Cardiologia (8) Flashcards

1
Q

IAM RECORRENTE vs REINFARTO

A

IAM RECORRENTE é aquele que ocorre nos primeiros 28 DIAS após o primeiro evento. Por outro lado, aquele que ocorre após os 28 DIAS é considerado REINFARTO;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

ATC vs CIRURGIA (QUAIS AS SITUAÇÕES FAVORECEM A CIRURGIA?)

A

Situações especiais que favorecem a CIRURGIA:
> Complexidade angiográfica alta (SYNTAX);
> Diabetes (FREEDOM);
> Lesão de TCE (EXCEL e NOBLE);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

QUAL O LOCAL MAIS COMUM DA LESÃO DE TCE?

A

O local mais comum de ocorrer lesão é na BIFURCAÇÃO, devido o LOW SHEAR STRESS ou FORÇAS DE CISALHAMENTO, com aumento do depósito de lipídeos e redução da liberação de ON. Lesões de óstio e corpo são bem menos frequentes!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

ANTICORPOS DA MIOPATIA AUTOIMUNE NECROTIZANTE INDUZIDA POR ESTATINA

A

Anticorpos contra a HMG-CoA redutase.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

SACADA: BIA COM RELAÇÃO 1:3

A

O BALÃO não pode operar com relação 1:3 por muito tempo, apenas por algumas horas, no processo de desmame do dispositivo;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

SACADA: TAQUICARDIA EM USO DE BIA

A

O BIA com relação 1:1 em paciente TAQUICÁRDICOS não opera de modo adequado, pois não há tempo do balão insuflar e desinsuflar, portanto, o melhor modo de operar é com uma RELAÇÃO 1:2.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

ESTENOSE AÓRTICA (FENÓTIPOS)

A

FENÓTIPOS:
> VERDADEIRA: AV reduzida e GM alto;
> BAIXO BF-BG FER: AV reduzida, GM baixo, FEVE reduzido:
- - - PSEUDO-IMPORTANTE: ausência de reserva contrátil no ECO (aumento >=20% de vol. ejetado e/ou aumento >10 mmHg no GM) E ausência de CAC valvar aórtico elevado;
- - - VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE: presença de reserva contrátil no ECO + aumento da AV=<0,2 cm² OU ausência de reserva contrátil no ECO + CAC valvar aórtico elevado;
> PARADOXAL: AV reduzida, GM baixo, FEVE preservada;

OBSERVAÇÃO:

  • Baixo fluxo ou AV reduzida;
  • Mais importante que o FENÓTIPO, é saber a o grau de CALCIFICAÇÃO, pois esta, é um marcador independente de MAU PROGNÓSTICO em um portador de EAo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

TAVI (FATOR PROGNÓSTICO INDEPENDENTE, COMPLICAÇÃO, VIA DO PROCEDIMENTO E DURABILIDADE)

A

FATOR PROGNÓSTICO INDEPENDENTE:
> REFLUXO PARAVALVAR;

COMPLICAÇÃO:
> OCLUSÃO CORONÁRIA (no pré-operatório, lesões coronárias PROXIMAIS >=70% devem ser tratadas antes do procedimento (risco de OBSTRUÇÃO CORONARIANA);

VIA DO PROCEDIMENTO:
> VIA TRANSFEMORAL RETRÓGRADA, mais estudada, com melhores resultados e menores complicações. Outras vias possíveis são a transapical e transaórtica;

DURABILIDADE:
> Após os 5 anos a DEGENERAÇÃO parece ser semelhante ou superior à cirurgia;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

COMO ESTIMAR O RISCO PRÉ-OPERATÓRIO PARA CIRURGIA DE TROCA VALVAR AÓRTICA, PARA AÍ ENTÃO INDICAR TAVI?

A

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO:
> EURO-SCORE (European System for Cardiac Operative Risk Evaluation);
> STS (Society of Thoracic Surgeons);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

TORSADES DE POINTES (TRATAMENTO)

A

TRATAMENTO:
PACIENTE ESTÁVEL:
> SULFATO DE MAGNÉSIO 1 a 2g: infundir em 15-20 min, podendo repetir mais de uma vez. Infusão rápida pode causar hipotensão e bradicardia (vasodilatação);
> MARCAPASSO TRANSVENOSO: em pacientes que não responderam ao magnésio e bradicárdicos;
> CORRIGIR ELETRÓLITOS E SUSPENDER DROGAS QUE AUMENTAM QT;

PACIENTE INSTÁVEL:
> DESFIBRILAÇÃO 200J (bifásico) OU 360J (monofásico);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO OU ANTICOAGULANTE APÓS TAVI?

A

Usar DUPLA ANTIAGREGAÇÃO por CURTO PRAZO (3-6 MESES) e após, deixar um ANTIAGREGANTE ISOLADO a LONGO PRAZO;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

EARLY TAVI

A

Indicação de TAVI em pacientes com ESTENOSE AÓRTICA IMPORTANTE e ASSINTOMÁTICOS. Estudos em andamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

LOCAIS DE ORIGEM DAS EXTRASSÍSTOLES DO VE

A
LOCAIS DE ORIGEM DAS EXTRASSÍSTOLES DO VE:
> Cúspide coronária;
> Ânulo mitral;
> Fascículo;
> Músculo papilar;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS DE OCLUSÃO DE ADA PROXIMAL

A

ECG:

  • Infradesnivelamento de ST >1 mm em DII, DIII e aVF;
  • Supradesnivelamento de ST >1 mm em aVR e aVL e >2,5 mm em V1;
  • Novo BRD com onda Q;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

PONTE MIOCÁRDICA vs COMPRESSÃO EXTRÍNSECA

A

Na PONTE MIOCÁRDICA a redução do calibre ocorre na SÍSTOLE, enquanto na COMPRESSÃO EXTRÍNSECA (pela parede torácica em paciente com mioc. dilatada) ocorre na DIÁSTOLE!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

ECO (CRISTAIS PIEZOELÉTRICOS)

A

Dentro do TRANSDUTOR há CRISTAIS PIEZOELÉTRICOS, que recebem IMPULSOS ELÉTRICOS do aparelho, o transformam em IMPULSOS SONOROS, estes batem em ESTRUTURAS ORGÂNICAS, voltam como IMPULSOS SONOROS, que chegam aos cristais, transformando-os novamente em IMPULSOS ELÉTRICOS para o aparelho (para serem processados em imagem);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

ECO (TIPOS DE TRANSDUTORES)

A
TIPOS DE TRANSDUTORES:
> LINEAR (5-15 MHZ):
- Alta frequência; 
- Feixe linear,
- Maior resolução, 
- Penetração reduzida
- Vascular, ocular, tendão;

> CONVEXO (2-5 MHZ):

  • Baixa frequência;
  • Menor resolução;
  • Maior penetração;
  • Órgãos mais profundos (pulmão, fígado, rins, baço);

> SETORIAL (CARDIOLÓGICO) (2-5 MHZ):

  • Idem convexo;
  • Cabeça compacta para encaixar no EI;
  • Cardiovascular;

