Cardiologia (8) Flashcards
IAM RECORRENTE vs REINFARTO
IAM RECORRENTE é aquele que ocorre nos primeiros 28 DIAS após o primeiro evento. Por outro lado, aquele que ocorre após os 28 DIAS é considerado REINFARTO;
ATC vs CIRURGIA (QUAIS AS SITUAÇÕES FAVORECEM A CIRURGIA?)
Situações especiais que favorecem a CIRURGIA:
> Complexidade angiográfica alta (SYNTAX);
> Diabetes (FREEDOM);
> Lesão de TCE (EXCEL e NOBLE);
QUAL O LOCAL MAIS COMUM DA LESÃO DE TCE?
O local mais comum de ocorrer lesão é na BIFURCAÇÃO, devido o LOW SHEAR STRESS ou FORÇAS DE CISALHAMENTO, com aumento do depósito de lipídeos e redução da liberação de ON. Lesões de óstio e corpo são bem menos frequentes!
ANTICORPOS DA MIOPATIA AUTOIMUNE NECROTIZANTE INDUZIDA POR ESTATINA
Anticorpos contra a HMG-CoA redutase.
SACADA: BIA COM RELAÇÃO 1:3
O BALÃO não pode operar com relação 1:3 por muito tempo, apenas por algumas horas, no processo de desmame do dispositivo;
SACADA: TAQUICARDIA EM USO DE BIA
O BIA com relação 1:1 em paciente TAQUICÁRDICOS não opera de modo adequado, pois não há tempo do balão insuflar e desinsuflar, portanto, o melhor modo de operar é com uma RELAÇÃO 1:2.
ESTENOSE AÓRTICA (FENÓTIPOS)
FENÓTIPOS:
> VERDADEIRA: AV reduzida e GM alto;
> BAIXO BF-BG FER: AV reduzida, GM baixo, FEVE reduzido:
- - - PSEUDO-IMPORTANTE: ausência de reserva contrátil no ECO (aumento >=20% de vol. ejetado e/ou aumento >10 mmHg no GM) E ausência de CAC valvar aórtico elevado;
- - - VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE: presença de reserva contrátil no ECO + aumento da AV=<0,2 cm² OU ausência de reserva contrátil no ECO + CAC valvar aórtico elevado;
> PARADOXAL: AV reduzida, GM baixo, FEVE preservada;
OBSERVAÇÃO:
- Baixo fluxo ou AV reduzida;
- Mais importante que o FENÓTIPO, é saber a o grau de CALCIFICAÇÃO, pois esta, é um marcador independente de MAU PROGNÓSTICO em um portador de EAo.
TAVI (FATOR PROGNÓSTICO INDEPENDENTE, COMPLICAÇÃO, VIA DO PROCEDIMENTO E DURABILIDADE)
FATOR PROGNÓSTICO INDEPENDENTE:
> REFLUXO PARAVALVAR;
COMPLICAÇÃO:
> OCLUSÃO CORONÁRIA (no pré-operatório, lesões coronárias PROXIMAIS >=70% devem ser tratadas antes do procedimento (risco de OBSTRUÇÃO CORONARIANA);
VIA DO PROCEDIMENTO:
> VIA TRANSFEMORAL RETRÓGRADA, mais estudada, com melhores resultados e menores complicações. Outras vias possíveis são a transapical e transaórtica;
DURABILIDADE:
> Após os 5 anos a DEGENERAÇÃO parece ser semelhante ou superior à cirurgia;
COMO ESTIMAR O RISCO PRÉ-OPERATÓRIO PARA CIRURGIA DE TROCA VALVAR AÓRTICA, PARA AÍ ENTÃO INDICAR TAVI?
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO:
> EURO-SCORE (European System for Cardiac Operative Risk Evaluation);
> STS (Society of Thoracic Surgeons);
TORSADES DE POINTES (TRATAMENTO)
TRATAMENTO:
PACIENTE ESTÁVEL:
> SULFATO DE MAGNÉSIO 1 a 2g: infundir em 15-20 min, podendo repetir mais de uma vez. Infusão rápida pode causar hipotensão e bradicardia (vasodilatação);
> MARCAPASSO TRANSVENOSO: em pacientes que não responderam ao magnésio e bradicárdicos;
> CORRIGIR ELETRÓLITOS E SUSPENDER DROGAS QUE AUMENTAM QT;
PACIENTE INSTÁVEL:
> DESFIBRILAÇÃO 200J (bifásico) OU 360J (monofásico);
ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO OU ANTICOAGULANTE APÓS TAVI?
