barret sem displasia:_** EDA em 1 ano, depois a cada 2-3 anos * **_Barret com displasia baixo grau:_** 2 EDAs no 1º ano, depois anualmente * **_Barret com displasia alto grau_**: Esofagectomia distal
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Fatores de Risco Doença ulcerosa péptica * Hiperacidez * ↓Proteção mucosa gástrica
* **_Hiperacidez:_** * **_​H. pylori:_** ↓células D, ↓somatostatina, ↑gastrina, ↑HCl * **_↑Gatrina:_** Gastrinoma e ↓células D * **_↑Histamina:_** Mastocitose, leucemia basofílica, policitemia vera... * **_↓Proteção mucosa gástrica:_** * **_​↓PGe:_** AINE/AAS * Infecção crônica H. pylori * **_Isquemia_** * **_Drogas:_** alcool e tabaco
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Patogênese Doença ulcerosa péptica * Hipercloridria * Hipocloridria
* **_Hipercloridria:_** H. pylori * **_​Duodenal_** * **_Tipo II:_** corpo gástrico + úlcera duodenal * **_Tipo III:_** pré-pilórica * **_Hipocloridria:_** atrófica pelo H. pylori * **_Tipo i:_** pequena curvatura baixa - mais comum * **_Tipo IV:_** pequena curvatura próxima à JEG
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Abordagem ao paciente com DUP
* **_Avaliar indicação de EDA:_** mesmas da DRGE * **_Investigar H. pylori:_** EDA (teste rápido da urease ou histopatológico); Sem EDA (Sorologia ELISA) * **_Medidas gerais:_** evitar AAS/AINE, álcool, tabaco. Tentar trocar por inibidor seletivo COX-2 * **_Tratamento farmacológico:_** IBP 20mg/dia por 4-8 semanas * **_Indicações de erradicação do H. pylori:_** úlcera péptica, linfoma MALT, adenocarcinoma gástrico, uso de AAS/AINE, presença de lesões pré-neoplásicas de Ca gástrico (metaplasia ou gastrite atrófica) * **_Tratamento H. pylori:_** Omeprazol 20 mg 12/12h por 4 semanas + ATB por 7 dias ( Claritromicina 500 mg 12/12h + Amoxicilina 1g 12/12h) * **_Controle de Cura:_** * **_​_**Nova EDA após tratamento para toda úlcera gástrica (duodeno n precisa) * H. pylori com EDA: urease e histopatologia * H. pylori sem EDA: Teste respiratório com ureia marcada (sorologia não serve, pois é positiva mesmo se irradicada)
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Tratamento cirúrgico DUP * Úlcera duodenal * Úlcera gástrica
* **_Úlcera duodenal:_** não precisa remover úlcera * **_​Vagotomia troncular com piloroplastia:_** mais utilizada * **_Vagotomia troncular + antrectomia:_** ↑complicações ↓recidiva * **_Vagotomia gástrica proximal:_** ↓complicações, ↑recidiva * **_Úlcera gástrica:_** sempre remover úlcera * ​**_Tipos II e III:_** vagotomia troncular + antrectomia + Bilroth I ou II * **_Tipo I:_** Antrectomia + Bilroth I ou II * **_Tipo IV:_** Gastrectomia subtotal + y de Roux ## Footnote OBS: vagotomia troncular ou seletiv causam atonia gástrica, por isso sempre fazer piloroplastia ou antrectomia, para melhorar esvaziamento gástrico
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Complicações tardias do tratamento cirúrgico DUP