OBSERVAÇÃO:
- TRANSDUTOR: transforma uma energia em outra;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

ECO (MODOS)

A

MODOS MAIS USADOS:

  • MODO M: 1 feixe no decorrer do tempo;
  • BIDIMENSIONAL 2D;
  • DOPPLER;

Outros:

  • Tridimensional;
  • Strain;
  • Contraste;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

SINAIS AUSCULTATÓRIOS DE GRAVIDADE NA ESTENOSE AÓRTICA

A

SINAIS DE GRAVIDADE:
> SOPRO TELESSISTÓLICO: sopro ejetivo com pico tardio, o VE demora para atingir sua contração ventricular máxima;
> HIPOFONESE DE B2: o sopro com pico tardio encobre a B2 e calcificação acentuada;
> HIPOFONESE DE B1: a disfunção ventricular aumenta o VDF e as pressões de enchimento);
> FENÔMENO DE GALLAVARDIN: uma aorta muito calcificada (aorta em porcelana) filtra apenas os sons de alta frequência (os sons de baixa frequência não se propagam em tecido calcificado);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

TEICHOLZ vs SIMPSON’S

A

TEICHOLZ:
> PARAESTERNAL EIXO LONGO (diástole e sístole) em 2D ou MODO M;
> Medida da porção MÉDIA ANTERO-SEPTAL e porção MÉDIA INFEROLATERAL (2 dos 17 segmentos);
> Desvantagem: DEPENDENTE DA FORMA GEOMÉTRICA (contração simétrica, sem déficit segmentar, assume-se que o VE tem um formato elipsoide cilíndrico);

SIMPSON’S:
> QUATRO CÂMARAS E DUAS CÂMARAS (diástole e sístole) em 2D;
> Medida por DELIMITAÇÃO DE TODO ENDOCÁRDIO (método de soma dos discos de Simpson);
> Desvantagens: PIOR RELAÇÃO TEMPORAL (arritmias e dissincronias, dificultam precisar a sístole e a diástole máximas) e DEPENDENTE DE BOA RESOLUÇÃO (pois necessita de delimitação de todo endocárdio para uma estimativa precisa);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

COMO ESTIMAR A FRAÇÃO DE EJEÇÃO DO VE NO ECOCARDIOGRAMA?

A

Opões:
> Método de TEICHOLZ;
> Método de SIMPSON;
> Método SUBJETIVO;

OBSERVAÇÃO:
> O método SUBJETIVO pode ser usado quando nem o método de Teicholz nem o método de Simpson são ideais, p.e. em paciente com déficit segmentar com baixa resolução. Depende muito da experiência do examinador (muitas vezes não traz nem valor numérico);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

MÉTODOS PADRÃO-OURO PARA ESTIMAR FUNÇÃO SISTÓLICA DO VE

A

Métodos padrão-outro:
> RNM com método de Simpson tridimensional;
> Cintilografia com hemácias marcadas;
> ECO 3D com método de Simpson;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

GRADUAÇÃO DA CIRCULAÇÃO COLATERAL

A

GRAU 1: não contrasta o vaso alvo;
GRAU 2: contrasta parcialmente o vaso alvo;
GRAU 3: contrasta totalmente o vaso alvo;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

STRAIN (DEFINIÇÃO E PRINCÍPIO)

A

DEFINIÇÃO:
> Medida da DEFORMAÇÃO do tecido miocárdico, avaliada a partir da imagem ecocardiográfica;

PRINCÍPIO:
> Imagem analisada por um SOFTWARE que permite MAPEAR a MOVIMENTAÇÃO DOS PONTOS BRILHANTES (PIXELS ou ESPÉCULOS) da imagem 2D, e a partir daí construir gráficos correspondentes à MOVIMENTAÇÃO destes elementos:
- Aproximação dos pixels = VERMELHO = normocinesia;
- Afastamento dos pixels = AZUL = discinesia;
- Sem movimentação = SEM COR = acinesia;

> Construi-se uma imagem resultante, em SÍSTOLE MÁXIMA, com TODOS OS SEGMENTOS DO VE em formato de BULL’S EYE;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

INFRADESNIVELAMENTO DE ST ISQUÊMICO

A

Depressão HORIZONTAL ou DESCENDENTE do segmento ST ≥0,5 mm em 2 derivações contíguas;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

QUAL O BETABLOQUEADOR CONTRAINDICADO EM GESTANTES?

A

ATENOLOL é um betabloqueador cardiosseletivo, considerado CLASSE D para GESTAÇÃO, se associa com aumento da taxa de RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRA-UTERINO e de PIG. Outros betabloqueadores são mais seguros na gestação, tais como o pindolol, metoprolol e propranolol.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

STRAIN (CRITÉRIOS DE NORMALIDADE)

A

Valores absolutos maiores que -16 considerados normais em CADA SEGMENTO. Para representar todo o VE é feito um cálculo da MÉDIA DE TODOS OS SEGMENTOS (Strain longitudinal global);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

STRAIN (INDICAÇÕES JÁ BEM ESTABELECIDAS)

A

CARDIOTOXICIDADE POR ANTINEOPLÁSICOS:
> Define de maneira PRECOCE e objetiva pacientes com cardiotoxicidade;

CORAÇÃO DO ATLETE:
> DIFERENCIA HIPERTROFIA HABITUAL vista em atletas bem condicionados, de causas PATOLÓGICAS DE HIPERTROFIA (p.e. cardiomiopatia hipertrófica, cardiopatia hipertensiva);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

FLUXO DIASTÓLICO DE ENCHIMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO OU TRANSMITRAL PELO DOPPLER PULSADO NO ECOCARDIOGRAMA

A

Representada por:

  • ONDA E: fase de enchimento rápido. Onda E é a onda inicial de enchimento amplo, maior que a última fase do enchimento relacionada à contração atrial (onda A);
  • ONDA A: fase de contração atrial;

OBSERVAÇÃO:
- O ciclo cardíaco na diástole compreende o RELAXAMENTO, onde as valvas mitral e aórtica estão fechadas, cria-se uma força de “sucção ou vácuo” (ou seja, a diástole é ativa), até a pressão dentro do AE supera a do VE e a valva mitral se abra (ENCHIMENTO RÁPIDO, LENTO e CONTRAÇÃO ATRIAL);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

DOPPLER TECIDUAL DO ANEL MITRAL NO ECOCARDIOGRAMA

A

O DOPPLER TECIDUAL (doppler pulsado no “tecido” do anel mitral) mede diretamente o DESLOCAMENTO DO TECIDO MIOCÁRDICO DURANTE A DIÁSTOLE e demonstra redução deste deslocamento (ONDA e’) à medida que progride a DISFUNÇÃO DIASTÓLICA.