Usar DUPLA ANTIAGREGAÇÃO por CURTO PRAZO (3-6 MESES) e após, deixar um ANTIAGREGANTE ISOLADO a LONGO PRAZO;
EARLY TAVI
Indicação de TAVI em pacientes com ESTENOSE AÓRTICA IMPORTANTE e ASSINTOMÁTICOS. Estudos em andamento.
LOCAIS DE ORIGEM DAS EXTRASSÍSTOLES DO VE
LOCAIS DE ORIGEM DAS EXTRASSÍSTOLES DO VE: > Cúspide coronária; > Ânulo mitral; > Fascículo; > Músculo papilar;
SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS DE OCLUSÃO DE ADA PROXIMAL
ECG:
- Infradesnivelamento de ST >1 mm em DII, DIII e aVF;
- Supradesnivelamento de ST >1 mm em aVR e aVL e >2,5 mm em V1;
- Novo BRD com onda Q;
PONTE MIOCÁRDICA vs COMPRESSÃO EXTRÍNSECA
Na PONTE MIOCÁRDICA a redução do calibre ocorre na SÍSTOLE, enquanto na COMPRESSÃO EXTRÍNSECA (pela parede torácica em paciente com mioc. dilatada) ocorre na DIÁSTOLE!
ECO (CRISTAIS PIEZOELÉTRICOS)
Dentro do TRANSDUTOR há CRISTAIS PIEZOELÉTRICOS, que recebem IMPULSOS ELÉTRICOS do aparelho, o transformam em IMPULSOS SONOROS, estes batem em ESTRUTURAS ORGÂNICAS, voltam como IMPULSOS SONOROS, que chegam aos cristais, transformando-os novamente em IMPULSOS ELÉTRICOS para o aparelho (para serem processados em imagem);
ECO (TIPOS DE TRANSDUTORES)
TIPOS DE TRANSDUTORES: > LINEAR (5-15 MHZ): - Alta frequência; - Feixe linear, - Maior resolução, - Penetração reduzida - Vascular, ocular, tendão;
> CONVEXO (2-5 MHZ):
- Baixa frequência;
- Menor resolução;
- Maior penetração;
- Órgãos mais profundos (pulmão, fígado, rins, baço);
> SETORIAL (CARDIOLÓGICO) (2-5 MHZ):
- Idem convexo;
- Cabeça compacta para encaixar no EI;
- Cardiovascular;
OBSERVAÇÃO:
- TRANSDUTOR: transforma uma energia em outra;
ECO (MODOS)
MODOS MAIS USADOS:
- MODO M: 1 feixe no decorrer do tempo;
- BIDIMENSIONAL 2D;
- DOPPLER;
Outros:
- Tridimensional;
- Strain;
- Contraste;
SINAIS AUSCULTATÓRIOS DE GRAVIDADE NA ESTENOSE AÓRTICA
SINAIS DE GRAVIDADE:
> SOPRO TELESSISTÓLICO: sopro ejetivo com pico tardio, o VE demora para atingir sua contração ventricular máxima;
> HIPOFONESE DE B2: o sopro com pico tardio encobre a B2 e calcificação acentuada;
> HIPOFONESE DE B1: a disfunção ventricular aumenta o VDF e as pressões de enchimento);
> FENÔMENO DE GALLAVARDIN: uma aorta muito calcificada (aorta em porcelana) filtra apenas os sons de alta frequência (os sons de baixa frequência não se propagam em tecido calcificado);
TEICHOLZ vs SIMPSON’S
TEICHOLZ:
> PARAESTERNAL EIXO LONGO (diástole e sístole) em 2D ou MODO M;
> Medida da porção MÉDIA ANTERO-SEPTAL e porção MÉDIA INFEROLATERAL (2 dos 17 segmentos);
> Desvantagem: DEPENDENTE DA FORMA GEOMÉTRICA (contração simétrica, sem déficit segmentar, assume-se que o VE tem um formato elipsoide cilíndrico);
SIMPSON’S:
> QUATRO CÂMARAS E DUAS CÂMARAS (diástole e sístole) em 2D;
> Medida por DELIMITAÇÃO DE TODO ENDOCÁRDIO (método de soma dos discos de Simpson);
> Desvantagens: PIOR RELAÇÃO TEMPORAL (arritmias e dissincronias, dificultam precisar a sístole e a diástole máximas) e DEPENDENTE DE BOA RESOLUÇÃO (pois necessita de delimitação de todo endocárdio para uma estimativa precisa);
COMO ESTIMAR A FRAÇÃO DE EJEÇÃO DO VE NO ECOCARDIOGRAMA?
