CIR 4 - Dor abdominal Flashcards
Diagnóstico da porfiria intermitente aguda
Dosagem de PBG urinário
ALA urinário
PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos
Tratamento da porfiria intermitente aguda
Afastar precipitantes (álcool, tabagismo, drogas, estresse) Hematina, arginato de heme Soro glicosado hipertônico 10%
Quadro clínico da Porfiria Intermitente Aguda
Surtos de dor e distensão abdominal
Hiperatividade simpática (HAS, peristalse aumentada)
Neuropatia periférica por degeneração axonal (fraqueza proximal de MMSS assimétrica)
Convulsão; hiponatremia
Distúrbios psiquiátricos
Quadro clínico do Saturnismo
Dor, distensão abdominal Anemia, redução da libido, disfunção erétil Encefalopatia, demência e amnésia Distúrbios psiquiátricos Linha gengival de Burton
Tratamento do Saturnismo
Interromper exposição
Quelantes: demercaprol / DMSA / EDTA
Doenças que cursam com o Sinal de Faget
Febre amarela
Febre tifoide
Leptospirose
Febre tifoide: agente etiológico
Salmonella entérica (sorotipo Typhi)
Fases clínicas da febre tifoide
1ª fase: febre + sinal de Faget + dor abdominal
2ª fase: roséolas tíficas + torpor
3ª fase: hepatoesplenomegalia +/- complicações (hemorragia digestiva e perfuração ileal)
4ª fase: < 5% evoluem para portadores crônicos sendo o maior risco para mulheres adultas com doença biliar
Diagnóstico de febre tifoide
Culturas:
- Sangue: positiva em 50-70% dos casos
- Fezes: positiva em 30-40% dos casos
- Medula positiva em > 90% dos casos
Tratamento da febre tifoide
Quadro agudo: Cefalosporina de 3ª geração por 10-14 dias ou Ciprofloxacino por 7-10 dias ou Cloranfenicol por 14-21 dias
Após 7 dias de tratamento, realizar coproculturas de controle (3 com intervalo de 1 mês entre elas)
Corticoide se quadro grave: Dexametasona por 2-3 dias
Tratamento do portador crônico na febre tifoide
Ciprofloxacino por 4 semanas e colecistectomia
Sinais clássicos no quadro clínico de Apendicite (4)
1) Blumberg: descompressão súbita dolorosa em McBurney
2) Rovsing: pressão FIE e dor na FID
3) Dunphy: dor em FID que piora com a tosse
4) Lenander: temperatura retal > temperatura axilar em pelo menos 1ºC
Diagnóstico de apendicite
Alta probabilidade: clínico
Média probabilidade (criança, idoso, mulher): IMAGEM
Complicação (massa ou tardio > 48h): IMAGEM
Achados na USG que sugerem apendicite
> = 7 mm, espessamento, aumento da vascularização
Achados na TC que sugerem apendicite
> = 7 mm, espessamento, borramento da gordura periapendicular, abscesso, apendicolito
Escala de Alvarado para apendicite
Dor que migra para FID: 1 pt Leucocitose: 2 pts Anorexia: 1 pt Descompressão brusca dolorosa: 1 pt Dor à palpação da FID: 2 pts Tax > 37,5ºC: 1 pt Desvio para esquerda*: 1 pt
0-3 pts: diagnóstico improvável
4-6 pts: diagnóstico provável: observação por 12h
>= 7 pts: diagnóstico muito provável: cirurgia
Tratamento da apendicite
Simples e precoce (< 48h): apendicectomia + ATB profilático
Complicada ou tardia: IMAGEM
Não-complicada = tratar como apendicite simples
Abscesso = drenagem guiada por TC + ATB + colono em 4-6 sem +/- apendicectomia em 6-8 sem
Peritonite difusa = ATB + correção de DHE + cirurgia de urgência
Fases da apendicite aguda
Fase I: fase edematosa ou catarral; apêndice inflamado sem sinais de complicação
Fase II: fase úlcera flegmonosa ou flegmatosa; apêndice extremamente edemaciado pela obstrução do retorno linfático e venoso
Fase III: fase gangrenosa; presença de necrose transmural do apêndice
Fase IV: fase perfurativa; perfuração tamponada ou não do apêndice
Diagnóstico de diverticulose
Colonoscopia
Clister opaco
Local mais comum da ocorrência de diverticulose
Sigmóide