VN: onda e’ >0,10 cm/s e onda e’ > a’;

OBSERVAÇÃO:

  • e’ e a’ são imagem em espelho das ondas A e E;
  • Doppler pulsado transmitral avalia o FLUXO DE SANGUE enquanto que o doppler pulsado no tecido do anel mitral avalia a MOBILIDADE;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA NO ECOCARDIOGRAMA

A

FUNÇÃO DIASTÓLICA:
> Fluxo diastólico de enchimento do VE ou transmitral (onda E e onda A, VN: E/A 0,8 a 2,0);
> Doppler tecidual do anel mitral (VN: onda e’ > 0,10 cm/s e onda e’ > onda a’)
> Aumento do AE (VN: <34 ml/m², princ. na ausência de patologia da valva mitral);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

COMO DESMASCARAR A DISFUNÇÃO DIASTÓLICA PSEUDONORMAL?

A

Pacientes com relação E/A normal (0,8 a 2,0), porém com ÁTRIO ESQUERDO aumentado:

> MANOBRA DE VALSALVA: reduz-se o retorno venoso, ocorrendo INVERSÃO DA RELAÇÃO E/A;

> ONDA L: “corcunda” entre a onda E e a onda A;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

QUAL O PERFIL DE PACIENTE COM DISFUNÇÃO DIASTÓLICA?

A

Aquele paciente com AUMENTO DO ÁTRIO ESQUERDO na AUSÊNCIA DE PATOLOGIAS DA VALVA MITRAL!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

ONDA P COM MORFOLOGIAS DIFERENTES

A

ONDAS P COM MORFOLOGIAS DIFERENTES:

  • FC <50 bpm: MP atrial mutável (atrial wandering pacemaker).
  • FC 50-100 bpm: ritmo ectópico atrial multifocal;
  • FC>100 bpm: taquicardia atrial multifocal;

OBSERVAÇÃO:
- Mais típico dos pacientes com HIPERTENSÃO PULMONAR com doença de CÂMARAS DIREITAS;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

DISSOCIAÇÃO ISORRÍTMICA vs BAV 2:1 OU AVANÇADO vs BAVT

A

DISSOCIAÇÃO ISORRÍTMICA:

  • fA 1:1 fV.
  • PR variável (dissociação AV);

BAV 2:1 OU BAV AVANÇADO:

  • fA > fV;
  • PR fixo;

BAVT:

  • fA > fV;
  • PR variável (dissociação AV);
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

CONDUTA NA BRADIARRITMIA INSTÁVEL

A

Temos as seguintes opções:
> DOPAMINA 5-10 mcg/kg/min (se FE preservada);
> DOBUTAMINA (se FE reduzida);
> MP TRANSCUTÂNEO;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

PROPRIEDADES DA ATROPINA

A

ATROPINA:

  • Ação em receptores MUSCARÍNICOS;
  • Início de ação <1 min;
  • Meia-vida 3-4 horas;
  • Excreção renal;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

CONTRAINDICAÇÕES A ATROPINA

A

Contraindicações:
> BAV de segundo grau mobitz 2, avançado ou BAVT (se escape ventricular baixo, há risco de EFEITO PARADOXAL e piora da bradicardia);
> Glaucoma de ângulo fechado;
> Neuropatia;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

TESTE DA ATROPINA

A

TESTE DA ATROPINA:
> Indicações: BRADICARDIA SINUSAL ou BAV INDUZIDA POR DROGAS;
> Dose: ATROPINA 2-3 mg (DOSE ALTA) IV em bôlus, NÃO repetir dose;
> Avaliação da RESPOSTA CRONOTRÓPICA;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

AVALIAÇÃO DE BENIGNIDADE OU MALIGNIDADE DO BAVT

A
Malignidade:
> Presença de SINTOMAS;
> FC BAIXA (<30-35 bpm);
> QRS LARGO;
> QT LONGO;
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

DERRAME PERICÁRDICO COM REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA NO ECOCARDIOGRAMA

A

DERRAME PERICÁRDICO COM REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA:
> Colabamento do AD (+ sensível);
> Colabamento diastólico do VD (+ específico);
> Dilatação da VCI com colapsabilidade <50%;
> Variação respiratória (ins e exp) dos fluxos transvalvares mitral (>25%), aórtico e tricúspide (>40%);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

DESVANTAGENS DO ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO

A

DESVANTAGENS:
> GRADIENTE TRANSVALVAR DA VALVA AÓRTICA: ele é mais útil na avaliação ANATÔMICA (AV, tamanho de via de saída, grau de calcificação, mobilidade);
> ÁPICE DO VE (p.e. trombo apical);
> CÂMARAS DIREITAS;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

ALTERAÇÕES DO USG DOPPLER DE AORTA ABDOMINAL

A

USG DOPPLER DE AORTA ABDOMINAL:
> COARCTAÇÃO DE AORTA: aspecto serrilhado onde a curva espectral durante a diástole não chega a linha de base;

> INSUFICIÊNCIA AÓRTICA IMPORTANTE: a curva espectral utrapassa a linha de base (negativa) de forma excessiva;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

CINEANGIOCORONARIOGRAFIA EM USO DE VARFARINA

A

Se uso de varfarina:
> Adiar procedimento se TP>2,0 (>2,5 pela ESC), se possível;
> Via RADIAL;
> Adm. VITAMINA K;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

SACADA: QUANDO QUE SE BOTA UM MARCAPASSO, PROVISÓRIO OU DEFINITIVO, EM MODO ASSÍNCRONO (V00)?

A

Quando por exemplo o risco de INTERFERÊNCIA EXTERNA é muito grande, como durante em CIRURGIAS COM BISTURI ELÉTRICO. Não é uma modalidade habitualmente usada por risco de ESPÍCULA SOBRE T, sendo o modo SOB DEMANDA (no provisório) mais recomendado;

46
Q

FUNÇÃO SISTÓLICA DO VD NO ECOCARDIOGRAMA

A

FUNÇÃO SISTÓLICA DO VD:
> FAC: redução da área fracional (VN>35%);
> TAPSE (VN >16 mm);
> ONDA S’ PELO DOPPLER TECIDUAL DO ANEL TRICÚSPIDE (VN>9,5 cm/s)

47
Q

TAPSE NO ECOCARDIOGRAMA

A

TAPSE (Tricuspid Annular Plane Systolic Excursion):
> Baseia-se no fato de que quando a função contrátil do VD é normal há um DESLOCAMENTO RAZOÁVEL DO ANEL TRICÚSPIDE EM DIREÇÃO AO ÁPICE DO VD durante a SÍSTOLE;
> CURSOR no MODO M em cima do ANEL LATERAL DA TRICÚSPIDE e ver o “morro” que vai ser formado durante a sístole;
> Valor da normalidade >15 mm;

48
Q

VARIAÇÃO FRACIONAL DA ÁREA (FAC) DO VD NO ECOCARDIOGRAMA

A

FAC: área diastólica final do VD - área sistólica final do VD)/ área diastólica final do VD) x 100

A FAC é obtida pelo
TRACEJAMENTO das BORDAS ENDOCÁRDICAS do VD na SÍSTOLE e
na DIÁSTOLE a partir do anel, ao longo da parede livre até o
ápex, e então de volta ao anel, ao longo do septo ventricular. Deve-se
ter cuidado para excluir trabeculações durante a planimetria da área de VD.

49
Q

COMO REDUZIR A CARDIOTOXICIDADE POR ANTRACÍCLICOS?

