Cardio 2 Flashcards

1
Q

IAM x Angina instável:

IAM (3)

A
  • Oclusivo
  • Oclusão permanente
  • Não há circulação colateral importante
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2
Q

IAM x Angina Instável

Angina instável (3)

A
  • Não oclusivo
  • Oclusão transitória
  • Circulação colateral importante
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3
Q

Característica de trombo nas SCA’s:

Situações que cursam com trombo branco (2)

A
  • Angina instável
  • IAMsSST
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4
Q

Característica de trombos nas SCA’s: Trombo vermelho (1)

A

IAMcSST

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5
Q

Marcadores de lesão miocárdica?

A

CKMB Troponina Elevados quando há lesão

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6
Q

ECG na angina instável?

A

Pode ser normal; Pode ter inversão da onda T ou infra ST

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7
Q

ECG no IAMSST?

A

Infra desnível ou Inversão de onda T

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8
Q

Quando que CKMB e troponina estarão elevadas?

A

IAMSST IAMCSST

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9
Q

O que é o supra ST no ECG?

A

Elevação do ponto J em 2 ou mais derivações contíguas que exploram uma região do coração

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10
Q

SCA’s: Bulha que pode estar presente?

A

Presença de 4° bulha

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11
Q

Killip I?

A

Ausculta pulmonar normal

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12
Q

Killip II

A

Congestão pulmonar em bases ou 3° bulha

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13
Q

Killip III

A

Edema agudo de pulmão (EAP)

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14
Q

Killip IV

A

Choque cardiogênico

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15
Q

CKMB - tempos de: Positivação Pico Normalização

A

+: 4~6 horas Pico: 18~24 horas Normaliza em: 24~48 horas

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16
Q

Troponina - Tempos de: Positivação Normalização

A

(+): 4~6 horas Normaliza em: 5~7 dias

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17
Q

Tríade clássica do IAM do VD?

A

Hipotensão Killip I Estase jugular

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18
Q

ECG no IAM de VD?

A

Supra ST em V1, V3R e V4R

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19
Q

Angina instável: Classificações (3)

A

Braunwald Antman Grace

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20
Q

Braunwald: Melhor prognóstico?

A

IA1

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21
Q

Braunwald: Pior prognóstico?

A

IIIC3

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22
Q

Braunwald: Critérios (3)

A

Gravidade dos sintomas (I, II, III); Circunstâncias das manifestações clínicas (A, B ou C); Tratamento (1, 2 ou 3)

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23
Q

Antman - estratificação de risco: Pontuação? Melhor e pior pontuação?

A

Pontuação de 0 a 7; 1 ponto para cada critério; Melhor prog: 0 pontos Pior prog: 7 pontos

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24
Q

Antman: Critérios (7)

A

Idade >65; 3 ou mais fatores de risco; Lesão coronariana >50%; Uso de AAS <7 dias; 2 crises anginosas <24h; Desvio de ST >0,5mm; Aumento de marcador de necrose.

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25
Q

Antman: menos de 2 pontos?

A

Baixo risco

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26
Q

Antman: 2~4 pontos

A

Médio risco

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27
Q

Antman: >5 pontos

A

Alto risco

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28
Q

Que score avalia o risco de sangramento nas SCAs?

A

Escore de Crusade

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29
Q

Cardiologia - Cronotropismo:

Key word?

A

Ritmicidade

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30
Q

Cardiologia - Dromotropismo:

Key word?

A

Condutividade

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31
Q

Cardiologia - Batmotropismo:

Key word?

A

Excitabilidade

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32
Q

Cardiologia - Inotropismo:

Key word?

A

Contratilidade

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33
Q

Cardiologia - Lusitropismo:

Key word?

A

Relaxamento - capacidade da fibra miocárdica de distender-se

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34
Q

Por que o nó sinusal determina o ritmo cardíaco em condições normais?

A

A frequência cardíaca é determinada pela região do sistema de condução que tiver a maior frequência de despolarização

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35
Q

Diferença entre intervalo e segmento no ECG?

A

Intervalo sempre contém uma onda

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36
Q

Duração fisiológica máxima do QRS?

A

0,12 s

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37
Q

Duração fisiológica máxima do intervalo PR?

A

0,2 s

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38
Q

Em que distúrbio hidroeletrolítico a onda U está acentuada?

A

Hipocalemia

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39
Q

Arritmias cardíacas:

Paciente bradicárdico instável - Conduta imediata?

A

Marca-passo transcutâneo

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40
Q

Arritmias cardíacas:

Paciente taquicárdico instável - Conduta imediata?

