CATARAT Flashcards

1
Q

triade sd da iris flacida

A

flacidez da íris, prolapso da íris e miose progressiva, e está associada a um maior risco de complicações intraoperatórias, incluindo trauma da íris e rotura de cápsula posterior. Originalmente foi associada ao uso atual ou prévio da Tansulosina, que é um antagonista alfa1a adrenérgico seletivo, usado no tratamento de hiperplasia prostática benigna e nefrolitíase.

Lembrando que a suspensão da droga antes da cirurgia não parece alterar a intensidade da síndrome. Para reduzir os efeitos da síndrome durante a cirurgia, pode-se utilizar atropina pré-operatória, injeção intracameral de fenilefrina ou epinefrina, uso de ganchos de íris ou anéis expansores pupilares, uso de viscodilatação da íris e uso de parâmetros de fluxo baixo.

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2
Q

O QUE A capsulotomia em “abridor de lata”

A

A capsulotomia em “abridor de lata” é uma técnica de rexe descontínua que cria vários pontos de tensão a fim de que a força seja distribuída e evite o rasgo da cápsula. Mesmo assim, a técnica de capsulorrexe circular contínua apresenta uma distribuição muito mais uniforme e eficaz das forças de tensão, sendo a mais indicada para a realização da facectomia

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3
Q

As cataratas polares anteriores:

As cataratas polares posteriores:

A

As cataratas polares anteriores:

São opacidades geralmente pequenas (0,5 a 2 mm) e UNILATERAIS (90% dos casos). ;

Não é comum progredirem;

Não causam baixa visão pela opacidade.

Geralmente não requer tratamento;

São geralmente congênitas e esporádicas, mas podem ter herança autossômica dominante;

Diagnóstico normalmente é precoce, pois são visíveis a olho nu pelos pais e pediatra.

Risco de ambliopia menor do que a posterior (ficam mais distantes do ponto nodal e visíveis a olho nu pelos pais);

Podem estar associadas a outras anomalias oculares, como microftalmo, persistência da membrana pupilar e lenticone anterior.

As cataratas polares posteriores:

Pequenas e difíceis de serem visualizadas sem a biomicroscopia;

Progridem ao longo da vida.;

Causam mais baixa visão pela opacidade;

Herança: esporádica ou autossômica dominante;

Diagnóstico normalmente é tardio, pois não são visíveis a olho nu pelos pais e pediatra.

Risco de ambliopia maior do que a anterior (ficam mais próximas do ponto nodal do olho);

Como a cápsula posterior é mais frágil ou mesmo ausente, deve-se evitar a hidrodissecção para que não haja uma maior pressão e consequente distensão da cápsula posterior, podendo levar a sua rotura.

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4
Q

QUAL TIPO DE CATARATA E CARACT

A

Comentário da questão

Na figura temos uma catarata polar anterior (observe que o feixe mais anterior da luz está na córnea e o posterior está na cápsula anterior do cristalino). Vamos relembrar as características dessa catarata:

Envolvem o córtex e a cápsula subcapsular anterior;

São opacidades geralmente pequenas, bilaterais e simétricas;

Não é comum progredirem, ALTERNATIVA A INCORRETA;

Não causam baixa visão pela opacidade, ALTERNATIVA C INCORRETA;

Geralmente não requer tratamento;

São geralmente congênitas e esporádicas, mas podem ter herança autossômica dominante;

Diagnóstico precoce pois são visíveis a olho nu;

Risco de ambliopia anisométrica, ALTERNATIVA B CORRETA;

Podem estar associadas a outras anomalias oculares, como microftalmo, persistência da membrana pupilar, e lenticone anterior.

ALTERNATIVA D INCORRETA, pois o autor tentou confundir o aluno com a catarata polar posterior, na qual deve-se ter bastante cuidado durante a facoemulsificação pois a opacidade pode estar aderida à cápsula posterior, sendo necessário portanto evitar a realização da hidrodissecção (não a hidrodelineação).

