Câncer de TGI Flashcards

1
Q

Quantos dos cânceres totais e gastrointestinais o câncer esofágico representa?

A

1% de todos os cânceres
6% dos gastrointestinais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Idade de pico de incidência do câncer esofágico

A

50-60 anos de idade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Casos de cânceres esofágicos multicêntricos

A

15% deles

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quanto ao câncer esofágico, correlacione a localização com a histologia mais frequente

A

2/3 superiores - CEC
1/3 inferior - adenocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Localização mais comum do câncer esofágico

A

1/3 inferior (50%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Características epidemiológicas do adenocarcinoma de esôfago

A

1 negro/3 brancos
4 homens/7 mulheres
Tendência crescente, superando a incidência de CEC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Características epidemiológicas do carcinoma de células escamosas (CEC) de esôfago

A

5 negros/1 branco
4 homens/3 mulheres
Tendência decrescente, sendo ultrapassado por adenocarcinoma em incidência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Fatores de risco para câncer esofágico

A

Tabagismo
Etilismo
Alimentos quentes
Má higiene oral
Nitrosaminas
Desnutrição
Radiação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Locais de disseminação por contiguidade do câncer esofágico

A

Mediastino&raquo_space; Traqueia, brônquio principal, aorta, cava

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Locais de disseminação linfática do câncer esofágico

A

Linfonodos cervicais, mediastinais e tronco celíaco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quantos dos casos já possuem envolvimento nodal ao diagnóstico?

A

80%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Locais de disseminação hematogênica no câncer esofágico

A

Pulmão, ossos, fígado, adrenais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Apresentação clínica do câncer esofágico

A

Início insidioso de:
Desconforto retroesternal
Disfagia progressiva
Perda ponderal
Vômitos/regurgitação
Dor
Tosse/disfonia
Dispneia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sintoma mais frequente de câncer esofágico

A

Disfagia progressiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Utilidade do esofagograma no câncer esofágico

A

Visualização do estreitamento esofágico com dilatação proximal, podendo-se inferir a presença do tumor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Utilidade da TC ou PET-TC no câncer esofágico

A

Visualização de metástases linfáticas, hepáticas e pulmonares (estadiamento)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Utilidade da endoscopia digestiva alta no câncer esofágico

A

Visualização do tumor e biópsia
(principal exame)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Utilidade da ecoendoscopia no câncer esofágico

A

Visualização de invasão local

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Utilidade da broncoscopia no câncer esofágico

A

Avaliar se há invasão da árvore respiratória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Descreva o local máximo de acomentimento:
Ti
T1
T2
T3
T4

A

Tis - até a mucosa
T1 - até a submucosa
T2 - até a muscular
T3 - até o tecido periesofágico
T4 - invade a aorta/estruturas adjacentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tratamento curativo do câncer esofágico

A

Ressecção cirúrgica com margem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Regime de neoadjuvância no câncer esofágico

A

RT + QT (taxol e carboplatina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Conduta diante de evidência de câncer esofágico residual após a ressecção

A

Adjuvância com Nivolumabe

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Conduta para lesões irresecáveis no câncer esofágico

A

RT +/- QT
Cirurgia paliativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Opções de cirurgia paliativa no câncer esofágico

A

Derivação gástrica ou colônica
Colocação de stent
Tunelização com laser
Gastrostomia/jejunostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Conduta para câncer esofágico metastático

A

QT paliativa (nivolumabe + carboplatina e 5-fluorouracil)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Entre CEC e adenocarcinoma de esôfago, qual tem melhor prognóstico?

A

CEC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quanto à melhora da disfagia, qual possui melhor resultado: cirurgia ou RT?

A

Cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Câncer de estômago corresponde a quanto do total de cânceres?

A

10% dos cânceres no mundo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Incidência de câncer de estômago no Brasil

A

15 casos/100mil habitantes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Evolução epidemiológica do câncer de estômago

A

Queda crescente da incidência nos últimos 30 anos
Mudança de padrão histológico e localização
Queda de 25% na mortalidade nas últimas décadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Pico de incidência do câncer de estômago

A

63-70 anos (raro antes do 40)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Características epidemiológicas do câncer de estômago

A

2H:1M
Brancos e orientais
Baixo nível socioeconômico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Quantos dos pacientes com câncer de estômago têm metástase ao diagnóstico e o que isso indica?