A

cardioversão elétrica

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41
Q

Arritmias cardíacas:

4 parâmetros na identificação da gravidade para classificar o paciente como instável ou estável?

A
  • Alteração consciência?
  • Insuficiência respiratória?
  • Dor torácica isquêmica?
  • Sinais de choque/baixo DC?
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42
Q

Fibrilação ventricular:

Tratamento imediato?

A

Desfibrilação elétrica

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43
Q

Fibrilação ventricular:

Frequência?

A

Muito elevada e caótica

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44
Q

Fibrilação ventricular:

Ritmo?

A

Desorganizado

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45
Q

Fibrilação ventricular:

Ondas identificáveis?

A

Não se identifica ondas P, complexos QRS, segmentos ST ou onda T

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46
Q

PCR/RCP - ABCD primário - D:

Protocolo da linha isoelétrica (plana/reta)?

A
  • Aumento do ganho
  • Exclusão de artefato técnico
  • Cabos bem conectados?
  • Eletrodos bem posicionados?
  • Assistolia em 2 derivações (pás)?
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47
Q

Assistolia:

Critérios ao ECG?

A

Ausência completa de atividade elétrica ventricular; é possível a ocorrência de ondas P ou de batimentos de escape ventricular agônicos

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48
Q

Taquicardia Ventricular:

Definição?

A

3 ou mais batimentos sucessivos de origem ventricular, com frequência >120bpm, sendo que o QRS <12s

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49
Q

Taquicardia ventricular:

Ritmo?

A

Normalmente regular

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50
Q

Taquicardia ventricular:

Quando é considerada sustentada?

A
  • Duração >30s
  • Determina instabilidade clínica
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51
Q

Taquicardia ventricular:

Quando é considerada não sustentada?

A
  • Duração <30s
  • Não instabiliza o paciente
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52
Q

Taquicardia ventricular:

Quando a TV assume, nas derivações precordiais, morfologia de bloqueio de ramo de algum lado, onde está o foco ectópico da TV?

A

Foco ectópico oposto ao lado que apresenta BR

(ex: BRE - foco ectópico no VD)

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53
Q

Taquicardia ventricular:

Morfologia do QRS?

A

Serrilhada e bizarra, duração >12s

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54
Q

Taquicardia ventricular:

Característica do segmento ST e onda T em relação ao QRS?

A

Polaridades discordantes

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55
Q

4 perguntas na identificação das arritmias?

A
  1. QRS tem aparência e tamanho normais?
  2. Existe onda P?
  3. Existe relação entra a onda P e o QRS?
  4. Qual é a frequência cardíaca?
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56
Q

Para que servem os critérios de Brugada?

A

Diferenciar TV monomórfica da TSV com aberrância de condução (BR)

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57
Q

Critérios de Brugada:

Primeiro passo - ausência de QRS nas precordiais?

A
  • Sim: TV
  • Não: ir para 2o passo
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58
Q

Critérios de Brugada:

Segundo passo: O intervalo entre o início do R e o nadir do S é maior do que 100ms?

A
  • Sim: TV
  • Não: Ir 3o passo
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59
Q

Critérios de Brugada:

Terceiro passo: Há dissociação AV?

A

Sim: TV

Não: ir 4o passo

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60
Q

Critérios de Brugada:

Quarto passo: Critérios morfológicos de TV presentes em v1 ou v6?

A
  • Sim: TV
  • Não: TVS com condução aberrante
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61
Q

Forma específica de TV polimórfica em pacientes com um intervalo QT longo. Se caracteriza por complexos QRS irregulares rápidos, que parecem estar a se contorcer em torno da linha de base do eletrocardiograma.

A

Torsades de pointes

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62
Q

Torsades de pointes:

Tratamento?

A

Desfibrilação com carga máxima; uso de magnésio, lidocaína, marca-passo em alta frequência e suspensão de fármacos que prolongam o intervalo QT

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63
Q

Batimento cardíaco adicional provocado por uma ativação elétrica anormal iniciada nos ventrículos antes de um batimento normal; gera complexos QRS anormais em meio a QRS normais.

A

Definição de extrassístole ventricular

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64
Q

Arritmia cardíaca mais frequente, responsável por 30% das internações por alteração de ritmo cardíaco

A

Fibrilação atrial

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65
Q

O prognóstico das fibrilações atriais está relacionado a quais eventos?

A

Eventos tromboembólicos arteriais

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66
Q

Fibrilação atrial:

  • Principal sítio de formação de trombos?
  • Causa da formação dos trombos?
A
  • Aurícula esquerda
  • Estase sanguínea nos átrios
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67
Q

Qual porção dos AVEi tem como causa-base a fibrilação atrial?