* **_Síndrome da alça aferente:_** só na antrectomia com billroth II * ​A alça aferente é obstruida pelo transito intestinal, gerando dor pós-prandial, vômito em jato, que alivia a dor. * tratamento: Reoperar em Y de Roux * **_Obstrução da alça eferente:_** só ocorre na antrectomia com Billroth II * ​alça eferente hernia para trás da anastomose, bloqueando a passagem de alimentos, causando obstrução digestiva alta, dor abdominal e vômitos alimentares que aliviam sintomas * tratamento: redução da hérnia com fechamento do espaço retroanastomótico * **_Síndrome do Antro retido:_** só ocorre na antrectomiacom billroth II * ​Mucosa gástrica do antro se estende para depois do piloro, já no duodeno, sendo banhadapor secreção alcalina pancreática, causando ↑gastrina e recidiva ulcerosa * Tratamento: (1) IBP; (2) transformar em Billroth I; (3) excisão da mucosa antral retida * **_Gastropatia por refluxo biliar:_** antrectomia/piloroplastia permitem bile ir pro estomago * ​Dor constante + vômitos biliosos (não melhoram dor) * Tratamento: transformar em Y de Roux * **_diarreia pós-vagotomia_** * **​**↑excreção biliar --\> diarreia * tratamento: colestiramina, loperamida * **_Síndrome dumping:_** passagem rápido do alimento para o duodeno, na ausência de piloro * ​**_Precoce (15-30min_**): dor, vômito, diarreia explosiva + vasomotores (taquicardica, sudorese, palpitações, tontura) * **_Tardia (1-3h):_** rápida absorção, ↑insulina, HIPOGLICEMIA * tratamento: fracionar, cortar carboidratos, .. * **_Anemias:_** * **_​Ferropriva:_** Billroth II (alimento ñ passa pelo duodeno, n absorve ferro) * **_Megaloblástica:_** ↓HCl reduz obtenção B12 alimentar e ↑bactérias (consume B12) * **_Adenocarcinoma gástrico:_** \> 15x
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Complicações Agudas DUP
* **_Sangramento:_** * **​**90% parede **_posterior_** do duodeno * **_Clínica:_** melena, hematemese e/ou hematoquezia * **_Tratamento:_** Endoscópico (adrenalina + termocoagulação) ou Cirurgia * **_Perfuração:_** * **​**90% na parede **_anterior_** do duodeno, livre ou tamponada * **_clínica:_** dor abdominal aguda, sinais de choque, irritação peritoneal * **_Dx:_** pneumoperitonio Rx/Tc * **_Tx:_** Ulcerorrafia + proteção da úlcera com omento. Se estável, realizar cirurgia definitiva. * **_Obstrução:_** * **_​_**Úlceras duodenais e tipo III * **_Clínica:_** plenitude, vômitos, saciedade... * **_Dx:_** EDA, exame contrastado * **_Tx:_** * ​**_Aguda:_** Clínico (IBP, hidratação...) * **_Crônica:_** Vagotomia+ gastrojejunostomia
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Adenocarcinoma gástrico * Disseminação * Sítios de metastase * Classificação de Borrmann * Classificação de Lauren * Estadiamento
* **_Disseminação:_** * **_​Virchow:_** supraclavicular esquerdo * **_irish:_** axilar esquerdo * **_Maria-josé:_** periumbilical * **_Blumer:_** metastase peritoneal palpável pelo toque retal * **_Krukenberg:_** massa ovariana palpável * **_Sítios de metastase:_** FIGADO_,_ pulmão e peritônio * **_Classificação de Borrmann:_** * **_​i-_** Polipoide * **_ii-_** Ulcerado com bordas elevadas * **_iii-_** Ulcerado com infiltração de parede gástrica * **_iV-_** infiltrado difuso * **_V-_** Não se encaixa nas categorias acima * **_Classificação de Lauren:_** * **_​Intestinal:_** mais comum, diferenciado, glandular, hematogênico, idosos * **_Difuso:_** indiferenciado, anel de sinete, disseminação linfática ou contiguidade, mulheres jovens * **_Estadiamento:_** * **_​T1:_** até submucosa (a=muscular/lâmina própria; b= submucosa) * **_T2:_** muscular própria * **_T3:_** subserosa * **_T4:_** peritônio (=a) ou estruturas adjacentes (=b) * **_N:_** 1-2 linfonodos (1); 3-6 linfonodos regionais (2); \>6 linfonodos regionais (3) * **_M1:_** Linfonodos não regionais (a); osso (b); outros sítios (c)
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