A

O DEXRAZOXANO, um QUELANTE ENDOVENOSO DO FERRO, é o único agente cardioprotetor aprovado
pela FDA para reduzir a cardiotoxicidade por antraciclinas em pacientes com CÂNCER DE MAMA METASTÁTICO;

50
Q

QUIMIOTERÁPICOS MAIS ASSOCIADOS A CARDIOTOXICIDADE

A

QUIMIOTERÁPICOS MAIS ASSOCIADOS A CARDIOTOXICIDADE:
> Antracíclicos (doxorrubicina);
> Agentes alquilantes (ciclofosfamida);
> Trastuzumabe;
> Inibidores da tirosina quinase (sunitinibe);

51
Q

BNP (O QUE É? INDICAÇÕES)

A

O QUE É?
> HORMÔNIO (peptídeo natriurético) secretado pelos VENTRÍCULOS em resposta ao AUMENTO DAS PRESSÕES DE ENCHIMENTO;

INDICAÇÕES:
> SUSPEITA DE IC SOBRETUDO QUANDO O ECO NÃO ESTÁ DISPONÍVEL IMEDIATAMENTE:
> INVESTIGAÇÃO DE DISPNEIA NA SALA DE EMERGÊNCIA (1/A);
> PREVENÇÃO: screening de pacientes com fatores de risco para IC (lla/B;
> PROGNÓSTICO: recomenda-se dosagem na admissão (1/A) e precedendo a alta hospitalar (lla/ B de internação por IC;

52
Q

BNP vs INIBIDORES DA NEPRILISINA

A

Em pacientes em uso de SACUBITRIL/ VALSARTANA, a monitoração deve ser feita por meio do NT-proBNP, uma vez que o BNP É SUBSTRATO DA NEPRILISNA (a inibição da neprilisina aumenta seus níveis, sem significar piora da IC);

53
Q

BNP vs OBESIDADE

A

Os peptídeos natriuréticos tendem a ser MENORES em
OBESOS. O mecanismo responsável por essa relação
paradoxal não foi totalmente elucidado, mas provavelmente é MULTIFATORIAL. A evidência clínica sugere que ocorra AUMENTO DO METABOLISMO DOS PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS no tecido adiposo por AUMENTO DA DEGRADAÇÃO.

54
Q

FORMAS HEMODINÂMICAS DE SÍNCOPE VASOVAGAL NO TILT TEST

A
TIPO I (RESPOSTA MISTA):
> Queda da PAS (>30 mmHg) e queda da FC;

TIPO II (RESPOSTA CARDIOINIBITÓRIA):

  • IIA queda da FC <40 bpm persistentes por > 10 seg e queda da PA - em desuso.
  • IIB: pausa sinusal >3 seg OU BAV transitório e queda da PA;
TIPO III (RESPOSTA VASODEPRESSORA):
> Queda da PAS >30 mmHg, sem alterações significativas da FC;
55
Q

SPOT (DEFINIÇÃO, FISIOPATOLOGIA, QUADRO CLÍNICO)

A

SÍNDROME POSTURAL ORTOSTÁTICA TAQUICARDIZANTE:

DEFINIÇÃO:
> Aumento acentuado da FC ortostática >30 bpm OU >120 bpm em 10 min de inclinação ORTOSTÁTICA;
> Clássico: quando colocado em ortostase, o paciente não reduz PA e fica PERSISTENTEMENTE TAQUICÁRDICOS;

FISIOPATOLOGIA:
> HETEROGÊNEA: descondicionamento, autoimune, venodilatação ou estado hiperadrenérgico;

QUADRO CLÍNICO:
> Sintomas inespecíficos: cefaleia, dor torácica, síndrome da fadiga crônica;

56
Q

FISIOPATOLOGIA DAS SÍNCOPES POR HIPOTENSÃO ARTERIAL

A

De acordo com a classificação etiológica, as SÍNCOPES POR HIPOTENSÃO ARTERIAL podem ser didaticamente divididas em dois grandes grupos:

SÍNCOPE REFLEXA OU NEUROMEDIADA:
> Representa uma profunda FALÊNCIA TRANSITÓRIA DOS MECANISMOS REFLEXOS CARDIOVASCULARES COMPENSATÓRIOS para manutenção da perfusão cerebral;
> Possuem como via final comum o AUMENTO DA ESTIMULAÇÃO VAGAL sobre o CORAÇÃO (desaceleração cardíaca) e a INIBIÇÃO DO INFLUXO SIMPÁTICO sobre o LEITO VASCULAR (vasodilatação) INAPROPRIADAS, levando a HIPOTENSÃO ARTERIAL;
> Tipos:
- Vasovagal:
- Situacional;
- Hipersensibilidade do seio carotídeo;

HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA:
> DETERIORAÇÃO crônica do SISTEMA NERVOSO AUTONÔMICO (ortostase, redução do RV, redução da circulação central, ativação dos rec. autonômicos [carotídeos e cardiopulmonares], desinibição do sist. simpático, liberação de norepinefrina, aumento do inotropismo, FC e vasoconstrição periférica, duração de 3 min);
> Tipos:
- Disautonomia primária;
- Disautonomia secundária;
57
Q

FASES DO CICLO CARDÍACO

A
FASES DO CICLO CARDÍACO:
> Contração isovolumétrica;
> Ejeção;
> Relaxamento isovolumétrica;
> Enchimento rápido;
> Diástase;
> Contração atrial;
58
Q

COMO DIFERENCIAR QRS DE ONDA T NA TAQUICARDIA DE QRS LARGO?

A

Geralmente a o COMPLEXO QRS é a onda com:
> PONTIAGUDA;
> ENTALHE (onda T não possui entalhe);

59
Q

CONTRASTE ESPONTÂNEO

A

O QUE É?
> São ecos densos que formam uma imagem dinâmica, que se assemelha a imagem de “FUMAÇA”, causados pela AGREGAÇÃO DE CÉLULAS VERMELHAS devido a ESTASE SANGUÍNEA no interior da cavidade;
> É um forte FATOR DE RISCO e pode ser um ESTÁGIO ANTERIOR para formação de TROMBOS;
> A VARFARINA parece não afetar a presença de contraste espontâneo visto que não altera a anormalidade hemodinâmica existente;

60
Q

CLASSIFICAÇÃO DA SÍNCOPE

A
CLASSIFICAÇÃO: SÍNCOPE
(1) SÍNCOPE REFLEXA (NEUROMEDIADA):
> Vasovagal (neurocardiogênica)
> Situacional;
> Hipersensibilidade do seio carotídeo;

(2) HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA:
> Disautonomia primária;
> Disautonomia secundária;

(3) CARDIOGÊNICAS;

61
Q

TIPOS DE SÍNCOPE POR DISAUTONOMIA PRIMÁRIA

A

Disautonomia primária:
> DOENÇA DE PARKINSON;
> DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY;
> DISAUTONOMIA PURA;

62
Q

TIPOS DE SÍNCOPE POR DISAUTONOMIA SECUNDÁRIA

A

Disautonomia secundária:
> DIABETES MELITO;
> INDUZIDA POR DROGAS (álcool, vasodilatadores, diuréticos, antidepressivos);
> DEPLEÇÃO VOLÊMICA (hemorragia, diarreia, vômito, desidratação);

63
Q

CURIOSIDADE SOBRE O RALAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO

A

O RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO é um PROCESSO ATIVO e DEPENDENTE DE ENERGIA, requerendo ATP para a captação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático;

64
Q

SINAL DE LANCISI

A

Sinal clínico em que uma GRANDE ONDA VENOSA, ou ONDA V GIGANTE, é visível na VEIJA JUGULAR , em pacientes com INSUFICÊNCIA TRICÚSPIDE grave!