A

1/6 dos AVEi

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68
Q

Fibrilação atrial:

Atividade elétrica atrial?

A

400 a 700 despolarizações ectópicas por minuto

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69
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Inicial ou aguda?

A

Primeiro episódio documentado com duração >30s

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70
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Subclassificações da FA crônica?

A
  • C. Paroxística
  • C. Persistente
  • C. Permanente
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71
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Definição FA crônica?

A

Definida quando recorrência de FA após um episódio inicial

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72
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Definição de crônica paroxística?

A

Resolução espontânea com duração <7 dias

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73
Q

Fibrilação atrial:

Deve-se anticoagular quando FA dura…

A

>48h

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74
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Definição crônica persistente?

A

Demanda tratamento específico para a reversão do ritmo sinusal, com duração geralmente >7 dias. É chamada de longa duração quando permanece >1 ano

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75
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Definição crônica permanente?

A

Houve falha nas tentativas de cardioversão química ou elétrica ou aquela em que se optou por não tentar a reversão da arritmia

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76
Q

Fibrilação atrial - Classificação:

Definição de FA recorrente?

A

História de 2 ou mais episódios de FA

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77
Q

Fibrilação atrial:

2 objetivos principais do manuseio terapêutico?

A
  • Controle de sintomas
  • Preenção eventos cardioembólicos
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78
Q

Fibrilação atrial:

Drogas no tratamento inicial usadas para controle da frequência cardíaca?

A

Drogas que retardam a condução dentro do nó AV:

  • Diltiazem/Verapamil
  • Betabloqs
  • Digoxina
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79
Q

Fibrilação atrial:

Período de maior risco para ocorrência de fenômenos tromboembólicos?

A

Quando há retorno do ritmo sinusal e a contração mecânica atrial é restabelecida

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80
Q

Fibrilação atrial:

  • Como considerar FA quando há dúvidas quanto ao tempo de sua existência?
  • Conduta?
A
  • Assumir como crônica
  • Controle apenas da resposta ventricular, até que presença de trombo seja confirmada ou excluída
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81
Q

Fibrilação atrial:

Conduta quando há trombo em átrios?

A

Anticoagulação + controle da resposta ventricular + manter paciente em ritmo de FA

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82
Q

Fibrilação atrial:

Conduta caso não haja trombos ao ECO transesofágico?

A

Reverter FA + anticoagular por 4 semanas

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83
Q

Fibrilação atrial:

Em que situações deve-se tratar FA paroxística com duração <48h?

A
  • Angina
  • Congestão
  • Hipotensão
  • RNC
  • Outra DCV presente
  • Fator de risco para eventos TE
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84
Q

Fibrilação atrial:

Métodos terapêuticos de cardioversão para se obter ritmo sinusal?

A

Cardioversão elétrica e farmacológica

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85
Q

Fibrilação atrial:

A cardioversão farmacológica é reservada a quais pacientes?

A

Estáveis hemodinamicamente

86
Q

Fibrilação atrial:

Método de cardioversão para pacientes instáveis?

A

Cardioversão elétrica

87
Q

Fibrilação atrial:

Causa benigna de FA em pacientes jovens?

A

Holliday Heart Syndrome

88
Q

Fibrilação atrial:

QC/HC?

A

Palpitações, síncope, dor anginosa, dispneia, fadiga, tontura; 1a manifestação de evento tromboembólico ou piora da IC

89
Q

Fibrilação atrial:

Relevância do escore HAS-BLED?

A

Estratificação de risco de sangramento em paciente que necessitará de tratamento anticoagulante

90
Q

Fibrilação atrial:

Escore HAS-BLED - Pontuação que indica grande risco de sangramento, mas não contraindica a anticoagulação?

A

>3

91
Q

Fibrilação atrial:

HAS-BLED - Critérios?

A
  • H - Hypertension
  • A - Abnormal (kidney/liver funcion)
  • S - Stroke
  • B - Bleeding (HC)
  • L - Labile INR
  • E - Elderly (>65)
  • D - Drugs/alcohol
92
Q

Fibrilação atrial:

Escore utilizado para avaliação de risco para fenômenos tromboembólicos em portadores de FA?

A

CHA2DS2-VASc

93
Q

Fibrilação atrial:

CHA2DS2-VASc - Critérios?

A
  • C - Congestive heart failure (ICC)
  • H - Hypertension
  • A2 - Age >75
  • D - DM
  • S2 - Stroke/transient (AVE/AIT)
  • V - Vascular disease
  • A - Age 65~74
  • Sc - Sex category (female)
94
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - C?

