Cardio 2 Flashcards
IAM x Angina instável:
IAM (3)
- Oclusivo
- Oclusão permanente
- Não há circulação colateral importante
IAM x Angina Instável
Angina instável (3)
- Não oclusivo
- Oclusão transitória
- Circulação colateral importante
Característica de trombo nas SCA’s:
Situações que cursam com trombo branco (2)
- Angina instável
- IAMsSST
Característica de trombos nas SCA’s: Trombo vermelho (1)
IAMcSST
Marcadores de lesão miocárdica?
CKMB Troponina Elevados quando há lesão
ECG na angina instável?
Pode ser normal; Pode ter inversão da onda T ou infra ST
ECG no IAMSST?
Infra desnível ou Inversão de onda T
Quando que CKMB e troponina estarão elevadas?
IAMSST IAMCSST
O que é o supra ST no ECG?
Elevação do ponto J em 2 ou mais derivações contíguas que exploram uma região do coração
SCA’s: Bulha que pode estar presente?
Presença de 4° bulha
Killip I?
Ausculta pulmonar normal
Killip II
Congestão pulmonar em bases ou 3° bulha
Killip III
Edema agudo de pulmão (EAP)
Killip IV
Choque cardiogênico
CKMB - tempos de: Positivação Pico Normalização
+: 4~6 horas Pico: 18~24 horas Normaliza em: 24~48 horas
Troponina - Tempos de: Positivação Normalização
(+): 4~6 horas Normaliza em: 5~7 dias
Tríade clássica do IAM do VD?
Hipotensão Killip I Estase jugular
ECG no IAM de VD?
Supra ST em V1, V3R e V4R
Angina instável: Classificações (3)
Braunwald Antman Grace
Braunwald: Melhor prognóstico?
IA1
Braunwald: Pior prognóstico?
IIIC3
Braunwald: Critérios (3)
Gravidade dos sintomas (I, II, III); Circunstâncias das manifestações clínicas (A, B ou C); Tratamento (1, 2 ou 3)
Antman - estratificação de risco: Pontuação? Melhor e pior pontuação?
Pontuação de 0 a 7; 1 ponto para cada critério; Melhor prog: 0 pontos Pior prog: 7 pontos
Antman: Critérios (7)
Idade >65; 3 ou mais fatores de risco; Lesão coronariana >50%; Uso de AAS <7 dias; 2 crises anginosas <24h; Desvio de ST >0,5mm; Aumento de marcador de necrose.
Antman: menos de 2 pontos?
Baixo risco
Antman: 2~4 pontos
Médio risco
Antman: >5 pontos
Alto risco
Que score avalia o risco de sangramento nas SCAs?
Escore de Crusade
Cardiologia - Cronotropismo:
Key word?
Ritmicidade
Cardiologia - Dromotropismo:
Key word?
Condutividade
Cardiologia - Batmotropismo:
Key word?
Excitabilidade
Cardiologia - Inotropismo:
Key word?
Contratilidade
Cardiologia - Lusitropismo:
Key word?
Relaxamento - capacidade da fibra miocárdica de distender-se
Por que o nó sinusal determina o ritmo cardíaco em condições normais?
A frequência cardíaca é determinada pela região do sistema de condução que tiver a maior frequência de despolarização
Diferença entre intervalo e segmento no ECG?
Intervalo sempre contém uma onda
Duração fisiológica máxima do QRS?
0,12 s
Duração fisiológica máxima do intervalo PR?
0,2 s
Em que distúrbio hidroeletrolítico a onda U está acentuada?
Hipocalemia
Arritmias cardíacas:
Paciente bradicárdico instável - Conduta imediata?
Marca-passo transcutâneo
Arritmias cardíacas:
Paciente taquicárdico instável - Conduta imediata?
cardioversão elétrica
Arritmias cardíacas:
4 parâmetros na identificação da gravidade para classificar o paciente como instável ou estável?
- Alteração consciência?
- Insuficiência respiratória?
- Dor torácica isquêmica?
- Sinais de choque/baixo DC?
Fibrilação ventricular:
Tratamento imediato?
Desfibrilação elétrica
Fibrilação ventricular:
Frequência?
Muito elevada e caótica
Fibrilação ventricular:
Ritmo?
Desorganizado
Fibrilação ventricular:
Ondas identificáveis?
Não se identifica ondas P, complexos QRS, segmentos ST ou onda T
PCR/RCP - ABCD primário - D:
Protocolo da linha isoelétrica (plana/reta)?
- Aumento do ganho
- Exclusão de artefato técnico
- Cabos bem conectados?
- Eletrodos bem posicionados?
- Assistolia em 2 derivações (pás)?
Assistolia:
Critérios ao ECG?
Ausência completa de atividade elétrica ventricular; é possível a ocorrência de ondas P ou de batimentos de escape ventricular agônicos
Taquicardia Ventricular:
Definição?
3 ou mais batimentos sucessivos de origem ventricular, com frequência >120bpm, sendo que o QRS <12s
Taquicardia ventricular:
Ritmo?
Normalmente regular
Taquicardia ventricular:
Quando é considerada sustentada?
