Cefaleias Flashcards

1
Q

Por que as pessoas têm cefaleias?

A

Pela existência de estruturas sensíveis a dor, tanto no crânio como na região cervical.

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2
Q

Critérios diagnósticos para migrânea de acordo com a classificação internacional de cefaleias.

A

No mínimo 5 crises com duração de 4 a 72h; com no mínimo 2 dos 4 abaixo:
- Localização unilateral;
- Pulsátil;
- Intensidade moderada a forte;
- Piora com atividade física;
+ no mínimo 1 dos demais:
- Náusea e/ou vômito;
- Foto e fonofobia.

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3
Q

Sintomas da cefaleia tensional incluem alodínia cutânea, vertigem/tontura e osmofobia. V ou F?

A

F

São sintomas da migrânea.

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4
Q

A aura ocorre em 1/3 dos pacientes, sendo uma manifestação neurológica focal que pode dar antes ou no início do quadro. V ou F?

A

V

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5
Q

Tipo de aura mais comum.

A

Visual.

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6
Q

A aura tem início súbito. V ou F?

A

F

Começa gradualmente, dura de minutos a 1h, e depois regride gradualmente também.

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7
Q

A aura é totalmente reversível e geralmente bilateral. V ou F?

A

F

Geralmente é unilateral.

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8
Q

As migrâneas podem tem pródromos e pósdromos, com duração de 24 a 48h cada. V ou F?

A

V

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9
Q

Os pródromos são decorrentes de…

A

Ativação hipotalâmica.

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10
Q

A aura é decorrente da…

A

Onda de depressão alastrante cortical.

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11
Q

A dor é decorrente de…

A

Ativação pontina.

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12
Q

Na migrânea, há ativação trigêmino-vascular, o que explica em parte o caráter pulsante da dor. V ou F?

A

V

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13
Q

Definição de migrânea crônica.

A

> 15 dias por mês por mais de 3 meses, sendo que >8 dias com critérios para migrânea.

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14
Q

Com a cronificação, a dor da migrânea tende a ficar mais parecida com…

A

Cefaleia tensional.

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15
Q

Medicamentos mais comuns que causam cefaleia por abuso de analgésicos.

A

Triptanos, opioides ou ergotamínicos.

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16
Q

O estado migranoso é caracterizado por sintomas por mais de…

A

72h.

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17
Q

O infarto migranoso é uma manifestação relacionada a aura que dura mais que … hora, podendo haver inclusive sinais de … em exames de imagem.

A

1/isquemia.

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18
Q

Opioides são uma boa escolha de tratamento tanto para migrânea como para cefaleia tensional. V ou F?

A

F

NÃO SÃO!!!!!!!!!!!

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19
Q

Indicação de profilaxia para migrânea.

A

> 4 crises/mês, mas depende muito do prejuízo na funcionalidade do indivíduo.

20
Q

Três exemplos de medicamentos, de classes diferentes, com bom nível de evidência para profilaxia da migrânea.

A

Propranolol
Amitriptilina
Topiramato

21
Q

Terapia de transição com AINEs ou corticoide oral pode ser feita para pacientes que abusam de analgésicos. V ou F?

A

V

22
Q

Na profilaxia, sempre iniciar com dose plena. V ou F?

A

F

Iniciar gradualmente.

23
Q

Na profilaxia, o início do efeito pode demorar 4 semanas ou mais, e precisa aguardar no mínimo 2 meses para estabelecer falha. V ou F?

A

V

24
Q

Tratamento não farmacológico da migrânea.

A

Técnicas de relaxamento, TCC, regular sono, atividade física, identificar e evitar triggers.

25
Q

Sintomas vestibulares em pacientes com enxaqueca são comuns; podem ocorrer na crise ou fora da crise. V ou F?

A

V

É a migrânea vestibular.

26
Q

Cefaleia primária mais frequente.

A

Cefaleia tensional.

27
Q

Cefaleia tensional é mais comum em mulheres, assim como a migrânea. V ou F?

A

F

Mais comum em homens, enquanto a migrânea é mais comum em mulheres.

