CATE Flashcards

1
Q

Recomendações

A

Sempre que for clinicamente importante definir a presença ou a gravidade de uma lesão cardíaca suspeita que não possa ser avaliada por técnicas não invasivas.

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2
Q

Procedimentos envolvidos no CATE

A

Mensurações da pressões intracardiacas e arteriografia coronariana

A estimativa não invasiva das pressões intracardiacas pode ser obtida com a ecocardiografia.

A angiotc também pode ser avaliada a anatomia coronariana

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3
Q

O CATE deve ser considerado um estudo diagnóstico usado em combinação com exames complementares não invasivos

A

Através do ECO, RMC

A identificação de DAC e avaliação da sua extensão e gravidade são as indicações mais comuns para CATE cardíaco em adultos

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4
Q

Atenção

A

Nos pacientes com angina e função de VE Alterada os testes não invasivos possuem limitações e a angiografia coronária está indicada para diferenciação da cardiomiopatia isquemica da não isquemica,

O cate tbm permite a quantificação da gravidade das disfunções diastólica e sistólica e a diferença da restrição miocárdica e constricao miocárdica

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5
Q

Atenção

A
  • o conhecimento da anatomia das artérias coronárias é necessário na maioria dos adultos com idade superior a 35 anos no planejamento de cx valvar

Mas pode ser não necessária em algumas situações pré operatórias em paciente < 55 anos com mixoma atrial, endocardite ou insuficiência valvar aguda

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6
Q

Contraindicações relativas ao CATE diagnóstico

A
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7
Q

Razões mais comuns para internação pós procedimento

A
  • hematomas locais
  • além de achados diagnósticos derivados do procedimento incluindo doença grave de três vasos ou do tronco da artéria coronária esquerda
  • icc descompensada pós procedimento
  • sintomas isquêmico instáveis pós procedimento
  • estenose aórtica grave com disfunção de VE
  • insuficiência renal que requeira hidratação adicional e a necessidade de anticoagulação continua
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8
Q

Durante o CATE …

A

Monitoramento contínuo de Pressão arterial
Monitorização através de ECG

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9
Q

Definição

A

O termo cineangiocoronariografia ou cateterismo coronário refere-se ao cateterismo cardíaco esquerdo através da infusão de contraste radiopaco intracoronário

Os vasos devem ser avaliados em pelo menos dois planos ( perpendiculares ou oblíquos) para melhor definição da anatomia e presença de lesões

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10
Q

Anatomia

A
  • coronárias são vasos epicardicos de médio calibre que se originam do seio aórtico garantindo o aporte sanguíneo durante a diastole ventricular
  • TCE: tem origem no seio aórtico esquerdo passa pela via de saída do VD e da origem a artéria circunflexa e DA eventualmente pode dar origem a um terceiro ramo, denominado diagonalis ou intermédio ( 20%)

-ADA: localiza-se no septo interventricular em direção ao ápice, dando origem aos Ramos diagonais que irrigam a parede livre do VE e septais que irrigam os dois terços superiores dos septos.

  • ACX: localiza-se no sulco atrioventricular esquerdo, da origem aos Ramos marginais esquerdos e ramo atrioventricular. Irrigam a parede lateral e posterior do VE
  • ACD: origina-se no seio aórtico direito
    Da origem a diversos Ramos ( ramo do cone, arteiro do no sinusal, Ramos marginais direito ( irrigam a parede livre do VD), artéria descendente posterior ( irriga o terço inferior do septo e parede inferior) e artéria ventricular posterior ( irriga a parede posterior lateral).