A

Congestive heart failure (ICC)

95
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - H?

A

Hypertension

96
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - A2?

A

Age >75

97
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - D?

A

Diabetes melittus

98
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - S2?

A

Stroke/transient (AVE/AIT)

99
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - V?

A

Vascular disease

100
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - A?

A

Age 65~74

101
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

Critérios - Sc?

A

Sex category - female

102
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

  • Conduta se score = 0?
  • Classe/NE?
A
  • Sem indicação de terapia antotrombótica
  • I/B
103
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

  • Conduta se score = 1?
  • Classe/NE?
A
  • Pode-se instituir anticoagulação, levando em conta risco de sangramento
  • IIa/C
104
Q

Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:

  • Conduta se score 2 ou maior?
  • Classe/NE?
A
  • Tem indicação de terapia antitrombótica
  • I/A
105
Q

Fibrilação atrial:

Definição de FA não valvar?

A

Ausência de:

  • EM reumática
  • Válvula mecânica/biológica
  • Plastia mitral prévia
106
Q

Fibrilação atrial:

Conduta em FA paroxística estável e ausência de doença cardíaca estrutural?

A

Escolha do paciente entre:

  • Propafenona/Sotalol
  • Ablação por cateter
107
Q

Fibrilação atrial:

Conduta em FA persistente com paciente estável e sem doença cardíaca estrutural e já em uso de propafenona/sotalol?

A

Escolha do paciente:

  • Amiodarona
  • Ablação por cateter
108
Q

Fibrilação atrial:

Conduta em FA com doença cardíaca estrutural e ICC?

A
  • Amiodarona
  • Ablação por cateter
109
Q

Fibrilação atrial:

Conduta em FA com doença cardíaca estrutural sem ICC?

A

Sotalol

  • Ablação por cateter s/n
110
Q

Fibrilação atrial:

Por que não se pode utilizar a propafenona para reversão da FA e manutenção do ritmo sinusal em pacientes com cardiopatia estrutural?

A

Porque a propafenona pode induzir arritmias ventriculares nessa condição

111
Q

Conduta farmacológica em caso de FA associada a SWPW?

A

Drogas que bloqueiem tanto o nó AV como a via de condução AV anômala - Amiodarona

112
Q
  • Drogas a serem evitadas em caso de FA associada a SWPW?
  • Motivo?
A
  • Betabloqs, Bloqs CC e digoxina
  • Promovem bloqueio seletivo do nó AV, e não da via anômala
113
Q

Doença congênita em que há uma conexão elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos. Os portadores dessa doença podem ter episódios de batimentos cardíacos extremamente acelerados.

A

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

(SWPW)

114
Q

Fibrilação atrial:

INR-alvo na anticoagulação da FA?

A

2 a 3

115
Q

Fibrilação atrial:

Novos anticoagulantes que podem ser usados em FA não valvar?

A

“quem me DERA

  • Dabigatrana (IIa)
  • Edoxabana (Xa)
  • Rivaroxabana (Xa)
  • Apixabana (Xa)
116
Q

Fibrilação atrial:

Orientação pacientes com FA não valvar com indicação de terapia antitrombótica e contraindicação ao uso de anticoagulante oral?

A
  • Dupla antiagregação - AAS + Clopidogrel
  • Se alto risco TE - Dispositivos de oclusão do apêndice atrial esquerdo
117
Q

O que desencadeia o flutter atrial?

A

O flutter atrial é uma arritmia desencadeada por um circuito de macrorreentrada intra-atrial

118
Q

Flutter atrial:

  • Sentido da despolarização?
  • Derivações em que melhor se observa?
A
  • De baixo para cima
  • Inferiores (DII, DIII e aVF)
119
Q

Flutter atrial:

Características das ondas da atividade atrial?

A

Ondas em “dente de serra”

120
Q

Flutter atrial:

Variação de frequência?

A

220 a 350 despolarizações atriais por minuto

121
Q

Flutter atrial:

Por que o ritmo de batimento atrial em relação ao ventricular pode ser de relação 2:1, 3:1, 4:1 e assim por diante?

A

Porque os estímulos vindos dos átrios sofrem bloqueio fisiológico no nó AV, caracterizando tal relação entre os ritmos

122
Q

Flutter atrial:

É uma arritmia que normalmente aparece na ausência de patologia cardíaca?

A

Não, é rara quando não há patologia cardíaca associada

123
Q

Flutter atrial:

Patologias cardíacas mais associadas à essa arritmia?