65
Q

FISIOPATOLOGIA DA SÍNCOPE VASOVAGAL OU NEUROCARDIOGÊNICA

A

O reflexo de BEZOLD-JARISCH é inibitório e origina-se nos RECEPTORES SENSORIAIS ou FIBRAS C AFERENTES VAGAIS NÃO MIELINIZADAS, concentrados especialmente na PAREDE INFEROPOSTERIOR do VENTRÍCULO ESQUERDO e influenciados por estimulação química e mecânica. A estimulação desses recep. AUMENTA A ATIVIDADE PARASSIMPÁTICA e DIMINUI A SIMPÁTICA, provoca vasodilatação e bradicardia. A síncope vasovagal ocorre quando um trigger leva ao REFLEXO DE BEZOLD-JARICH INAPROPRIADO;

66
Q

CARACTERÍSTICAS DA SÍNCOPE POR HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO

A

> Síncope geralmente é ABRUPTA, SEM PRÓDROMOS e pode estar associada a INJÚRIA FÍSICA (grande parte das “quedas” inexplicadas de idosos);
Nem sempre é possível relacioná-la a MOVIMENTOS DO PESCOÇO ou a ESTIMULAÇÕES LOCAIS;
A MANOBRA VAGAL deve ser realizada na sua suspeita, EXCETO NA PRESENÇA DE SOPRO ou evidência de DOENÇA CEREBROVASCULAR GRAVE.
MASSAGEM deve ser de no MÁXIMO 5 SEG, com INTERVALO DE 1 MIN entre os dois lados, pois, apesar de o componente CARDIOINIBITÓRIO ocorrer DURANTE a massagem, o VASODEPRESSOR pode iniciar-se até 30 SEG após esta ser interrompida. O paciente deve estar monitorizado com ECG e MONITOR DE PA, preferencialmente batimento a batimento, Caso a manobra seja NEGATIVA em DECÚBITO HORIZONTAL, repete-se o mesmo procedimento a 60-70 GRAUS em DECÚBITO ORTOSTÁTICO, para sua sensibilização;

67
Q

FORMAS HEMODINÂMICAS DA HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO

A

CARDIOINIBITÓRIA:
> Indução de PAUSA SINUSAL >= 3seg ou BAV TRANSITÓRIO durante a massagem do seio carotídeo;

VASODEPRESSORA:
> Queda da PAS >=50 mmHg durante a massagem do seio carotídeo. Difere do tilt test

MISTA:
> Associação dos dois componentes;

68
Q

MECANISMOS REFLEXOS CARDIOVASCULARES COMPENSATÓRIOS

A

Agem p.e. na TOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA ou DEPLEÇÃO VOLÊMICA. Imediatamente após um indivíduo assumir a POSTURA ORTOSTÁTICA, ocorre DIMINUIÇÃO DO RETORNO VENOSO
- cerca de 300 a 800 ml de sangue são deslocados para o compartimento inferior do organismo, porém o VOLUME SISTÓLICO mantém-se inicialmente estável, provavelmente pelo volume sanguíneo REMANESCENTE na CIRCULAÇÃO PULMONAR.

Gradualmente, nos minutos subsequentes, ocorre REDUÇÃO DO ENCHIMENTO VASCULAR e QUEDA NAS PRESSÕES DE ENCHMENTOS ATRIAL/ VENTRICULAR, provocando, respectivamente, modificações na atividade dos RECEPTORES DE BAIXA PRESSÃO (CARDIOPULMONARES) e nos de ALTA PRESSÃO (ARCO AÓRTICO E CARÓTIDAS) [são menos ativados],
desencadeando um aumento da atividade SIMPÁTICA. com consequente aumento do CRONOTROPISMO e do INOTROPISMO cardíaco e da RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉFICA. A coordenação de todos esses mecanismos ou a sua falha determina a TOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA de um indivíduo.

69
Q

ATIVAÇÃO VAGAL TÔNICA

A

Em CONDIÇÕES BASAIS, o sistema cardiovascular está sob influência de ATIVAÇÃO VAGAL TÔNICA e inibição simpática:

> RECEPTORES DE BAIXA PRESSÃO (CARDIOPULMONARES): respondem a estímulos de ENCHIMENTO ATRIAL/ VENTRICULAR, e o aumento da atividade desses receptores implicam em aumento da atividade PARASSIMPÁTICA (VAGAL) e inibição da simpática;

> RECEPTORES DE ALTA PRESSÃO (ARCO AÓRTICO E CARÓTIDAS): respondem a estímulos de ENCHIMENTO VASCULAR e o aumento da atividade desses receptores implicam em aumento da atividade PARASSIMPÁTICA (VAGAL) e inibição da simpática;

70
Q

SACADA: PACIENTE COM ICFER NÃO TOLERANDO VASODILATADOR POR HIPOTENSÃO E TONTURAS

A

Administrar o vasodilatador durante a noite, p.e. ENALAPRIL 10/20 mg.

71
Q

DIAGNÓSTICO DE MIOCARDITE PELA RM

A

CRITÉRIOS DE LAKE-LOUISE (2 de 3 critérios, s: 67% e e:91%):
> EDEMA MIOCÁRDICO NAS IMAGENS PONDERADAS EM T2: quanto maior for o conteúdo líquido de determinado tecido, maior será sua intensidade de sinal (diagnóstico da fase aguda);

> AUMENTO SIGNIFICATIVO DA INTENSIDADE DE SINAL NAS IMAGENS COM A TÉCNICA DE REALCE GLOBAL PRECOCE (T1 PÓS CONTRASTE) com hiperemia do tecido miocárdico e extravasamento capilar. Realizada nos primeiros minutos após injeção do gadolínio, essas alterações alteram a cinética do gadolínio, tornando sua saída mais lenta nessas regiões acometidas e ocasionando uma maior intensidade de sinal nas sequências ponderadas em T1;

> ÁREAS DE FIBROSE NA SEQUÊNCIA DE REALCE TARDIO: a sequência é adquirida 10 min após injeção de gadolínio que apresenta distribuição no espaço extracelular miocárdico, com maior deposição de Gd nessas áreas, explicando assim o hipersinal (imagem branca) identificado na técnica de realce tardio. Nessa fase do exame, o miocárdio normal aparece preto, a cavidade ventricular cinza e a necrose/ fibrose branca. Na miocardite as áreas de fibrose podem apresentar padrão de DISTRIBUIÇÃO MULTIFOCAL, SEM CORRELAÇÃO COM TERRITÓRIO CORONÁRIO, acometendo o epicárdio e/ou mesocárdio e PRESERVANDO O SUBENDOCÁRDIO (em geral);

