CAP6 - Sistema Circulatório Flashcards
Como é que animais inferiores a 1mm de espessura obtém e distribuem nutrientes pelo corpo? Em animais com uma espessura maior o que acontece?
Assim, animais com tamanhos inferiores a 1 mm de espessura obtém e distribuem nutrientes pelo corpo por difusão. Este tipo de animais apresenta duas camadas celulares – ectoderme e endoderme. Em animais maiores e com atividade metabólica elevada, a difusão é demasiado lenta. Desta forma, o aumento das camadas celulares/tecidos levam à necessidade de desenvolver um sistema circulatório de modo a colmatar o aumento da taxa metabólica dos organismos.
Quais as outras funções do sistema circulatório? (para além da óbvia)
O sistema circulatório está relacionado com estas necessidades de obtenção de nutrientes e de oxigénio, mas tem ainda outras funções:* Transporte de hormonas;* Transporte de produtos de excreção, como compostos azotados, por canalização para o rim;* Transporte de CO2 para os pulmões, de maneira a evitar a acidificação do meio;* Transporte de anticorpos, relacionado com a importância dos glóbulos brancos no sistema imunitário.
Um elemento comum de todos os sistemas circulatórios é…
Independentemente da complexidade do sistema, todos apresentam um órgão propulsor, geralmente o coração, que impulsiona o sangue pelo corpo todo.
O que é um sistema arterial?
Um sistema arterial que é o conjunto de vasos sanguíneos que saem do coração, independentemente do tipo de sangue que transportam. Tem como função distribuir o sangue e funcionar como reservatório de pressão. As artérias são normalmente vasos de grande calibre.
O que é um sistema venoso?
Um sistema venoso que é o conjunto de vasos sanguíneos que saem dos tecidos e entram no órgão propulsor. Este atua como reservatório de sangue devido à grande quantidade e às pressões mais baixas com que circula.
O que são capilares?
Capilares onde ocorre a transferência de materiais entre o sangue e os tecidos. Estes são vasos sanguíneos compostos por uma única camada de células, permitindo que as trocas sejam eficientes.
O movimento do sangue através do corpo depende dos seguintes mecanismos: (explicita-os)
- Contração rítmica do coração – Desfasamento do batimento do ventrículo e da auricula, relacionado com a propagação de estímulos elétricos, essencial para garantir o fluxo unidirecional do sangue no coração.* Distensão elástica das artérias após preenchimento pela ação do coração – as artérias são vasos de elevada espessura, o que permite que não rebente devido às elevadas pressões.* Compressão dos vasos sanguíneos durante os movimentos corporais – em animais como minhocas, o próprio movimento do corpo permite que haja uma contração rítmica levando sangue aos tecidos.* Contrações peristálticas do músculo liso em torno dos vasos sanguíneos.
Quais são os dois tipos de sistemas circulatórios?
Sistemas circulatórios abertos, Sistemas circulatórios fechados
Explica como se caracteriza os sistemas circulatórios abertos.
Sistemas circulatórios abertos: Este tipo de sistema implica que o sangue não circule sempre nos vasos sanguíneos e que em determinado momento entra em contacto com os fluídos corporais. É típico em moluscos, artrópodes, crustáceos e bivalves. Nestes animais, o sanguesai do coração pelas artérias e vai para o hemocélio. Como deixa os vasos sanguíneos, o sangue circula com uma pressão arterial muito baixa. Em consequência da baixa pressão e também devido a perdas, estes animais apresentam uma quantidade muito grande de sangue. O hemocélio ocupa cerca de 20 a 40% do volume corporal.
Explica como se caracteriza os sistemas circulatórios fechados.