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5
Q

Qual dos erros de medida terá maior influência no erro do cálculo de uma lente intraocular?

a) Erro de 1D na ceratometria
b) Erro de 1 na constante da lente usada
c) Erro de 1mm no comprimento axial do olho
d) Uso de constante determinada para biômetro óptico em um biômetro de contato

A

Medidas corretas são muito importantes para que o cirurgião possa alcançar o resultado refrativo desejado. A causa que leva ao maior erro é a medida incorreta do comprimento axial. ALTERNATIVA C CORRETA. Um erro de 1 mm no comprimento axial gera, em média, um erro de 2,5 D no cálculo da lente intraocular a ser implantada. Esse erro pode ocorrer comumente em pacientes com alta miopia axial, que tem mais chance de ter estafiloma, e então a medida obtida pode ser maior do que a real, levando ao cálculo de uma lente com poder baixo (erro hipermetrópico). Outra causa é a biometria por contato, que pode reduzir artificialmente o comprimento axial pela pressão do transdutor na córnea, levando ao cálculo de uma lente com poder excessivo (erro miópico).

A medida incorreta do poder corneano é a segunda causa mais comum de erro no cálculo da LIO, principalmente em olhos com cirurgia refrativa prévia, ou cicatrizes corneanas, ou pacientes usuários de lentes de contato. Porém, não causa maior erro biométrico que a medida incorreta do comprimento axial. ALTERNATIVA A INCORRETA.

Toda lente tem uma constante indicada pelo fabricante e o erro nessa variável é o que causa menor impacto no poder final da lente. ALTERNATIVAS B e D INCORRETAS.

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6
Q

Na cirurgia de catarata, dentre os fatores mais importantes para o cálculo do poder dióptrico da LIO estão:

a) Constante da LIO e profundidade da câmara anterior.
b) Diâmetro axial do olho e profundidade da câmara anterior.
c) Constante da LIO e índice refracional.
d) Ceratometria e diâmetro axial do olho.

A

d

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7
Q

Assinale a alternativa que correlaciona corretamente a complicação peroperatória e sua causa ou fator predisponente:

a) Sinal da “bandeira argentina” — aumento da pressão na câmara anterior
b) Síndrome do bloqueio capsular — direcionamento incorreto da cânula com fluxo voltado para a zônula durante a hidrodissecção
c) Prolapso iriano — incisão corneana com túnel muito longo e olhos com comprimento axial longitudinal grande
d) Síndrome da íris flácida peroperatória — paciente em uso de tamsulosina

A

d)Síndrome da íris flácida peroperatória — paciente em uso de tamsulosina

O sinal da “bandeira argentina” surge quando há o aumento da pressão endocapsular ou retrocapsular, a câmara anterior fica rasa e ocorre uma extensão espontânea na capsulorrexe. Esse aumento da pressão pode ser causado por hemorragia periocular, volume excessivo de anestésico no bloqueio, por blefarostato apertado, por movimento de piscar e por fatores intrínsecos, como o bloqueio capsular. Outros fatores de risco para aumento da “pressão positiva” são: córtex edemaciado em catarata de pacientes jovens ou nos casos de catarata liquefeita morganiana. ALTERNATIVA A INCORRETA.

A Síndrome do redirecionamento de fluido ocorre pelo posicionamento incorreto da cânula durante a hidrodissecção e, ao injetar o líquido, o fluxo é direcionado para cima da cápsula anterior, passando pela zônula e redirecionando o líquido para a câmara posterior. Com isso, pode ocorrer o rompimento da zônula, hidratação do vítreo e aumento da pressão positiva do olho. É diferente da síndrome do bloqueio capsular, que ocorre pelo acúmulo de líquido dentro de uma câmara fechada formada na cápsula, devido o bloqueio da abertura da cápsula anterior (capsulorrexe) pelo núcleo. ALTERNATIVA B INCORRETA.

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8
Q

FR P/ SINAL DA BANDEIRA ARGENTINA

A

O sinal da “bandeira argentina” surge quando há o aumento da pressão endocapsular ou retrocapsular, a câmara anterior fica rasa e ocorre uma extensão espontânea na capsulorrexe. Esse aumento da pressão pode ser causado por hemorragia periocular, volume excessivo de anestésico no bloqueio, por blefarostato apertado, por movimento de piscar e por fatores intrínsecos, como o bloqueio capsular. Outros fatores de risco para aumento da “pressão positiva” são: córtex edemaciado em catarata de pacientes jovens ou nos casos de catarata liquefeita morganiana.

