Cirurgia Flashcards
Principais tipos de cálculos urinários e sua relação com o pH
- Oxalato de cálcio (70-80%): Independe do pH
- Estruvita (1-20%): pH>6; coraliformes; ITU com ↑urease (Proteus)
- Ácido úrico (5-10%): pH < 5; radiotransparente (Hidroxipatita)
- Fosfato de cálcio (6%): pH > 6
- Cistina (2-3%): pH < 5
Condições para o tratamento intervencionista na Nefrolitíase Aguda
- Cálculo > 7mm
- Dor intratável
- Obstrução fixa
Tratamento intervencionista pela manifestação clínica na nefrolitíase aguda
- Dor em flancos/ abdome
- Dor na região inguinal/testículo/grande lábio
- Igual cistite (polaciúria, disúria)
- Dor em flancos/abdome: Litotripsia com ondas de choque extracorpórea (LOCE)
- Dor na região inguinal/testículo/grande lábio: Ureteroscopia flexível
- Igual cistite (polaciúria, disúria): Uteroscopia rígida
Contraindicações a LOCE
- Gestante
- Dissecção de Aorta
- Diátese hemorrágica
- Cálculo > 2cm (Ex: coraliforme)
Nefrolitíase Aguda
- Exame padrão Ouro
- Conduta de suporte
- Principal local de obstrução
- Coduta nas complicadas (obstrução + infecção ou IRA)
- Exame padrão Ouro: TC helicoidal sem contraste
- Conduta de suporte: (1) AINE; (2) Opioides (casos refratários ao AINE); (3) Hidratação venosa; (4) bloqueador α-1 (Tamsulosin)
- Principal local de obstrução: Junção uteropélvica
- Conduta nas complicadas: Desobstrução por nefrostomia percutânea ou cateter duplo J
Principais distúrbios associados a Nefrolitíase por cálculos de oxalato de cálcio e seu tratamento
Principais distúrbios associados ao cálculo de oxalato de cálcio e seus respectivos tratamento
- Hipercalciúria idiopática (55%): Restrição de sódio e proteínas. Tiazídicos nos refratários
- Hipocitratúria (15-60%): Citrato de potássio
- Hiperuricemia: ↑pH urinário (citrato de potássio, bicarbonato ou acetozalamida). Alopurinol nos refratários
- Hiperparatireoidismo primário (5%): Paratireoidectomia subtotal
- Hiperoxalúria (1-2%): Entérica (colestiramina e/ou cálcio) ou Familiar (Vit B6)
Câncer de próstata
- Principais fatores de risco
- Fatores de proteção
- Principal tipo histológico
- Sinal de malignidade
- Principal sítio de metástase
- Principais fatores de risco: (1) Idade; (2) negros; (3) história familiar
- Fatores de proteção: (1) vit E; (2) Selênio; (3) Soja
- Principal tipo histológico: Adenocarcinoma multifocal na zona periférica
- Sinal de malignidade: invasão na cápsula prostática ou perineuro
- Principal sítio de metástase: Osso (Lesões blásticas - branca no Rx)
Screnning Câncer de próstata
- Indicações
- Indicações de biópsia pelo toque
- Indicações de biópsia pelo PSA
- Indicações de refinamento de PSA
- Indicações de biópsia pelo PSA refinado
- Indicações: > 45 anos se negro ou história familiar +
- Indicações de biópsia pelo toque: endurecido, irregular ou nódulo
- Indicações de biópsia pelo PSA: (1)<60a + PSA >2,5; (2) >60a + PSA>4
- Indicações de refinamento de PSA; (1) >60a + PSA= 2,5-4
- Indicações de biópsia pelo PSA refinado: (1) Fração Livre <25%; (2) PSA/peso da próstata > 0,15; (3) ↑PSA > 0,5-0,75 ng/ml/ano
Função dos exames no estadiamento do Câncer de próstata
- PSA
- TC
- RNM sonda endorretal
- Cintilografia óssea
- Histopatológico
- Cirurgia
- PSA: proporcional ao risco de doença disseminada
- TC: Vê o N
- RNM sonda endorretal: Vê o T e o N
- Cintilografia óssea: Vê o M
- Histopatológico: Escore de Gleasson > 6 = pior prognóstico
- Cirurgia: Melhor método de estadiamento
Estadiamento TNM Câncer de Próstata
- T1
- T2
- T3
- T4
- N1
- M1
- T1: Lesão palpável
- T2: Lesão palpável confinado
- T3: Extracapsular e/ou vesícula seminal
- T4: Outras estruturas
- N1: Linfonodo acometido
- M1: Metástase
Classificação Câncer de Próstata
- Baixo risco
- Intermediário risco
- Alto risco
- Baixo risco: PSA < 10; Gleason < 7 e T1-T2
- Intermediário risco: Nem baixo nem alto
- Alto risco: PSA > 20; Gleason >8 ou T3-T4
Tratamento Câncer de próstata de acordo com o risco
- Baixo risco
- Intermediário risco
- Alto risco
- Metastático