Sistemas circulatórios fechados: Neste tipo de sistema,o sangue circula sempre dentro de vasos, o que leva a uma pressão arterial elevada e, ao contrário do sistema anterior, a quantidade de sangue equivale apenas a 5-10% do volume corporal. A microcirculação efetuada pelos capilares é necessária para que ocorram trocas entre estes vasos e os tecidos, o que está também relacionado com anecessidade da diminuição do calibre dos vasos à medida que a distância ao coração aumenta. A elevada pressão arterial tem como consequência a ultrafiltração renal uma vez que, no rim, por diferenças de pressão, todos o plasma passa para o glomérulo renal onde ocorre uma seleção do que será excretado e do que volta para os vasos. Para além disso, num sistema circulatório fechado, o fluxo sanguíneo para os vários órgãos pode ser ajustado e o fluídoretido nos tecidos é recuperado pelo sistema linfático e devolvido ao sistema venoso (é mais fácil devido à baixa pressão) Isto é importante, por exemplo, porque no pulmão, na distância entre o capilar e o alvéolo, há acumulação de líquido intersticial que torna as trocas menos eficazes. Assim, este líquido tem de ser removido para que as troca se continuem a efetuar numa taxa normal.
Nos vertebrados, o sistema circulatório divide-se em:
A circulação sistémica é o conjunto de vasos sanguíneos que sai do coração e vai para os tecidos. A aorta (artéria) leva o sangue do coração para os tecidos.
A circulação respiratória ou pulmonar é o conjunto de vasos sanguíneos que sai do coração e vai para os pulmões. É a artéria pulmonar que transporta o sangue venoso até ao pulmão para ser oxigenados e, depois, a veia pulmonar leva o sangue do coração para os tecidos. As veias têm baixa pressão, pelo que grandes alterações do volume sanguíneo pouco afetam a pressão venosa. Contêm a maior parte do sangue (reservatório de sangue).
O sangue que chega oxigenado dos pulmões entra na aurícula esquerda e passa através da válvula bicúspide para o ventrículo esquerdo. Passa pela válvula aórtica e vai para artéria aorta e artérias sistémicas. Nos capilares sistémicos, o sangue perde oxigénio e ganha CO2, sendo recolhido pela veia cava superior e inferior e “coronary sinus” entrando na aurícula direita, passa pela válvula tricúspide para o ventrículo direito, e depois através da válvula pulmonar passa para as artérias pulmonares que levam o sangue até aos capilares pulmonares onde o sangue é oxigenado.
Como é sistema circulatório nos peixes?
O sistema circulatório fechado mais simples é o dos peixes, onde o coração apresenta duas cavidades – átrio e ventrículo – sendo que apenas circula sangue venoso no coração. A partir do coração, o sangue vai para as branquias e depois segue para os tecidos. Estes apresentam uma pressão sanguínea muito baixa devido à posição interior do coração e das branquias no corpo. O sangue tem de passar suficientemente rápido no coração para conseguir ser bombeado para os tecidos, mas tem de permitir uma eficiente oxigenação.
Como é o sistema circulatório nos anfíbios?
Segue-se um sistema um pouco mais complexo que pertence aos anfíbios. Estes apresentam um coração com 3 cavidades, duas aurículas e apenas um ventrículo. No ventrículo, ocorre mistura de sangue venoso e arterial, o que diminui a eficiência da oxigenação. De maneira a contrariar esta diminuição de eficiência, há um desfasamento da contração da aurícula direita e da esquerda. Alguns têm septos.
Como é o sistema circulatório nas aves e nos mamíferos?
Por último e com um nível de complexidade maior, temos o sistema circulatório de aves e mamíferos. Estes têm um coração com 4 cavidades, duas aurículas e dois ventrículos, sendo o sistema mais eficiente uma vez que não há mistura de sangue arterial com sangue venoso.
Caracteriza o coração nos vertebrados.
Consiste numa ou mais câmaras musculares, ligadas em série e protegidas por válvulas ou, nalguns casos, esfíncteres, obrigando o sangue a circular numa única direção. As fibras musculares estão ligadas eletricamente por gap junctions. A contração do coração resulta numa injeção de sangue na corrente sanguínea. A existência de câmaras múltiplas permite aumentos graduais de pressão à medida que o sangue passa da circulação venosa para a arterial. Nas aves e mamíferos temos 4 cavidades: 2 aurículas e 2 ventrículos. O ventrículo esquerdo é mais musculado uma vez que tem de contrair mais vigorosamente para levar o sangue a todos os tecidos. Temos 3 válvulas cardíacas: tricúspide, bicúspide (mitral) e semi-lunares. Temos também a válvula aórtica que quando não está a funcionar bem chama-se estenótica.
