Cardio 2 Flashcards
IAM x Angina instável:
IAM (3)
- Oclusivo
- Oclusão permanente
- Não há circulação colateral importante
IAM x Angina Instável
Angina instável (3)
- Não oclusivo
- Oclusão transitória
- Circulação colateral importante
Característica de trombo nas SCA’s:
Situações que cursam com trombo branco (2)
- Angina instável
- IAMsSST
Característica de trombos nas SCA’s: Trombo vermelho (1)
IAMcSST
Marcadores de lesão miocárdica?
CKMB Troponina Elevados quando há lesão
ECG na angina instável?
Pode ser normal; Pode ter inversão da onda T ou infra ST
ECG no IAMSST?
Infra desnível ou Inversão de onda T
Quando que CKMB e troponina estarão elevadas?
IAMSST IAMCSST
O que é o supra ST no ECG?
Elevação do ponto J em 2 ou mais derivações contíguas que exploram uma região do coração
SCA’s: Bulha que pode estar presente?
Presença de 4° bulha
Killip I?
Ausculta pulmonar normal
Killip II
Congestão pulmonar em bases ou 3° bulha
Killip III
Edema agudo de pulmão (EAP)
Killip IV
Choque cardiogênico
CKMB - tempos de: Positivação Pico Normalização
+: 4~6 horas Pico: 18~24 horas Normaliza em: 24~48 horas
Troponina - Tempos de: Positivação Normalização
(+): 4~6 horas Normaliza em: 5~7 dias
Tríade clássica do IAM do VD?
Hipotensão Killip I Estase jugular
ECG no IAM de VD?
Supra ST em V1, V3R e V4R
Angina instável: Classificações (3)
Braunwald Antman Grace
Braunwald: Melhor prognóstico?
IA1
Braunwald: Pior prognóstico?
IIIC3
Braunwald: Critérios (3)
Gravidade dos sintomas (I, II, III); Circunstâncias das manifestações clínicas (A, B ou C); Tratamento (1, 2 ou 3)
Antman - estratificação de risco: Pontuação? Melhor e pior pontuação?
Pontuação de 0 a 7; 1 ponto para cada critério; Melhor prog: 0 pontos Pior prog: 7 pontos
Antman: Critérios (7)
Idade >65; 3 ou mais fatores de risco; Lesão coronariana >50%; Uso de AAS <7 dias; 2 crises anginosas <24h; Desvio de ST >0,5mm; Aumento de marcador de necrose.
Antman: menos de 2 pontos?
Baixo risco
Antman: 2~4 pontos
Médio risco
Antman: >5 pontos
Alto risco
Que score avalia o risco de sangramento nas SCAs?
Escore de Crusade
Cardiologia - Cronotropismo:
Key word?
Ritmicidade
Cardiologia - Dromotropismo:
Key word?
Condutividade
Cardiologia - Batmotropismo:
Key word?
Excitabilidade

Cardiologia - Inotropismo:
Key word?
Contratilidade
Cardiologia - Lusitropismo:
Key word?
Relaxamento - capacidade da fibra miocárdica de distender-se
Por que o nó sinusal determina o ritmo cardíaco em condições normais?
A frequência cardíaca é determinada pela região do sistema de condução que tiver a maior frequência de despolarização
Diferença entre intervalo e segmento no ECG?
Intervalo sempre contém uma onda
Duração fisiológica máxima do QRS?
0,12 s
Duração fisiológica máxima do intervalo PR?
0,2 s
Em que distúrbio hidroeletrolítico a onda U está acentuada?
Hipocalemia
Arritmias cardíacas:
Paciente bradicárdico instável - Conduta imediata?
Marca-passo transcutâneo
Arritmias cardíacas:
Paciente taquicárdico instável - Conduta imediata?
cardioversão elétrica
Arritmias cardíacas:
4 parâmetros na identificação da gravidade para classificar o paciente como instável ou estável?
- Alteração consciência?
- Insuficiência respiratória?
- Dor torácica isquêmica?
- Sinais de choque/baixo DC?
Fibrilação ventricular:
Tratamento imediato?