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9
Q

FOTO P/ PROVA DE IMAGEM

A
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10
Q

Com relação aos anestésicos locais assinale a alternativa correta:

a) Bloqueiam primeiramente as fibras mielinizadas
b) O uso associado da epinefrina aumenta o tempo de ação da anestesia
c) Por apresentarem menos efeitos colaterais sistêmicos, aminas ligadas a éster são as mais indicadas para realização de bloqueio retrobulbar
d) Quando usados em meios ácidos têm sua ação potencializada

A

Os anestésicos locais são aminas terciárias ligadas por amida ou éster a um resíduo aromático. Representantes do tipo amida são: bupivacaína, lidocaína e mepivacaína. Já do tipo éster, temos a procaína.

As fibras não mielinizadas e autônomas são bloqueadas primeiramente, seguidas pelas fibras sensitivas (dor e temperatura), e finalmente as fibras motoras mielinizadas (ou seja, a acinesia é o último efeito do bloqueio). ALTERNATIVA A INCORRETA.

A epinefrina é comumente utilizada para prolongar a duração e aumentar a eficácia do bloqueio, principalmente associada à fármacos de curta duração, por causar vasoconstrição e reduzir a absorção vascular. ALTERNATIVA B CORRETA.

Para bloqueios retrobulbares, amidas são melhores em relação a ésteres, pois as amidas têm maior duração e menor toxicidade sistêmica. ALTERNATIVA C INCORRETA.

Quando usados em meios ácidos, os anestésicos locais tem sua ação mais lentificada.

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11
Q

Um paciente iria ser submetido à facoemulsificação e durante a anestesia apresentou hemorragia retrobulbar.

Sobre essa complicação, assinale a alternativa correta:

a) Hemorragias retrobulbares arteriais evoluem com edema e equimose massivo da pálpebra e conjuntiva, aumento da pressão intraocular, proptose e até oclusão da artéria central da retina.
b) Hemorragias retrobulbares venosas são mais intensas que as arteriais devido ao sangramento contínuo e seu tamponamento pode demorar dias.
c) O tratamento consiste em medidas para a drenagem do sangue contido na órbita e para o aumento da pressão intraocular evitando a maculopatia hipotônica.
d) Prefere-se realizar a facoemulsificação horas após a estabilização do quadro, pois a chance de um sangramento maior em um novo bloqueio é considerável.

A

a)Hemorragias retrobulbares arteriais evoluem com edema e equimose massivo da pálpebra e conjuntiva, aumento da pressão intraocular, proptose e até oclusão da artéria central da retina.

A hemorragia retrobulbar é uma das complicações mais temidas do bloqueio retrobulbar, e ocorre devido a um trauma direto da agulha em um vaso sanguíneo.

Quando ocorre uma lesão arterial, no qual o fluxo sanguíneo é mais rápido e com maior pressão, pode ocorrer edema e equimose massivo da pálpebra e conjuntiva, aumento da pressão intraocular, proptose e até oclusão da artéria central da retina. ALTERNATIVA A CORRETA.

A lesão de uma veia tende a ser menos intensa que a lesão arterial e, portanto, o quadro pode demorar um pouco mais para se desenvolver. ALTERNATIVA B INCORRETA.

Como a órbita é delimitada posteriormente e nas laterais por paredes ósseas contínuas, e anteriormente pelo septo orbitário, ela pode ser considerada um compartimento fechado.

A presença de uma hemorragia retrobulbar que evolui de forma rápida pode gerar uma síndrome compartimental, cursando com aumento da pressão dentro da órbita, e consequentemente das estruturas presentes dentro dela, como o globo ocular. ALTERNATIVA C INCORRETA.

Ao detectarmos um quadro de hemorragia retrobulbar é essencial tomar medidas precoces para evitar a perda visual definitiva devido ao aumento brusco da pressão intraorbitária.