A

75%, indica que o diagnóstico geralmente é tardio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Topografia mais comum do câncer de estômago

A

Antro (40%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Descreva a frequência de cada topografia:
Antro
Cárdia
Corpo e fundo
Linite plástica

A

Antro - 40%
Cárdia - 25%
Corpo e fundo - 30%
Linite plástica - 5%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Fatores de risco para câncer gástrico

A

HF
Infecção por H. pylori
Gastrite atrófica
Gastroplastia
Tabagismo
Etilismo
IBP e bloqueador de H2
Dieta (conservas, defumados, enlataos; nitrosos)
Tipo sanguíneo A
Pólipos adenomatosos
Esôfago de Barret

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Quadro clínico do câncer gástrico

A

Dispepsia
Plenitude pós-prandial
Perda ponderal >= 10%
Dor pós-prandial
Vômitos
Massa epigástrica
Hepatomegalia
Sangue oculto nas fezes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Descreva:
Gânglio de Virchow

A

Metástase para o linfonodo supraclavicular esquerdo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Descreva:
Gânglio de Irish

A

Metásatse para o linfonodo axilar esquerdo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Descreva:
Prateleira de Blumer

A

Nódulações ao toque retal&raquo_space; metástases peritoneais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Descreva:
Tumor de Krunkenberg

A

Metástase ovariana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Descreva:
Nódulo da Irmã Maria José

A

Nódulo palpável no umbigo por metástase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Sinais clínicos (gânglios) de metástase gástrica

A

Gânglio de Virchow
Gânglio de Irish
Prateleira de Blumer
Tumor de Krikenberg
Nódulo da Irmã Maria José

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Exames laboratoriais no câncer gástrico

A

Hemograma - Anemia
Marcadores tumorais - CEA e CA 72-4
Sangue oculto nas fezes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Exame padrão-ouro para visualização de biópsia no câncer gástrico

A

EDA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Quantas amostras devem ser colhidas na biópsia do câncer gástrico

A

6-12 amostras de todas as lesões

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Histologia mais comum no câncer gástrico

A

Adenocarcinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Marcador procurado na imunohistoquímica do câncer gástrico

A

HER-2

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Subtipos do adenocarcinoma gástrico

A

Carcinoma ulcerante
Carcinoma polipoide
Carcinoma disseminante superficial
Linite plástica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Características do carcinoma ulcerante gástrico

A

25% dos casos, bordas rasas, muito invasivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Características do carcinoma polipoide gástrico

A

25% dos casos, remoção mais fácil, faz metástase mais tardiamente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Características do carcinoma disseminante superficial gástrico

A

15% dos casos, restrito à submucosa, metástase e 30% dos casos, melhor prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Características da linite plástica no câncer gástrico

A

10% dos casos, comprometimento de toda a parede, em grande extensão, pior prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Tipo I na classificação de Borrmann

A

Polipoide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Tipo II na classificação de Borrmann

A

Ulcerado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Tipo III na classificação de Borrmann

A

Ulcerado infiltrativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Tipo IV na classificação de Borrmann

A

Linite plástica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Descreva o tipo intestinal na classificação de Lauren

A

Acomete idosos
Sexo masculino
Relacionado com gastrite atrófica
Mais comum no Antro
Bem diferenciado
Melhor prognóstico
Mais frequente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Descreva o tipo difuso na classificação de Lauren

A

Acomete jovens
Sexo masculino
Grupo sanguíneo A
Mais comum no fundo gástrico
Indiferenciado
Célula em anel de sinete
Pior prognóstico
Pouco frequente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Exames de estadiamento

A

USG endoscópica - Invasão local
TC de tórax, abdome e pelve
PET-scan
Citologia do líquido ascítico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Utilidade da Citologia do líquido ascítico

A

Identificação de metástase peritoneal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Tratamento curativo do câncer gástrico

A

Ressecção cirúrgica (85% operáveis)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Taxa de cura da ressecção do câncer gástrico

A

50%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Etapas do tratamento cirúrgico do câncer gástrico

A

Ressecção da lesão com margem de 5cm
Linfadenectomia regional (D2)
Reconstrução do trânsito digestivo (anastomoses)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Subtipos de câncer gástrico que indicam gastrectomia total