Desfibrilação elétrica
Fibrilação ventricular:
Frequência?
Muito elevada e caótica
Fibrilação ventricular:
Ritmo?
Desorganizado
Fibrilação ventricular:
Ondas identificáveis?
Não se identifica ondas P, complexos QRS, segmentos ST ou onda T
PCR/RCP - ABCD primário - D:
Protocolo da linha isoelétrica (plana/reta)?
- Aumento do ganho
- Exclusão de artefato técnico
- Cabos bem conectados?
- Eletrodos bem posicionados?
- Assistolia em 2 derivações (pás)?
Assistolia:
Critérios ao ECG?
Ausência completa de atividade elétrica ventricular; é possível a ocorrência de ondas P ou de batimentos de escape ventricular agônicos
Taquicardia Ventricular:
Definição?
3 ou mais batimentos sucessivos de origem ventricular, com frequência >120bpm, sendo que o QRS <12s
Taquicardia ventricular:
Ritmo?
Normalmente regular
Taquicardia ventricular:
Quando é considerada sustentada?
- Duração >30s
- Determina instabilidade clínica
Taquicardia ventricular:
Quando é considerada não sustentada?
- Duração <30s
- Não instabiliza o paciente
Taquicardia ventricular:
Quando a TV assume, nas derivações precordiais, morfologia de bloqueio de ramo de algum lado, onde está o foco ectópico da TV?
Foco ectópico oposto ao lado que apresenta BR
(ex: BRE - foco ectópico no VD)
Taquicardia ventricular:
Morfologia do QRS?
Serrilhada e bizarra, duração >12s
Taquicardia ventricular:
Característica do segmento ST e onda T em relação ao QRS?
Polaridades discordantes
4 perguntas na identificação das arritmias?
- QRS tem aparência e tamanho normais?
- Existe onda P?
- Existe relação entra a onda P e o QRS?
- Qual é a frequência cardíaca?
Para que servem os critérios de Brugada?
Diferenciar TV monomórfica da TSV com aberrância de condução (BR)
Critérios de Brugada:
Primeiro passo - ausência de QRS nas precordiais?
- Sim: TV
- Não: ir para 2o passo
Critérios de Brugada:
Segundo passo: O intervalo entre o início do R e o nadir do S é maior do que 100ms?
- Sim: TV
- Não: Ir 3o passo
Critérios de Brugada:
Terceiro passo: Há dissociação AV?
Sim: TV
Não: ir 4o passo
Critérios de Brugada:
Quarto passo: Critérios morfológicos de TV presentes em v1 ou v6?
- Sim: TV
- Não: TVS com condução aberrante
Forma específica de TV polimórfica em pacientes com um intervalo QT longo. Se caracteriza por complexos QRS irregulares rápidos, que parecem estar a se contorcer em torno da linha de base do eletrocardiograma.
Torsades de pointes
Torsades de pointes:
Tratamento?
Desfibrilação com carga máxima; uso de magnésio, lidocaína, marca-passo em alta frequência e suspensão de fármacos que prolongam o intervalo QT
Batimento cardíaco adicional provocado por uma ativação elétrica anormal iniciada nos ventrículos antes de um batimento normal; gera complexos QRS anormais em meio a QRS normais.
Definição de extrassístole ventricular

Arritmia cardíaca mais frequente, responsável por 30% das internações por alteração de ritmo cardíaco
Fibrilação atrial
O prognóstico das fibrilações atriais está relacionado a quais eventos?
Eventos tromboembólicos arteriais
Fibrilação atrial:
- Principal sítio de formação de trombos?
- Causa da formação dos trombos?
- Aurícula esquerda
- Estase sanguínea nos átrios
Qual porção dos AVEi tem como causa-base a fibrilação atrial?
1/6 dos AVEi
Fibrilação atrial:
Atividade elétrica atrial?
400 a 700 despolarizações ectópicas por minuto
Fibrilação atrial - Classificação:
Inicial ou aguda?
Primeiro episódio documentado com duração >30s
Fibrilação atrial - Classificação:
Subclassificações da FA crônica?
- C. Paroxística
- C. Persistente
- C. Permanente
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição FA crônica?
