CIR 7 - Síndrome álgica: dor lombar Flashcards
Características clínicas da osteoartrose (5)
1- Dor articular que piora com o uso da articulação e melhora com o repouso 2- Rigidez matinal < 30 min 3- Ausências de sintomas sistêmicos 4- Instabilidade articular 5- Incapacidade física
Características radiográficas da osteoartrose (3)
1- Osteófitos
2- Redução do espaço articular
3- Esclerose do osso subcondral
Gene associado com a osteoartrose
FRZB
Fatores protetores para osteoartrose
Osteoporose e tabagismo
Nódulos ósseos que podem estar presentes na osteoartrose
Nódulos de Bouchard - IFP
Nódulos de Heberden - IFD
Exames laboratoriais na osteoartrose
VHS e PCR = normais
FR e FAN = negativos
Tratamento da osteoartrose
Perda ponderal
Fisioterapia motora
Analgésicos e AINEs
Forma severa de osteoartrose com destruição progressiva articular + perda sensorial? Causas?
Artropatia neuropática (“a articulação de Charcot”)
Causas: DM, amiloidose, hanseníase, siringomielia, etc
Hérnia de disco: C5 (clínica)
Dor em ombro e face anterior do braço
Fraqueza do deltoide e do bíceps
Reflexo diminuído: biceptal
Hérnia de disco: C6 (clínica)
Dor em face lateral do braço e antebraço
Fraqueza do bíceps e braquiorradial
Reflexo diminuído: supinador
Hérnia de disco: C7 (clínica)
Dor em face posterior do braço e antebraço
Fraqueza do tríceps
Reflexo diminuído: triceptal
Hérnia de disco: L4 (clínica)
Dor em face anterior da coxa e perna
Fraqueza do quadríceps
Reflexo diminuído: patelar
Hérnia de disco: L5 (clínica)
Dor em face lateral da coxa e perna
Fraqueza na dorsiflexão do pé
Hérnia de disco: S1 (clínica)
Dor em face posterior da coxa e perna
Fraqueza na flexão plantar
Reflexo diminuído: aquileu
Indicações cirúrgicas na lombociatalgia
Refratariedade ao tratamento clínico
Fraqueza
Sd da cauda equina (incontinência urinária, anestesia em sela, etc)
Quadro clínico articular da Espondilite Anquilosante
Entesite ascendente da coluna vertebral Sempre começa com sacroileíte Lombalgia com rigidez matinal Melhora com atividade física Posição do esquiador (coluna rígida)
Manifestação extra-articular mais comum da espondilite anquilosante
Uveíte anterior
Gene associado a espondilite anquilosante
HLA-B27
FR e anti-CCP na espondilite anquilosante
NEGATIVOS
Tratamento da espondilite anquilosante
Cessação do tabagismo
AINE
Anti-TNF alfa (ex: infliximabe)
Mieloma múltiplo: definição
Tumor de plasmócitos que produz excesso de imunoglobulinas (Ac - Gamaglobulina)
Achado da eletroforese de proteínas no Mieloma Múltiplo
Gamopatia monoclonal (componente M ou paraproteína)
Achado da imunoeletroforese no Mieloma Múltiplo que indica melhor e pior prognóstico
Melhor prognóstico: IgG
Pior prognóstico: IgD
Clínica do Mieloma Múltiplo
Calcemia elevada > 11
Anemia com Roleaux (Dç crônica)
Renal (Cr > 2 ou ClCr < 40)
Osso com lesões líticas axiais
Fosfatase alcalina, VHS, cálcio e Cintilografia óssea no MM
Fosfatase alcalina e Cintilografia óssea normais
VHS pode estar aumentado
Hipercalcemia
Principal causa de morte no MM
Diminuição da imunidade humoral
Lesões renais no MM: causas
- Hipercalcemia
- Cadeias leves das imunoglobulinas: NTA / Sd de Fanconi
- “Bence-Jones”: proteinúria sem albuminúria
Pico monoclonal de IgM no Mieloma Múltiplo (0,5% dos casos)
Macroglobulinemia de Waldestrom: MO com linfócitos plasmocitoides CD20
Quadro clínico da Macroglobulinemia de Waldestrom
Adeno + hepatoesplenomegalia
Sd de hiperviscosidade: cefaleia, vertigem, sangramentos nasais e retinianos
Tratamento da Macroglobulinemia de Waldestrom
Hiperviscosidade: plasmaférese
Waldestrom: rituximab
Diagnóstico de Mieloma Múltiplo
Biópsia da MO com >= 10% de plasmócitos + um dos seguintes: 1 do “CARO” OU 1 biomarcador
Biomarcadores:
>= 60% de plasmócitos na MO
Relação de cadeias leves envolvidas/não-envolvidas >= 100
1 lesão focal à RNM
Mieloma indolente ou “smoldering”
sem “CARO”
1 biomarcador
Sd Poems no mieloma osteoesclerótico
Polineuropatia simétrica Organomegalia (hepatoespleno) Endocrinopatia (hipogonadismo) Mieloma Skin: hiperpigmentação
Estadiamento do Mieloma Múltiplo
B2-Microglobulina: principal fator prognóstico
Tratamento do MM
QT se < 77 anos, sem comorbidades graves
Pós-QT: transplante autólogo de MO
Nefrolitíase: tipos de cálculos
- Oxalato de cálcio (70-80%): hipercalciúria idiopática
- Estruvita “coraliforme” (10-20%): fosfato amoníaco magnesiano; ITU por produtores da urease (pH > 6,0)
- Ácido úrico (5-10%): hiperuricosúria (pH < 5,0)
Exame padrão-ouro para diagnóstico de nefrolitíase
TC de abdome sem contraste
Tratamento agudo da nefrolitíase
Analgesia (AINE)
Alfabloqueadores (tansulosina)
Evitar desidratação
Avaliar intervenção urológica se > 10 mm, sintomas refratários e recorrentes, obstrução com IR e se for coraliforme
LECO (litotripsia extracorpórea): indicações
Proximal (rim/ureter proximal)
< 2 cm
Densidade < 1000 UH
Nefrolitotomia percutânea: indicações
Proximal e > 2 cm ou densidade > 1000 UH
Pólo renal inferior
Coraliforme
Ureteroscopia: indicações
Ureter médio e distal
Litíase complicada
Assoc com pielonefrite ou obstrução com IRA
CD: Desobstrução imediata com nefrostomia percutânea ou cateter duplo J
Tratamento crônico da nefrolitíase
Para todos: estimular a ingesta hídrica
Oxalato de cálcio: restrição de sódio e proteína; tiazídico se refratário; não restringir cálcio (aumenta absorção intestinal de oxalato)
Estruvita: tratar a infecção; ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)
Ácido úrico: dieta com restrição de purinas; citrato de potássio (alcalinizar a urina); alopurinol
Sítios primários + comuns de metástases ósseas
Pulmão
Mama
Prostáta