A
  • Doença valvar mitral ou tricúspide
  • Cor pulmonale crônico ou agudo
  • Doença coronariana
124
Q

Flutter atrial:

Tratamento preferencial para paciente instável?

A

Cardioversão elétrica, iniciada em 50J

125
Q

Flutter atrial:

Opções de tratamento em indivíduo que tolera a arritmia razoavelmente bem?

A
  • Diltiazem
  • Verapamil
  • Digital
  • Betabloqs
126
Q

Flutter atrial:

Opções para tentativa farmacológica da reversão da arritmia?

A

“PAQ”

  • Procainamida
  • Amiodarona
  • Quinidina
127
Q

Flutter atrial:

Conduta no caso de falha na tentativa farmacológica de reverter a arritmia?

A

Cardioversão elétrica

128
Q

Flutter atrial:

Conduta anticoagulação?

A

Mesmo manuseio da FA

129
Q

Flutter atrial:

Conduta quando dificuldade em identificar ondas do flutter?

A
  • Manobra vagal
  • Adenosina
130
Q

Arritmias:

Amiodarona - Principais efeitos colaterais?

A
  • Relacionados à tireoide
  • Fotossensibilização (90%)
  • Coloração azulada da pele (smurf)
  • Pneumonite
  • Deposição em córnea com alterações visuais
131
Q

Arritmias:

Efeitos colaterais mais característicos da propafenona?

A
  • Gosto metálico
  • Depressão miocárdica
  • Agranulocitose
132
Q

Arritmias:

Efeito colateral mais característico do Sotalol?

A

Torsades de pointes

133
Q

Arritmias:

Como fica a indicação do tratamento com ablação por catéter da FA em pacientes que não podem ser tratados com anticoagulantes durante e após o procedimento?

A

Indicação proscrita

Classe/NE: III/C

134
Q

Arritmias:

Conduta em paciente instável com FA e indicação de cardioversão química ou elétrica?

A
  1. HNF ou HBPM
  2. CVQ ou CVE
135
Q

Fibrilação atrial:

  • Droga de escolha para anticoagulação de pacientes com FA valvar?
  • INR?
A
  • Varfarina (única estudada na situação)
  • 2 a 3
136
Q

Nos bloqueios cardíacos, conforme a velocidade de condução pelo nó AV diminui, qual alteração aparece no ECG?

A

Conforme a velocidade de condução pelo nó AV diminui, o intervalo PR aumenta

137
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

O intervalo PR é constante, maior que 0,2 segundo, e toda onda P determina um QRS

A

BAV de primeiro grau

138
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Algumas ondas são bloqueadas e outras, conduzidas até os ventrículos

A

BAV segundo grau

139
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Caracteriza-se pelo aumento progressivo do intervalo PR, até o bloqueio total de uma onda P, repetindo o padrão ao longo do tempo

A

BAV segundo grau - Mobitz I (fenômeno de Wenckebach)

140
Q

Bloqueios cardíacos:

Mobitz I - Causas mais comuns?

A
  • Aumento do tônus simpático no nó AV
  • Ação de drogas (digital, verapamil)
141
Q

Bloqueios cardíacos:

Mobitz I - Locais mais comuns de bloqueio?

A
  • Nó AV
  • Região juncional
142
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz I - frequência?

A
  • Atrial é normal
  • Ventricular alterada devido às ondas P bloqueadas
143
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz I - Intervalo da pausa elétrica?

A

Menor que o dobro do intervalo diastólico do ciclo sinusal precedente

144
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - Local mais comum de bloqueio?

A

Feixe de His e seus ramos

145
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - Causas?

A

Geralmente associado à lesões orgânicas do sistema de condução, raramente derivado do aumento do tônus parassimpático ou de ação de drogas, com maior probabilidade de evolução para BAVT.

146
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - Há alargamento do intervalo PR antes da onda P? Implicação?

A

Não, podendo haver mais de 1 batimento não conduzido no momento do bloqueio

147
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Em BAV Mobitz II, qual é o tratamento imediato em caso de repercussão hemodinâmica da bradicardia?

A
  • Marca-passo transcutâneo
  • Na ausência de MP, dopamina ou adrenalina em infusão contínua
148
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Conduta em paciente assintomático com BAV Mobitz II?

A

MP transcutâneo para o teste de captura elétrica, que deve ser mantido desligado (ligado novamente caso paciente se torne sintomático)

149
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Medida mais efetiva para controle de FC em pacientes com BAV’s, principalmente em graus mais elevados?

A

Atropina

150
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - QRS, quando o bloqueio ocorre no feixe de His?