Definida quando recorrência de FA após um episódio inicial
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição de crônica paroxística?
Resolução espontânea com duração <7 dias
Fibrilação atrial:
Deve-se anticoagular quando FA dura…
>48h
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição crônica persistente?
Demanda tratamento específico para a reversão do ritmo sinusal, com duração geralmente >7 dias. É chamada de longa duração quando permanece >1 ano
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição crônica permanente?
Houve falha nas tentativas de cardioversão química ou elétrica ou aquela em que se optou por não tentar a reversão da arritmia
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição de FA recorrente?
História de 2 ou mais episódios de FA
Fibrilação atrial:
2 objetivos principais do manuseio terapêutico?
- Controle de sintomas
- Preenção eventos cardioembólicos
Fibrilação atrial:
Drogas no tratamento inicial usadas para controle da frequência cardíaca?
Drogas que retardam a condução dentro do nó AV:
- Diltiazem/Verapamil
- Betabloqs
- Digoxina
Fibrilação atrial:
Período de maior risco para ocorrência de fenômenos tromboembólicos?
Quando há retorno do ritmo sinusal e a contração mecânica atrial é restabelecida
Fibrilação atrial:
- Como considerar FA quando há dúvidas quanto ao tempo de sua existência?
- Conduta?
- Assumir como crônica
- Controle apenas da resposta ventricular, até que presença de trombo seja confirmada ou excluída
Fibrilação atrial:
Conduta quando há trombo em átrios?
Anticoagulação + controle da resposta ventricular + manter paciente em ritmo de FA
Fibrilação atrial:
Conduta caso não haja trombos ao ECO transesofágico?
Reverter FA + anticoagular por 4 semanas
Fibrilação atrial:
Em que situações deve-se tratar FA paroxística com duração <48h?
- Angina
- Congestão
- Hipotensão
- RNC
- Outra DCV presente
- Fator de risco para eventos TE
Fibrilação atrial:
Métodos terapêuticos de cardioversão para se obter ritmo sinusal?
Cardioversão elétrica e farmacológica
Fibrilação atrial:
A cardioversão farmacológica é reservada a quais pacientes?
Estáveis hemodinamicamente
Fibrilação atrial:
Método de cardioversão para pacientes instáveis?
Cardioversão elétrica
Fibrilação atrial:
Causa benigna de FA em pacientes jovens?
Holliday Heart Syndrome
Fibrilação atrial:
QC/HC?
Palpitações, síncope, dor anginosa, dispneia, fadiga, tontura; 1a manifestação de evento tromboembólico ou piora da IC
Fibrilação atrial:
Relevância do escore HAS-BLED?
Estratificação de risco de sangramento em paciente que necessitará de tratamento anticoagulante
Fibrilação atrial:
Escore HAS-BLED - Pontuação que indica grande risco de sangramento, mas não contraindica a anticoagulação?
>3
Fibrilação atrial:
HAS-BLED - Critérios?
- H - Hypertension
- A - Abnormal (kidney/liver funcion)
- S - Stroke
- B - Bleeding (HC)
- L - Labile INR
- E - Elderly (>65)
- D - Drugs/alcohol
Fibrilação atrial:
Escore utilizado para avaliação de risco para fenômenos tromboembólicos em portadores de FA?
CHA2DS2-VASc
Fibrilação atrial:
CHA2DS2-VASc - Critérios?
- C - Congestive heart failure (ICC)
- H - Hypertension
- A2 - Age >75
- D - DM
- S2 - Stroke/transient (AVE/AIT)
- V - Vascular disease
- A - Age 65~74
- Sc - Sex category (female)
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - C?
Congestive heart failure (ICC)
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - H?
Hypertension
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - A2?
Age >75
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - D?
Diabetes melittus
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - S2?
Stroke/transient (AVE/AIT)
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - V?
Vascular disease
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - A?
Age 65~74
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
Critérios - Sc?
Sex category - female
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
- Conduta se score = 0?
- Classe/NE?
- Sem indicação de terapia antotrombótica
- I/B
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
- Conduta se score = 1?
- Classe/NE?