- Duração >30s
- Determina instabilidade clínica
Taquicardia ventricular:
Quando é considerada não sustentada?
- Duração <30s
- Não instabiliza o paciente
Taquicardia ventricular:
Quando a TV assume, nas derivações precordiais, morfologia de bloqueio de ramo de algum lado, onde está o foco ectópico da TV?
Foco ectópico oposto ao lado que apresenta BR
(ex: BRE - foco ectópico no VD)
Taquicardia ventricular:
Morfologia do QRS?
Serrilhada e bizarra, duração >12s
Taquicardia ventricular:
Característica do segmento ST e onda T em relação ao QRS?
Polaridades discordantes
4 perguntas na identificação das arritmias?
- QRS tem aparência e tamanho normais?
- Existe onda P?
- Existe relação entra a onda P e o QRS?
- Qual é a frequência cardíaca?
Para que servem os critérios de Brugada?
Diferenciar TV monomórfica da TSV com aberrância de condução (BR)
Critérios de Brugada:
Primeiro passo - ausência de QRS nas precordiais?
- Sim: TV
- Não: ir para 2o passo
Critérios de Brugada:
Segundo passo: O intervalo entre o início do R e o nadir do S é maior do que 100ms?
- Sim: TV
- Não: Ir 3o passo
Critérios de Brugada:
Terceiro passo: Há dissociação AV?
Sim: TV
Não: ir 4o passo
Critérios de Brugada:
Quarto passo: Critérios morfológicos de TV presentes em v1 ou v6?
- Sim: TV
- Não: TVS com condução aberrante
Forma específica de TV polimórfica em pacientes com um intervalo QT longo. Se caracteriza por complexos QRS irregulares rápidos, que parecem estar a se contorcer em torno da linha de base do eletrocardiograma.
Torsades de pointes
Torsades de pointes:
Tratamento?
Desfibrilação com carga máxima; uso de magnésio, lidocaína, marca-passo em alta frequência e suspensão de fármacos que prolongam o intervalo QT
Batimento cardíaco adicional provocado por uma ativação elétrica anormal iniciada nos ventrículos antes de um batimento normal; gera complexos QRS anormais em meio a QRS normais.
Definição de extrassístole ventricular
Arritmia cardíaca mais frequente, responsável por 30% das internações por alteração de ritmo cardíaco
Fibrilação atrial
O prognóstico das fibrilações atriais está relacionado a quais eventos?
Eventos tromboembólicos arteriais
Fibrilação atrial:
- Principal sítio de formação de trombos?
- Causa da formação dos trombos?
- Aurícula esquerda
- Estase sanguínea nos átrios
Qual porção dos AVEi tem como causa-base a fibrilação atrial?
1/6 dos AVEi
Fibrilação atrial:
Atividade elétrica atrial?
400 a 700 despolarizações ectópicas por minuto
Fibrilação atrial - Classificação:
Inicial ou aguda?
Primeiro episódio documentado com duração >30s
Fibrilação atrial - Classificação:
Subclassificações da FA crônica?
- C. Paroxística
- C. Persistente
- C. Permanente
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição FA crônica?
Definida quando recorrência de FA após um episódio inicial
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição de crônica paroxística?
Resolução espontânea com duração <7 dias
Fibrilação atrial:
Deve-se anticoagular quando FA dura…
>48h
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição crônica persistente?
Demanda tratamento específico para a reversão do ritmo sinusal, com duração geralmente >7 dias. É chamada de longa duração quando permanece >1 ano
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição crônica permanente?
Houve falha nas tentativas de cardioversão química ou elétrica ou aquela em que se optou por não tentar a reversão da arritmia
Fibrilação atrial - Classificação:
Definição de FA recorrente?
História de 2 ou mais episódios de FA
Fibrilação atrial:
2 objetivos principais do manuseio terapêutico?
- Controle de sintomas
- Preenção eventos cardioembólicos
Fibrilação atrial:
Drogas no tratamento inicial usadas para controle da frequência cardíaca?
Drogas que retardam a condução dentro do nó AV:
- Diltiazem/Verapamil
- Betabloqs
- Digoxina
Fibrilação atrial:
Período de maior risco para ocorrência de fenômenos tromboembólicos?
Quando há retorno do ritmo sinusal e a contração mecânica atrial é restabelecida
Fibrilação atrial:
- Como considerar FA quando há dúvidas quanto ao tempo de sua existência?
- Conduta?
- Assumir como crônica
- Controle apenas da resposta ventricular, até que presença de trombo seja confirmada ou excluída
Fibrilação atrial:
Conduta quando há trombo em átrios?
Anticoagulação + controle da resposta ventricular + manter paciente em ritmo de FA
Fibrilação atrial:
Conduta caso não haja trombos ao ECO transesofágico?
Reverter FA + anticoagular por 4 semanas
Fibrilação atrial:
Em que situações deve-se tratar FA paroxística com duração <48h?
- Angina
- Congestão
- Hipotensão
- RNC
- Outra DCV presente
- Fator de risco para eventos TE
Fibrilação atrial:
Métodos terapêuticos de cardioversão para se obter ritmo sinusal?
Cardioversão elétrica e farmacológica