- Baixo risco: Sobrevida < 10 anos (Observar); Sobrevida > 10 anos (RT ou prostatectomia radical)
- Intermediário risco: Prostatectomia radical ou (RT com bloqueio hormonal por 6 meses)
- Alto risco: Prostatectomia radical ou (RT com bloqueio hormonal por 3 anos
- Metastático: Bloqueio hormonal
Complicações do tratamento do Câncer de próstata
- Cirurgia
- Radioterapia
- Cirurgia: Disfunção erétil e Incontinência urinária
- Radioterapia: Disfunção erétil tardia e Lesão colorretal
Opções de bloqueio hormonal no Câncer de próstata
- Agonista GnRH (mais usados): Leuprolide ou goserelina
- Antagonista GnRH: Degarelix
- Antagonista receptor androgênico: Bicalutamida ou ciproterona
- Bloqueio adrenal: Cetoconazol
- Orquiectomia cirúrgica: Padrão-ouro
Câncer de Bexiga
- Paciente típico
- Fatores de risco
- Principal característica
- Principal tipo histológico
- Tumor com maior chance de invasão
- Paciente típico: Homem branco, idoso, > 70 anos
- Fatores de risco: Tabagismo, analgésicos, cálculo vesical
- Principal característica: ↑Sangramento e ↑Recidiva após excisão
- Principal tipo histológico: Carcinoma papilar de células transicionais
- Tumor com maior chance de invasão: Tumor séssil ou plano
Câncer de bexiga
- Clínica
- Conduta diagnóstica
- Conduta terapêutica sem invasão da muscular
- Exames para investigar disseminação
- Conduta terapêutica com invasão da muscular
- Conduta se doença metastática
- Seguimento
- Clínica: Hematúria macroscópica indolor em paciente com > 40 anos
- Conduta diagnóstica: Cistoscopia com biópsia + urografia excretora
- terapêutica sem invasão da muscular: Ressecção endoscópica + BCG intravesical por 1-3 anos
- Exames para investigar disseminação: TC abdome/pelve; Rx de tórax
- terapêutica com invasão da muscular: QT neoadjuvante + Cistectomia radical + Neobexiga intestinal + QT adjuvante
- Conduta se doença metastática: QT
- Seguimento: Cistoscopia + Citologia urinária (+TCs se doença avançada)
Câncer de pelve/ureter
- Fatores de risco/principal tipo/clínica
- Porcentagem da associação com Ca de Bexiga
- Local mais encontrado
- 2 exames sequenciais no diagnóstico e estadiamento
- Conduta doença localizada
- Conduta doença disseminada
- Fatores de risco/principal tipo/clínica: = Ca de bexiga
- Associação com Ca de Bexiga: 40-50% (mesma origem)
- Local mais encontrado: Terço inferior
- 2 exames: Urografiaexcretora + Ureterorrenoscopia com biópsia
- Conduta doença localizada: Nefroureterectomia
- Conduta doença disseminada: QT do Ca de Bexiga
Câncer de Rim
- Epidemiologia
- Principal tipo histológico
- Principal característica
- Principal sítio de metástase
- Maior receptor de metástase do…
- Tríade clínica clássica
- Síndromes paraneoplásicas
- 1º Exame
- Principal fator prognóstico
- Tratamento
Epidemiologia
- Homem negro 50-60 anos
- Tabagista, obeso, exposição ao asbesto
Principal tipo histológico
- Carcinoma de Células Claras (>60%)
Principal característica
- Formação de Trombos (Varicocele à E; trombose veia renal; Budd-Chiari; Sopro cardíaco)
Principal sítio de metástase
- PULMÃO!
Maior receptor de metástase do…
- PULMÃO!
Tríade clínica clássica
- Hematúria, massa abdominal e dor flanco
Síndromes paraneoplásicas
- Anemia doença crônica: ↑Inflamação
- Policitemia Vera: ↑EPO
- HAS: ↑Renina
- Febre origem indeterminada:
- Síndrome de Stauffer: Disfunção hepática sem metastáse
- Hipercalcemia: PTH-like (mau prognóstico
1º Exame
- TC com constraste: Qualquer massa renal é maligna até que se prove contrário
Principal fator prognóstico
- Invasão Linfonodal!
- Invasão vascular não indica inoperabilidade
Tratamento
- Nefrectomia radical: Todos os casos, exceto metástase e T < 4cm (Parcial)
-
Irressecável ou metástase:
- Não radio nem quimiossensível
- Imunoterapia (cura 20%)
- Terapia molecular alvo
- Nefrectomia citorredutora
Tumor de Wilms
- Epidemiologia
- Clínica
- Diferença com Neuroblastoma
- 1º Exame complementar
- Tratamento
Epidemiologia
- 2º tumor sólido mais comum na infância!