A DOMINACIA DEPENEDE DO VASO QUE ATRAVESSA A CRUXCORDIS, dando origem aos Ramos descendente posterior e ventricular posterior
- direita em 80% dos casos
- esquerda ou seja os Ramos DP E VP originados da porção distal da circunflexa em 10 a 15% ou balanceada, codominância em aproximadamente 7%)

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11
Q

Incidências

A

A escolha da artéria estudada depende do examinador, geralmente se inicia pela CE, em casos de IAM com supra optasse por iniciar o exame pela artéria não culpada ( sugerida pelo ECG)

São utilizados cateteres pré moldados de diferentes formatos que permitem a cateterização seletiva dos ostios das coronárias com maior facilidade

As artérias devem ser avaliadas em pelo menos duas projeções ortogonais

Pra avaliação da coronária esquerda são incidências oblíqua anterior esquerda ( OAE) e direita ( OAD) cranial e caudal

As caudais são boas pra ver ACX e as craniais ADA

Nas projeções craniais o diafragma aparece mais do que nas projeções caudais

Ficar atento a presença de calcificações, grampos cirúrgicos, stents, válvulas e outras alterações

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12
Q

Coronária esquerda

A
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13
Q

Coronária esquerda

A
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14
Q

Coronária esquerda

A
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15
Q

Coronária Direita

A
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16
Q

Lesões coronárias

A

Caracterizadas quanto a:
- localização ( vaso e segmento acometido)
- extensão ( tamanho)
- gravidade ( grau de obstrução)
- calcificação

Obstruções que acometem mais de 70 % são consideradas hemodinamiccmente significativas ( obstrutivas)

17
Q

Estudo de pontes

A

Estão disponíveis cateteres pré moldados de diferentes formatos para cateterização dos enxertos ( safena, mamária e etc)

O médico que solicitou o exame deve informar sobre o número de enxertos, tipo de enxerto ( mamária esquerda ou direita, safena, radial, gastroepiploica), local de anastomose pois isso auxilia a localização e cateterização dos enxertos na aorta, possibilitando menor exposição do paciente ao raio x e menor uso do contraste

18
Q

Anastomose da artéria mamária esquerda na artéria descendente anterior

A
19
Q

Ventriculografia

A
  • tamanho do ventrículo E e a sua função global
  • presença de alterações segmentares
  • presença de trombos
  • grau de regurgitação mitral
  • defeitos do septo ventricular
  • projeção padrão e a OAD, mas pra ver parede lateral e septo a projeção OAE é a mais indicada
  • Ventriculografia deve ser sempre indicada desde que não haja contraindicacaoes
  • principais contraindicações, lesão crítica em TCE, estenose aortica importante com calcificação valvar, prótese aortica mecânica, presença de trombo conhecido em VE, insuficiência renal grave, ICC descompensada ou EAP recente

Complicações mais comuns, arritmia ventriculares, bloqueio de ramo, hipotensão transitória e infiltração do contraste no miocárdio

20
Q

Grau de IM quantificado na ventriculografia

A
21
Q

Aortografia

A
  • indicada nas lesões valvares aorticas, principalmente insuficiência, análise de aneurisma de aorta, identificação de enxerto aortocoronarios e na coarctação da aorta
  • projeção padrão OAE
  • pode ser dado dx de disseccao de aorta
22
Q

Cateterismo de câmaras direitas

A
  • E a medida da pressão do átrio direito, ventrículo direito, artéria pulmonar e capilar pulmonar
  • necessidade de punção venosa para sua realização ( veia jugular interna ou veia femoral)
  • pode ser realizado pelo cateter de swan ganz
  • a coleta de gasometrias para avaliação da saturação de 02 em cada câmara cardíaca permite avaliação de shunts intracardiacas
  • débito cardíaco pode ser visto pelo método de Fick
23
Q

Cateterismo de câmaras esquerdas

A

Utilizado para avaliar presença de estenose aortica

A medida de pressão do átrio esquerdo é estimada pela pressão capilar pulmonar quando não há alteração do leito vascular pulmonar.