A

Tipo difuso e Lauren e Linite plástica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Descreva a linfadenectomia em D2

A

Linfonodos perigástricos + linfonodos esplênicos e ao longo das artérias hepática, gástrica esquerda, tronco celíaco e esplênica (cerca de 35)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Indicação para QT exclusiva no câncer gástrico

A

Lesões irressecáveis e metastáticas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Objetivos da QT perioperatória no câncer gástrico

A

Aumenar taxa de ressecabilidade
Reduzir recorrência local e metástases
Melhora da sobrevida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Indicações de ressecções paliativas no câncer gástrico

A

Obstrução, hemorragia ou dor intratável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

Principal indicação de RT no câncer gástrico

A

Parar sangramento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Características epidemiológicas do câncer de intestino delgado

A

1-5% das malignidades do TGI
1,5H:1M
60-70 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

Principais etiologias do câncer de intestino delgado

A

Esporádicos
Doenças genéticas
Doenças inflamatórias

74
Q

Tipos histológicos do câncer de intestino delgado

A

Adenocarcinomas
Tumores carcinoides
Linfomas

75
Q

Tipo histológico mais comum no câncer de intestino delgado

A

Adenocarcinoma (30-50%)

76
Q

Local mais acometido no câncer de intestino delgado

A

Duodeno (adenocarcinoma)

77
Q

Locais de acometimento por tumores carcinoides e linfomas no câncer de intestino delgado

A

Íleo e jejuno

78
Q

Quanto ao câncer de intestino delgado, é mais comum se ter tumores primários ou metástases (o tumor primário era em outro lugar)?

A

Metástase

79
Q

Principal câncer que faz metástase intestinal

A

Melanoma

80
Q

Cânceres que fazem invasão/disseminação peritoneal para o intestino delgado

A

Cólon, ovário, útero e estômago

81
Q

Cânceres que fazem metástase para o intestino delgado

A

Melanoma , pulmão e mama

82
Q

Fatores de risco para câncer de intestino delgado

A

Dieta rica em carne vermelha e conservas

83
Q

Fatores protetores para câncer de intestino delgado

A

Vitamina B12 e ácido fólico

84
Q

Síndromes associadas com câncer de intestino delgado

A

Peutz-Jeghers, Sd. de Gardner, polipose adenomatosa familiar, Chron, Celíca, Neurofibromatose

85
Q

Alteração que a síndrome de Peutz-Jeghers pode causar

A

Pólipos harmatomatosos jejuno-ileais

86
Q

Síndrome Gardner

A

Pólipos adenomatosos no TGI, podem evoluir para adenomas ou adenocarcinomas

87
Q

Doença celíaca pode se associar a quais tipos de tumores de intestino delgado?

A

Linfoma e adenocarcinoma

88
Q

Quadro clínico inicial do câncer de intestino delgado

A

Dor abdominal insidiosa
Perda ponderal
Anemia ferropriva
Icterícia
Alteração do hábito intestinal
Enterorragia
Perfuração
Obstrução

89
Q

Explique por que tumores duodenais tem sintomas mais precoces

A

O bolo alimentar nessa porção está mais sólido que em jejuno e íleo, sendo mais perceptível a obstrução

90
Q

O que é a seriografia intestinal

A

Raio-x contrastado demonstrando o trânsito intestinal&raquo_space; evidencia obstruções

91
Q

Utilidade da TC de abdome

A

Avaliação de metástases

92
Q

Utilidade da USG endoscópica

A

Observar invasão mural e vascular

93
Q

Utilização da cápsula endoscópica

A

Utiliza-se quando o tumor está no “meio termo” entre EDA e colono para a plena visualização

94
Q

Tratamento do adenocarcinoma de intestino delgado

A

Ressecção cirúrgica

95
Q

Regimes de QT adjuvante no câncer de intestino delgado

A

FOLFOX - estágio II
XELOX - estágio III

96
Q

Regime de escolha na paliação do câncer de intestino delgado

A

QT + anticorpos monoclonais

97
Q

Prognóstico do adenocarcinoma de de intestino delgado

A

Ruim, mortalidade de até 60% em 2 anos

98
Q

Características epidemiológicas do câncer colorretal

A

Maioria são homens
90% ocorrem após 50 anos de idade

99
Q

Etiologia principal do câncer colorretal

A

Esporádico - 75% - (pcte deu azar)