- Pode-se instituir anticoagulação, levando em conta risco de sangramento
- IIa/C
Fibrilação atrial - CHA2DS2-VASc:
- Conduta se score 2 ou maior?
- Classe/NE?
- Tem indicação de terapia antitrombótica
- I/A
Fibrilação atrial:
Definição de FA não valvar?
Ausência de:
- EM reumática
- Válvula mecânica/biológica
- Plastia mitral prévia
Fibrilação atrial:
Conduta em FA paroxística estável e ausência de doença cardíaca estrutural?
Escolha do paciente entre:
- Propafenona/Sotalol
- Ablação por cateter
Fibrilação atrial:
Conduta em FA persistente com paciente estável e sem doença cardíaca estrutural e já em uso de propafenona/sotalol?
Escolha do paciente:
- Amiodarona
- Ablação por cateter
Fibrilação atrial:
Conduta em FA com doença cardíaca estrutural e ICC?
- Amiodarona
- Ablação por cateter
Fibrilação atrial:
Conduta em FA com doença cardíaca estrutural sem ICC?
Sotalol
- Ablação por cateter s/n
Fibrilação atrial:
Por que não se pode utilizar a propafenona para reversão da FA e manutenção do ritmo sinusal em pacientes com cardiopatia estrutural?
Porque a propafenona pode induzir arritmias ventriculares nessa condição
Conduta farmacológica em caso de FA associada a SWPW?
Drogas que bloqueiem tanto o nó AV como a via de condução AV anômala - Amiodarona
- Drogas a serem evitadas em caso de FA associada a SWPW?
- Motivo?
- Betabloqs, Bloqs CC e digoxina
- Promovem bloqueio seletivo do nó AV, e não da via anômala
Doença congênita em que há uma conexão elétrica adicional entre os átrios e os ventrículos. Os portadores dessa doença podem ter episódios de batimentos cardíacos extremamente acelerados.
Síndrome de Wolff-Parkinson-White
(SWPW)
Fibrilação atrial:
INR-alvo na anticoagulação da FA?
2 a 3
Fibrilação atrial:
Novos anticoagulantes que podem ser usados em FA não valvar?
“quem me DERA”
- Dabigatrana (IIa)
- Edoxabana (Xa)
- Rivaroxabana (Xa)
- Apixabana (Xa)
Fibrilação atrial:
Orientação pacientes com FA não valvar com indicação de terapia antitrombótica e contraindicação ao uso de anticoagulante oral?
- Dupla antiagregação - AAS + Clopidogrel
- Se alto risco TE - Dispositivos de oclusão do apêndice atrial esquerdo
O que desencadeia o flutter atrial?
O flutter atrial é uma arritmia desencadeada por um circuito de macrorreentrada intra-atrial
Flutter atrial:
- Sentido da despolarização?
- Derivações em que melhor se observa?
- De baixo para cima
- Inferiores (DII, DIII e aVF)
Flutter atrial:
Características das ondas da atividade atrial?
Ondas em “dente de serra”
Flutter atrial:
Variação de frequência?
220 a 350 despolarizações atriais por minuto
Flutter atrial:
Por que o ritmo de batimento atrial em relação ao ventricular pode ser de relação 2:1, 3:1, 4:1 e assim por diante?
Porque os estímulos vindos dos átrios sofrem bloqueio fisiológico no nó AV, caracterizando tal relação entre os ritmos
Flutter atrial:
É uma arritmia que normalmente aparece na ausência de patologia cardíaca?
Não, é rara quando não há patologia cardíaca associada
Flutter atrial:
Patologias cardíacas mais associadas à essa arritmia?
- Doença valvar mitral ou tricúspide
- Cor pulmonale crônico ou agudo
- Doença coronariana
Flutter atrial:
Tratamento preferencial para paciente instável?
Cardioversão elétrica, iniciada em 50J
Flutter atrial:
Opções de tratamento em indivíduo que tolera a arritmia razoavelmente bem?
- Diltiazem
- Verapamil
- Digital
- Betabloqs
Flutter atrial:
Opções para tentativa farmacológica da reversão da arritmia?