24
Q

Vias de acesso

A
  • depende de uma série de fatores, principalmente experiência do operador
  • pode ser realizada pela femoral, braquial, radial, a braquial a gente utiliza somente em casos de impossibilidade do uso da femoral e radial.
  • a femoral possibilita o uso de cateteres mais calibrosos e de dispositivos de suporte hemodinâmico como balão intraortico e marca- passo geralmente necessários em pacientes hemodinamicamente instáveis
  • a radial tem menos taxas de complicações, sangramentos, complicações vasculares como pseudoaneurisma, fístulas arteriovenosas, hematoma retroperitonial e hematomas dolorosos, mais conforto para o paciente, permite deambulação precoce, a femoral exige repouso no leito por 4-6 horas.
  • a exposição da radiação e bem maior na radial
  • a via radial não pode ser usada em pacientes com insuficiência em colaterais para o arco palmar, arterites é possível necessidade de fístula para hemodiálise
  • perda do pulso radial pode acontecer em 3 a 9 % dos casos
  • a via femoral deve ser evitada em pacientes obesos e com insuficiência arterial periférica
25
Q

Indicações de CATE

A
  • para fins diagnóstico está indicado em todas as situações nas quais a definição de lesão anatômica cardíaca não seja possível utilizando outros métodos não invasivos ou quando há necessidade de confirmação de achados clínicos ou anatômicos
26
Q

Indicação na DAC

A
27
Q

Indicação de CATE nas valvopatias

A
28
Q

Indicações de CATE na ICC crônica

A
29
Q

Outras indicações

A
30
Q

Complicações do CATE

A
  • os principais fatores de risco associados a complicações do CATE são:
    ( idade avançada, presença de DAC multiarterial, presença de DAC periférica avançada , baixo débito, disfunção ventricular com insuficiência cardíaca, diabetes, presença de valvopatias.
  • as intercorrências descritas mais frequentes são as vasculares relacionadas as vias de acesso ( hemorragias, hematomas locais ou retroperitoniais, trombose agudo ( do acesso radial), embolização distal, dissecção, pseudoaneurisma e fístulas arteriovenosas)
31
Q

Complicações relacionadas ao CATE

A
32
Q

Nefropatia induzida pelo contraste

A
  • elevação da creatinina sérica superior a 25 % ou absoluto em 0,5 mg/dl após o uso de contraste iodado, descartado outras causas que justifiquem essa alteração
  • IRA não oligúrica, a elevação acontece em 24 a 48 h com resolução entre 7 a 14 dias e 30% dos paciente pode ter uma lesão residual
  • fisuoptalogia
    1- toxidade direta dos túbulos, hiperviscosidade, liberação de radicais livres com aumento do estresse oxidativo e apoptose, redução da produção de óxido nítrico e vasoconstrição mediada por substâncias vasoativas ( endotelina, vasopressina, angiotensina, calicreina e histamina) levando a redução do fluxo sanguíneo renal e isquemia medular)

O risco é de 15 % na polução geral atingindo 50 % nos pacientes diabéticos com IRC

Os principais fatores risco estão listados abaixo

A prevenção de nefropatia por contraste se inicia quando identificamos os pacientes de alto risco ( diabéticos, nefropatas, cardiopatas, cirroticos, usuários de drogas nefrotóxica)

Suspensão das drogas nefrotóxicas

Usar menor quantidade possível de contraste não ionicos e de baixa osmolaridade ou isosmolares

A única medida adicional que tem benefício e a hidratação com soro fisiológico nas 12 horas que precedem o procedimento é mantida nas 12 horas subsequentes

O uso de acetilcisteina e alcalinizacao com infusão de bicarbonato de sódio se mostraram neutros podendo ser utilizados em pacientes selecionados de muito alto risco é que possuem contraindicações ao uso do soro

Apesar da baixa incidência de acidose láctica relacionada ao uso da metformina, essa droga deve ser sempre suspensa um dia antes do uso do contraste iodado e reiniciada 48 h após na ausência de insuficiência renal

33
Q

Prevenção de nefropatia por contraste

A
34
Q

Reações adversas ao contraste

A
35
Q

Recomendações pré procedimento

A