72
Q

MAGGIC SCORE

A
Escore PROGNÓSTICO de pacientes com IC de FER. 
Maggic score:
> Idade;
> Fração de ejeção;
> PAS;
> IMC;
> Creatinina;
> CF de NYHA;
> Gênero;
> Tabagismo atual;
> DPOC;
> Diagóstico de IC >18 meses;
> Betabloqueador;
> IECA/BRA;
73
Q

INTERMACS (Interagency Registry for Mechanically Assisted Circulatory Support)

A

PERFIL 1 (CHOQUE CARDIOGÊNICO GRAVE):

  • Doses crescentes de catecolaminas e/ou suporte circulatório mecânico, com instabilidade hemodinâmica e hipoperfusão crítica;
  • Horas*

PERFIL 2 (DECLÍNIO PROGRESSIVO):

  • Já com doses otimizadas de inotrópicos, com PA aceitável, porém em disfunção orgânica progressiva (hiperlactatemia, IRA ou hepática, caqeuxia ou congestão importante);
  • Dias*

PERFIL 3 (ESTÁVEL COM INOTRÓPICO):

  • Estável com uso de inotrópico, mas que piora sintoma, PA ou função renal nas tentativas de desmame de droga;
  • Semanas*

PERFIL 4: (SINTOMÁTICO EM REPOUSO);
- Meses*

PERFIL 5 (INTOLERANTE AOS ESFORÇOS):
- Variável*
PERFIL 6 (LIMITAÇÃO AOS ESFORÇOS):
- Variável*
PERFIL 7 (CLASSE FUNCIONAL III):
- Sem indicação de suporte*

*Momento da intervenção.

74
Q

NOVAS DROGAS ANTIANGINOSAS NO CENÁRIO ATUAL

A

Opções:
> Trimetazidina;
> Ivabradina;
> Ranolazina;

75
Q

RANOLAZINA (MECANISMO DE AÇÃO)

A

A RANOLAZINA é um INIBIDOR SELETIVO da CORRENTE DE SÓDIO TARDIA que impede o aumento patológico de SÓDIO no MIÓCITO ISQUÊMICO, evitando como via final a sobrecarga de CÁLCIO. Com isso, promove melhora da função diastólica do VE e o equilíbrio entre a oferta e o consumo de O2 do miocárdio é restaurado.

76
Q

DEFINIÇÃO DE DISFUNÇÃO PRIMÁRIA DO ENXERTO

A

Definição:
> FEVE=<40% detectada nas primeiras 24h após o TxC;
> Doses progressivas de DROGAS VASOATIVAS;
> Necessidade de DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA VENTRICULAR MECÂNICA para suporte circulatório;

77
Q

QUANTIDADE DE ÁLCOOL PARA CAUSAR CARDIOPATIA ALCÓOLICA

A

> 90 g (8 doses) por dia de álcool por mais de 5 anos.

78
Q

HIPERRESPONDEDORES À TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA

A
HIPERRESPONDEDORES:
> Mulher;
> Não-isquêmicos;
> Padrão de BRE;
> QRS >150 ms;
> Átrios de menor volume;
> IMC<30;
79
Q

MAL RESPONDEDORES À TERAPIA DE RESSINCRONIZAÇÃO CARDÍACA

A

MAL RESPONDEDORES:
> Padrão diferente de BRE;
> QRS< 150 ms;
> Ritmo de FIBRILAÇÃO ATRIAL;

80
Q

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO NA IC (RESTRIÇÃO DE SÓDIO E RESTRIÇÃO HÍDRICA)

A

> RESTRIÇÃO DE SÓDIO: controverso. Evitar consumo excessivo >7g/dia.

> RESTRIÇÃO HÍDRICA: controverso. Consumo de 1 a 2 L de líquidos por dia.

81
Q

RESERVA DE FLUXO CORONÁRIO

A

FLUXO CORONÁRIO basal é de aproximadamente 1 ML/MIN/G de miocárdio. A propriedade de RESERVA DE FLUXO CORONÁRIO permite vasodilatação e um aumento próximo a 4-5 VEZES o fluxo coronário.

82
Q

PONTE MIOCÁRDICA (FISIOPATOLOGIA, CATETERISMO E TRATAMENTO)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Segmento INTRAMIOCÁRDICO de uma ARTÉRIA EPICÁRDICA;
> Mais frequentemente relacionada a ADA;

CATETERISMO:
> “MILKING EFFECT”: desaparecimento do fluxo durante a sístole;

TRATAMENTO:
> BETABLOQUEADOR (considerar IVABRADINA);
> MIOTOMIA CIRÚRGICA: casos refratários;

83
Q

CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO PULMONAR

A
GRUPO 1 - HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR:
> Idiopática;
> Doença do tecido conectivo (esclerodermia);
> Hipertensão portal;
> Esquistossomose;
> Cardiopatia congênita;
> HIV;
*Tratamento específico;

GRUPO 2 - DEVIDO À DOENÇA CARDÍACA ESQUERDA
*Tratamento da doença de base;

GRUPO 3 - DEVIDO À DOENÇA PULMONAR E/OU HIPÓXIA
*Tratamento da doença de base;

GRUPO 4 - DEVIDO À OBSTRUÇÃO ARTERIAL PULMONAR
> TEP crônico;
* Cirurgia;

GRUPO 5 - DEVIDO À MECANISMOS MÚLTIPLOS
*Tratamento da doença de base;

84
Q

ALGORITMO DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO PULMONAR

A

ALGORITO DIAGNÓSTICO:
> ECOCARDIOGRAMA: RTP (>2,8-3,4 cm/s) e/ou SINAIS INDIRETOS DE HP;

> GRUPO II (outros dados ECO);

> GRUPO III (TOMOGRAFIA DE TÓRAX e ESPIROMETRIA):
*I e II: 95% das causas;

> GRUPO IV (CINTILOGRAFIA INALAÇÃO/ PERFUSÃO)

> CATETERISMO DIREITO (confirmar HP, mensurar parâmetros e investigar GRUPO I ou II);

85
Q

CAUSAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR

A

CAUSAS:
> DOENÇA DO TECIDO CONECTIVO (FAN, sorologias);
> ESQUISTOSSOMOSE (epidemiologia, USG de abdome, PPF);
> HIV (sorologias);
> CARDIOPATIA CONGÊNITA (ECO);
> HIPERTENSÃO PORTAL (USG de abdome, sorologia para hepatites);

86
Q

DISPOSITIVOS DE LONGA PERMANÊNCIA

A

1ª GERAÇÃO:

  • Fluxo PULSÁTIL
  • ROLAMENTO MECÂNICO;
  • HEARTMATE XVE e BERLIN HEART EXCOR;

2ª GERAÇÃO:

  • Fluxo CONTÍNUO;
  • ROLAMENTO com eixo mecânico;
  • HEARTMATE II;