“PAQ”
- Procainamida
- Amiodarona
- Quinidina
Flutter atrial:
Conduta no caso de falha na tentativa farmacológica de reverter a arritmia?
Cardioversão elétrica
Flutter atrial:
Conduta anticoagulação?
Mesmo manuseio da FA
Flutter atrial:
Conduta quando dificuldade em identificar ondas do flutter?
- Manobra vagal
- Adenosina
Arritmias:
Amiodarona - Principais efeitos colaterais?
- Relacionados à tireoide
- Fotossensibilização (90%)
- Coloração azulada da pele (smurf)
- Pneumonite
- Deposição em córnea com alterações visuais
Arritmias:
Efeitos colaterais mais característicos da propafenona?
- Gosto metálico
- Depressão miocárdica
- Agranulocitose
Arritmias:
Efeito colateral mais característico do Sotalol?
Torsades de pointes
Arritmias:
Como fica a indicação do tratamento com ablação por catéter da FA em pacientes que não podem ser tratados com anticoagulantes durante e após o procedimento?
Indicação proscrita
Classe/NE: III/C
Arritmias:
Conduta em paciente instável com FA e indicação de cardioversão química ou elétrica?
- HNF ou HBPM
- CVQ ou CVE
Fibrilação atrial:
- Droga de escolha para anticoagulação de pacientes com FA valvar?
- INR?
- Varfarina (única estudada na situação)
- 2 a 3
Nos bloqueios cardíacos, conforme a velocidade de condução pelo nó AV diminui, qual alteração aparece no ECG?
Conforme a velocidade de condução pelo nó AV diminui, o intervalo PR aumenta
Bloqueios cardíacos - Definições:
O intervalo PR é constante, maior que 0,2 segundo, e toda onda P determina um QRS
BAV de primeiro grau
Bloqueios cardíacos - Definições:
Algumas ondas são bloqueadas e outras, conduzidas até os ventrículos
BAV segundo grau
Bloqueios cardíacos - Definições:
Caracteriza-se pelo aumento progressivo do intervalo PR, até o bloqueio total de uma onda P, repetindo o padrão ao longo do tempo
BAV segundo grau - Mobitz I (fenômeno de Wenckebach)

Bloqueios cardíacos:
Mobitz I - Causas mais comuns?
- Aumento do tônus simpático no nó AV
- Ação de drogas (digital, verapamil)
Bloqueios cardíacos:
Mobitz I - Locais mais comuns de bloqueio?
- Nó AV
- Região juncional
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz I - frequência?
- Atrial é normal
- Ventricular alterada devido às ondas P bloqueadas
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz I - Intervalo da pausa elétrica?
Menor que o dobro do intervalo diastólico do ciclo sinusal precedente
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - Local mais comum de bloqueio?
Feixe de His e seus ramos

Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - Causas?
Geralmente associado à lesões orgânicas do sistema de condução, raramente derivado do aumento do tônus parassimpático ou de ação de drogas, com maior probabilidade de evolução para BAVT.
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - Há alargamento do intervalo PR antes da onda P? Implicação?
Não, podendo haver mais de 1 batimento não conduzido no momento do bloqueio
Bloqueios cardíacos - Definições:
Em BAV Mobitz II, qual é o tratamento imediato em caso de repercussão hemodinâmica da bradicardia?
- Marca-passo transcutâneo
- Na ausência de MP, dopamina ou adrenalina em infusão contínua
Bloqueios cardíacos - Definições:
Conduta em paciente assintomático com BAV Mobitz II?
MP transcutâneo para o teste de captura elétrica, que deve ser mantido desligado (ligado novamente caso paciente se torne sintomático)
Bloqueios cardíacos - Definições:
Medida mais efetiva para controle de FC em pacientes com BAV’s, principalmente em graus mais elevados?
Atropina
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - QRS, quando o bloqueio ocorre no feixe de His?
Normal
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - QRS, quando bloqueio ocorre abaixo do feixe de His?
Alargado
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - Morfologia das ondas P? Características ao ECG?
- Morfologia normal
- Intervalos P-P constantes nos ciclos de base
Bloqueios cardíacos - Definições:
Mobitz II - Intervalo da pausa elétrica?