A

Normal

151
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - QRS, quando bloqueio ocorre abaixo do feixe de His?

A

Alargado

152
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - Morfologia das ondas P? Características ao ECG?

A
  • Morfologia normal
  • Intervalos P-P constantes nos ciclos de base
153
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Mobitz II - Intervalo da pausa elétrica?

A

O dobro do intervalo diastólico do ciclo sinusal

154
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

Representa desconexão total entre átrios e ventrículos e pode ocorrer no nível do nó AV, no feixe de His ou em seus ramos

A

BAV de terceiro grau

155
Q

Bloqueios cardíacos - Definições:

“Bulha em canhão”?

A

Batimento sincrônico de átrios e ventrículos ao mesmo tempo em virtude do BAVT, ocorrendo quando o átrio contrai enquanto a valva AV está fechada, havendo, então, um refluxo rápido de sangue para as veias cavas e observa-se a onda A em canhão na região da veia jugular.

156
Q

Bloqueios cardíacos:

BAVT (3o) - Frêquencias?

A
  • Atrial normal
  • Ventricular < Atrial
157
Q

Bloqueios cardíacos:

BAVT - Tratamento?

A

MP transcutâneo como dispositivo de segurança para a estaabilização do quadro, utilizado somente na ocorrência de desestabilização. (conduta = Mobitz II)

158
Q

Bloqueios cardíacos:

Algoritmo bradicardias sintomáticas - sequência QRS estreito?

A

Após ABCD + MOV:

Atropina + MPt + Dopa/Adrenalina

159
Q

Bloqueios cardíacos:

Algorítmo bradicardias sintomáticas - Sequência QRS largo?

A

Após ABCD + MOV:

MPt + Dopa/Adrenalina

160
Q

Definição:

Tecido de condução próximo ao nó AV assume a função de marca-passo - Acontece em pacientes com FC baixas (40 a 60) e complexos QRS invertidos, estreitos, e podem ser identificadas ondas P retrógradas nas derivações DII e DIII

A

Complexos juncionais

161
Q

Definição:

Impulso elétrico com origem na junção AV que acontece antes do próximo impulso sinusal fisiológico, determinando uma onda P negativa nas derivações inferiores.

A

Extrassístole juncional

162
Q

Extrassístole juncional:

Ondas P?

A

Geralmente negativas nas derivações inferiores (DII, DIII e aVF), determinadas pelas despolarizações retrógradas; podem coincidir com o QRS, precedê-lo ou vir depois dele

163
Q

Definição:

Junção AV assume a função de MP cardíaco, com frequência de 40 a 60 bpm, quando não há estímulo do nó sinusal em 1 a 1,5 por segundo.

A

Escape juncional

164
Q

Situação frequentemente associada ao escape juncional?

A

Intoxicação digitálica

165
Q

Escape juncional - Frequência?

A

40 a 60 bpms

166
Q

Arritmias:

Substrato anatômico da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

A

Presença de uma via de condução acessória (feixe de Kent) que liga, eletricamente, os átrios com os ventrículos

167
Q

Arritmias:

  • Qual onda é achado associado à síndrome de WPW?
  • Significado?
A

Onda delta - Empastamento na porção inicial do complexo QRS

168
Q

Definição:

São arritmias que aceleram subitamente os batimentos cardíacos e se originam nas câmaras superiores do coração. Podem ser secundárias a focos de atividade elétrica anormal ou a circuitos de reentrada.

A

Taquicardias supraventriculares (TSV)

169
Q

Arritmias:

Origem das taquicardias com QRS estreito?

A

Supraventricular

170
Q

Arritmias:

Origem das taquicardias com QRS largo?

A

Ventricular, na maioria das vezes

171
Q

Tratamento das taquicardias:

Primeira conduta, independente se estável/instável

A
  • ABCDs
  • MOV
  • ECG 12d
172
Q

Tratamento das taquicardias com QRS largo:

Algorítmo paciente com possível TSV aberrante estável?

A
  • ABCDs, MOV, ECG 12d
  • Adenosina
173
Q

Tratamento das taquicardias com QRS largo:

Algorítmo TV monomórfica ou taquicardia com QRS largo de origem desconhecida com paciente estável?

A
  • ABCDs, MOV, ECG 12d
  • Amiodarona
174
Q

Tratamento das taquicardias com QRS largo:

Algoritmo se paciente instável?

A
  • ABCDs, MOV, ECG 12d
  • Preparar cardioversão sincronizada imediata
  • Sedar sempre que possível
175
Q

Tratamento das taquicardias:

3 perguntas importantes?