Clínica
- Massa abdominal em crianças + HAS por compressão + Hematúria + trombose
Diferença com Neuroblastoma
- Criança com TU de Wilms tá em BOM ESTADO GERAL e massa RESPEITA A LINHA MÉDIA
1º Exame complementar
- USG. Se massa ou cisto complexo, fazer TC com contraste
Tratamento
- Nefrectomia radical: Todos os casos, exceto se metástase
- Doença muito volumosa: RT/QT neoadjuvante
- RT/QT neoadjuvante: Todos, de acordo com tipo histológico
- Metástase: RT/QT apenas
Bexiga neurogênica atônica e espástica - Diferenças
- Localização da disfunção
- Contratilidade Vesical
- Tratamento Farmacológico
- Tratamento se refratário
Localização da disfunção
- Atônica: 2º neurônio motor
- Espástica: 1º neurônio motor
Contratilidade Vesical
- Atônica: Reduzida
- Espástica: Aumentada
Tratamento Farmacológico
- Atônica: Colinérgico - Betanecol (↑contratilidade vesical)
- Espástica: Anticolinérgico - Tolterodina (↓contratilidade vesical)
Tratamento se refratário
- Atônica: Cateterização vesical intermitente
- Espástica: Cateterização vesical intermitente
Hiperplasia Prostática Benigna
- Diferença com Câncer na localização
- Consequências
- Clínica
- Complicações
- Tratamento
Diferença com Câncer na localização
- HPB: Zona Central e de transição (Obstrui uretra)
- Câncer: Zona periférica (Obstrução uretra só muito avançado)
Consequências
- Obstrução mecânica da uretra: ↑orgão e ↑tônus
- Hipertrofia e fibrose do músculo detrusor: Sintomas irritativos
Clínica
- Maioria assintomática. Sintomas não são proporcionais ao tamanho da próstata
- Obstrução (respondem a cirurgia): esforço, jato fraco, gotejamento, incontinência, esvaziamento incompleto…
- Irritativos (não respondem a cirurgia): Urgência, polaciúria, nictúria, dor suprapúbica…
Complicações
- Retenção urinária Aguda:
- ITU/prostatite:
- Litíase renal:
- Incompetência do detrusor:
- IRC:
- Hematúria persistente:
OBS: Indicam preferência cirúrgica!!
Tratamento
- Cirurgia: Complicações ou IPSS alto (↑sintomatologia)
-
Farmacologia:
- Inibidor 5-alfa-redutase: Finasterida (↓obstrução - ↓tamanho próstata)
- Bloqueador alfa-1-adrenérgico: Prazosin (Bom pra sintomas irritativos)
Doença Hemorroidária
- Classificação
- Quadro clínico
- Tratamento
Classificação
-
Interna: Acima da linha pectínea
- I - Sem prolapso
- II- Prolapso com redução espontânea
- III- Prolapso com redução manual/bidigital
- IV- Prolapso mantido
- Externa: Abaixo da linha pectínea
Quadro clínico
- Clássico: Sangrameno “vivo” indolor, prolapso, dor (excluir fissura) e prurido
- Maior causa de sangramento retal: hemorróidas internas
- Hemorróida interna não causa dor: Não possuem inervação cutânea. Caso haja dor, é por necrose hemorroidária, devido ao seu prolapso causar espasmo do esfincter.
Tratamento
- Dietético (↑fibra e ↑água): Graus I
- Ligadura elástica, escleroterapia, eletrocoagulação: Graus II e III
- Hemorroidectomia: Graus III grave e Graus IV; Falha; Associação com hemorroida externa, úlcera, fístula ou fissura.
-
Trombose?
