CAP2 - Fisiologia Digestiva Flashcards

Hábitos alimentares; Métodos de alimentação; Sistemas de alimentação; Canal Alimentar

1
Q

O que entendes por peso vivo?

A

O peso vivo do animal aumenta conforme uma curva sigmoide. Conforme à crescimento, há uma diminuição de tecido muscular e um aumento de tecido adiposo.

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2
Q

Quais as classificações dos animais quanto aos seus hábitos alimentares?

A

De acordo com os hábitos alimentares na natureza, os animais são classificados como:
* Herbívoros
* Carnívoros
* Omnívoros
* Detritívoros

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3
Q

Explicita as necessidades nutricionais do gato e como ocorre esta alteração. Explica o que precisam e o que não conseguem sintetizar.

A

O gato é carnívoro, visto que a capacidade de digerir hidratos de carbono é limitada. Assim, convém que o amido seja gelatinizado. Fazem neoglicogénese, ou seja, usam aminoácidos como fonte de energia. Além disto, os gatos não conseguem regular as enzimas hepáticas que regulam os aminoácidos, havendo sempre catabolismo de aminoácidos. Por isso é que precisa de constante proteína. O gato também não consegue sintetizar taurina, acido araquidónico nem vitamina A. Por fim tem uma capacidade limitada de converter triptofano em niacina.

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4
Q

Como foi sustentada a aquacultura alterando os hábitos alimentares de peixes carnívoros, por exemplo a truta?

A

A truta é carnívora. A farinha de peixe tem proteínas de elevado valor biológico, ou seja, elevada proporção de azoto absorvido que o animal consegue reter. Mas como não é sustentável utiliza-se fontes proteicas vegetais (bagaço de soja).

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5
Q

Quais são as hipóteses de vivência para os animais?

A

Vida em grupo vs Vida solitária: Dependendo dos fatores do ambiente, pode ser preferível um em relação ao outro. Os animais optam pela opção que lhes permite obter alimento com o menor fator de risco possível.

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6
Q

O comportamento alimentar está também dependente de…

A

tamanho da presa, do predador, a técnica da caça.

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7
Q

Fatores que condicionam o comportamento animal?

A

Nomeadamente a existência ou ausência de determinadas características como:
* Força;
* Patas;
* Garras;
* Dentes;
* Técnica de salto;
* Morte da presa por asfixia;
* Estamina (velocidade ou endurance);
* Entre outros.

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8
Q

Influencia das características morfológicas no comportamento alimentar. Diz exemplos

A

O tipo de dentição está adaptado à natureza alimentar do animal, assim como a forma do bico. As ovelhas tem uma fenda labial. Diz se que o gato é um animal petisqueira pois faz muitas refeições durante o dia e a noite. Por oposição, os cães fazem poucas refeições e de maior quantidade. Os labradores tem uma persistente motivação alimentar. Para contrariar isto podemos alterar teor e fonte de fibra da dieta.

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9
Q

Quais os métodos de alimentação sésseis? E os móveis?

A

Podem ser sésseis através de absorção, filtração e captura, ou móveis por procura, perseguição, ataque, captura e morte.

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10
Q

Como funciona a absorção como método de alimentação?

A

O método de alimentação mais rudimentar é a absorção através da superfície corporal exterior. Não está dependente da captura especializada nem de mecanismos digestivos. O animal alimenta-se de moléculas simples diretamente a partir da superfície corporal exterior. Muitos destes animais vivem em contacto com os fluidos digestivos do hospedeiro. Temos como exemplo os protozoários, endoparasitas e invertebrados aquáticos.

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11
Q

Como funciona a endocitose como método de alimentação?

A

A endocitose já é mais ativa. Ocorre a nível celular, pode ser por fagocitose ou pinocitose. Independentemente da forma, há formação de vacúolos digestivos que se fundem com lisossomas que contem enzimas. As enzimas digerem a partícula alimentar. O material digestível é aproveitado pelas células (citoplasma) e o material indigestível é expulso.

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12
Q

Como funciona a filtração como método de alimentação? Explicita os exemplos

A

Tira partido do efeito Bernoulli, à medida que aumenta velocidade do fluxo diminui a pressão, logo conseguem capturar de forma mais eficiente. Nas esponjas, a água entra pela ostia e sai pelo ósmio, aumenta velocidade, diminui pressão, e as partículas são captadas
pelos planócitos. A digestão nas esponjas ocorre nos coanócitos, que também aumentam a corrente de água por serem flageladas. Nos bivalves, o batimento ciliar ajuda a criar uma corrente de água através do sifão inalante que é depois conduzida às brânquias; Partículas alimentares capturadas pela boca com ajuda do muco segregado pelas brânquias. Este método é eficiente e ocorre em animais grande, como as baleias. Têm placas ósseas na boca que suportam filamentos paralelos que funcionam como filtros. O krill nas baleias é retido nos rastros branquiais. O movimento do bico auxiliado pela língua consegue peneirar o alimento nos flamingos.