Como funciona a contração do coração nos vertebrados?
A contração do coração resulta numa injeção de sangue na corrente sanguínea. A existência de câmaras múltiplas permite aumentos graduais de pressão à medida que o sangue passa da circulação venosa para a arterial. Nas aves e mamíferos temos 4 cavidades: 2 aurículas e 2 ventrículos. O ventrículo esquerdo é mais musculado uma vez que tem de contrair mais vigorosamente para levar o sangue a todos os tecidos. Temos 3 válvulas cardíacas: tricúspide, bicúspide (mitral) e semi-lunares. Temos também a válvula aórtica que quando não está a funcionar bem chama-se estenótica.Animais mais pequenos tem maior batimento cardíaco devido à maior taxa metabólica. Apesar do coelho e do bacalhau terem igual tamanho, o batimento cardíaco é muito diferente pois os peixes não regulam a tª corporal ao contrário dos coelhos, logo os coelhos tem uma taxa metabólica maior.
Relação do tamanho do animal com o seu batimento cardíaco
Animais mais pequenos tem maior batimento cardíaco devido à maior taxa metabólica. Apesar do coelho e do bacalhau terem igual tamanho, o batimento cardíaco é muito diferente pois os peixes não regulam a tª corporal ao contrário dos coelhos, logo os coelhos tem uma taxa metabólica maior.
Existem dois tipos de acontecimentos durante o batimento do coração:
Durante o batimento do coração temos a sístole que é a contração do coração, e a diástole que consiste no relaxamento. Durante a sístole auricular, o ventrículo relaxa (diástole ventricular), ou seja, a diástole auricular é acompanhada pela sístole ventricular.
O que são células pacemaker?
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Pacemaker neurogénico: a excitação é impulsionada por neurónios. O gânglio cardíaco atua como pacemaker (padrões de neurónios característicos de cada espécie, enervados pelo SNC). São típicos de invertebrados.
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Pacemaker miogénico: especializam-se na iniciação e condução de potenciais de ação. Células eletricamente acopladas por gap junctions. Típico de vertebrados e alguns invertebrados.
Explica como é espalhada a onda de despolorização e a de excitação
Há células que tem autodespolarizaçao (pacemaker) encontram-se no nodulo sinoauricular e no nodulo atrioventriculas. No SA espalha-se a onda de despolarização e passam a despolarização a todas células da auricula e contraem. Quando chegam ao nodulo atrioventricular através das pequenas fibras juncionais, já a aurícula contraiu. Depois passa para as células de purkinje e despolarização total do ventrículo. Quando a onda chega ao feixe de HIS a despolarização é extremamente rápida. A despolarização é unidirecional, começa sempre na auricula e acaba no ventrículo. A condução é lenta através das fibras nodais. O feixe de His e as fibras de Purkinje distribuem a onda de excitação por todas as regiões do miocárdio ventricular muito rapidamente.
O que são fibras de purkinje?
As Fibras de Purkinje são um sistema especial de condução do estímulo elétrico no coração que permite que este se contraia de maneira coordenada. O sistema é composto por fibras musculares cardíacas especializadas, são fibras largas que intervêm na condução do PA desde o nódulo AV (atrioventricular) para os ventrículos. São incapazes de transmitir os potenciais de ação no sentido contrário (ventrículos - aurículas), impedindo os mecanismos de refluxo do sangue.
Como se lê a imagem de um eletrocardiograma?
Vê se o coração despolariza a um ritmo regular. Baseia-se num registo através de elétrodos (12) e acompanha a despolarização e repolarizaçao. Tempo de condução do impulso elétrico desde o nodo AV até aos ventrículos – intervalo PR. Períodos nos quais não se observa corrente: o Atraso no nó AV – segmento PR; Contração e esvaziamento dos ventrículos – segmento ST o Quando o músculo está completamente em descanso – intervalo TP. QRS curto e intenso devido à despolarização de purkinje ser muito rápida.
Taquicardia, Fibriliação ventricular e Arritemia. O que são?