- Até 72h: Excisão sob anestesia
- > 72h: Banhos de assento e analgésico
Fissura Anal
- Causa
- Localização mais comum
- Ciclo Fisiopatológico
- Classificação
- Clínica
- Tratamento
- Causa: Constipação, fezes endurecidas, diarreia, trauma…
- Localização mais comum: Linha média posterior
- Ciclo Fisiopatológico: Hipertonia -> ↓Vascularização -> Fissura -> Hipertonia…
-
Classificação:
- Aguda: < 6 semanas. Vermelhas, margens irregulares
- Crônica: > 6 semanas. Brancas, com papilas hipertróficas
- Clínica: Dor ao evacuar, sangramento vivo que cessa após evacuação
-
Tratamento:
- Aguda: Laxante, anestésico tópico, banhos de assento, corticoide, ↑fibras
- Crônica: Toxina botulínica, BCC, esfincterotomia interna lateral (refratários)
Doença Arterial Periférica Crônica
- Fator de risco
- Clínica
- Diagnóstico
- Classificação de Fontaine
- Tratamento
- Fator de risco: Aterosclerose (HAS, DLP, ↑colesterol, ↑homocisteína
- Clínica: Claudicação intermitente, dor em repouso (casos graves)
-
Diagnóstico:
- Índice tornozelo-braquial
- Pressão Arterial segmentar
- Duplex scan
- AngioRM, AngioTC e angiografia
-
Classificação de Fontaine
- I - Assintomático
- II - Claudicação intermitente (A - leve / B - moderada e grave)
- III - Dor ao repouso
- IV - Lesões tróficas
-
Tratamento
- Modificação dos Fatores de risco
- Exercício 3x/sem 30-45min
- Antiagregação: Aspirina ou clopidogrel
- Cilostazol ou Pentoxifilina
- Revascularização: Angioplastia (Caso grave - dor, úlcera ou gangrena)
Aneurisma de Aorta Abdominal
Aneurisma de Aorta Abdominal
- Fatores de risco
- Clínica
- Tratamento clínico
- Indicações de cirurgia
- Tratamento cirúrgico
- Fatores de risco: Idade Avançada, sexo masculino e tabagismo
- Clínica: Assintomático ou ruptura (dor abdominal súbita, massa pulsátil e choque)
- Tratamento clínico: (1) Cessar tabagismo; (2) Controle PA (IECA/BRA)
-
Indicações de cirurgia:
- Homem: ≥ 5,5cm
- Mulher: ≥ 4,5cm
- Sintomático
- Expansão > 1cm/ano ou 0,5cm/6 meses
- Aneurismas sacular
-
Tratamento cirúrgico:
- Endovascular: Alto risco cirúrgico (Idosos)
- Aberta
Dissecção de Aorta
- Classificação
- Clínica
- Diagnóstico
- Tratamento
-
Classificação:
-
DeBarkey
- I - Aorta Ascendente + arco aótico + Aorta descendente
- II - Aorta Ascendente
- III - Aorta Descendente
-
Stanford
- A - Envolve Aorta Ascendente
- B - Não envolve Aorta Ascendente
-
DeBarkey
-
Clínica: Dor torácica +
- Dissecou subclávia: Diferença de PA entre mmss
- Dissecou carótida: deficit neurológico focal ou sopro carotídeo
- Dissecção proximal: ins. aórtica, tamponamento, IAM
- Diagnóstico: Rx (alargamento mediastino), ECO, Angio TC/RNM e arteriografia
-
Tratamento:
- Controle PA e FC
- Dissecção tipo A: Operar sempre
- Dissecção tipo B: Operar só casos complicados
Qual a principal suspeita no abdome agudo na Pediatria por faixa etária?
- Congênito
- Lactente
- Pré-escolar
- Escolar
- Congênito: Estenose hipertrófica de piloro
- Lactente: Intussuscepção intestinal
- Pré-escolar: Suboclusão por ascaris
- Escolar: Apendicite
Estenose Hipertrófica de Piloro
- Clínica
- Exames complementares
- Diagnóstico
- Tratamento
- Clínica: Vômitos não bilioso, desidratação, perda ponderal, ↓fezes e ↓diurese, Oliva pilórica
- Exames complementares: USG de abdome (1ª escolha); Rx com distensão gástrica
- Diagnóstico: Clínico!
- Tratamento: Pilorotomia extramucosa de Fredet-Ramstedt
Atresia Duodenal
- Clínica
- Exames complementares
- Diagnóstico
- Tratamento
- Clínica: Vômitos biliosos + distensão abdominal. Associação importante com Sd. de Down
- Exames complementares: Rx de abdome(Sinal da dupla bolha)
- Diagnóstico: Clínica + Rx de Abdome
- Tratamento: Duodestomia em “diamante”
Má rotação intestinal (Volvo de intestino Médio)
- Clínica
- Exames complementares
- Diagnóstico
- Tratamento
-
Clínica:
- Isquemia mesentérica: sonolência, letargia, sinais de choque
- Obstrução intestinal: Vômitos biliosos e distensão abdominal
- Exames complementares: Seriografia com contraste baritado (ângulo de Treitz ectópico e afilamento duodenal - imagem em bico de passáro)
- Diagnóstico: Seriografia com contraste baritado
- Tratamento: Cirurgia de Ladd (Rotação anti-horária do intestino para desfazer o volvo e análise da viabilidade das alças)
Doença de Hirschprung (Megacólon agangliônico congênito)
- Clínica
- Exames complementares
- Diagnóstico
- Tratamento
- Clínica: neonato distensão abdominal, vômitos, dificuldade de expulsar mecônio após 48h. Saída explosiva de fezes e gases ao toque retal.