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13
Q

Como funciona a alimentação de fluídos como método de alimentação? Explicita os exemplos

A

Platemintos, nematodes, anelídeos (sanguessuga) e artrópodes (mosquitos e piolhos) picam e sugam o alimento no estado líquido do organismo de outros animais. Muitos deles segregam anticoagulantes ou enzimas que lançam ao hospedeiro como a hirudina que é um inibidor da trombina e a hirustasina que é um analgésico e anti-inflamatório. Estas substâncias que são libertadas podem por vezes ser usadas em terapias com a hirudoterapia, cirurgias e cirurgias plásticas. Morcegos vampiros (morcegos hemarófagos) e lampreias são animais que cortam e lambem outros animais para se alimentar. Estes animais produzem anticoagulantes e anestésicos para anestesiar a vítima.

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14
Q

Como funciona a apreensão como método de alimentação? Explicita os exemplos

A

Alguns animais rasgam e esmagam, como a lagosta. Acessórios bucais como as aranhas. Invertebrados não tem dentes, logo usam aparelhos bucais ou estruturas quitinosas.
Alguns vertebrados não mamíferos tem dentes indiferenciados, mas há exceções, como as cobras. Herbívoros dependem dos incisivos e os carnívoros dependem dos dentes carnáceos. Os felinos, alem dos dentes, usam as garras. As aves não tem dentes, mas tem bicos adaptas às presas que consomem.
A localização da boca do peixe indica a presa que consomem: pode ser posição inferior (alimenta-se no fundo), terminal ou sub-terminal (alimenta-se de organismos que estão a meio do corpo), superior (alimenta-se à superfície). Isto influência a dieta que fazemos para o peixe, pois temos de ter um granulo que afunde ou não conforme a posição de consumo do peixe. Dente faríngeos são comuns em peixes que se alimentam de moluscos.
Há peixes que tem capacidade de projetar a boca e aumenta a eficiente de captura. A presença de apêndices sensoriais abaixo da boca é comum em peixes farejadores. Os peixes filtradores possuem rastros branquiais longos e numerosos, funcionando como uma peneira para reter o alimento.
Alguns animais produzem toxinas que atuam no sistema nervoso da presa. O predador injeta proteínas na presa, mas depois produz enzimas proteolíticas que as degrada ao consumir. Os nematocistos injetam toxinas paralisantes. O polvo azul produz a tetrodoxina.
Os herbívoros tem acessórios bucais especializados na ingestão de material vegetal. Entre os incisivos e os molares, os herbívoros não tem dentes, apenas um espaço chamado barra ou diastema.
O caracol é um gastrópode que possui a rádula, quer permite raspar o alimento. Nos mamíferos herbívoros, a dieta é fibrosa, não tem caninos (o cavalo tem mas não são usados). Os ruminantes tem incisivos na mandibula, e tem um espaço chamado barra ou diastema. O movimento mandibular é vertical nos carnívoros e omnívoros, e é lateral nos herbívoros para ajudar nas fibras vegetais. Os roedores tem incisivos de crescimento continuo.

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15
Q

De que diferentes maneiras os herbívoros estão equipados para o seu tipo de alimentação?

A

o Nos mamíferos do tipo herbívoro, a dentição está adequada à preensão e moenda dos alimentos grosseiros que constituem a fração mais importante da sua dieta alimentar.o Os herbívoros têm acessórios bucais especializados na ingestão de material vegetal. Entre os incisivos e os molares os herbívoros não têm dentes, apenas um espaço chamado barra ou diastema. Apresentam ainda incisivos muito rudimentares, sendo que este tipo de dentição é adaptado ao seu regime alimentar.o Gastrópodes apresentam a rádula que permite que o animal raspe o alimento de rochas.o Roedores como os ratos têm dentes de crescimento contínuo que precisam de ser desgastados. Algo que na natureza os animais fazem instintivamente.o Os movimentos bucais em carnívoros e omnívoros são para cima e para baixo, enquanto em herbívoros, estes movimentos são laterais e para a frente e para trás.

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16
Q

Diferentes tipos de sistema de alimentação…?