O dobro do intervalo diastólico do ciclo sinusal
Bloqueios cardíacos - Definições:
Representa desconexão total entre átrios e ventrículos e pode ocorrer no nível do nó AV, no feixe de His ou em seus ramos
BAV de terceiro grau

Bloqueios cardíacos - Definições:
“Bulha em canhão”?
Batimento sincrônico de átrios e ventrículos ao mesmo tempo em virtude do BAVT, ocorrendo quando o átrio contrai enquanto a valva AV está fechada, havendo, então, um refluxo rápido de sangue para as veias cavas e observa-se a onda A em canhão na região da veia jugular.

Bloqueios cardíacos:
BAVT (3o) - Frêquencias?
- Atrial normal
- Ventricular < Atrial
Bloqueios cardíacos:
BAVT - Tratamento?
MP transcutâneo como dispositivo de segurança para a estaabilização do quadro, utilizado somente na ocorrência de desestabilização. (conduta = Mobitz II)
Bloqueios cardíacos:
Algoritmo bradicardias sintomáticas - sequência QRS estreito?
Após ABCD + MOV:
Atropina + MPt + Dopa/Adrenalina
Bloqueios cardíacos:
Algorítmo bradicardias sintomáticas - Sequência QRS largo?
Após ABCD + MOV:
MPt + Dopa/Adrenalina
Definição:
Tecido de condução próximo ao nó AV assume a função de marca-passo - Acontece em pacientes com FC baixas (40 a 60) e complexos QRS invertidos, estreitos, e podem ser identificadas ondas P retrógradas nas derivações DII e DIII
Complexos juncionais
Definição:
Impulso elétrico com origem na junção AV que acontece antes do próximo impulso sinusal fisiológico, determinando uma onda P negativa nas derivações inferiores.
Extrassístole juncional
Extrassístole juncional:
Ondas P?
Geralmente negativas nas derivações inferiores (DII, DIII e aVF), determinadas pelas despolarizações retrógradas; podem coincidir com o QRS, precedê-lo ou vir depois dele
Definição:
Junção AV assume a função de MP cardíaco, com frequência de 40 a 60 bpm, quando não há estímulo do nó sinusal em 1 a 1,5 por segundo.
Escape juncional
Situação frequentemente associada ao escape juncional?
Intoxicação digitálica
Escape juncional - Frequência?
40 a 60 bpms
Arritmias:
Substrato anatômico da síndrome de Wolff-Parkinson-White?
Presença de uma via de condução acessória (feixe de Kent) que liga, eletricamente, os átrios com os ventrículos

Arritmias:
- Qual onda é achado associado à síndrome de WPW?
- Significado?
Onda delta - Empastamento na porção inicial do complexo QRS

Definição:
São arritmias que aceleram subitamente os batimentos cardíacos e se originam nas câmaras superiores do coração. Podem ser secundárias a focos de atividade elétrica anormal ou a circuitos de reentrada.
Taquicardias supraventriculares (TSV)
Arritmias:
Origem das taquicardias com QRS estreito?
Supraventricular
Arritmias:
Origem das taquicardias com QRS largo?
Ventricular, na maioria das vezes
Tratamento das taquicardias:
Primeira conduta, independente se estável/instável
- ABCDs
- MOV
- ECG 12d
Tratamento das taquicardias com QRS largo:
Algorítmo paciente com possível TSV aberrante estável?
- ABCDs, MOV, ECG 12d
- Adenosina
Tratamento das taquicardias com QRS largo:
Algorítmo TV monomórfica ou taquicardia com QRS largo de origem desconhecida com paciente estável?
- ABCDs, MOV, ECG 12d
- Amiodarona
Tratamento das taquicardias com QRS largo:
Algoritmo se paciente instável?
- ABCDs, MOV, ECG 12d
- Preparar cardioversão sincronizada imediata
- Sedar sempre que possível
Tratamento das taquicardias:
3 perguntas importantes?
- Paciente instável ou estável?
- QRS estreito ou largo?
- Ritmo regular ou irregular
Tratamento das taquicardias com QRS estreito:
Algoritmo em paciente estável?