-
Exames complementares
- Rx de abdome: Distensão abdominal sem gás no Reto
- Enema contrastado: Visualização da zona de transição entre intestinal normal e agangliônico
- Manometria anal: Valor normal exclui a doença
- Biópsia retal: Padrão-ouro. Ausência de células ganglionares.hipertrofia de fibras nervosas e aumento de atividade de acetilcolinesterase
- Diagnóstico: Clínica + exames complementares
-
Tratamento:
- Swenson: Remoção do intestino agangliônico + reconstrução primária coloanal perineal
- Duhamel: Deixa-se o reto aganglionar, com colocação cólon normal por trás deste segmento e fixação no ânus
- Soave: Dissecção da mucosa retal, puxando o cólon normal através da camada muscular remanescente e formação de anastomose coloanal
Criptorquidia
- Tratamento
- Alternativa
- Diagnóstico diferencial
- Tratamento: Mobilização testicular + Orquipexia com 6-12 meses (Mais cedo risco de lesão vascular, mais tarde risco de transformação maligna)
- Alternativa: Tentar descida do testículo com hCG e análogos de GnRH
- Diagnóstico diferencial: Agenesia testicular ou Hiperplasia adrenal congênita
Obesidade
- Indicações de tratamento farmacológico
- Indicações de cirurgia bariátrica
- Técnicas restritivas
- Técnicas predominantemente restritivas
- Técnicas predominantemente disabsortiva
-
Indicações de tratamento farmacológico:
- Sobrepeso com comorbidade
- Obeso que não perdeu peso com dieta e exercício físico
-
Indicações de cirurgia bariátrica:
- Obesidade grau II com comorbidades
- Obesidade grau III
-
Técnicas restritivas
- Banda gástrica ajustável: ↓Peso moderada e ↓complicações
- Gastrectomia em Luva/manga (sleeve): Qd as outras estão contraindicadas
-
Técnicas predominantemente restritivas:
- by-pass gástrico com y de Roux: Cirurgia mais realizada nos EUA
-
Técnicas predominantemente disabsortiva
- Derivação biliopancreática: Maior peda de peso e maior taxa de desnutrição proteica
- Switch duodenal: ↓incidência das úlceras da anastomose da derivação biliopancreática
Doença de Paget
- Definição
- Epidemiologia
- Clínica
- Complicações
- Diagnóstico
- Tratamento
- Definição: ↑remodelamento ósseo, com deformidade e fratura
- Epidemiologia: Homens>40 anos
- Clínica: Maioria assintomática. Sintomas: dor, deformidade e fraturas
-
Complicações:
- Neurológicas: Por compressão - VII par (perda auditiva), paralisia facial…
- Cardíacas: IC de ↑débito, calcificação e estenose aórtica
- Diagnóstico: ↑FA + ↑Hidroxiprolina urinária + Cálcio normal + sem colestase
- Tratamento: Bifosfonados e calcitonina, objetivando a ↓FA
Hérnias de Parede Abdominal
- Inguinal direta
- Inguinal indireta
- Umbilical
-
Inguinal direta
- Adquirida por enfraquecimento da parede posterior (triângulo de Hesselbach) por tabagismo ou idade avançada
- É medial aos vasos epigástricos inferiores
-
Inguinal indireta
- Congênita: não fechamento do conduto peritoneovaginal
- É a mais comum e que mais encarcera
- É lateral aos vasos epigástricos inferiores
-
Umbilical:
- Criança: Defeito congênito no anel umbilical com fechamento provável até 4-6 anos, normalmente fecha até os 2 anos. Qd operar: > 2cm, concomitância com hérnia inguinal, não fechamento até 4-6anos, presença de DVP
- Adulto: Adquirido, defeito do lado do anel umbilical.
Classificação de NYHUS
- I- Indireta com anel inguinal profundo normal (< 2cm)
- II -Indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada
-
III - Defeito de parede posterior
- A-Direta
- B - Indireta
- C -Femoral
-
IV - Hérnia recidivada
- A - Direta
- B - Indireta
- C - Femoral
- D - Mista
Classificação de Gilbert para Hérnia
-
Tipo I-III - Hérnia inguinal Indireta
- I - Anel interno não dilatado
- II - Anel interno dilatado < 2 cm ou uma polpa digital
- III - Anel interno dilatado > 2cm ou duas polpas digitais; ou Hérnia escrotal
-
Tipo IV-V - Hérnia direta
- IV - Com destruição da parede posterior
- V - Recorrente no tubérculo ´púbico ou diverticular
- Tipo VI - Hérnia combinada indireta/direta
- Tipo VII - Hérnia Femoral
Distribuição Trimodal da mortes por Trauma
- Primeiro momento
- Segundo momento
- Terceiro momento
- Primeiro momento (50%): segundos a minutos, pela gravidade do trauma. Só resta a prevenção (Lei seca, cinto…)
- Segundo momento (30%): Minutos até 24h, devido ↓assistência. Melhorar ATLS
- Terceiro momento (20%): Após 24h, pelas complicações pós-atendimento incial (TVP, TEP, sepse)
Trauma: Avaliação Primária, fase A
- O que fazer?