Opões:
> Método de TEICHOLZ;
> Método de SIMPSON;
> Método SUBJETIVO;
OBSERVAÇÃO:
> O método SUBJETIVO pode ser usado quando nem o método de Teicholz nem o método de Simpson são ideais, p.e. em paciente com déficit segmentar com baixa resolução. Depende muito da experiência do examinador (muitas vezes não traz nem valor numérico);
MÉTODOS PADRÃO-OURO PARA ESTIMAR FUNÇÃO SISTÓLICA DO VE
Métodos padrão-outro:
> RNM com método de Simpson tridimensional;
> Cintilografia com hemácias marcadas;
> ECO 3D com método de Simpson;
GRADUAÇÃO DA CIRCULAÇÃO COLATERAL
GRAU 1: não contrasta o vaso alvo;
GRAU 2: contrasta parcialmente o vaso alvo;
GRAU 3: contrasta totalmente o vaso alvo;
STRAIN (DEFINIÇÃO E PRINCÍPIO)
DEFINIÇÃO:
> Medida da DEFORMAÇÃO do tecido miocárdico, avaliada a partir da imagem ecocardiográfica;
PRINCÍPIO:
> Imagem analisada por um SOFTWARE que permite MAPEAR a MOVIMENTAÇÃO DOS PONTOS BRILHANTES (PIXELS ou ESPÉCULOS) da imagem 2D, e a partir daí construir gráficos correspondentes à MOVIMENTAÇÃO destes elementos:
- Aproximação dos pixels = VERMELHO = normocinesia;
- Afastamento dos pixels = AZUL = discinesia;
- Sem movimentação = SEM COR = acinesia;
> Construi-se uma imagem resultante, em SÍSTOLE MÁXIMA, com TODOS OS SEGMENTOS DO VE em formato de BULL’S EYE;
INFRADESNIVELAMENTO DE ST ISQUÊMICO
Depressão HORIZONTAL ou DESCENDENTE do segmento ST ≥0,5 mm em 2 derivações contíguas;
QUAL O BETABLOQUEADOR CONTRAINDICADO EM GESTANTES?
ATENOLOL é um betabloqueador cardiosseletivo, considerado CLASSE D para GESTAÇÃO, se associa com aumento da taxa de RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRA-UTERINO e de PIG. Outros betabloqueadores são mais seguros na gestação, tais como o pindolol, metoprolol e propranolol.
STRAIN (CRITÉRIOS DE NORMALIDADE)
Valores absolutos maiores que -16 considerados normais em CADA SEGMENTO. Para representar todo o VE é feito um cálculo da MÉDIA DE TODOS OS SEGMENTOS (Strain longitudinal global);
STRAIN (INDICAÇÕES JÁ BEM ESTABELECIDAS)
CARDIOTOXICIDADE POR ANTINEOPLÁSICOS:
> Define de maneira PRECOCE e objetiva pacientes com cardiotoxicidade;
CORAÇÃO DO ATLETE:
> DIFERENCIA HIPERTROFIA HABITUAL vista em atletas bem condicionados, de causas PATOLÓGICAS DE HIPERTROFIA (p.e. cardiomiopatia hipertrófica, cardiopatia hipertensiva);
FLUXO DIASTÓLICO DE ENCHIMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO OU TRANSMITRAL PELO DOPPLER PULSADO NO ECOCARDIOGRAMA
Representada por:
- ONDA E: fase de enchimento rápido. Onda E é a onda inicial de enchimento amplo, maior que a última fase do enchimento relacionada à contração atrial (onda A);
- ONDA A: fase de contração atrial;
OBSERVAÇÃO:
- O ciclo cardíaco na diástole compreende o RELAXAMENTO, onde as valvas mitral e aórtica estão fechadas, cria-se uma força de “sucção ou vácuo” (ou seja, a diástole é ativa), até a pressão dentro do AE supera a do VE e a valva mitral se abra (ENCHIMENTO RÁPIDO, LENTO e CONTRAÇÃO ATRIAL);
DOPPLER TECIDUAL DO ANEL MITRAL NO ECOCARDIOGRAMA
O DOPPLER TECIDUAL (doppler pulsado no “tecido” do anel mitral) mede diretamente o DESLOCAMENTO DO TECIDO MIOCÁRDICO DURANTE A DIÁSTOLE e demonstra redução deste deslocamento (ONDA e’) à medida que progride a DISFUNÇÃO DIASTÓLICA.
VN: onda e’ >0,10 cm/s e onda e’ > a’;
OBSERVAÇÃO:
- e’ e a’ são imagem em espelho das ondas A e E;
- Doppler pulsado transmitral avalia o FLUXO DE SANGUE enquanto que o doppler pulsado no tecido do anel mitral avalia a MOBILIDADE;
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA NO ECOCARDIOGRAMA
FUNÇÃO DIASTÓLICA:
> Fluxo diastólico de enchimento do VE ou transmitral (onda E e onda A, VN: E/A 0,8 a 2,0);
> Doppler tecidual do anel mitral (VN: onda e’ > 0,10 cm/s e onda e’ > onda a’)
> Aumento do AE (VN: <34 ml/m², princ. na ausência de patologia da valva mitral);
COMO DESMASCARAR A DISFUNÇÃO DIASTÓLICA PSEUDONORMAL?