A
  • Reator Batch: O sistema de alimentação de reator de batch apresenta apenas um orifício pelo qual ocorre a captura e a excreção de alimento de forma pulsátil. Não há absorção nem excreção continua de alimento, pelo que a composição sealtera ao longo do tempo. Um exemplo é a hidra.
  • Reator de tanque agitado de fluxo continuo: Este sistema de alimentação tem dois orifícios, um deles recebe o alimento e o outro excreta os produtos. A absorção e a excreção são feitas de forma contínua, sendo que no ponto de equilíbrio a composição do sistema é constante. Um bom exemplo deste sistema é o rúmen de um animal ruminante.
  • Reator de tomada: Este sistema tem uma entrada e saída de alimento contínua, no entanto, a digestão do alimento ocorre ao longo do tubo digestivo. A composição do conteúdo é uniforme em cada secção do tubo, no entanto, esta não é constante ao longo do tubo. Um exemplo deste tipo de sistema é o intestino delgado.
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17
Q

Como é que o tempo de digestão se relaciona com a qualidade do alimento?

A

O tempo de digestão varia consoante a digestibilidade do alimento, por exemplo, o intestino de um herbívoro é maior que o de um carnívoro uma vez que o alimento ingerido por herbívoros necessita de mais tempo para ser digerido. Quanto maior a digestibilidade do alimento, maior é a sua qualidade.Presença de

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18
Q

Como é que o comprimento do intestino varia com a alimentação do animal? Explicita!!

A

Um alimento de elevada qualidade é facilmente digerido. Este alimento não tem de permanecer tanto tempo no tubo digestivo. O contrário acontece com alimentos de baixa qualidade. Os alimentos de origem vegetal tem menor digestibilidade, logo o animal herbívoro tem um intestino mais comprido para o alimento ter mais contacto com as enzimas. Assim, nos herbívoros, os alimentos de menor qualidade que ingerem, tem um maior comprimento do intestino com mucosa pouca pregueada, maior superfície de contacto com as enzimas, maior eficácia na digestão, que acaba por compensar baixo valor nutritivo do alimento ingerido.
O oposto acontece com os carnívoros, pois os alimentos de maior digestibilidade que ingerem passam por um intestino mais curto com mucosa com pregas numerosas e profundas, tem um transito intestinal mais lento e uma maior absorção de nutrientes. Os cecos pilóricos tornam o transito intestinal ainda mais lento.

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19
Q

Para que serve a válvula espiral em certos peixes?

A

A válvula espiral, assim chamada porque contém dobras membranosas normalmente dispostas na forma de uma espiral. A sua função é reduzir a velocidade de circulação do alimento, o que aumenta a duração da digestão e, ao mesmo tempo, aumenta a superfície de absorção de nutrientes sem alongar o intestino. Permite ainda conservar espaço para o fígado e para a reprodução. Ex: tubarões e raias.

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20
Q

Quais os tipos de pregas da mucosa intestinal?

A

Existem dois tipos de pregas no intestino:* Pregas longitudinais: que aumentam o trânsito intestinal;* Pregas transversais: que diminuem o trânsito intestinal.Os peixes conseguem alterar a estrutura e propriedades absortivas do seu sistema digestivo em resposta a mudanças na dieta. Outro facto que condiciona a morfologia das pregas no intestino é o tipo de substratos dos quais o animal é mais dependente. Por exemplo, animais omnívoros e herbívoros ingerem mais hidratos de carbono, o que se traduz em pregas de maior comprimento.

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21
Q

O trânsito intestinal varia com o quê?

A

Tempo de permanência do alimento no intestino: transito intestinal varia com a massa corporal e tª. Quanto maior for a massa corporal, maior é o transito intestinal. Quando o alimento é escasso, diminui tª e aumenta o transito intestinal para aumentar a eficácia da digesta. Quando é abundante, aumenta a tª, aumenta taxa metabólica, diminui transito intestinal e obtêm mais energia e nutrientes.

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22
Q

Como é a organização do canal alimentar ?

A

O canal alimentar apresenta uma organização tubular, o que lhe permite:* Ter regiões especializadas em tarefas digestivas particulares;* Ocorrência simultânea de secreções ácidas e alcalinas;* Diferentes tipos de ação digestiva.

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23
Q

Quais as subdivisões do canal alimentar?

A

Assim, este apresenta várias subdivisões:* Headgut (Região cranial): com a função de receber o alimento;* Foregut: com função de condução, armazenamento e digestão;* Midgut: com função de digestão e absorção; Hindgut: com função de absorção de água e armazenamento do material indigestível.