Taquicardia: batimento cardíaco elevadíssimo. Fibrilação ventricular: ventrículos descoordenados. Arritmia: falha de batimentos, os ventrículos não despolarizam sempre. As células podem ter perdido a capacidade de autodespolarizaçao.
As células musculares esqueléticas não tem capacidade de se autodespolarizar. Porquê?
As células musculares esqueléticas não tem capacidade de se autodespolarizar, logo o sistema nervoso através dos nervos colinérgicos a ACETILCOLINA é que diz ao musculo para contrair. A meio da contração podia dar um segundo estímulo, pois o PA termina e a membrana encontra-se num estado não refratário. Contração tetânica.
Porque é que depois de cada sístole tem que haver uma diástole?
No coraçao, se eu der um segundo estímulo não vai acontecer, pois ainda não aconteceu a repolarizaçao das células e o coração é obrigado a repousar depois de uma contração, daí que depois de cada sístole tem de haver uma diástole. Como a despolarização tem o mesmo tempo que a contraçao, isto obriga a que relaxem, mesmo que haja novo estímulo, não havendo duas contraçoes. Quando começo a correr, a repolarizaçao é mais curta, logo o tempo de descanso diminui. No coração, os PA que precedem a contração são de maior duração do que os do músculo esquelético. Nas fibras cardíacas, ocorre uma rápida despolarização mas o PA atinge um plateau no qual permanece algum tempo.
Intervalo entre PA determina o batimento cardíaco e depende de o quê?
O intervalo entre PA determina o batimento cardíaco e depende da frequência de PA e da extensão da repolarização. O PA inicia-se imediatamente após o precedente, quando a condutância de K+ é elevada. Esta diminui gradualmente levando á abertura dos canais de Na+ e Ca2+ que desplotam o PA. O prolongado plateau cardíaco resulta da manutenção de uma elevada condutância do Ca2+ e um atraso no subsequente aumento da do K+ (contrariamente ao músculo esquelético). O influxo de Ca2+, essencial á contração, é particularmente importante em invertebrados, pois entra através da membrana. Em aves e mamíferos a maioria é libertado do retículo sarcoplasmático
Qual a importância do período refratário?
O período refratário impede que o musculo seja novamente estimulado sem que antes tenha ocorrido o seu relaxamento, ou seja, evita tétano muscular. Os canais de Na+ responsáveis pela fase ascendente só podem ser reativados após a repolarização.
Após a despolarização da célula vai entrar cálcio via extracelular…
Após a despolarização da célula vai entrar cálcio via extracelular pelos tubolos T e chega ao interior das células ou pode fazer com que se liberte o cálcio dentro do reticulo sarcoplasmático. Quando a contração induzida pelo cálcio termina, o cálcio é armazenado no reticulo.
O volume de sangue bombeado depende do volume final:
✓ Na diástole: pressão venosa de enchimento, pressão na contração auricular, distensibilidade ventricular, tempo disponível de enchimento ventricular;
✓ Na sístole: pressão gerada na contração ventricular e pressão de saída do sangue do coração.
Volume sistólico, Frequência cardíaca e Débito cardíaco. Define
Volume sistólico -Quantidade de sangue lançado por um ventrículo/contraçao.
Frequência cardíaca: nº de batimentos/min
Débito cardíaco: volume de sangue bombeado pelo ventrículo direito ou esquerdo/tempo.
Na contração auricular:
- Durante a diástole, as válvulas aórticas fechadas mantêm a diferença de pressão entre ventrículos e artérias.
- As válvulas auriculoventrículares estão abertas e o sangue fluí diretamente das veias para os ventrículos.
- Quando as aurículas contraem, a pressão interior aumenta ejetando sangue nos ventrículos.
Na contração ventricular:
1.A contração ventricular aumenta a pressão que ultrapassa a das aurículas. Neste momento as válvulas auriculoventrículares fecham, evitando o refluxo. O encerramento das aórticas impedem variações de volume – CONTRACÇÃO ISOMÉTRICA.
2.A pressão ventricular aumenta, pode exceder a arterial levando à abertura destas válvulas e saída de sangue para as artérias.
