Câncer de TGI Flashcards
Quantos dos cânceres totais e gastrointestinais o câncer esofágico representa?
1% de todos os cânceres
6% dos gastrointestinais
Idade de pico de incidência do câncer esofágico
50-60 anos de idade
Casos de cânceres esofágicos multicêntricos
15% deles
Quanto ao câncer esofágico, correlacione a localização com a histologia mais frequente
2/3 superiores - CEC
1/3 inferior - adenocarcinoma
Localização mais comum do câncer esofágico
1/3 inferior (50%)
Características epidemiológicas do adenocarcinoma de esôfago
1 negro/3 brancos
4 homens/7 mulheres
Tendência crescente, superando a incidência de CEC
Características epidemiológicas do carcinoma de células escamosas (CEC) de esôfago
5 negros/1 branco
4 homens/3 mulheres
Tendência decrescente, sendo ultrapassado por adenocarcinoma em incidência
Fatores de risco para câncer esofágico
Tabagismo
Etilismo
Alimentos quentes
Má higiene oral
Nitrosaminas
Desnutrição
Radiação
Locais de disseminação por contiguidade do câncer esofágico
Mediastino»_space; Traqueia, brônquio principal, aorta, cava
Locais de disseminação linfática do câncer esofágico
Linfonodos cervicais, mediastinais e tronco celíaco
Quantos dos casos já possuem envolvimento nodal ao diagnóstico?
80%
Locais de disseminação hematogênica no câncer esofágico
Pulmão, ossos, fígado, adrenais
Apresentação clínica do câncer esofágico
Início insidioso de:
Desconforto retroesternal
Disfagia progressiva
Perda ponderal
Vômitos/regurgitação
Dor
Tosse/disfonia
Dispneia
Sintoma mais frequente de câncer esofágico
Disfagia progressiva
Utilidade do esofagograma no câncer esofágico
Visualização do estreitamento esofágico com dilatação proximal, podendo-se inferir a presença do tumor
Utilidade da TC ou PET-TC no câncer esofágico
Visualização de metástases linfáticas, hepáticas e pulmonares (estadiamento)
Utilidade da endoscopia digestiva alta no câncer esofágico
Visualização do tumor e biópsia
(principal exame)
Utilidade da ecoendoscopia no câncer esofágico
Visualização de invasão local
Utilidade da broncoscopia no câncer esofágico
Avaliar se há invasão da árvore respiratória
Descreva o local máximo de acomentimento:
Ti
T1
T2
T3
T4
Tis - até a mucosa
T1 - até a submucosa
T2 - até a muscular
T3 - até o tecido periesofágico
T4 - invade a aorta/estruturas adjacentes
Tratamento curativo do câncer esofágico
Ressecção cirúrgica com margem
Regime de neoadjuvância no câncer esofágico
RT + QT (taxol e carboplatina)
Conduta diante de evidência de câncer esofágico residual após a ressecção
Adjuvância com Nivolumabe
Conduta para lesões irresecáveis no câncer esofágico
RT +/- QT
Cirurgia paliativa
Opções de cirurgia paliativa no câncer esofágico
Derivação gástrica ou colônica
Colocação de stent
Tunelização com laser
Gastrostomia/jejunostomia
Conduta para câncer esofágico metastático
QT paliativa (nivolumabe + carboplatina e 5-fluorouracil)
Entre CEC e adenocarcinoma de esôfago, qual tem melhor prognóstico?
CEC
Quanto à melhora da disfagia, qual possui melhor resultado: cirurgia ou RT?
Cirurgia
Câncer de estômago corresponde a quanto do total de cânceres?
10% dos cânceres no mundo
Incidência de câncer de estômago no Brasil
15 casos/100mil habitantes
Evolução epidemiológica do câncer de estômago
Queda crescente da incidência nos últimos 30 anos
Mudança de padrão histológico e localização
Queda de 25% na mortalidade nas últimas décadas.
Pico de incidência do câncer de estômago
63-70 anos (raro antes do 40)
Características epidemiológicas do câncer de estômago
2H:1M
Brancos e orientais
Baixo nível socioeconômico
Quantos dos pacientes com câncer de estômago têm metástase ao diagnóstico e o que isso indica?