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24
Q

Quais as estruturas na região cranial do canal alimentar?

A

Na região anterior ou cranial, o alimento é recebido, seguindo-se a alimentação e a deglutição. Este processo é efetuado por uma série de estruturas:* Partes bucais;* Cavidade oral (bucal);* Faringe;* Dentes;* Bico;* Língua.

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25
Q

Para que serve a língua? Explicita

A

A língua é útil para a apreensão, digestão mecânica, quimiorreceção e deglutição. Assim, é um órgão com função motora com grande flexibilidade e direção de movimento, como a retração, a protusão, a elevação e a depressão. No caso das vacas, a língua é longa e áspera, permitindo ao animal agarrar as plantas quando dobra a língua e arrancá-las com o movimento da cabeça. Tem ainda função sensorial, através das papilas gustativas que percebem o doce, o amargo, o ácido e o salgado e através da elevada enervação que permite perceber a temperatura, o toque, a dor e o sabor. Nas cobras consegue ainda recolher amostras odiferas do ar

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26
Q

Que sabor os gatos não conseguem sentir?

A

Gatos: Sem perceção do sabor doce (gene Tas1r2 não funcional ;recetor ao sabor doce não seforma)forma); toleram bem o salgado; sensível ao sabor amargo; recusa alta acidez

27
Q

Aonde é produzida a secreção salivar? Explicita o local ou locais e etc

A

A secreção salivar é produzida por glândulas salivares que podem ser primárias ou secundárias. As glândulas principais incluem: parótidas, submaxilares e sublinguais. Estas contêm células acinares que transportam eletrólitos para o ácino e secretam mucina e amílase por exocitose, a água flui para o lúmen por osmose. À medida que o fluído salivar passa pelo ducto, este sofre modificações por transporte ativo. A secreção salivar ocorre em resposta ao estímulo parassimpático (exemplo: estimulada pela presença de alimento na boca). As células dos ductos estriados das glândulas salivares aumentam a secreção e a alcalinidade em resposta à secretina, uma hormona sintetizada no duodeno.

28
Q

Como é constituída a secreção salivar?

A

A secreção salivar é constituída por:➢Água➢Eletrólitos (Na+, K+, Cl-, HCO3- e, em ruminantes, PO43-)➢Ligeiramente alcalina nos ruminantes e altamente tamponada (iões bicarbonato e fosfato);
➢Mucina➢Amilase (nos ruminantes não)➢Ureia (nos ruminantes)➢Toxinas ou anticoagulantes➢Agentes antimicrobianos (lisozima e tiocianato)

29
Q

Como funciona a secreção das células mioepiteliais?

A

As células mioepiteliais vão apertar o ácino, levando à saída de saliva ductos.

30
Q

Para que serve a secreção salivar?

A

Esta secreção ajuda na ingestão e na digestão mecânica (e muitas vezes química), facilita a deglutição e, nos ruminantes, é essencial para a digestão microbiana no rúmen (secreção contínua das glândulas parótidas). A quantidade de saliva produzida por dia varia com a espécie animal e com a natureza e qualidade de alimento. Quanto mais alimento é ingerido, mais saliva é produzida e maior é a estimulação da mastigação. A natureza e a qualidade do alimento estão dependentes do conteúdo em fibras.

31
Q

O que é a deglutinação?

A

A deglutição é o processo pelo qual o bolo alimentar ou líquidos passam da boca para o esófago. É altamente complexo uma vez que esta passagem implica o cruzamento com vias respiratórias que têm de ser mantidas livres. A deglutição inicia-se como um ato voluntário de envio do bolo para a zona posterior da língua e torna-se um reflexo involuntário durante a sua execução quando os recetores faríngicos enviam a informação para a medula.

32
Q

A região de condução e armazenamento é constituída por o quê?

A

Esta região é constituída pelo esófago, que faz a condução do bolo alimentar (alimento + saliva) até ao estômago por movimentos peristálticos. Este órgão é fechado na junção faringo-esofágica pelo esfíncter esofágico superior e na junção com o estômago pelo esfíncter esofágico inferior.

33
Q

Como funciona a onda peristáltica? E o que é o papo?

