Câncer de TGU Flashcards

1
Q

Descreva anatomicamente a localização da próstata

A

Anterior ao reto e inferior à bexiga na regiçao retropúbica, superiormente ao bulbo peniano, sendo perpassada pela uretra em sua porção central

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2
Q

Massa normal da próstata

A

15-20g

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3
Q

A partir de qual idade a próstata começa a aumentar?

A

30 anos

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4
Q

Tecidos que compõem a próstata

A

2/3 de tecido glandular e 1/4 de tecido fibromuscular

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5
Q

Zonas da próstata

A

Zona anterior - fibromuscular
Zona periférica - maior incidência de neoplasia, palpável ao TR
Zona central - Uretra prostática
Zona de transição

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6
Q

Zona prostática de maior incidência de neoplasia

A

Periférica (70%)

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7
Q

Características epidemiológicas do câncer de próstata

A

Neoplasia de crescimento lento
2º tipo mais frequente em homens
Incidência mundial crescente
90% de cura
Neoplasia mais diagnosticada no Brasil

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8
Q

Fatores de risco para câncer de próstata

A

Idade > 50 anos
Etnia negra
História familiar
Genética (Lynch, BRCA 1 e 2)
Síndrome metabólica
Etilismo e tabagismo
Alto consumo de carne vermelha, gorduras e leite

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9
Q

Fatores dietéticos protetores contra câncer de próstata

A

Consumo de frutas, carotenos, leguminosas, vitaminas A, D E, ômega 3 e minerais (selênio)

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10
Q

Quadro clínico inicial no câncer de próstata

A

Assintomático

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11
Q

Quadro clínico de doença avançada no câncer de próstata

A

Obstrução urinária: hesitação, esforço urinário, aumento do tempo da micção, jato urinário fraco e entrecortado, anúria, noctúria, gotejamento, bexiga palpável
Disúria e hematúria (menos frequente)
Dor óssea (metástase)

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12
Q

Características suspeitas de malignidade ao toque retal

A

Nódulo endurecido, superfície irregular, próstata fixa

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13
Q

Condições que aumentam o PSA

A

Neoplasias
HPB
Prostatite

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14
Q

Valor normal do PSA

A

Até 2,5

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15
Q

Quando o valor do PSA é suspeito para CA?

A

> 4 + toque retal suspeito

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16
Q

Suspeita diante de uma relação PSA livre:total >25%

A

Hiperplasia prostática benigna

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17
Q

Suspeita diante de uma relação PSA livre:total <25%

A

Câncer de próstata

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18
Q

O que é o PSA

A

Antígeno específico da próstata > seu valor indica a atividade das células prostáticas (aumenta na infecção, HPB e câncer)

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19
Q

Principais utilidades do exame de dosagem do PSA

A

Rastreamento, definição de risco e acompanhamento

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20
Q

Utilidade da USG transretal no câncer de próstata

A

Avalia tamanho da próstata e guia a biópsia

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21
Q

Utilidade da TC pélvica no câncer de próstata

A

Avalia tamanho da próstata e presença de linfonodo positivo

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22
Q

Utilidade da RM de pelve no câncer de próstata

A

Avalia tamanho da próstata, presença de linfonodo positivo e invasão local (cápsula, vesículas seminais)

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23
Q

Principal exame para avaliação local da próstata

A

RM multiparamétrica da próstata

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24
Q

Mínimo de fragmentos para biópsia de próstata

A

6 fragmentos

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25
Q

Indicação de biópsia randômica de próstata

A

PSA > 4, toque retal alterado e velocidade de aumento do PSA > 0,75/ano

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26
Q

Complicações possíveis da biópsia de próstata

A

Hematúria e infecções (ciprofloxacino profilático)

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27
Q

Peculiaridade do PET-scan no câncer de próstata

A

Pode ser feito com um marcador específico para próstata, PSMA

28
Q

O que é a classificação de Gleason?

A

Classificação histológica que avalia as características celulares do tumor (se é mais ou menos semelhante ao tecido original - grau tumoral)

29
Q

Escores parciais de Gleason - tumores bem diferenciados, moderadamente diferenciados e indiferenciados

A

1 e 2
3
4 e 5

30
Q

Como é encontrado o escore final na classificação de Gleason?