100
Q

Etiologias do câncer colorretal

A

CCR hereditário não relacionado a polipose
Síndrome de Lynch
Polipose adenomatosa familiar
Genética (HF aumenta o risco em 4x)
Retrocolite ulceratina
Ureterossignoidostomia

101
Q

Fatores de risco para câncer colorretal

A

Idade >50 anos
Alimentação rica em gorduras e pobre de fibras, Ca e ácido fólico
Sedentarismo
Tabagismo e etilismo
HF

102
Q

Principal tipo histológico do câncer colorretal

A

Adenocarcinoma (95%)

103
Q

Morfologia mais comum do câncer colorretal (exofítico/ulcerado)

A

Exofítico

104
Q

Localização de mais frequente acometimento no câncer colorretal

A

Reto e sigmoide (50%)

105
Q

Manifestações clínicas de tumor em cólon direito (ascendente)

A

Massa palpável, alteração do hábito intestinal, melena e anemia

106
Q

Manifestações clínicas de tumor em cólon esquerdo (descendente)

A

Alteração do hábito intestinal, coágulos nas fezes, suboclusão ou oclusão colônica

107
Q

Manifestações clínicas de tumor em reto

A

Tenesmo, hematoquezia, muco nas fezes, fezes em fita, tumor palpável ao TR

108
Q

Manifestações gerais de câncer colorretal

A

Dor abdominal, alteração no hábito intestinal e hematoquezia

109
Q

Exames laboratoriais solicitados no câncer colorretal

A

Hemograma
Sumário de urina, ureia, creatinina
Lesão e função hepática
Sangue oculto nas fezes
Marcador CEA

110
Q

Exame laboratorial importante para o seguimento de câncer colorretal

A

CEA (antígeno carcinoembrionário)

111
Q

Exames de imagem para estadiamento no câncer colorretal

A

TC de tórax e abdome, RM de pelve ou PET-CT

112
Q

Utilidade da USG endorretal no câncer colorretal

A

Avaliar invasão mural e metástase linfática

113
Q

Principal exame de imagem no câncer colorretal

A

Retossigmoidoscopia/conoloscopia com biópsia

114
Q

Quantos dos tumores colorretais são ressecáveis

A

90%

115
Q

Tratamento curativo para câncer colorretal

A

Ressecção cirúrgica

116
Q

Passos da cirurgia de ressecção no câncer colorretal

A

Remoção do cólon acometido com margem proximal de 5cm e distal de 2cm
Linfadenectomia regional
Retirada de órgãos adjacentes acometidos
Reconstrução do trânsito digestivo ou colostomia/ileostomia

117
Q

Complicações do câncer colorretal que demandam intervenção cirúrgica

A

Obstrução, perfuração e hemorragia

118
Q

QT e RT no CA de cólon

A

Não faz RT
QT adjuvante nos estágio II e III
QT paliativa ou de conversão no estágio IV

119
Q

QT e RT no CA de reto

A

Neoadjuvância com QT + RT no reto médio e baixo
Adjuvância nos estágios II e III
QT paliativa ou de conversão no estágio IV

120
Q

Tratamentos sistêmicos no CA colorretal

A

Anti-angiogênicos
Anti-EGFR
Imunoterapia
Inibidor de BRAF

121
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos com risco habitual

A

Sangue oculto nas fezes anual + colonoscopia a cada 10 anos, a partir dos 45 anos de idade

122
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos com polipose adenomatosa familiar

A

Colonoscopia anual a partir dos 12 anos de idade

123
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos com síndrome de Lynch/HNPCC

A

Colonoscopia bienal a partir de 20 anos de idade

124
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos com história familiar de câncer colorretal

A

Colonoscopia anual, iniciando 10 anos antes da idade de surgimento no familiar

125
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos com retrocolite ulcerativa

A

Colonoscopia anual após 8 anos do diagnóstico

126
Q

Rastreio de CA colorretal para indivíduos que foram submetidos heterossigmoidostomia