A

A onda peristáltica ocorre do esfíncter superior para o esfíncter inferior, sendo que os movimentos de peristalsia e de segmentação recorrem à ação de músculos diferentes (longitudinais e transversais). No caso da segmentação, o músculo longitudinal não participa e o músculo circular sofre contrações rítmicas. Em animais que se alimentam pouco frequentemente, existe uma estrutura chamada papo que permite armazenar alimento antes de ser ingerido. Aqui ocorre fermentação/digestão, sendo também útil para alimentar crias (leite do papo). Durante a incubação dos ovos, o tecido do papo sofre um espessamento. No momento de eclosão, as células epiteliais rompem-se da parede e forma-se o leite do papo (estimulo por parte da prolactina) . Este é comum em machos e fêmeas mas apenas o leite do papo das fêmeas é semelhante ao colostro dos mamíferos em termos de conteúdo proteico.

34
Q

De uma maneira geral o que é o estômago?

A

O estômago é o local de armazenamento dos alimentos e a contração das suas paredes permite a mistura dos alimentos, da saliva e das secreções gástricas. Este é o local onde se inicia a digestão. Aqui é secretado HCl e pepsinogénio que origina a pepsina cuja função é quebrar as proteínas em péptidos.

35
Q

Quais os dois tipos de mucosa do estômago?

A
  • Mucosa fúndica: contem as glândulas gástricas com as células oxínticas ou parietais que secretam ácido clorídrico e as células peptídicas ou principais que produzem o pepsinogénio e a renina/quimosina em recém-nascidos (digerem as proteínas do leite, formando uma coalhada, isto permite aumentar o tempo de digestão prevenindodiarreias, etc).* Mucosa pilórica: que secreta muco e gastrina.O ácido clorídrico tem como funções:* Desnaturação das proteínas;* Ativação do pepsinogénio em pepsina;* Solubilização de minerais;* Efeito bactericida em alimentos contaminados.
36
Q

Quais as funções do HCl?

A

Funções do ácido clorídrico➢Desnaturação das proteínas➢Ativação do pepsinogénio empepsina➢Solubilização de sais minerais➢Efeito bactericida emalimentos contaminados

37
Q

Como é produzido o HCl?

A

As células parietais produzem H+, com a enzima anidrase carbónica que catalisa a reação de dióxido de carbono com água. O H2CO3 produzido vai se dissociar em H+ e HCO3-, o qual é transportado para o plasma em troca do transporte de Cl- para a célula, o H+ é transportado para o exterior com o transporte de K+ para o interior. Este processo permite que a célula matenha o seu pH dentro de valores aceitáveis, ainda que fora da célula exista um pH muito baixo.

38
Q

Como funcionam as três fases de secreção gástrica?

A

1.
Fase cefálica: Produção de gastrina que estimula produção de suco gástrico através da estimulação da produção de HCl. Em resposta à visão, cheiro, saber ou reflexos condicionados; reflexo vagal.
2.
Fase gástrica: Em resposta à presença de alimento no estômago; Estimula quimioreceptores e mecanoreceptores; Gastrina (células endócrinas da mucosa pilórica em resposta à presença de proteínas) e histamina (células mastro da mucosa gástrica). Produção de pepsina e HCl. Vagus nerves.
3.
Fase intestinal: quando o timo entra do duodeno, já nao é preciso produzir suco gástrico, logo a medula impede isto. Tem gastrina; secretina; péptido intestinal vasoativo (VIP); Péptido inibidor gástrico (GIP); Responde à presença de gorduras e açúcares .

39
Q

Qual a particularidade da secreção gástrica dos insetos e nos invertebrados?

A

Existem cecos gástricos que produzem enzimas para a digestão e o resto do sistema apenas recupera água e eletrólitos.

40
Q

Explicita o que é e a função do proventrículo nas aves.

A

Algumas particularidades: nos insetos e alguns invertebrados existem cecos gástricos que produzem enzimas para a digestão e o resto do sistema apenas recupera água e eletrólitos.
Nas aves, o proventriculo é o estômago glandular, é ácido e há produção de suco gástrico. O digesto passa aqui pouco tempo e passa para moela. A moela contrai as paredes e diminui o tamanho dos alimentos, sendo auxiliada pelo grit que são pequenas pedras e areias que ajudam a moer o alimento. Apesar de nao haver produção de suco gástrico na moela, pode haver alguma digestão. Os crustáceos e insetos também tem estruturas para moer os alimentos.

41
Q

Como pode ser classificado o estômago de acordo com o número de compartimentos gástricos?

A

Monogástricos: um estomago habitual nos carnívoros e omnívoros.
Poligástricos: herbívoros de estômago composto sendo que os ruminantia tem 4, o reticulo, o rúmen, o omaso e abomaso e os tylipoda só têm 3.

42
Q

Descreve a compartimentação do estômago dos herbívoros.