- Indicações de VA artificial
- Como fazer?
- Contraindicações a IOT
- Contraindicações a Cricotireoidostomia cirúrgica
- Indicações Crico por punção
-
O que fazer?
- Garantir VA: elevação do mento (Chin lift), tração da mandíbula (Jaw thrust), Oxigenioterapia com máscara (>11L/min)
- Estabilizar coluna cervical: Colar cervical, coxins laterais e prancha rígida
-
Indicações de VA artificial
- Apneia
- Queda no nível de consciência
- Proteção VA contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico
- TCE grave com Glasgow ≤ 8
- Incapacidade de manter Oxigenação com ventilação sob máscara
- Como fazer? IOT, dispositivos extra ou supraglóticos, acesso cirúrgico, punção
-
Contraindicações a IOT;
- Deformidade importante no pescoço
- Trauma maxilar extenso
- Incapacidade de visualização das VA
- Indicações de Crico cirúrgica: IOT contraindicada, na ausência dos dispostivos extra ou supraglóticos, com tempo adequado para o procedimento
-
Contraindicações a Cricotireoidostomia cirúrgica:
- < 12 anos, devido ao risco de traqueomalácia
- Trauma de laringe
- Lacerações abertas de VA
- Indicações Crico por punção: Imediato (Sufoco total)
Trauma: Avaliação primária, Fase B
- O que fazer?
- Como fazer?
- O que triar?
- O que fazer? Garantir Ventilação
- Como fazer? Oxigênio e exame do tórax
- O que triar? Tórax instável, pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto
Trauma, Avaliação primária, fase C
- O que fazer?
- Como fazer?
-
O que fazer?
- Estimar perda Volêmica (FC, PA)
- Controle de Hemorragia
- Ressuscitação volêmica
-
Como fazer?
- Compressão dos sangramentos ativos
- Reposição volêmica em 2 acessos periféricos Calibrosos
- 2ª opção adulto: acesso central
- 2ª opção criança: acesso intraósseo
- Volume: 1-2L em bolus ou 20ml/kg na criança
- Se choque III ou IV: Hemotranfusão 3:1 com cristaloides
Estimativa perda volêmica por classe do Choque
- Perda volêmica ml (%)
- FC
- PA
- FR
- Diurese
- Reposição indicada
- Perda volêmica ml (%):≤750(≤15%); ≤1500 (≤30%); ≤2000 (≤40%); >2000 (>40%)
- FC: <100; <120; <140 e >140
- PA: Normal, normal, diminuída, diminuída
- FR: <20; 20-30; 30-40; > 35
- Diurese (ml/h): > 30; 20-30; 5-15; insignificante
- Reposição indicada: cristaloide; cristaloide; cristaloide e sangue; cristaloide e sangue
Câncer de esôfago: Adenocarcinoma x epidermoide (escamoso)
- Frequência
- Fatores de risco
- Homem:Mulher
- Cor
- Localização
- Frequência: Mais comum nos EUA x mais comum no resto do mundo
- Fatores de risco: DRGE e Barret x etilismo e tabagismo
- Homem:Mulher: 15:1 x 3:1
- Cor: Homem branco x Homem negro
- Localização: Distal x médio
Acalásia
- Definição
- Causas
- Clínica
- Padrão-ouro
- Diagnóstico
- Classificação de Mascarenhas
- Tratamento
- Complicação grave
- Definição: Perda da células ganglionares do plexo de Auerbach e Meissner (Chagas)
- Clínica: disfagia de condução + regurgitação + perda de peso
- Padrão-ouro: Esofagomanometria (Falha relaxamento/hipertonia no EEI + alteração de peristalse)
- Diagnóstico: Esofagomanometria, SEED com sinal da chama de vela ou bico de pássaro. Sempre fazer EDA (ddx com neoplasia)
- Classificação de Mascarenhas: I - < 4cm; II - 4-7 cm; III - 7-10 cm; IV - > 10 cm
-
Tratamento:
- I: Farmacológico (nitrato, BCC, toxina botulínica)
- II: Dilatação endoscópica por balão
- III: esofagomiotomia ou miotomia de Heller + fundoplicatura parcial
- IV: esofagectomia
- Complicação grave: Carcinoma escamoso (Alimento retido -> esofagite irritativa -> carcinoma)
Câncer de esôfago
- Sinal na SEED
- Disseminação
- Exames estadiamento
- Estadiamento
- Sinal na SEED: sinal da maça mordida
- Disseminação: Ausência de serosa facilita. Fígado, osso, pulmão
-
Exames estadiamento:
- Tc de tórax e abdome: exame inicial, avaliar potencial ressecabilidade
- USG endoscópico: melhor exame para o T e o N
- PET: avalia o L e o M
- Broncoscopia: tumores de terço proximal e médio
-
Estadiamento:
- T1:até submucosa
- T2: até muscular própria
- T3: atinge adventícia
-
T4: Invade estruturas adjacentes
- A: ressecável
- B: irressecável
- N: 1** (1-2 linfonodos); **2** ( 3-6 linfonodos); **3 (> 6 linfonodos)
- M1: A (linfonodos não regionais); B** (osso); **C (outros sítios)
DRGE
- Sintomas típicos
- Sintomas atípicos
- Sintomas típicos: PIROSE + REGURGITAÇÃO
-
Sintomas atípicos:
- Esofágicos: dor torácica não cardíaca
- Pulmonares: tosse crônica, broncoespasmo, pneumonias de repetição
- Outros: rouquidão, desgaste esmalte dentário, halitose, aftas..