A

Colonoscopia bienal após 7 anos do diagnóstico

127
Q

Tumores colorretais não-adenocarcinoma

A

Linfomas
Neuroendócrinos
Sarcomas
Endometriomas

128
Q

Características epidemiológicas de câncer anal

A

Mais comum em homens
Aumento da incidência após 30 anos

129
Q

Fatores de risco de câncer anal

A

Infecção por HPV, HIV e ISTs
Imunossupressão
CA prévio de colo uterino, vagina e vulva
Coito anal

130
Q

Quadro clínico do câncer anal

A

Massa, sangramento, dor e secreção

131
Q

Exames para estadiamento de câncer anal

A

TC de abdome e tórax

132
Q

Exame físico para diagnóstico de câncer anal

A

Ectoscopia
Anuscopia
Toque retal
Exame inguinal

133
Q

Exames de imagem para visualização do tumor anal

A

TC/RM de pelve
USG endorretal (grau de invasão)

134
Q

Fármacos utilizados para a quimioterapia no câncer de ânus

A

Mitomicina/cisplatina + 5-Fluorouracil

135
Q

Tratamento dos cânceres de ânus

A

Ressecção cirúrgica se estágios I e II (localizado), < 2cm e não acometer o músculo esfíncter

Se não, RT + QT

136
Q

Características epidemiológicas dos cânceres primários de fígado

A

Menos comuns do que as metástases
Sem predileção por sexo
Alta incidência na Ásia e África
Relação com hepatite B e C crônicas e cirrose

137
Q

Tipos histológicos mais comuns dos tumores hepáticos primários

A

Hepatocelulares (80%)
Colangiocarcinomas (15%)
Mistos (5%)

138
Q

Quantos dos tumores primários de fígado são ressecáveis?

A

Metade (são capsulados)

139
Q

Risco cirúrgico importante nos tumores hepáticos

A

Hemorragia&raquo_space; altamente vascularizados

140
Q

Quantos dos tumores hepáticos tem disseminação extra-hepática ao diagnóstico?

A

70%

141
Q

Locais de invasão regional mais comuns nos tumores hepáticos primários

A

Linfonodos hilares e celíacos
Veia porta e hepática

142
Q

Locais mais comuns de metástase nos tumores hepáticos primários

A

Pulmão e peritôneo

143
Q

Quadro clínico nos tumores hepáticos primários

A

Dor em HCD
Hepatomegalia/massa palpável HCD
Piora súbita em cirrótico
Hemorragia intraperitoneal maciça e choque
Doença aguda com febre e dor abdominal

144
Q

O que esperar nos exame laboratoriais de um paciente com câncer hepático?

A

Bilirrubina elevada (30%)
Fosfatase alcalina elevada (25%)
Sorologia positiva para hepatite B e C (75%)
Alfafetoproteína > 400

145
Q

Quantos dos tumores hepáticos são visualizados nos exames de imagem

A

80%

146
Q

Exames de imagem nos tumores hepáticos primários

A

USG, TC e RM

147
Q

Exames de estadiamento nos tumores hepáticos primários

A

TC de tórax e abdome total&raquo_space; pulmão e peritôneo

148
Q

Como é feita a biópsia hepática

A

Percutânea, guiada ou não por USG ou TC

149
Q

Como é a triagem para tumores hepáticos primários:?

A

USG seriadas em hepatopatas a cada 6m

150
Q

Peculiaridade do estadiamento de tumores hepáticos primários

A

Se um tumor for localmente avançado, envolvendo veia porta ou artéria hepática, já entra no estágio IV, mesmo sem metástase

151
Q

Principal intervenção terapêutica nos tumores hepáticos primários

A

Ressecção cirúrgica (respondem mal à QT)

152
Q

Critérios de elegibilidade para transplante hepático

A

Até 3 lesões com no máximo 5cm
Incapacidade de resolução cirúrgica
Child-pugh B ou C
MELD > 16

153
Q

Tratamentos alternativos para tumores hepáticos primários

A

Injeção de etanol
Ablação por radiofrequência
Crioablação
Quimioembolização arterial

154
Q

Tratamento sistêmico nos tumores hepáticos primários

A

Imunoterapia
Inibidor de pequenas moléculas
Quimioterapia

155
Q

Características epidemiológicas dos cânceres de vias biliares

A

Sem predileção por sexo
20-80 anos (pico 60)
Sem relação com litíase
Associação com colite ulcerativa, parasitose de vias biliares e colangite esclerosante