28
Q

Critérios diagnósticos para cefaleia tensional.

A

No mínimo 10 dias, com duração 30 min a 7 dias; e 2 dos seguintes:
- Localização bilateral;
- Caráter não pulsátil
- Intensidade leve a moderada;
- Sem piora com atividade física;
+: ausência de náusea ou vômito e apenas foto ou fonofobia.

29
Q

Definição de cefaleia tensional crônica.

A

> 15 dias por mês por mais de 3 meses.

30
Q

Primeira escolha de tratamento profilático para cefaleia tensional crônica.

A

Tricíclicos.

31
Q

Nome do grupo de cefaleias caracterizadas por dor unilateral e ativação parassimpática ipsilateral.

A

Trigêmino-autonômicas.

32
Q

Cefaleia mais frequente do grupo das trigêmino-autonômicas.

A

Cefaleia em salvas.

33
Q

Cefaleia em salvas é mais comum em homens. V ou F?

A

V

34
Q

Diagnóstico da cefaleia em salvas.

A

No mínimo 5 crises de 15-180 min, de dor intensa ou muito intensa, unilateral, com localização orbital, periorbital ou temporal, com no mínimo um sintoma parassimpático ipsilateral à dor.
Associado a isso, há sensação de inquietude ou agitação, e frequência variando de 1 episódio a cada 2 dias até 8 por dia.

35
Q

Dor recorrente, unilateral, intensa e de localização orbital/periorbital/temporal, que evolui com surtos de duração variável, seguido de períodos de remissão.

A

Cefaleia em salvas.

36
Q

Tratamento da crise aguda de cefaleia em salvas.

A

Oxigênio 100% em máscara sem recirculação, com fluxo de 12 L/min durante 15 min e sumatriptano 6 mg SC.

37
Q

Profilaxia de cefaleia em salvas.

A

Verapamil 240-480 mg/dia
Corticoide para surtos de curta duração ou associado ao verapamil nas primeiras 2 semanas

38
Q

Dor intensa, holocraniana, de início súbito (intensidade máxima em até 1 min).

A

Hemorragia subaracnóidea.

39
Q

Dor de início agudo, com sinais focais e alteração de consciência; não é tão rápido quanto a hemorragia subaracnóidea.

A

AVC hemorrágico intraparenquimatoso.

40
Q

Cefaleia holocraniana com febre e rigidez de nuca associada.

A

Meningite aguda.

41
Q

Dor persistente e progressiva, que tende a piorar quando tá deitado, piora pela manhã, piora com tosse e manobra de valsava. Associa-se ao quadro vômitos, sinais neurológicos focais, crise epiléptica e papiledema.

A

Processo expansivo (tumor, hematoma subdural, abscesso)

42
Q

Dor persistente, holocraninana, piora ao acordar, visão turva e papiledema; mais comum em mulheres, mais rara.

A

Hipertensão intracraniana idiopática.

43
Q

Dor em região temporal, claudicação da mandíbula, mialgia, comum em pacientes com mais de 50 anos, sensibilidade ao toque, risco de perda visual por isquemia do n. óptico, boa resposta ao corticoide.

A

Arterite temporal.

44
Q

Dor em região cervical desencadeada por trauma, movimento brusco, AVCi. Associa-se ao quadro síndrome de Horner e sinais focais.

A

Dissecção arterial.

45
Q

Sinais de alerta da cefaleia que indicam tomografia de crânio.

A

SNOOP:
Sinais sistêmicos
Déficits neurológicos focais
Inícios após os 50 anos
Início súbito/recente
Mudança de padrão, característica progressiva ou refratária
Puerpério/gestação
Pós-trauma
Precipitada por tosse ou exercício
Posicional

46
Q

A cefaleia crônica não progressiva e a cefaleia aguda emergente são as que mais causam preocupação. V ou F?

A

F

Cefaleia crônica não progressiva e aguda recorrente são as que não preocupam, enquanto a cefaleia crônica progressiva e a aguda emergente são sinais de alarme.