75%, indica que o diagnóstico geralmente é tardio
Topografia mais comum do câncer de estômago
Antro (40%)
Descreva a frequência de cada topografia:
Antro
Cárdia
Corpo e fundo
Linite plástica
Antro - 40%
Cárdia - 25%
Corpo e fundo - 30%
Linite plástica - 5%
Fatores de risco para câncer gástrico
HF
Infecção por H. pylori
Gastrite atrófica
Gastroplastia
Tabagismo
Etilismo
IBP e bloqueador de H2
Dieta (conservas, defumados, enlataos; nitrosos)
Tipo sanguíneo A
Pólipos adenomatosos
Esôfago de Barret
Quadro clínico do câncer gástrico
Dispepsia
Plenitude pós-prandial
Perda ponderal >= 10%
Dor pós-prandial
Vômitos
Massa epigástrica
Hepatomegalia
Sangue oculto nas fezes
Descreva:
Gânglio de Virchow
Metástase para o linfonodo supraclavicular esquerdo
Descreva:
Gânglio de Irish
Metásatse para o linfonodo axilar esquerdo
Descreva:
Prateleira de Blumer
Nódulações ao toque retal»_space; metástases peritoneais
Descreva:
Tumor de Krunkenberg
Metástase ovariana
Descreva:
Nódulo da Irmã Maria José
Nódulo palpável no umbigo por metástase
Sinais clínicos (gânglios) de metástase gástrica
Gânglio de Virchow
Gânglio de Irish
Prateleira de Blumer
Tumor de Krikenberg
Nódulo da Irmã Maria José
Exames laboratoriais no câncer gástrico
Hemograma - Anemia
Marcadores tumorais - CEA e CA 72-4
Sangue oculto nas fezes
Exame padrão-ouro para visualização de biópsia no câncer gástrico
EDA
Quantas amostras devem ser colhidas na biópsia do câncer gástrico
6-12 amostras de todas as lesões
Histologia mais comum no câncer gástrico
Adenocarcinoma
Marcador procurado na imunohistoquímica do câncer gástrico
HER-2
Subtipos do adenocarcinoma gástrico
Carcinoma ulcerante
Carcinoma polipoide
Carcinoma disseminante superficial
Linite plástica
Características do carcinoma ulcerante gástrico
25% dos casos, bordas rasas, muito invasivo
Características do carcinoma polipoide gástrico
25% dos casos, remoção mais fácil, faz metástase mais tardiamente
Características do carcinoma disseminante superficial gástrico
15% dos casos, restrito à submucosa, metástase e 30% dos casos, melhor prognóstico
Características da linite plástica no câncer gástrico
10% dos casos, comprometimento de toda a parede, em grande extensão, pior prognóstico
Tipo I na classificação de Borrmann
Polipoide
Tipo II na classificação de Borrmann
Ulcerado
Tipo III na classificação de Borrmann
Ulcerado infiltrativo
Tipo IV na classificação de Borrmann
Linite plástica
Descreva o tipo intestinal na classificação de Lauren
Acomete idosos
Sexo masculino
Relacionado com gastrite atrófica
Mais comum no Antro
Bem diferenciado
Melhor prognóstico
Mais frequente
Descreva o tipo difuso na classificação de Lauren
Acomete jovens
Sexo masculino
Grupo sanguíneo A
Mais comum no fundo gástrico
Indiferenciado
Célula em anel de sinete
Pior prognóstico
Pouco frequente
Exames de estadiamento
USG endoscópica - Invasão local
TC de tórax, abdome e pelve
PET-scan
Citologia do líquido ascítico
Utilidade da Citologia do líquido ascítico
Identificação de metástase peritoneal
Tratamento curativo do câncer gástrico
Ressecção cirúrgica (85% operáveis)
Taxa de cura da ressecção do câncer gástrico
50%
Etapas do tratamento cirúrgico do câncer gástrico
Ressecção da lesão com margem de 5cm
Linfadenectomia regional (D2)
Reconstrução do trânsito digestivo (anastomoses)
Subtipos de câncer gástrico que indicam gastrectomia total
Tipo difuso e Lauren e Linite plástica
Descreva a linfadenectomia em D2
Linfonodos perigástricos + linfonodos esplênicos e ao longo das artérias hepática, gástrica esquerda, tronco celíaco e esplênica (cerca de 35)
Indicação para QT exclusiva no câncer gástrico
Lesões irressecáveis e metastáticas
Objetivos da QT perioperatória no câncer gástrico
Aumenar taxa de ressecabilidade
Reduzir recorrência local e metástases
Melhora da sobrevida
Indicações de ressecções paliativas no câncer gástrico
Obstrução, hemorragia ou dor intratável
Principal indicação de RT no câncer gástrico
Parar sangramento
Características epidemiológicas do câncer de intestino delgado
1-5% das malignidades do TGI
1,5H:1M
60-70 anos