Câncer de cabeça e pescoço Flashcards
Principais fatores de risco para câncer de orofaringe
Tabagismo, etilismo, Infecção pelo HPV e próteses dentárias, história prévia de carcinoma ou RT
Dois tipos de displasia celular associadas com o CA de orofaringe
Leucoplasia e eritroplasia
Principais sintomas do CA de orofaringe
Dor
Odinofagia
Disfagia alta
Hemorragia leve e intermitente
Linfadenomegalia cervical
Sinais de obstrução no CA de orofaringe
Obstrução nasal
Dispneia
Disfonia
Trismo
Disfagia
Perda auditiva
O que observar na inspeção de um paciente com CA de orofaringe
Face, pescoço, rinoscopia e oroscopia
Próteses dentárias causando trauma
Mensuração do tumor
Locais de palpação no exame físico do CA de orofaringe
Orofaringe e fossas amigdalianas, cervical
Achados que podem ser encontrados no exame neurológico
Hiposmia (acometimento de seios paranasais, cavidade ou bulbo olfatório)
Hipoestesia/Anestesia (acometimento de pares cranianos VI,VII,XI-XII)
Síndrome de Claude-Bernad-Horner
Sídrome de Claude-Bernad-Horner
Lesão do gânglio estrelado cervical (invasão simpática)»_space; Miose, ptose e anidrose ipsilateral
Utilidade da fibrolaringoscopia
Avaliação do tamanho do tumor, infiltração de outras estruturas, mobilidade da corda vocal e biópsia
Utilidade do RX/TC de tórax
Visualização de metástase pulmonar
Utilidade do RX panorâmico de mandíbula
Na suspeita de invasão mandibular, visualizar a infiltração
Utilidade da EDA
Visualização de tumores sincrônicos de esôfago baixo e estômago
Utilidade da USG cervical com doppler
Visualização de angiogênese em tumores cervicais
Utilização da TC de cabeça e pescoço e RM de base de crânio, órbita e espaço para-faríngeo
Volume tumoral, invasão de partes moles, profundidade da invasão subglótica, metástase linfonodal e invasão de cartilagem
Locais de avaliação pela RM
Base de crânio, órbita e espaço para-faríngeo
Exame que confirma o diagnóstico
Biópsia por PAAF ou aberta
Histologia mais comum do CA de cabeça e pescoço
Carcinoma de células escamosas
Peculiaridade do estágio IV no CA de cabeça e pescoço
Pode ter metástase ou não. Se for avançado localmente já é 4
Estágios potencialmente irressecáveis
III e IV
Tratamento curativo
Ressecção com margens livres e esvaziamento cervical (lifadenectomia)
Tratamentos alternativos (tumores irressecáveis)
RT isolada ou RT+QT
Quimioterápicos de escolha
Cisplatina e Cetuximabe
Quando fazer QT de indução?
Tumores muito grandes»_space; “induzir” remissão
Regimes da QT de indução
TPF (Docetaxel Cisplatina Fluorouracil)
TP (Docetaxel Cisplatina)
Quando está indicada QT paliativa?
Doença metastática
Drogas imunoterápicas de escolha
Nivolumabe, Pembrolizumabe
Encaminhamentos do tratamento multidisciplinar
Odontologista, nutricionista, audiometria, fonoaudiólogo
Explique a complicação cirúrgica do ombro caído
Lesão do nervo acessório
Glândulas salivares maiores
Parótida, submandibular e sublingual
Células de origem dos tumores de glândulas salivares
Células ductais
CA de glândulas salivares compõem quantos dos tumores cérvico-faciais?