3.Quando o ventrículo relaxa, a pressão intraventricular diminui abaixo da arterial e estas válvulas encerram – RELAXAMENTO ISOMÉTRICO DO VENTRÍCULO.
4.Com a pressão ventricular a diminuir abaixo da auricular dá-se a abertura das válvulas
auriculoventriculares e o enchimento do ventrículo.
Distingue a estimulação parassimpática e simpática do coração.
O sistema nervoso simpático podem alterar o batimento cardíaco. O aumento do batimento depende da taxa de enchimento do coração. Na estimulação parassimpática, o neurotransmissor é a acetilcolina que quando é produzida pelo nervo vago vai levar a um aumento do período de repouso, aumenta condutância de potássio e diminui do cálcio, atrasando o aparecimento do novo potencial de ação. Na estimulaçao simpática, a norepinefrina (catecolamina) encurta as diástoles e o potencial de
ação está menos espaçado, aumentando o batimento cardíaco. O potencial do pacemaker aumenta através do aumento da condutância do cálcio. Durante o exercício físico, aumenta os requisitos do oxigénio que resultam num aumento da freq cardíaca e num ligeiro aumento do volume sistólico.
O coração do crocodilo:
O crocodilo tem um coraçao com cavidades independentes, sendo muito eficiente. Nos mamíferos e aves não há mistura de sangue, tem 4 cavidades.
Sistema circulatório periférico nas aves e mamíferos. Caracteriza.
Nas aves e mamíferos, a pressão do sistema pulmonar é inferior á do sistema sistémico. Quando a pressão é demasiada elevada nos capilares, o plasma sai e provoca um endema. O sistema linfático devolve este líquido dos capilares linfáticos e devolve onde a pressão arterial é mais baixa, na veia cava (parte direita). A pressão mais baixa no pulmonar evita a saída deste líquido (para não afetar eficiência de trocas gasosas). Os coraçoes sem 4 cavidades não tem estas pressões distintas, mas ajustam o fluxo conforme a necessidade dos vários órgãos.
Como é a pressão e o movimento nos capilares?
A pressão nas arteríolas vai diminuindo e chega à rede de capilares, que ocupa uma área muito grande. As artérias aguentam as pressões elevadas e conseguem amortecer as diferenças de pressão. As veias são menos espessas, são o reservatório de sangue, aguentam com uma pressão baixa. O sangue não volta para tras devido às válvulas. Ver túnicas. Por vezes as válvulas perdem a elasticidade e pode deixar o sangue retornar e origina varizes. Caso o coração perca a capacidade de despolarizar é devido a algum problema no pacemaker.
Para que serve o sistema linfático?
Não só o excesso de líquido, mas também macromoléculas utilizam o sistema linfático para chegar ao sangue. Possui glóbulos brancos, mas não vermelhos. Nos mamíferos e outros vertebrados, a linfa é drenada via ducto torácico numa zona de pressão venosa muito baixa (perto do coração). O fluxo linfático é promovido pela contração dos próprios músculos, pela constrição corporal (estômago e músculos) e pelo movimento corporal.
Caracteriza o intestino quanto à parte linfática
A zona do intestino é de grande absorvidade, enterócitos, devido às vilosidades. As vitaminas A, D, E e K passam para o lúmen e passam para o vaso central lacteal e conseguem chegar ao sistema linfático.
Como é o sistema linfático das rãs?
As rãs possuem além de múltiplos corações linfáticos, um volume de linfa muito grande que serve de reservatório de água e iões e de tampão entre a pele e os tecidos subjacentes
A resposta imunitária associada ao sistema circulatório e imunitário.
O sistema circulatório também tem um papel na resposta imunitária, assim como o linfático. Os linfócitos conseguem reconhecer antigénios, marcá-los e destrui-los através dos glóbulos brancos. A incapacidade de reconhecimento leva a doenças autoimunitárias. Nos humanos, os glóbulos vermelhos não tem núcleo.
Como analisamos o sangue?
Atualmente usa se a citometria de fluxo que através de correntes magnéticas e luz conseguem fazer a separação e rapidamente temos o perfil de células que encontramos numa análise. Podemos marcar as células e vê las por fluorescência. O perfil de luz e absorção varia conforme o tipo de células.