Deve ser avaliada a pressão intraocular, a motilidade, os reflexos pupilares e monitoramento da visão. Medicações tópicas para diminuir a PIO, ou sistêmicas para diminuir a pressão dentro da órbita podem ser utilizadas, e em casos mais graves é necessário a realização de cantólise e cantotomia lateral para aliviar essa pressão e evitar a perda visual definitiva.

Portanto, a facoemulsificação deverá ser suspensa até melhora completa do quadro, que pode demorar dias. ALTERNATIVA D INCORRETA.

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12
Q

I - Mais recomendada para expandir e manter o saco capsular durante a implantação da lente intraocular

lI - Mais recomendada para uso durante a confecção da capsulorrexe

IlI - Mais recomendada para proteção endotelial e das demais estruturas da câmara anterior

IV - Apresenta maior risco de aumento da pressão intraocular no pós-operatório caso não seja aspirada adequadamente ao final da cirurgia

A

I - Mais recomendada para expandir e manter o saco capsular durante a implantação da lente intraocular - COESIVO

lI - Mais recomendada para uso durante a confecção da capsulorrexe COESIVO

IlI - Mais recomendada para proteção endotelial e das demais estruturas da câmara anterior - DISPERSIVO

IV - Apresenta maior risco de aumento da pressão intraocular no pós-operatório caso não seja aspirada adequadamente ao final da cirurgia COESIVO

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13
Q

qual indicacao lentes tóricaS?

QUAL PRINCIPAL COMPLICACAO?

COMO É FEITA A MARCACAO?

DADOS P/ CALCULO?

A

CORRECAO DO ASTIGMATISMO CORNEANO REGULAR >= 0,75

A PRINCIPAL COMPLICACAO É ROTACAO NO PÓS OP. SE ROTACAO > 33o PODE HAVER AUMENTO DO ASTIGMATISMO PRÉ-OP.

PCT SENTADO E OLHANDO P/ FRENTE - MARCACAO AS 3 e 9 HORAS

CALCULO: KER E MERIDIANOS, PROFUNDIDADE DA CA, COMPRIMENTO AXIAL, INCISAO PRINCIPAL E ASTIGMATISMO INDUZIDO

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14
Q

fale sobre painel de controle do FACO

A
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15
Q

p que é SURGE? COMO DIMINUO O SURGE?

A

COLABAMENTO DA CA

DIMINUO SURGE:

AUMENTO ALTURA DA GARRAFA: MAIOR TAXA DE UNFSUSAO DE LIQUIDO

DIMINUO O VACUO

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16
Q

Ao se utilizar um anestésico injetável retrobulbar ou peribulbar para uma cirurgia ocular, considera-se o uso de:

a) Hialuronidase, para aumentar a extensão e a difusão da anestesia nos tecidos locais.
b) Epinefrina aquecida, a fim de causar vasodilatação de maneira mais duradoura.
c) Bupivacaina com cautela por ser um fármaco de curta duração.
d) Epinefrina, pois a vasodilatação ajuda na cicatrização do tecido.

A

A hialuronidase é muito utilizada associada ao anestésico pois faz com que haja uma melhor difusão do anestésico, além de reduzir o tempo para o início do bloqueio e reduzir o volume necessário de anestésico para o bloqueio. No bloqueio peribulbar ou retrobulbar, utiliza-se 1 mL de hialuronidase na seringa do anestésico que será administrado. ALTERNATIVA A CORRETA.

A epinefrina é comumente utilizada para prolongar a duração do bloqueio e aumentar a eficácia do bloqueio, principalmente associada a fármacos de curta duração, por reduzir a absorção vascular. A epinefrina causa vasoconstrição, e não vasodilatação. Soluções que contêm epinefrina não podem ser aquecidas, pois a sua potência é destruída.

Bupiva É geralmente administrado em associação à lidocaína para alcançar um efeito maior, de início mais rápido, e mais duradouro.