5%
Tumores de glândulas salivares acometem mais frequentemente as glândulas ____
Maiores (70% parótidas)
Relacione a glândula salivar afetada com a malignidade
Glândulas menores tendem a ser mais malignas (90%)
Principais diagnósticos diferenciais para CA de glândulas salivares
Parotidite, linfadenomegalia, cisto branquial, cisto epitelial e tumor mesenquimal
Histopatologia mais comum das glândulas salivares
Adenoma pleomórfico
Perfil do paciente com adenoma pleomórfico de glândulas salivares
Mulheres na 5ª década de vida
Quão frequente é o adenoma pleomórfico
Metade dos casos de tumores de glândulas salivares
Histopatologia dos tumores de glândulas salivares Warthin
Cistoadenoma papilar linfomatoso
Perfil do paciente com cistoadenoma papilar linfomatoso de glândulas salivares
Homens de 60-70 anos
Histopatologia com mais malignidade entre os tumores de glândulas salivares
Carcinoma mucoepidermoide
Sinais de malignidade de tumor em glândulas maiores
Dor, paralisia facial, aumento súbito das glândulas, linfadenomegalia
Como é o diagnóstico de tumores em glândulas salivares maiores
Biópsia por PAAF ou excisional
Como se dá o diagnóstico de câncer em glândulas salivares menores
Inspeção e palpação da cavidade oral, biópsia incisional
Tratamento curativo para câncer de glândulas salivares
Ressecção com margem (preservando nervo facial)
Tratamento adjuvante no CA de glândulas salivares em paciente com alto grau de malignidade
Radioterapia pós-operatória
Indicação para RT pós-operatória no CA de glândulas salivares
Alto grau de malignidade
Principal efeito adverso do regime QT + RT no CA de cabeça e pescoço
Mucosite
Como é a resposta à QT nos cânceres de glândulas salivares
Baixo, por serem tumores bem diferenciados em sua maioria
Indicação de começar o tratamento por QT e/ou RT ao invés de cirurgia nos cânceres de cabeça e pescoço
Câncer na garganta, provável limitação funcional e prejuízo estético
Fatores mais importante para sobrevida nos tumores de glândulas salivares
Estágio do câncer e grau histológico
Sobrevida em 10 anos de cada estágio tumoral nos cânceres de glândulas salivares
I e II - 80%
III e IV - 30%
Histologias de melhor prognóstico nos cânceres de glândulas salivares
Carcinoma de células acínicas e mucoepidermoide de baixo grau
Histologias de pior prognóstico nos cânceres de glândulas salivares
Adenocarcinoma, CCE, mucoepidermoide de alto grau
Quantos dos adultos apresentam nódulos tireoidianos à palpação? E ao USG?
3-7% e 25% - maioria benignos
Incidência de tumores tireoidianos malignos anual
4 casos/100mil habitantes
Tumores tireoidianos correspondem a quantas das neoplasias e da mortalidade por câncer?
1% e 0,5%
Apresentação clínica predominante dos tumores tireoidianos
Assintomáticos
Fatores de risco para câncer de tireoide
40-50 anos, sexo feminino, hipertireoidismo, radiação prévia
Parâmetros mais importantes observados no exame físico de câncer tireoidiano
Características do nódulo e linfadenomegalia
Diagnóstico definitivo de câncer tireoidiano
PAAF guiada por USG
Classificação utilizada no câncer tireoidiano
Bethesda
Bethesda I
Amostra não diagnóstica
Conduta para Bethesda I
Repetir a PAAF com USG
Bethesda II
Benigno, risco de até 3% de malignidade
Conduta para Bethesda II
Seguimento clínico
Bethesda III
Atipias de significado indeterminado, risco de até 15% de malignidade
Conduta Bethesda III
Repetir PAAF
Bethesda IV
Suspeito de neoplasia folicular, risco de até 30% de malignidade
Conduta Bethesda IV
Lobectomia
Bethesda V
Suspeito de malignidade, risco de até 75% de malignidade
Conduta Bethesda V
Lobectomia ou tireoidectomia
Bethesda VI
Maligno, risco de 97-99% de malignidade
Conduta Bethesda VI
Tireoidectomia
A partir de qual categoria Bethesda já indica cirurgia?