Abordagem Inicial DRGE
- EDA:
- Prova terapêutica 2 semanas:
- Prova terapêutica 8 semanas:
-
EDA:
- Idade > 45-55-60 anos
- Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, hemorragia digestiva, anemia, emagrecimento
- Refratariedade à prova terapêutica
- Prova terapêutica >2 semanas (40-80mg): apenas os sintomas típicos
- Prova terapêutica >8 semanas: sintomas atípicos
Classificação DRGE-EDA Savary-Miller I-V
- I - erosões em única prega
- II - erosões em mais de uma prega
- III - erosões ocupando toda a circuferência do esôfago
- IV - Úlcera esofágica ou estenose péptica
- V - Esôfago de Barret
Tratamento cirúrgico DRGE
- Indicações:
- Técnica:
- Cuidado pré-cirurgia:
-
Indicações:
- Pacientes jovens com baixo risco cirúrgico
- Sintomas pulmonares recorrentes
- Impossibilidade de uso dos IBPs
- Presença de complicações: estenose, esofagite e/ou úlcera
- Técnica: Fundoplicatura de Nissen ou total (360°)
- Cuidado pré-cirurgia: pHmetria de 24h antes, para confirmação;
Complicações e conduta DRGE
- Esofagite re refluxo
- Estenose péptica do esôfago: dilatação pneumática
- Úlcera esofágica:
-
Esôfago de Barret: metaplasia intestinal (colunar –>vermelho-salmão). Acompanhar com EDA - Risco de adenocarcinoma (0,5%/ano)
- Barret sem displasia: EDA em 1 ano, depois a cada 2-3 anos
- Barret com displasia baixo grau: 2 EDAs no 1º ano, depois anualmente
- Barret com displasia alto grau: Esofagectomia distal
Fatores de Risco Doença ulcerosa péptica
- Hiperacidez
- ↓Proteção mucosa gástrica
-
Hiperacidez:
- H. pylori: ↓células D, ↓somatostatina, ↑gastrina, ↑HCl
- ↑Gatrina: Gastrinoma e ↓células D
- ↑Histamina: Mastocitose, leucemia basofílica, policitemia vera…
-
↓Proteção mucosa gástrica:
- ↓PGe: AINE/AAS
- Infecção crônica H. pylori
- Isquemia
- Drogas: alcool e tabaco
Patogênese Doença ulcerosa péptica
- Hipercloridria
- Hipocloridria
-
Hipercloridria: H. pylori
- Duodenal
- Tipo II: corpo gástrico + úlcera duodenal
- Tipo III: pré-pilórica
-
Hipocloridria: atrófica pelo H. pylori
- Tipo i: pequena curvatura baixa - mais comum
- Tipo IV: pequena curvatura próxima à JEG
Abordagem ao paciente com DUP
- Avaliar indicação de EDA: mesmas da DRGE
- Investigar H. pylori: EDA (teste rápido da urease ou histopatológico); Sem EDA (Sorologia ELISA)
- Medidas gerais: evitar AAS/AINE, álcool, tabaco. Tentar trocar por inibidor seletivo COX-2
- Tratamento farmacológico: IBP 20mg/dia por 4-8 semanas
- Indicações de erradicação do H. pylori: úlcera péptica, linfoma MALT, adenocarcinoma gástrico, uso de AAS/AINE, presença de lesões pré-neoplásicas de Ca gástrico (metaplasia ou gastrite atrófica)
- Tratamento H. pylori: Omeprazol 20 mg 12/12h por 4 semanas + ATB por 7 dias ( Claritromicina 500 mg 12/12h + Amoxicilina 1g 12/12h)
-
Controle de Cura:
- Nova EDA após tratamento para toda úlcera gástrica (duodeno n precisa)
- H. pylori com EDA: urease e histopatologia
- H. pylori sem EDA: Teste respiratório com ureia marcada (sorologia não serve, pois é positiva mesmo se irradicada)
Tratamento cirúrgico DUP
- Úlcera duodenal
- Úlcera gástrica
-
Úlcera duodenal: não precisa remover úlcera
- Vagotomia troncular com piloroplastia: mais utilizada
- Vagotomia troncular + antrectomia: ↑complicações ↓recidiva
- Vagotomia gástrica proximal: ↓complicações, ↑recidiva
-
Úlcera gástrica: sempre remover úlcera
- Tipos II e III: vagotomia troncular + antrectomia + Bilroth I ou II
- Tipo I: Antrectomia + Bilroth I ou II
- Tipo IV: Gastrectomia subtotal + y de Roux
OBS: vagotomia troncular ou seletiv causam atonia gástrica, por isso sempre fazer piloroplastia ou antrectomia, para melhorar esvaziamento gástrico
Complicações tardias do tratamento cirúrgico DUP
-
Síndrome da alça aferente: só na antrectomia com billroth II
- A alça aferente é obstruida pelo transito intestinal, gerando dor pós-prandial, vômito em jato, que alivia a dor.