- ABCDs, MOV, ECG 12d
- Manobras vagais
- Adenosina IV
- BCCs
(ir para próximo passo apenas se anterior não tiver resultado)
Tratamento das taquicardias com QRS estreito:
Algoritmo paciente instável?
- ABCDs, MOV, ECG 12d
- Considerar adenosina ao preparar cardioversão (não retardar cardioversão)
- Sedação se possível
“Perda súbita, transitória e completa da consciência, associada à incapacidade de manter o tônus postural, com recuperação espontânea, rápida e sem sequelas neurológicas”
Definição de síncope
Qual é a causa mais frequente de síncope?
Neurocardiogênica (vasovagal)
Definição de pré-síncope?
Caracterizada pelos sintomas que antecedem a síncope, como visão em túnel, visão desaparecendo progressivamente, com alteração da consciência em variados graus, sem perda completa da consciência.
Síncope:
Oesil risk score - 4 principais fatores preditores de risco?
- Idade >65 anos
- História de cardiopatia preexistente
- Síncope sem sintomas premonitórios
- ECG alterado
Síncope - Sinais de alerta?
- Síncope durante exercício físico
- Síncope em posição supina
- Palpitações que ocorrem no momento da síncope
- HF de morte súbita
- Doença arterial coronariana (DAC)
- IC de qualquer etiologia, principalmente se FE baixa
- Doença cardíaca estrutural
- Achados sugestivos de gravidade no ECG
Tipos de síncope - Definições:
Também conhecida como desmaio comum, é mediada pelo estresse emocional ou ortostático, e geralmente é precedida por pródromos, como diaforese, náuseas e palidez cutânea.
Síncope vasovagal (neurocardiogênica)
Tipos de síncope - Definições:
Ocorre logo após acessos de tosse, micção ou evacuação, o que facilita o diagnóstico; geralmente, é determinada pela descarga vagal
Síncope situacional
Tipos de síncope - Definições:
A manipulação mecânica do seio carotídeo é responsável pelo episódio de síncope. Os sinais e sintomas podem ser reproduzidos pela massagem do seio. Acomete, principalmente, os idosos.
Síndrome do seio carotídeo
Tipos de síncope - Definições:
Apresenta queda progressiva da pressão arterial com a posição ortostática, com diminuição da pressão sistólica medida com paciente em pé, por 3 minutos, superior a 20 mmHg em relação à pressão arterial medida após o indivíduo ficar 5 minutos deitado.
Síncope por hipotensão ortostática
Tipos de síncope - Definições:
Associadas à bradicardias, taquicardias, BAVs, alternância de bloqueio de ramos direito e esquerdo, paroxísmos de TVs ou TSVs e disfunção de marca-passo com pausas cardíacas
Síncope associada a arritmias
Tipos de síncope - Definições:
O que procurar, no ECG, quando suspeita de síncope associada a isquemia?
Fatores de risco para IAM e sinais de isquemia no ECG em repouso
Tipos de síncope - Definições:
Síncope associada a “outras” causas vasculares?
Considerada quando acontece em pacientes com
- Estenose aórtica grave
- Hipertensão pulmonar
- Embolia pulmonar
- Dissecção de aorta
- Mixoma atrial grandes
Tipos de síncope - Definições:
Diferença de mais de 4 anos entre o primeiro e o segundo episódio, desconforto abdominal que precede as crises e náuseas e diaforese no período de recuperação são fatores sugestivos de qual tipo de síncope?
Síncope neuromediada (neurocardiogênica/vasovagal)
Síncope:
Teste de escolha para avaliação de síncope em jovens e pacientes com provável síncope neurocardiogênica, que pode ser útil também a idosos com síncope inexplicada?
Tilt table test
(teste da inclinação)
Síncope - Exames complementares:
Demonstrou a capacidade para ajudar na diferenciação de síncopes cardiogênicas de não cardiogênicas, com boa acurácia.
BNP (peptídeo natriurético cerebral)
Síncope - V ou F:
A síncope pode ser acompanhada de rápidos movimentos mioclônicos similares aos da crise convulsiva. Os movimentos são decorrentes da isquemia cerebral transitória.