156
Q

Tipo histológico mais comum do câncer de vias biliares

A

Adenocarcinoma pouco diferenciado (90%)

157
Q

Quadro clínico no câncer de vias biliares

A

Icterícia ou prurido progressivos
Dor ou desconforto no QSD
Colúria e acolia fecal
Anorexia e perda de peso insidiosos
Hepatoesplenomegalia (tardia)

158
Q

O que esperar nos exames laboratoriais de um paciente com câncer de vias biliares

A

Hiperbilirrubinemia direta
Fosfatase alcalina elevada

159
Q

Utilidade da USG e TC no câncer de vias biliares

A

Visualização de dilatação das vias biliares e metástases

160
Q

Utilidade da CPRE câncer de vias biliares

A

Visualização de tumores proximais

161
Q

Exame de imagem padrão-ouro no câncer de vias biliares

A

Colangiorressonância

162
Q

Tratamento cirúrgico de câncer de vias biliares no ducto distal

A

Duodenopancreatectomia

163
Q

Conduta no câncer de vias biliares do ducto distal com invasão portal (irressecácel)

A

Cirurgia paliativa de colecistojejunostomia e QT paliativa

164
Q

Conduta cirúrgica no câncer de vias biliares do ducto médio e proximal

A

Hepatojejunostomia

165
Q

Conduta cirúrgica no câncer de vias biliares do ducto médio e proximal com invasão hepática

A

Lobectomia na região invadida + hepatojejunostomia

166
Q

Conduta cirúrgica no câncer de vias biliares do ducto médio e proximal com invasão da artéria hepatica comum e/ou veia porta

A

Irressecável&raquo_space; QT paliativa

167
Q

Medicamentos para tratamento sistêmico no câncer de vias biliares

A

Gencitabina, fluoropirimidinas, platinas (QT)

168
Q

Prognóstico nos cânceres de vias biliares

A

Sobrevida média de um ano

169
Q

Fatores de risco para câncer de pâncreas

A

Tabagismo
Consumo de carne vermelha
Gastrectomia prévia
Raça negra

170
Q

Características epidemiológicas do câncer de pâncreas

A

Alta letalidade
50-60 anos
2/3 na cabeça do pâncreas
80% adenocarcinomas

171
Q

Locais de disseminação local no câncer de pâncreas

A

Linfonodos e fígado

172
Q

Locais de metástase no câncer de pâncreas

A

Pulmões e peritôneo

173
Q

Quadro clínico do câncer localizado na cabeça do pâncreas

A

Icterícia (pode ser flutuante) com prurido
Perda ponderal
Dor abdominal
Dor lombar
Vesícula de Courvoisier-Terrier
Massa palpável
Colangite

174
Q

Quadro clínico do câncer localizado no corpo e cauda do pâncreas

A

Perda ponderal
Dor em paroxismos
Icterícia na doença avançada

175
Q

Explique o diagnóstico ser mais difícil no câncer de pâncreas localizado em corpo e cauda

A

Não produz sintomas tão expressivos precocemente como os de cabeça

176
Q

O que esperar nos exames laboratoriais do paciente com câncer de pâncreas

A

Elevação de bilirrubinas e fosfatase alcalina
CA 19-9 elevado
CEA elevado (alguns casos)

177
Q

Critérios de irressecabilidade no câncer de pâncreas

A

Tumores grandes, invadindo estruturas vizinhas
Metástases ou ascite
Invasão de veia porta ou vasos mesentéricos superiores

178
Q

Tratamento para as lesões irressecáveis

A

Cirurgia paliativa: colecistojejunostomia, gastrojejunostomia, inserção de prótese biliar por via endoscópica

QT paliativa
RT paliativa

179
Q

Origem do tumor pancreático gastrinoma

A

Células gama e alfa 1

180
Q

Origem do tumor pancreático glucagonoma

A

Células alfa 2

181
Q

Esquema terapêutico da QT adjuvante no câncer de pâncreas

A

FOLFIRINOX (Fluorouracil, Ácido folínico, Irinotecano, Oxaliplatina)
Gencitabina +/- Capecitabina

182
Q

3 principais drogas utilizadas na QT paliativa

A

FOLFIRINOX
FOLFIRI
Gencitabina