A

Soma dos dois graus mais frequentes nas amostras, variando de 2-10

1º mais freq + 2º mais freq = escore final

31
Q

Escore Gleason de baixo risco

A

<=6

32
Q

Escore Gleason moderado risco

A

7

33
Q

Escore gleanos alto risco

A

8-10

34
Q

Exames de estadiamento no câncer de próstata

A

TC de pelve, tórax e abdome + cintilografia óssea

35
Q

Sítios de metástase do câncer de próstata

A

Ossos, pulmões, fígado e cérebro

36
Q

Sítios de disseminação linfática no câncer de próstata

A

Ilíacas internas e exteras, obturadores e LN pré-sacrais

37
Q

Estágios T do câncer de próstata

A

T1 - Impalpável e invisível ao exame de imagem
T2 - Confinado à próstata
T3 - Ultrapassa a cápsula
T4 - Invasor

38
Q

PSA de 150, provável complicação nesse paciente

A

Osteoporose/penia, por metástase óssea

39
Q

Descreva o paciente baixo risco quanto ao T, Gleason e PSA (D’Aminico)

A

T1-T2a, G6, PSA < 10

40
Q

Descreva o paciente alto risco quanto ao T, Gleason e PSA (D’Aminico)

A

T2c-T4, G8-10, PSA > 20

41
Q

Descreva o paciente intermediário risco quanto ao T, Gleason e PSA (D’Aminico)

A

T2b, G7, PSA 10-20

42
Q

Principal tipo histológico no câncer de próstata

A

Adenocarcinoma (95%)

43
Q

Tratamento do câncer de próstata de baixo risco

A

Watch and wait
Vigilância ativa

44
Q

Indicação para abordagem Watch and wait

A

Baixo risco e expectativa de vida <10 anos

45
Q

No que se baseia a abordagem Watch and wait?

A

Monitoramento regular com PSA, toque retal e biópsia
Só inicia tratamento se iniciarem sintomas

46
Q

Indicação da abordagem vigilância ativa

A

Baixo risco e expectativa de vida >20 anos

47
Q

No que se baseia a abordagem Vigilância ativa?

A

Monitoramento regular com PSA, toque retal e biópsia
Tratamento inicia com qualquer evidência de progressão

48
Q

Tratamento do câncer de próstata de moderado e alto risco

A

Cirurgia: Prostectomia radical (+/- RT adjuvante ou de resgate + HT)
Radioterapia/braquiterapia
Terapia hormonal: cirúrgica (orquiectomia) ou medicamentosa

49
Q

Fármacos para terapia hormonal medicamentosa no câncer de próstata

A

Análogos do GnRH, Antagonistas do GnRH, Antiandrogênicos periféricos

50
Q

Candidatos a prostectomia radical no câncer de próstata

A

Pacientes moderado-alto risco <70 anos e/ou expectativa de vida >10 anos

51
Q

Vias cirúrgicas no câncer de próstata

A

Robótica, retropúbica/laparoscópica ou perineal

52
Q

O que é o fenômeno do flare que acontece com o uso dos análogos GnRH?

A

Aumento agudo do nível de testosterona, podendo causar uma piora momentânea do quadro até que se estabeleça o feedback negativo no eixo

53
Q

Complicações da cirurgia no câncer de próstata

A

Distúrbios urinários - incontinência
Distúrbios da ereção - impotência

54
Q

Meta do PSA após a cirurgia no câncer de próstata

A

0,20

55
Q

Defina recidiva bioquímica na cirurgia no câncer de próstata

A

PSA >0,2 após a cirurgia, se aumentar faz RT de resgate

56
Q

Fatores relacionados à falha terapêutica no câncer de próstata

A

Invasão extracapsular, margem positiva, acometimento linfonodal e valores altos de PSA e Gleason

57
Q

Candidatos a radioterapia no câncer de próstata

A

Moderado-alto risco
> 70 anos e/ou com baixa expectativa de vida

58
Q

Complicações da RT no câncer de próstata

A

Incontinência urinária, impotência sexual e alterações inflamatórias intestinais

59
Q

Falha bioquímica após RT no câncer de próstata

A

PSA nadir + 2

Nadir é o menor valor que o PSA atingiu (logo após a 1º intervenção)

60
Q

Tratamentos sistêmicos no câncer de próstata

A

Hormonioterapia
Quimioterapia
Imunoterapia
Inibidor da PARP (BRCA)

61
Q

Critérios para doença M1 de alto risco no câncer de próstata

A

Gleasos 8-10
3 ou + metástases ósseas
Metástases viscerais

62
Q

Tratamento de resgate em caso de recidiva após RT

A

QT ou HT

63
Q

Tratamento de doença metastática no câncer de próstata em paciente virgem de castração

A

QT/Terpia alvo/Imunoterapia + HT

64
Q

Tratamento de doença metastática no câncer de próstata em paciente resistente a castração

A

Radioterapia e cirurgia paliativos

65
Q

Características epidemiológicas do câncer de testículo

A

1-1,5% de todos os cânceres masculinos
Tumor sólido mais comum em homens de 15-35 anos
Incidência maior em brancos
No Brasil 2,2 casos:100mil homens/ano