Verdadeiro
Síncope:
Principais fatores e causas da síncope por hipotensão ortostática?
- Idade >60 anos
- Uso de medicações
Causas psiquiátricas de síncope?
- Síndrome conversiva
- TAG (pânico)
Síncope - Principais causas associadas à afecções do SNC?
- Convulsões
- Hidrocefalia
- HSA
HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO
Massagem seio carotídeo 3-5 segundos
Resposta cardioinibitória?
Pausa >3 segundos com sintomas
HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CAROTÍDEO
Massagem seio carotídeo 3-5 segundos
Resposta vasopressórica?
Queda da PAS >50 mmHg
Síncope - Tilt test:
Método do exame?
Em pacientes suscetíveis a mudança de posição,
ativa barorreceptores cardiopulmonares
- Início do exame em DDH – 10 minutos
- Elevação da prancha assumindo posição semiereta a 70º-80º
- 10 minutos em ortostase -> massagem seio carotídeo
- 10 minutos pós-massagem
- 20 minutos em ortostase + nitrato SL
Síncope - Tilt test normal?
Resposta fisiológica:
- Aumento da FC basal em 30% ou >10bpm
- PAS não se altera e a PAD pode aumentar 5mmHg
Síncope - Tilt test:
Hipotensão postural?
- PA cai e FC sobe em até 3 minutos após ortostase
- Queda PAS >30mmHg PAD >10mmHg
Síncope - Tilt test:
Hipersensibilidade do seio carotídeo?
Vasodepressora
- PAS ≥50mmHg mesmo sem sintomas ou
- PAS ≥30mmHg com sintomas
Cardioinibitória:
- Assistolia ≥3 segundos
Síncope neurocardiogênica (vasovagal):
Tratamento não farmacológico?
- Conhecer situações desencadeantes
- Meia elástica
- Tilt training
- Ingestão 2L água por dia
- Evitar jejum prolongado
Síncope neurocardiogênica (vasovagal):
Tratamento farmacológico?
- Midodrina (alfa agonista)
- Fludrocortisona (CE)
- Propanolol
- fluoxetina/sertralina (adjuvantes)
Síncope - V ou F?
As síncopes reflexas ou neuralmente mediadas são
causadas por alterações nos reflexos de bradicardia
e/ou vasodilatação periférica, podendo englobar as
síncopes situacionais e a síndrome do seio carotídeo
Verdadeiro
Síncope - V ou F?
As síncopes desencadeadas por hipotensão ortostática geralmente são associadas a disautonomias que podem ocorrer nos portadores de diabetes, amiloidose , doenças medulares, ou ainda secundárias a medicamento ou situações de hipovolemia.
Verdadeiro
Síncope - V ou F?
O principal exame para o diagnóstico etiológico das
síncopes é o eletrocardiograma, que identifica a
causa em até 6% dos casos, indicando quase sempre
o implante de marca passo definitivo
Falso
Síncope - V ou F?
Como principais diagnósticos diferenciais das
síncopes, temos a hemorragia subaracnoide, que
geralmente vem com cefaleia súbita e/ou alterações
neurológicas; o acidente vascular encefálico, que
pode vir com diplopia, disartria , vertigens ou
plegias ; e quadros hemorrágicos, como hemorragia
digestiva, aneurisma roto de aorta, gravidez
ectópica rota etc.
Verdadeiro
Síncope - V ou F?
São achados de alto risco para um paciente que teve
síncope: síncope durante exercício, síncopes em
posição supina, palpitações que ocorrem no
momento da síncope, história familiar de morte
súbita, doença coronariana prévia ou insuficiência
cardíaca existente
Verdadeiro
Síncope:
Grande fator diferenciador entre síncope cardíaca por arritmia e síncope vasovagal?
A maioria dos pacientes com síncope cardíaca por arritmia não tem sintomas prodrômicos, e o quadro é súbito, diferenciando-a da síncope neurocardiogênica.
Tratamento da síncope por síndrome do seio carotídeo?
Semelhante ao da vasovagal:
- Midodrina
- Flucortisona