17
Q

CONCEITOS

Utilização de anti-inflamatórios não hormonais tópicos antes da cirurgia pode prolongar a dilatação pupilar intraoperatória

Descolamento total da membrana de Descemet durante a facoemulsificação pode ser tratado com injeção de gás na câmara anterior

A
18
Q

Paciente apresenta no quinto mês de pós-operatório de facoemulsificação, sem intercorrências no ato cirúrgico, uveíte anterior crônica, parcialmente responsiva a corticoesteroide tópico. Não apresenta hipópio. Qual o agente mais provável?

a) Propioniumbacterium acnes
b) Pseudomonas aeruginosa
c) Streptococcus pneumoniae
d) Staphylococcus aureus

A

Estamos diante de um caso de inflamação intraocular crônica, 5 meses após cirurgia intraocular. A principal hipótese nesse caso é endoftalmite crônica, que, por definição, é aquela que aparece pelo menos 6 semanas após a cirurgia. Clinicamente se apresenta como uma uveíte leve, intermitente, podendo haver placas brancacentas no saco capsular, hipópio e pk’s granulomatosos. O principal agente a ser lembrado nesses casos é o Propionibacterium acnes. ALTERNATIVA A CORRETA.

O diagnóstico é clínico, mas pode ser confirmado através da biópsia e cultura do vítreo. Em relação ao tratamento, ainda não há consenso sobre a melhor forma de manejo, mas a vitrectomia posterior com capsulectomia total e remoção ou troca da lente intraocular parece ser uma conduta com menor chance de recidiva.

19
Q

Qual das condições está mais associada a catarata unilateral?

a) Persistência da vasculatura fetal
b) Síndrome de Alport
c) Sífilis
d) Síndrome de Marfan

A

Qual das condições está mais associada a catarata unilateral?

a)Persistência da vasculatura fetal

b) Síndrome de Alport
c) Sífilis
d) Síndrome de Marfan

A persistência da vasculatura fetal, também conhecida como persistência do vítreo primário hiperplásico, é uma condição congênita, não hereditária e unilateral em 90% dos casos. Há uma membrana fibrovascular atrás do cristalino que causa a catarata. ALTERNATIVA A CORRETA.

Causas de catarata infantil unilateral:

idiopática

associada a anomalias oculares

Persistência da vasculatura fetal

disgenesias do segmento anterior

lenticone posterior

lentiglobo posterior

tumor de polo posterior

Trauma

Rubeola

Radiação

Causas de catarata infantil bilateral:

Idiopática

Hereditária

Doenças genéticas e metabólicas, ALTERNATIVAS B e D INCORRETAS

Síndrome de Down

Síndrome Hallermann-Streiff

Síndrome de Lowe

Galactosemia

Síndrome de Marfan

Trissomia 13-15

Hipoglicemia

Distrofia miotônica

Síndrome de Alport

Doença de Fabry

Hipoparatireoidismo

Síndrome de Conradi-Hunermann

Infecções maternas, ALTERNATIVA C INCORRETA

Anomalias oculares

Aniridia

Disgenesia do segmento anterior

Toxicidade

Corticosteroides

Radiação

20
Q

Assinale a alternativa correta em relação à realização de cirurgia de catarata em pacientes com cirurgia prévia de glaucoma

a) A técnica utilizada para extração da catarata não influencia no funcionamento da ampola filtrante ou no controle da pressão intraocular
b) Não é recomendada a realização de cirurgia de catarata com intervalo inferior a 6 meses após a última trabeculectomia
c) A pressão intraocular pré-operatória não é um bom preditivo da manutenção do funcionamento da ampola filtrante ou do controle da pressão intraocular após a cirurgia
d) As altas taxas de fluxo durante a facoemulsificação levam ao aumento do tamanho da ampola filtrante e consequente redução da pressão intraocular pós-operatória

A

b)Não é recomendada a realização de cirurgia de catarata com intervalo inferior a 6 meses após a última trabeculectomia

Comentário da questão

A extração extracapsular da catarata (FEC) gera maior flare e celularidade na câmara anterior quando comparada à técnica de facoemulsificação (FACO), logo observa-se maior tendência à falência da trabeculectomia quando se faz uma FEC em relação à FACO, pelo maior processo inflamatório induzido. ALTERNATIVA A INCORRETA.