A
  1. Paciente instável ou estável?
  2. QRS estreito ou largo?
  3. Ritmo regular ou irregular
176
Q

Tratamento das taquicardias com QRS estreito:

Algoritmo em paciente estável?

A
  • ABCDs, MOV, ECG 12d
  • Manobras vagais
  • Adenosina IV
  • BCCs

(ir para próximo passo apenas se anterior não tiver resultado)

177
Q

Tratamento das taquicardias com QRS estreito:

Algoritmo paciente instável?

A
  • ABCDs, MOV, ECG 12d
  • Considerar adenosina ao preparar cardioversão (não retardar cardioversão)
  • Sedação se possível
178
Q

“Perda súbita, transitória e completa da consciência, associada à incapacidade de manter o tônus postural, com recuperação espontânea, rápida e sem sequelas neurológicas”

A

Definição de síncope

179
Q

Qual é a causa mais frequente de síncope?

A

Neurocardiogênica (vasovagal)

180
Q

Definição de pré-síncope?

A

Caracterizada pelos sintomas que antecedem a síncope, como visão em túnel, visão desaparecendo progressivamente, com alteração da consciência em variados graus, sem perda completa da consciência.

181
Q

Síncope:

Oesil risk score - 4 principais fatores preditores de risco?

A
  1. Idade >65 anos
  2. História de cardiopatia preexistente
  3. Síncope sem sintomas premonitórios
  4. ECG alterado
182
Q

Síncope - Sinais de alerta?

A
  • Síncope durante exercício físico
  • Síncope em posição supina
  • Palpitações que ocorrem no momento da síncope
  • HF de morte súbita
  • Doença arterial coronariana (DAC)
  • IC de qualquer etiologia, principalmente se FE baixa
  • Doença cardíaca estrutural
  • Achados sugestivos de gravidade no ECG
183
Q

Tipos de síncope - Definições:

Também conhecida como desmaio comum, é mediada pelo estresse emocional ou ortostático, e geralmente é precedida por pródromos, como diaforese, náuseas e palidez cutânea.

A

Síncope vasovagal (neurocardiogênica)

184
Q

Tipos de síncope - Definições:

Ocorre logo após acessos de tosse, micção ou evacuação, o que facilita o diagnóstico; geralmente, é determinada pela descarga vagal

A

Síncope situacional

185
Q

Tipos de síncope - Definições:

A manipulação mecânica do seio carotídeo é responsável pelo episódio de síncope. Os sinais e sintomas podem ser reproduzidos pela massagem do seio. Acomete, principalmente, os idosos.

A

Síndrome do seio carotídeo

186
Q

Tipos de síncope - Definições:

Apresenta queda progressiva da pressão arterial com a posição ortostática, com diminuição da pressão sistólica medida com paciente em pé, por 3 minutos, superior a 20 mmHg em relação à pressão arterial medida após o indivíduo ficar 5 minutos deitado.

A

Síncope por hipotensão ortostática

187
Q

Tipos de síncope - Definições:

Associadas à bradicardias, taquicardias, BAVs, alternância de bloqueio de ramos direito e esquerdo, paroxísmos de TVs ou TSVs e disfunção de marca-passo com pausas cardíacas

A

Síncope associada a arritmias

188
Q

Tipos de síncope - Definições:

O que procurar, no ECG, quando suspeita de síncope associada a isquemia?

A

Fatores de risco para IAM e sinais de isquemia no ECG em repouso

189
Q

Tipos de síncope - Definições:

Síncope associada a “outras” causas vasculares?

A

Considerada quando acontece em pacientes com

  • Estenose aórtica grave
  • Hipertensão pulmonar
  • Embolia pulmonar
  • Dissecção de aorta
  • Mixoma atrial grandes
190
Q

Tipos de síncope - Definições:

Diferença de mais de 4 anos entre o primeiro e o segundo episódio, desconforto abdominal que precede as crises e náuseas e diaforese no período de recuperação são fatores sugestivos de qual tipo de síncope?

A

Síncope neuromediada (neurocardiogênica/vasovagal)

191
Q

Síncope:

Teste de escolha para avaliação de síncope em jovens e pacientes com provável síncope neurocardiogênica, que pode ser útil também a idosos com síncope inexplicada?

A

Tilt table test

(teste da inclinação)

192
Q

Síncope - Exames complementares:

Demonstrou a capacidade para ajudar na diferenciação de síncopes cardiogênicas de não cardiogênicas, com boa acurácia.