- tratamento: Reoperar em Y de Roux
-
Obstrução da alça eferente: só ocorre na antrectomia com Billroth II
- alça eferente hernia para trás da anastomose, bloqueando a passagem de alimentos, causando obstrução digestiva alta, dor abdominal e vômitos alimentares que aliviam sintomas
- tratamento: redução da hérnia com fechamento do espaço retroanastomótico
-
Síndrome do Antro retido: só ocorre na antrectomiacom billroth II
- Mucosa gástrica do antro se estende para depois do piloro, já no duodeno, sendo banhadapor secreção alcalina pancreática, causando ↑gastrina e recidiva ulcerosa
- Tratamento: (1) IBP; (2) transformar em Billroth I; (3) excisão da mucosa antral retida
-
Gastropatia por refluxo biliar: antrectomia/piloroplastia permitem bile ir pro estomago
- Dor constante + vômitos biliosos (não melhoram dor)
- Tratamento: transformar em Y de Roux
-
diarreia pós-vagotomia
- ↑excreção biliar –> diarreia
- tratamento: colestiramina, loperamida
-
Síndrome dumping: passagem rápido do alimento para o duodeno, na ausência de piloro
- Precoce (15-30min): dor, vômito, diarreia explosiva + vasomotores (taquicardica, sudorese, palpitações, tontura)
- Tardia (1-3h): rápida absorção, ↑insulina, HIPOGLICEMIA
- tratamento: fracionar, cortar carboidratos, ..
-
Anemias:
- Ferropriva: Billroth II (alimento ñ passa pelo duodeno, n absorve ferro)
- Megaloblástica: ↓HCl reduz obtenção B12 alimentar e ↑bactérias (consume B12)
- Adenocarcinoma gástrico: > 15x
Complicações Agudas DUP
-
Sangramento:
- 90% parede posterior do duodeno
- Clínica: melena, hematemese e/ou hematoquezia
- Tratamento: Endoscópico (adrenalina + termocoagulação) ou Cirurgia
-
Perfuração:
- 90% na parede anterior do duodeno, livre ou tamponada
- clínica: dor abdominal aguda, sinais de choque, irritação peritoneal
- Dx: pneumoperitonio Rx/Tc
- Tx: Ulcerorrafia + proteção da úlcera com omento. Se estável, realizar cirurgia definitiva.
-
Obstrução:
- Úlceras duodenais e tipo III
- Clínica: plenitude, vômitos, saciedade…
- Dx: EDA, exame contrastado
-
Tx:
- Aguda: Clínico (IBP, hidratação…)
- Crônica: Vagotomia+ gastrojejunostomia
Adenocarcinoma gástrico
- Disseminação
- Sítios de metastase
- Classificação de Borrmann
- Classificação de Lauren
- Estadiamento
-
Disseminação:
- Virchow: supraclavicular esquerdo
- irish: axilar esquerdo
- Maria-josé: periumbilical
- Blumer: metastase peritoneal palpável pelo toque retal
- Krukenberg: massa ovariana palpável
- Sítios de metastase: FIGADO_,_ pulmão e peritônio
-
Classificação de Borrmann:
- i- Polipoide
- ii- Ulcerado com bordas elevadas
- iii- Ulcerado com infiltração de parede gástrica
- iV- infiltrado difuso
- V- Não se encaixa nas categorias acima
-
Classificação de Lauren:
- Intestinal: mais comum, diferenciado, glandular, hematogênico, idosos
- Difuso: indiferenciado, anel de sinete, disseminação linfática ou contiguidade, mulheres jovens
-
Estadiamento:
- T1: até submucosa (a=muscular/lâmina própria; b= submucosa)
- T2: muscular própria
- T3: subserosa
- T4: peritônio (=a) ou estruturas adjacentes (=b)
- N: 1-2 linfonodos (1); 3-6 linfonodos regionais (2); >6 linfonodos regionais (3)
- M1: Linfonodos não regionais (a); osso (b); outros sítios (c)