A

Os herbívoros de estômago composto ou poligástricos são normalmente ruminantes e pertencem a duas subordens tendo em conta o número de compartimentos que têm: retículo, rúmen, omaso e abomaso. A subordem ruminatia (boi, zebú, carneiro, cabra, veado, alce, girafa, bisonte) têm os 4 compartimentos e a subordem tylopoda (camelo, lama, alpaca) têm apenas 3 compartimentos, sendo que o omaso e o abomaso estão “fundidos”.

43
Q

Aproximadamente, quais os percentis das respetivas partes de divisão do estômago dos herbívoros?

A

O retículo, o rúmen, o omaso e o abomaso constituem cerca de 75% da cavidade abdominal, preenchendo praticamente todo o lado esquerdo do animal e estendendo-se significativamento para o lado direito. Deste espaço que o estômago ocupa, cerca de 84% é retículo-rúmen, 12% é omaso e 4% é abomaso.

44
Q

Descreve o retículo do estômago dos herbívoros.

A

O retículo é um órgão com estrutura em favos de mel que protege o organismo de corpos estranhos e que contêm uma grande população microbiana. O retículo e o rúmen não estão claramente divididos, existindo apenas uma prega chamada prega ruminoreticular que os separa. Como a população microbiana é semelhante no retículo e no rúmen, diz-se que a digestão ocorre no retículo-rúmen.

45
Q

Descreve o rúmen do estômago dos herbívoros.

A

O rúmen é o maior compartimento e é revestido por papilas claviformes (se tiverem desenvolvidas aumentam área de absorção). Nao ocorre apenas fermentação, mas também absorção de alguns elementos finais. É importante a produção de saliva, e uma rápida absorção de agv (acetato, glutirato e propinato) que são produzidos aqui em conjunto com o retículo, para haver menor alteração do pH.

46
Q

Descreve o omaso do estômago dos herbívoros.

A

O omaso está ligado ao retículo pelo orifício reticulo-omásico. Internamente, o omaso tem várias lâminas que parecem camadas e que aumentam a superfície de absorção. Neste compartimento, são absorvidos água e eletrólitos. Aquando da sua contração, o conteúdo do omaso passa para o abomaso.

47
Q

Descreve o abomaso do estômago dos herbívoros.

A

O abomaso é o único compartimento secretor, sendo referido como o estômago verdadeiro. Tem um pH de cerca de 2-5 e é o local onde ocorre a morte de microrganismos e início da digestão (proteína microbiano) e da proteína alimentar não degradada no rúmen.

48
Q

Explica para que serve e o que é a ruminação

A

A ruminação consiste em vários passos. Primeiro o alimento sofre mastigação mínima e deglute. Passa para o rúmen, circula livremente entre este e reticulo e é sujeito a fermentação microbiana. O reticulo contrai e envia o alimento para o esófago através de movimentos antiperistálticos, boca, mastigação intensa, e é deglutido, movimentos peristálticos. O alimento passa para o retículo e as partículas pequenas vão para o omaso, e as maiores então ficam a circular entre rúmen e reticulo outra vez. A ruminação protege dos predadores e ao fazer mastigação intensa induz produção de saliva e o alimento fica mais sujeito ás enzimas. É importante garantir fibra com tamanhos de partícula considerável.

49
Q

Como acontece a realação simbiótica entre a população microbiana e o retículo-rúmen?

A

No reticulo-rúmen encontramos uma população microbiana com a qual o animal tem uma relação simbiótica. Esta só existe porque traz vantagens ao hospedeiro:
* Digestão da celulose e hemicelulose: permite aos ruminantes usar fontes alimentares que os animais monogástricos não conseguem (por exemplo alimentos fibrosos). A população microbiana contém as enzimas que quebram ligações beta destes compostos;
* Proteína microbiana: a população microbiana é lixiviada do rúmen e do reticulo para o abomaso onde o pH é ácido e morrem. Estes corpos microbianos são digeridos e levados para o intestino onde são aproveitadas a proteínas que estes tinham.
* Ácidos gordos voláteis como fonte de energia: o que tem mais é o acetato (alimentação em fibras). O glutirato é maior quando a dieta e rica em açúcar e o butirato quando a dieta é rica em amido. O acetato e o glutirato são precursores de gorduras do corpo. O butirato é o único que pode entrar na gluconeogenese para dar açúcar.
* Vitaminas B: os microrganismos fornecem ao organismo todas as vitaminas do complexo B.
* Detoxificação de compostos tóxicos (em certa medida) como soja (tem substâncias alérgicas, e fatores antitripsina).
Esta relação traz ainda vantagens ao microrganismo:
* Alojamento;
* Nutrientes;
* Condições de crescimento ótimas;
* Remoção dos produtos finais da fermentação. Um exemplo desta relação é a enzima celulase que é produzida pelos microrganismos simbiontes e apenas alguns animais são capazes de segregar celulase se a ajuda dos simbiontes como as traças.