A

BNP (peptídeo natriurético cerebral)

193
Q

Síncope - V ou F:

A síncope pode ser acompanhada de rápidos movimentos mioclônicos similares aos da crise convulsiva. Os movimentos são decorrentes da isquemia cerebral transitória.

A

Verdadeiro

194
Q

Síncope:

Principais fatores e causas da síncope por hipotensão ortostática?

A
  • Idade >60 anos
  • Uso de medicações
195
Q

Causas psiquiátricas de síncope?

A
  • Síndrome conversiva
  • TAG (pânico)
196
Q

Síncope - Principais causas associadas à afecções do SNC?

A
  • Convulsões
  • Hidrocefalia
  • HSA
197
Q

HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO
Massagem seio carotídeo 3-5 segundos
Resposta cardioinibitória?

A

Pausa >3 segundos com sintomas

198
Q

HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO
Massagem seio carotídeo 3-5 segundos
Resposta vasopressórica?

A

Queda da PAS >50 mmHg

199
Q

Síncope - Tilt test:

Método do exame?

A

Em pacientes suscetíveis a mudança de posição,
ativa barorreceptores cardiopulmonares

  1. Início do exame em DDH – 10 minutos
  2. Elevação da prancha assumindo posição semiereta a 70º-80º
  3. 10 minutos em ortostase -> massagem seio carotídeo
  4. 10 minutos pós-massagem
  5. 20 minutos em ortostase + nitrato SL
200
Q

Síncope - Tilt test normal?

A

Resposta fisiológica:

  • Aumento da FC basal em 30% ou >10bpm
  • PAS não se altera e a PAD pode aumentar 5mmHg
201
Q

Síncope - Tilt test:

Hipotensão postural?

A
  • PA cai e FC sobe em até 3 minutos após ortostase
  • Queda PAS >30mmHg PAD >10mmHg
202
Q

Síncope - Tilt test:

Hipersensibilidade do seio carotídeo?

A

Vasodepressora

  • PAS ≥50mmHg mesmo sem sintomas ou
  • PAS ≥30mmHg com sintomas

Cardioinibitória:

  • Assistolia ≥3 segundos
203
Q

Síncope neurocardiogênica (vasovagal):

Tratamento não farmacológico?

A
  • Conhecer situações desencadeantes
  • Meia elástica
  • Tilt training
  • Ingestão 2L água por dia
  • Evitar jejum prolongado
204
Q

Síncope neurocardiogênica (vasovagal):

Tratamento farmacológico?

A
  • Midodrina (alfa agonista)
  • Fludrocortisona (CE)
  • Propanolol
  • fluoxetina/sertralina (adjuvantes)
205
Q

Síncope - V ou F?

As síncopes reflexas ou neuralmente mediadas são
causadas por alterações nos reflexos de bradicardia
e/ou vasodilatação periférica, podendo englobar as
síncopes situacionais e a síndrome do seio carotídeo

A

Verdadeiro

206
Q

Síncope - V ou F?

As síncopes desencadeadas por hipotensão ortostática geralmente são associadas a disautonomias que podem ocorrer nos portadores de diabetes, amiloidose , doenças medulares, ou ainda secundárias a medicamento ou situações de hipovolemia.

A

Verdadeiro

207
Q

Síncope - V ou F?

O principal exame para o diagnóstico etiológico das
síncopes é o eletrocardiograma, que identifica a
causa em até 6% dos casos, indicando quase sempre
o implante de marca passo definitivo

A

Falso

208
Q

Síncope - V ou F?

Como principais diagnósticos diferenciais das
síncopes, temos a hemorragia subaracnoide, que
geralmente vem com cefaleia súbita e/ou alterações
neurológicas; o acidente vascular encefálico, que
pode vir com diplopia, disartria , vertigens ou
plegias ; e quadros hemorrágicos, como hemorragia
digestiva, aneurisma roto de aorta, gravidez
ectópica rota etc.

A

Verdadeiro

209
Q

Síncope - V ou F?

São achados de alto risco para um paciente que teve
síncope: síncope durante exercício, síncopes em
posição supina, palpitações que ocorrem no
momento da síncope, história familiar de morte
súbita, doença coronariana prévia ou insuficiência
cardíaca existente

A

Verdadeiro

210
Q

Síncope:

Grande fator diferenciador entre síncope cardíaca por arritmia e síncope vasovagal?

A

A maioria dos pacientes com síncope cardíaca por arritmia não tem sintomas prodrômicos, e o quadro é súbito, diferenciando-a da síncope neurocardiogênica.

211
Q

Tratamento da síncope por síndrome do seio carotídeo?

A

Semelhante ao da vasovagal:

  • Midodrina
  • Flucortisona