3ª GERAÇÃO:

  • Fluxo CONTÍNUO;
  • Sem rolamento, LEVITAÇÃO MAGNÉTICA ou HIDRODINÂMICA;
  • INCOR e HEARTWARE;
87
Q

DISPOSITIVOS DE ASSISTÊNCIA CIRCULATÓRIA MECÂNICA (ACM)

A
DISPOSITIVO:
1) CURTA PERMANÊNCIA:
> BIA;
> TANDEM HEART;
> IMPELLA;
> ECMO;

2) MÉDIA PERMANÊNCIA:
> CENTRIMAG;

3) LONGA PERMANÊNCIA:
> 1ª geração: HEARTMATE XVE;
> 2ª geração: HEARTMATE II;
> 3ª geração: INCOR e HEARTWARE;

88
Q

TANDEM HEART

A

MECANISMO DE AÇÃO:
- BOMBA CENTRÍFUGA PARACORPÓREA que drena o sangue do AE e devolve para a AORTA DESCENDENTE;

VIA DE ACESSO:
- PERCUTÂNEA: CÂNULA DE DRENAGEM TRANSEPTAL no AE (via veia femoral e transfixação do septo IA) e CÂNULA DE RETORNO para a AORTA DESCENDENTE (via artéria femoral);

SUPORTE HEMODINÂMICO:
- 4 l/min;

DURAÇÃO MÉDIA:
- Até 30 dias;

89
Q

IMPELLA (MECANISMO DE AÇÃO, VIA DE ACESSO, SUPORTE HEMODINÂMICO E DURAÇÃO)

A

MECANISMO DE AÇÃO:
- BOMBA ROTATÓRIA DE FLUXO AXIAL CONTÍNUA que inserida através da VALVA AÓRTICA aspira o sangue do VE e o devolve na AORTA PROXIMAL;

VIA DE ACESSO:
- PERCUTÂNEA com inserção via ARTÉRIA FEMORAL atingindo retrogradamente o VE;

SUPORTE HEMODINÂMICO:
- 2,5, 4 ou 5 L/min (variação de acordo com o modelo);

DURAÇÃO MÉDIA:
- 7 dias;

ESTUDO:

  • ISAR-SCHOCK, no contexto de choque cardiogênico pós-IAM, comparou Impella 2,5 e BIA, sendo observado maior aumento do débito cardíaco no grupo Impella, não havendo diferença de sobrevida, nem de complicações;
  • PROTECT II, para suporte de ATC coronariana de alto risco, não demonstrou diferença no desfecho 1ª de complicações maiores em 30 dias e de mortalidade comparando Impella 2,5 e BIA;
90
Q

ECMO (MECANISMO DE AÇÃO, VIA DE ACESSO, SUPORTE HEMODINÂMICO E DURAÇÃO)

A

MECANISMO DE AÇÃO:
- Sistema de BOMBA CENTRÍFUGA + MEMBRANA DE OXIGENAÇÃO EXTRACORPÓREA;

VIA DE ACESSO:
- CENTRAL (CIRÚRGICO): AD e AP (para ECMO de VD) OU AD e AA (para ECMO de VE);

  • PERIFÉRICO (PERCUTÂNEO): CÂNULA que drena sangue do AD (via veia femoral ou jugular), passando pela BOMBA CENTRÍFUGA e OXIGENADOR, retornando para sistema arterial, através de uma CÂNULA NA AORTA ASCENDENTE;

SUPORTE HEMODINÂMICO:
- 4,5 L/min;

DURAÇÃO:
- 7 dias;

OBSERVAÇÃO:

  • É o único DAC percutânea que tem possibilidade de OXIGENAÇÃO;
  • AUMENTA a PRÉ e PÓS-CARGA do VE, estudo recente demonstrou redução da PCR com associação a BIA;
91
Q

CENTRIMAG

A

MECANISMO DE AÇÃO:
- BOMBA CENTRÍFUGA DE 3ª GERAÇÃO, de localização PARACORPÓREA, de FLUXO CONTÍNUO, com baixa tensão de cisalhamento que oferece suporte UNI ou BIVENTRICULAR.

VIA DE ACESSO:
- ESTERNOTOMIA MEDIANA com canulação simples e direta do tipo AD para ARTÉRIA PULMONAR e/ou AE para AORTA ASCENDENTE;

SUPORTE HEMODINÂMICO:
- Até 10 l/min;

DURAÇÃO MÉDIA:
- 30 dias;

OBSERVAÇÃO:
*Propulsor não tem contato com rolamentos devido a LEVITAÇÃO MAGNÉTICA;

92
Q

BERLIN HEART EXCOR

A

MECANISMO DE AÇÃO:
> BOMBA de localização PARACORPÓREA, com FLUXO PULSÁTIL também capaz de oferecer suporte UNI ou BIVENTRICULAR, de MAIOR DURABILIDADE e com vários tamanhos (para uso principalmente pediátrico);

VIA DE ACESSO:
- ESTERNOTOMIA MEDIANA e utilização de cânulas específicas e direcionamento AD para ARTÉRIA PULMONAR e/ou AE para AORTA ASCENDENTE;

SUPORTE HEMODINÂMICO:
- Até 8 l/min;

DURAÇÃO MÉDIA:
- Meses;

93
Q

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO PULMONAR (OPÇÕES DE DROGAS)

A

TRATAMENTO:
> BLOQUEADOR DE ENDOTELINAS: bosentana (não específico) e ambrisentana (específico para o receptor de endotelina A);
> INIBIDOR DE FOSFODIESTERASE 5 (sildenafil): a fosfodiesterase 5 inativa o GMPc;
> ANÁLOGOS DA PROSTACICINA I2: epoprostenol e iloprost;
> SELEXIPAG (agonista de recep. de prostaciclina IP)*
> BCC;

OBSERVAÇÃO:
- Adm. VO, diferente dos análogos da prostaciclina;

94
Q

LOCALIZAÇÃO DA TAQUICARDIA ATRIAL

A

ALTO/ BAIXO:
> DII, DIII e AVF positivos: ALTO;
> DII, DIII e AVF negativos: BAIXO;

DIREITO/ ESQUERDO:
> V1 negativo ou positivo-negativo: DIREITO;
> V1 isoelétrico ou positivo: ESQUERDO;
> V1 negativo-positivo > AVL positivo e AVR negativo (DIREITO) ou AVL negativo e AVR positivo (ESQUERDO);

95
Q

NESIRITIDA

A

NESIRITIDA:
> PEPTÍDEO NATRIURÉTICO RECOMBINANTE (BNP) com EFEITO VASODILATADOR DIRETO em sistema VENOSO e ARTERIAL, reduzindo a pré e pós-carga. Tem efeito natriurético.
> Estudo com 7.141 pacientes NÃO mostrou diferença de morte ou hospitalização. Melhora não significativa da dispneia. Maior taxa de hipotensão.