Alguns autores defendem a idéia de que uma PIO pré-operatória inferior à 10 mmHg seria um fator positivo para manter o controle da PIO no pós-operatório. Um estudo relata que pacientes com PIO inferior a 10 mmHg antes da facectomia apresentaram 94,1% de probabilidade de não precisar de medicação para controle da PIO versus 52,8% de probabilidade em olhos com PIO maior que 10 mmHg no pré-operatório. ALTERNATIVA C INCORRETA.

A realização da facectomia, independente da taxa de fluxo utilizada, gera um processo inflamatório com recrutamento de fibroblastos e cicatrização em nível de Tenon e episclera. Consequentemente, há uma restrição do tamanho da bolha e elevação da PIO pós-operatória. ALTERNATIVA D INCORRETA.

Estudos revelam que a abordagem cirúrgica da catarata deve ser realizada com intervalo mínimo de 6 meses após a trabeculectomia. Bolhas maduras, aquelas com mais de um ano, tem menor chance de falirem após facectomia. ALTERNATIVA B CORRETA.

21
Q
A
22
Q

Qual mudança de parâmetro em uma bomba peristáltica deve-se realizar no caso de instabilidade da câmara anterior após desoclusão abrupta da ponteira (surge) durante a facoemulsificação? a) Reduzir o vácuo máximo b) Aumentar a taxa de aspiração c) Diminuir a altura da garrafa d) Trocar a ponteira por uma de maior calibre

A

O surge é diretamente proporcional ao vácuo, à taxa de aspiração, à potência do faco e ao vazamento pelas incisões e inversamente proporcional à altura da garrafa, diâmetro da ponteira e da linha de aspiração. Em outras palavras, quando a ponteira estava ocluída com um fragmento, o vácuo estava máximo. Porém, quando o fragmento foi emulsificado e a ponteira foi abruptamente desocluída, aquele vácuo que estava no máximo poderá levar ao colabamento da câmara anterior e rotura da cápsula posterior. Ou seja, se durante a cirurgia você observa que a câmara anterior está instável, você pode reduzir o vácuo (ALTERNATIVA A CORRETA), reduzir a taxa de aspiração (menos líquido saindo da câmara anterior, menos chance de colabamento) (ALTERNATIVA B INCORRETA), aumentar a altura da garrafa (maior pressão do líquido entrando na câmara anterior, menor chance de colabamento) (ALTERNATIVA C INCORRETA), trocar a ponteira por uma de menor calibre (maior resistência à saída do líquido, menor chance de colabamento) (ALTERNATIVA D INCORRETA), ou ainda, verificar se a incisão está grande para o tamanho da luva da ponteira, o que causaria perda de líquido pela incisão e aumenta a chance de colabamento.

23
Q

FATORES DE RISCO OCULARES P/ HEMORRAGIA SUPRACOROIDAL (CAI EM PROVA))$

A

ALTO MÍOPE AL> 25,8 Glaucoma NANOFTALMO HEMANGIOMA DE COROIDE ASSOCIADO A SD DE STURGE-WEBER NANOFTALMO INCISÕES GRANDES

24
Q

fale sobre hemorragia supracoroidal

fr oculares

sistemico

ANTES DA CX OLHO HIPO OU HIPERTONICO?

O Q FZR?

A
25
Q

ENDOFTALMITE AGUDA

ql AGENTE

CLINICA

TTO

A
26
Q

ENDOFTALMITE

FR

PROFILAXIA

TTO

O Q N TEM EFICACIA?

A
27
Q

QL AGENTE DA ENDOFTALMITE CRONICA?

A

PROPIONIBACTERIUM ACNES

CRONICA > 6 SEMANAS

28
Q

ENDOF CRONICA

TEMPO

AGENTE

CLINICA

TTO

A
29
Q

diferenca TASS E ENDOFTALMITE

A

TASS: + PRECOCE; POUCA DOR; POUCA VITREITE. tto: corticoide

30
Q
A