50
Q

Como é constituída a população microbiana?

A

A micropopulaçao ruminal é constituída por bactéria, protozoários, fungos e archea e são caracterizadas pelo sistema anaeróbio apesar de existir algum oxigénio no reticulo rúmen; elevado potencial redutor; ph próximo da neutralidade; ação tamponantes da saliva.

51
Q

Qual a equação geral do processo fermentativo no rúmen?

A

Equação geral (exame): a pop microbiana degrada hidratos de carbono, e resulta em crescimento microbiano, agv, metano, co2 e calor

52
Q

Como é a digestão dos diferentes glúcidos no rúmen?

A
  • Açúcares Solúveis - Fermentação completa- Amido - Fermentação muito elevada (>80%) - Variável com a natureza do amido - Nível de ingestão - Granulometria- Celulose e Hemicelulose - Fermentação em extensão variável - Varia na razão inversa do grau de lenhificação das paredes celulares- Pectinas - Fermentação completa
53
Q

Quais as equações globais da fermentação dos glúcidos no rúmen:

A

◦1 mole de hexose 2 moles piruvato + 4H + 2 ATP◦1 mole de pentose 1,67 moles piruvato + 1,67H + 1,67 ATP◦2 piruvato + 2H2O 2 acetato + 2CO2 + 2H2 + 2ATP◦2 piruvato + 8H 2 propionato + 2H2O + 2ATP◦2 piruvato + 4H 2 butirato + 2H2 + 2CO2 + 2ATP◦Outros AGV com muito menor importância: ácido valérico, capróico, isobutírico, isovalérico e metil-butírico.

54
Q

Como é que o H2 é eliminado?

A

Durante a fermentação, ocorre a libertação/produção de H que aumenta o poder redutor do reticulo-rúmen. Este H tem de ser eliminado e esta eliminação é feita por produção de metano, bioidrogenação dos AG insaturados e redução das sulfatos e nitratos. O mais importante é a produção de metano. O metano provoca efeito de estufa e tem impactos negativos. No caso dos animais, ele está a usar o H para produção de metano e não por outras coisas, sendo que parte da energia que poderia ser usada é perdida. A diminuição da produção de metano sem alterar a produção animal é desejável para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e como meio de aumentar a eficiência de conversão alimenar. Para diminuir a produção de metano, devemos:* Diminuir a produção de H2 e para isso devemos estimular a produção de proprionato aumentando a quantidade de amido na dieta.* Desviar a utilização do H para outras vias.* Inibir as archaea metanogénicas (nº e/ou atividade).Temos como exemplos destes métodos:* Reduzir a metanogénese, orientando a fermentação;* Ácidos gordos insaturados;* Manipulação da fermentação - uso de antibióticos (monensina e avoparcina): redução da produção de C2, aumento da produção de C3, redução da atividade proteolítica e de desaminação dos microrganismos.

55
Q

Para que queremos reduzir a diminuição do metano?

A

Desejável para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa Desejável como meio de aumentar a eficiência de conversão alimentar. A redução da produção de metano também reduz a produz de hidrogénio, este é desviado para outras vias e inibe as archaea metanogénicas.
Uma parte da energia do animal é desperdiçada em produção de metano: logo vamos fazer produzir proprionato pois há consumo de hidrogénio, diminuindo o teor em fibra e aumentar
o teor de amido, logo menor produção de metano. A gordura tem efeito tóxico, e é maior quanto mais insaturados.

56
Q

Que acontece aos glúcidos que escapam à fermentação no rúmen?

A

O amido não é fermentado, ele é hidrolisado no intestino delgado tal como em animais não-ruminantes. Os glúcidos estruturais (ou hidratos de carbono) podem ser fermentados no intestino grosso de forma idêntica à fermentação no rúmen. Desta forma, a quantidade de glucose absorvida é muito pequena e o processo da gluconeogénese assume uma importância chave nos ruminantes (única forma de obter as quantidades de glucose que precisam). Só o proprionato é glicogénico, consegue gerar glicose.

57
Q

O que acontece às proteínas e azoto não proteico nos ruminantes?