96
Q

CRITÉRIOS DE SUSPENSÃO OU REDUÇÃO DE DOSE DE BETABLOQUEADOR NA IC DESCOMPENSADA

A

CRITÉRIOS:
> SINAIS DE HIPOPERFUSÃO PERIFÉRICA: redução de 50% da dose;
> HIPOTENSÃO: redução de 50% da dose;
> CHOQUE CARDIOGÊNICO: suspensão da medicação;

97
Q

COMPLICADORES DA INSUFICIÊNCIA MITRAL PRIMÁRIA (REGRA DO 4, 5 E 6)

A

Complicadores:

  • DSVE >40 mm;
  • PSAP >50 mmHg;
  • FEVE <60%;

OBSERVAÇÃO:
- P. e. em pacientes com IM de etiologia REUMÁTICA;

98
Q

ANGIOPLASTIA “AD HOC”

A

ANGIOPLASTIA “AD HOC” é a INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA que ocorre no mesmo ato do procedimento diagnóstico (CATETERISMO). Diferente da intervenção estadiada, ou seja, num segundo momento, após o paciente já ter sido submetido ao cateterismo diagnóstico.

99
Q

RELAÇÃO E/E’

A

> 15, indica aumento das PRESSÕES DE ENCHIMENTO, em pacientes com DISFUNÇÃO DIASTÓLICA, sendo o parâmetro de MAIOR ESPECIFICIDADE.

100
Q

SACADA: QUAL O PRÓXIMO PASSO APÓS TESTE ERGOMÉTRICO POSITIVO?

A

Teste ergométrico positivo:
> ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS (para rull-out);
> ECOCARDIOGRAMA COM STRESS (para rull-in);
> CINTILOGRAFIA (pior opção, pois uma cintilografia negativa não é capaz de dar rull-out);

101
Q

RIVAROXABANA COM INIBIDOR DE P2Y12

A

Em pacientes que fazem uso de RIVAROXABANA e INIBIDOR DE P2Y12, p.e. portadores de FA após ANGIOPLASTIA, a dose sempre será RIVAROXABANA 15 MG 1XD, independente da função renal.

102
Q

TESTES PROVOCATIVOS DE ANGINA VASOESPÁSTICA

A

VASOESPASMO ARTERIAL provocado por:
> Acetilcolina;
> Ergot;
> Hiperventilação;

103
Q

SACADA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM PONTE MIOCÁRDICA

A

CATETERIZAÇÃO SELETIVA de outra coronária.

104
Q

CINTILOGRAGIA MIOCÁRDICA (TÉCNICA PARA ESTUDO DE PERFUSÃO E DE FUNÇÃO VENTRICULAR)

A

ESTUDO DE PERFUSÃO:
- SPECT (tomografia por emissão de fóton único);

ESTUDO DE FUNÇÃO VENTRICULAR:
- GATED-SPECT (estudo sincronizado com o intervalo RR do ECG ou com os ciclos cardíacos).

105
Q

CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA (FÁRMACOS)

A

FÁRMACOS:
> Dipiridamol.
> Adenosina.
> Regadenoson: uso promissor por ter meia-vida mais curta, minimizando os EA (princ. em DPOC e asmáticos), mas não está disponível em nosso meio.

OU
> Dobutamina;

OBSERVAÇÃO:

  • Dipiridamol, adenosina e regadenoson avalia a reserva de fluxo coronário ao induzir a VASODILATAÇÃO CORONÁRIA MÁXIMA e aumentando o fluxo coronário, mas sem elevação expressiva do DC e do consumo de O2 pelo miocárdio.
  • Dobutamina avalia a reserva de fluxo coronário pelo aumento do INOTROPISMO e CRONOTROPISMO, com elevação do DC e do consumo de O2 pelo miocárdio. Usado quando há impossibilidade da realização de estresse físico ou vasodilatação farmacológica,
106
Q

CINTILOGRAFIA (RADIOFÁRMACO, CORTES, POSSIBILIDADE DE RESULTADOS, INTERPRETAÇÃO E ACHADOS DE ISQUEMIA)

A

RADIOFÁRMACO:
- SESTAMIBI marcado com TECNÉCIO-99;

CORTES:
(1) AXIAL/ CURTO; (2) LONGITUD. SAGITAL; (3) LONGITUD. HORIZONTAL;

POSSIBILIDADE DE RESULTADOS:

  • DISTRIBUIÇÃO HOMOGÊNEA;
  • HIPOCAPTAÇÃO TRANSITÓRIA (isquemia);
  • HIPOCAPTAÇÃO FIXA (fibrose);
  • HIPOCAPTAÇÃO PARCIALMENTE REVERSÍVEL (isquemia associada à fibrose);

INTERPRETAÇÃO:

  • É utilizado o MODELO DE 17 SEGMENTOS, com pontuação 0-4 para cada um deles, num total de 68 pts;
  • ANÁLISE SEMI-QUANTITATIVA E QUANTITATIVA:
    (a) SSS (summed stress score): > 13 severamente anormal.
    (b) SSS - SRS (summed rest/ redistribution score) = SDS (summed difference score), o resultado é dado em porcentagem (p.e. 6/68), sendo: >10% alto risco de eventos isquêmicos;

ACHADOS DE ISQUEMIA:

  • INFRADESNIV. SEGM. ST no stress;
  • DOR TORÁCICA TÍPICA no stress;
107
Q

REGADENOSON (MECANISMO DE AÇÃO)

A

Agonista do receptor de adenosina A2A.

108
Q

DAPT APÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA

A

DAPT APÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA:
SCA:
- 1 ANO;

DAC ESTÁVEL:

  • Sem CEC: 1 ANO.
  • Com CEC: não necessita.
109
Q

SACADA: DA COM TRAJETO RETIFICADO

A

Pensar em PONTE MIOCÁRDICA!

110
Q

STENT FARMACOLÓGICO

A

COMPONENTES:
> PLATAFORMA: hastes super finas (menor chance de acumular fibrina);
> POLÍMERO: o que libera o fármaco;
> FÁRMACO: família “limus” (maior perfil de segurança);

111
Q

PROBLEMAS ASSOCIADOS AOS POLÍMEROS DE 1ª GERAÇÃO DURANTE A LIBERAÇÃO DO STENT

A

AVANÇO DOS STENTS FAMARCOLÓGICOS:

1) HASTES FINAS E ULTRAFINAS: platinum e chromium, visíveis a despeita das hastes finas;
2) POLÍMEROS:
- POLÍMEROS DURÁVEIS (não desaparecem na parede do stent): retardo na endotelização e risco de trombose;
- POLÍMEROS BIOABSORVÍVEIS (2-3 meses desaparecem);
- STENTS TOTALMENTE BIOABSORVÍVEIS;
3) POLÍMEROS NA SUPERFÍCIE DO VASO;

112
Q

QUAIS AS POSSIBILIDADES FRENTE A UMA HIPOCAPTAÇÃO PERSISTENTE NA CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA?

A

Possibilidades:
> FIBROSE;
> MIOCÁRDIO HIBERNADO (para diferenciação com fibrose, necessita de estudo adicional de viabilidade com TÁLIO ou PET COM F-FDG);
> ARTEFATO (normaliza ou melhora quando são comparadas as imagens em posições SUPINA e PRONA);