Diz o que cada tipo de leucócito faz
As células sanguíneas brancas, conhecidas como leucócitos, desempenham um papel crucial no sistema imunológico. Os neutrófilos, os mais abundantes, combatem infecções por fagocitose. Eosinófilos são vitais em reações alérgicas e defesa contra parasitas. Basófilos liberam histamina e heparina, cruciais em respostas alérgicas e inflamatórias. Linfócitos T coordenam respostas imunes específicas, enquanto linfócitos B produzem anticorpos. As células dendríticas apresentam antigénios a outras células imunes. Monócitos, ao migrarem para os tecidos e diferenciarem-se em macrófagos, contribuem na fagocitose de microrganismos. Macrófagos, assim, ajudam a proteger o corpo contra doenças e infecções, demonstrando a sinergia vital entre as células do sistema imunológico.
Como é formado o coágulo?
Tem de haver um equilíbrio entre formar coágulos e destruí-los. Quando o colagénio contacta com o sangue vai originar libertação de ADP por plaquetas, tornam-se aderentes ao endotélio danificado; libertam fosfolípidos para ativar fatores de coagulação (via intrínseca) e liberta-se troboxano A2 que atrai outras plaquetas. O objetivo final é produzir trombina e fibrina que é insolúvel para formar coagulo. Os fatores atividade são o fatore 12, 11 e por último 9. O fator 8 é responsável pela produção do fator 9, e caso não esteja presente provoca hemofilia A. Caso o fator 9 não houver temos hemofilia B. O fator 10 é que vai originar trombina. A via extrínseca liberta tromboplastina e precisa do fator 7, sendo que para produzir o fator 10 precisamos sempre de cálcio.
Como são destruídos os coágulos?
Os coágulos são destruídos pela heparina. A trombomodulina liga-se à trombina que catalisa a reação entre fibrogénio a fibrina que origina o coagulo. Quando a trombomodulina se liga, ativa proteína c, degrada o fator 5 e cataliza a produção de plasmina que dissolve a fibrina, e desfaz o coagulo.
Para que serve o nervo Vago?
O centro cardiovascular no cérebro recebe vários recetores que transmitem informação de pressão, sensores, pH do sangue, nível de oxigénio e CO2 no sangue. Através dos parassimpáticos e simpáticos, este centro vai enervar o coração. As catecolaminas são recebidas por recetores. O nervo Vago (parassimpático; acetilcolina) enerva o nódulo SA e faz diminuir o batimento. Um aumento do batimento cardíaco provoca inativaçao do vago e o e ativação dos nervos simpáticos (recetores adrenergicos alvos das catecolaminas). A frequência cardíaca aumenta e tenho um volume de sangue maior a circular. Primeiro está o cérebro e só depois o coração. Todos as alterações do controlo local vão ser informadas ao centro cardiovascular medular.
Relaciona a pressão com sua regulação hormonal
Se a pressão estiver muito alta, os recetores fazem diminuir o sistema simpático, e ativa o sistema parassimpático que produz acetilcolina e leva a uma vasodilatação e diminui o batimento e a pressão arterial. Quanto maior a pressão arterial, há perdas de urina por perda de plasma, e o volume de sangue diminui. Se regressa menos sangue ao coração, contrariamos a pressão elevada tao elevada. Se a pressão arterial diminui, é percebida pelas barorrecetores, que leva a uma inibição do sistema parassimpática, estimula-se o sistema simpático (norepinefrina), aumenta batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial. O sistema simpático também leva a um aumento da constrição das veias e artérias, aumenta pressão venosa.
Como é que a grande variação de pressão do sangue da girafa é controlada?
A grande variação da pressão na girafa consegue ser controlada pela vasoconstrição dos vasos periféricos quando tem a cabeça levantada evitando derrames, e vasodilatação quando baixa a cabeça – influencia da gravidade.
O exercício física implica um controlo…
nervoso central, periférico e local. Aumenta o fluxo muscular, débito cardíaco e retorno venoso, e diminui a resistência periférica. No mergulho, aumenta a resistência periférica através de vasoconstrição e diminui o fluxo renal e o débito cardíaco.