Pacientes com relação E/A normal (0,8 a 2,0), porém com ÁTRIO ESQUERDO aumentado:
> MANOBRA DE VALSALVA: reduz-se o retorno venoso, ocorrendo INVERSÃO DA RELAÇÃO E/A;
> ONDA L: “corcunda” entre a onda E e a onda A;
QUAL O PERFIL DE PACIENTE COM DISFUNÇÃO DIASTÓLICA?
Aquele paciente com AUMENTO DO ÁTRIO ESQUERDO na AUSÊNCIA DE PATOLOGIAS DA VALVA MITRAL!
ONDA P COM MORFOLOGIAS DIFERENTES
ONDAS P COM MORFOLOGIAS DIFERENTES:
- FC <50 bpm: MP atrial mutável (atrial wandering pacemaker).
- FC 50-100 bpm: ritmo ectópico atrial multifocal;
- FC>100 bpm: taquicardia atrial multifocal;
OBSERVAÇÃO:
- Mais típico dos pacientes com HIPERTENSÃO PULMONAR com doença de CÂMARAS DIREITAS;
DISSOCIAÇÃO ISORRÍTMICA vs BAV 2:1 OU AVANÇADO vs BAVT
DISSOCIAÇÃO ISORRÍTMICA:
- fA 1:1 fV.
- PR variável (dissociação AV);
BAV 2:1 OU BAV AVANÇADO:
- fA > fV;
- PR fixo;
BAVT:
- fA > fV;
- PR variável (dissociação AV);
CONDUTA NA BRADIARRITMIA INSTÁVEL
Temos as seguintes opções:
> DOPAMINA 5-10 mcg/kg/min (se FE preservada);
> DOBUTAMINA (se FE reduzida);
> MP TRANSCUTÂNEO;
PROPRIEDADES DA ATROPINA
ATROPINA:
- Ação em receptores MUSCARÍNICOS;
- Início de ação <1 min;
- Meia-vida 3-4 horas;
- Excreção renal;
CONTRAINDICAÇÕES A ATROPINA
Contraindicações:
> BAV de segundo grau mobitz 2, avançado ou BAVT (se escape ventricular baixo, há risco de EFEITO PARADOXAL e piora da bradicardia);
> Glaucoma de ângulo fechado;
> Neuropatia;
TESTE DA ATROPINA
TESTE DA ATROPINA:
> Indicações: BRADICARDIA SINUSAL ou BAV INDUZIDA POR DROGAS;
> Dose: ATROPINA 2-3 mg (DOSE ALTA) IV em bôlus, NÃO repetir dose;
> Avaliação da RESPOSTA CRONOTRÓPICA;
AVALIAÇÃO DE BENIGNIDADE OU MALIGNIDADE DO BAVT
Malignidade: > Presença de SINTOMAS; > FC BAIXA (<30-35 bpm); > QRS LARGO; > QT LONGO;
DERRAME PERICÁRDICO COM REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA NO ECOCARDIOGRAMA
DERRAME PERICÁRDICO COM REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA:
> Colabamento do AD (+ sensível);
> Colabamento diastólico do VD (+ específico);
> Dilatação da VCI com colapsabilidade <50%;
> Variação respiratória (ins e exp) dos fluxos transvalvares mitral (>25%), aórtico e tricúspide (>40%);
DESVANTAGENS DO ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO
DESVANTAGENS:
> GRADIENTE TRANSVALVAR DA VALVA AÓRTICA: ele é mais útil na avaliação ANATÔMICA (AV, tamanho de via de saída, grau de calcificação, mobilidade);
> ÁPICE DO VE (p.e. trombo apical);
> CÂMARAS DIREITAS;
ALTERAÇÕES DO USG DOPPLER DE AORTA ABDOMINAL
USG DOPPLER DE AORTA ABDOMINAL:
> COARCTAÇÃO DE AORTA: aspecto serrilhado onde a curva espectral durante a diástole não chega a linha de base;
> INSUFICIÊNCIA AÓRTICA IMPORTANTE: a curva espectral utrapassa a linha de base (negativa) de forma excessiva;
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA EM USO DE VARFARINA
Se uso de varfarina:
> Adiar procedimento se TP>2,0 (>2,5 pela ESC), se possível;
> Via RADIAL;
> Adm. VITAMINA K;