A

Um animal ruminante ingere na sua dieta proteína e azoto não proteico (NNP). Quando chegam ao reticulo-rúmen, o NNP é transformado em NH3 e as proteínas passam a péptidos e depois a aminoácidos. Os microrganismos usam NH3 e aminoácidos (e em menor quantidade péptidos) e formam proteínas microbianas. A certa altura, os microrganismos são levados para o abomaso e a proteína microbiana é aproveitada pelo hospedeiro. A proteína que escapa à fermentação vai para o intestino delgado e é digerida em aminoácidos que são absorvidos. Se não for digerida no intestino delgado, vai para o intestino grosso e são fermentadas. Parte do NH3 não é usado pelos microrganismos e vai para o fígado sendo transformado em ureia para ser excretada. Parte da ureia é reciclada para o rúmen onde se transforma em NH3 e volte para o ciclo anterior.

58
Q

Destino dos AGVs absorvidos:

A

❖Energia: 50% C2, 65% C4, 25% C3❖Gordura: 50% C2, 35% C4❖Glucose: 75% C3

59
Q

O que acontece aos lípidos nos ruminantes?

A

No caso dos lípidos, os triglicerídeos sofrem lipólise formando glicerol e ácidos gordos. Se forem saturados, vão ser armazenados. Se forem insaturados, vão ser atacados e saturados por adição de H. Os ratos alimentados com dieta suplementada com CLA exibiram 57% e 60% menos gordura corporal e 5% e 14% aumentaram a massa corporal magra em relação aos controles (P<0,05)O ácido linoleico conjugado da dieta reduz as lipoproteínas plasmáticas e a aterosclerose aórtica precoce em hamsters hipercolesterolêmicos. O ácido linoleico conjugado (CLA) demonstrou ser um complemento eficaz para reduzir a massa gorda em animais.Os lípidos podem afetar o organismo do ruminante:* Interferência com o metabolismo microbiano;* Redução da fermentação da fibra;* Diminuição da produção de metano;

60
Q

Descreve a mucosa do intestino dos ruminantes| TU CONSEGUES!! <33

A

Tem pregas circulares ou de Kerckring, vilosidades e microvilosidade que aumenta área absorção, aumentando a taxa de absorçao. Produz suco intestinal: Glândulas de Brunner (porção inicial do duodeno) que tem suco sem enzimas, viscoso e alcalino, Tamponamento do quimo ácido; Criptas de Liberkühn que tem fluído alcalino rico em enzimas. Bílis e suco pancreático entram no duodeno.

61
Q

Descreve as secreções após o estômago:

A

Gladulas de brunners localizadas na primeira parte do duodeno secretam um fluido viscoso, sem enzima e alcalino. As criptas de lieberkuhn libertam um fluido alcalino rico em enzimas. O suco intestinal é regulado por enzimas, como secretina, gastric inihibitory peptide e gastrina. O pâncreas produz nas ilhas de langerhans enzimas digestivas que entram no intestino delgado, incluindo alfa-amilase, tripsina, quimotrisina, elastase, carboxypeptidases, aminopeptidase, lípases e nucelases, envolvidas por um liquido alcalino rico em bicarbonato. O quimo acídico quando entra no duodeno estimula a libertação de secretina, VIP, gastrina e CCK (células epetiliais por presença de aminoácidos e ácidos gordos) que estimulam a produção pelo pâncreas.

62
Q

Intestino Posterior:

A

Iões e excesso de água são reabsorvidos; Vertebrados: sobretudo na porção final do intestino delgado e no intestino grosso (cólon) Condução do material não digerido (com microrganismos) para o exterior; ◦ Fezes passam pela cloaca ou reto e são excretadas (defecação) Nos herbívoros (répteis e mamíferos) e aves este é o principal local de fermentação bacteriana
Há uma fermentação extensa no intestino grosso do cavalo e coelho. O cavalo tem um cólon muito desenvolvido. Têm uma forma saculada, que permite reter o digesto no grosso. A proteína microbiana que é sintetiza no grosso é excretada.

63
Q

O que é a cecotrofia?

A

Cecotrofia: é uma adaptação de animais de pequenas dimensões a condições alimentares difíceis, pois tem necessidade nutritivas elevadas e ingerem alimentos fibrosos de baixa digestibilidade. A copofagia é a ingestão de fezes moles. Quando o conteúdo do ceco passa para o cólon há uma separação do conteúdo pelo tamanho. Entre as refeições excreta e ingere os cecotrofos, e compensa o baixo valor nutritivo dos alimentos que consome. A cecotrofia permite ingerir proteína de elevada digestibilidade e é um fonte de aa essenciais, embora não cubra as necessidades atuais. Além disto cobre parte das necessidades vitamínicas e há recuperação de água e de elementos minerais.