IV
Indicações cirúrgicas no bócio
Suspeita de câncer, sintomas compressivos, hipertireoidismo, extensão subesternal, prejuízo estético e desejo do paciente.
Exames laboratoriais no câncer de tireoide
TSH e T4 livre + tireoglobulina + calcitonina + CEA
Descreva os tumores malignos diferenciados no câncer de tireoide
Acomete pacientes mais jovens, crescimento lento, disseminação linfática, longa sobrevida, dependentes de iodo
Descreva os tumores malignos indiferenciados no câncer de tireoide
Acomete >50 anos, invasivo, recorrente, metastatizante e sobrevida curta, independentes de iodo
Histologia mais comum dos câncer de tireoide
Carcinoma papilífero
Características do carcinoma papilífero de tireoide
85% dos cânceres tireoidanos
Se manifesta como nódulo solitário
Metástase óssea e pulmonar
Tratamento do carcinoma papilífero de tireoide
Tireoidectomia total; pode ser feito iodo radioativo pós-op
Supressão do TSH ad eternum
Características do carcinoma folicular de tireoide
10% dos tumores malignos tireoidianos
Aparecimento mais tardio
Maior tendência de metástase pulmonar, óssea e hepática
Pior prognóstico que papilífero
Carcinoma células de Hurthle
Variante mais agressiva do carcinoma folicular de tireoide
Quando é indicado radioiodoterapia adjuvante para câncer de tireoide?
Tumores >4
Linfonodo positivo
Extravasamento da cápsula tireoideana
Pré-requisitos para radioiodoterapia adjuvante
Tireoidectomia total e TSH elevado
Exames de acompanhamento no câncer de tireoide
Tireoglobulina e anti-tireoglobulina, USG de região cervical
Subtipos histológicos elegíveis para radioiodoterapia
Carcinoma papilífero e folicular (tumores bem diferenciados)
Complicações da radioiodoterapia
Supressão transitória da medula, inflamação das glândulas salivares, infertilidade transitória e malformação fetal
Características do carcinoma medular de tireoide
7% dos tumores malignos
Apresenta-se como tumor sólido, duro, iodo-, calcitonina elevada
Padrão familiar em 20% dos casos
Pode ter mutação do gene RET
Síndrome do NEM-2A
Feocromocitoma, hiperparatireoidismo, carcinoma medular e doença de Hirschsprung;
Síndrome do NEM-2B
Feocromocitoma, neuroma da mucosa GI, megacólon, anomalias esqueléticas e carcinoma medular.
Tratamento para carcinomas medulares de tireoide
Tireoidectomia total com esvaziamento cervical central e bilateral
Supressão tireoideana permaente
Principal suspeita diante de calcitonina e CEA elevados pós tireoidectomia total por carcinoma medular
Metástase miliar hepática
Características do carcinoma anaplásico de tireoide
1% dos tumores malignos tireoideanos
Mulheres >50 anos
Podem ser resultado da evolução do papilífero ou folicular
Massa sólida, invasiva e de crescimento rápido (obstrução)
Tratamento para o carcinoma anaplásico de tireoide
Raramente curativo> ressecção extensa com esvaziamento bilateral
RT e QT pós-op
Características do linfomas e sarcomas de tireoide
1% dos cânceres de tireoide
Linfomas»_space; Tireoidite de Hashimoto
Tratamento do sarcoma tireoideano
Cirurgia + RT + QT
Tratamento do linfoma tireoideano
Poliquimioterapia + RT
Complicações da tireoidectomia
Hematoma, infecção, lesão do nervo laríngeo (disfonia) recorrente e paratireoides (hipocalcemia)
Sinal de Trosseau
Espasmo carpopodal ao manter insuflado o manguito por 3min a 20mmHg acima da PAS do paciente. Sinal de hipocalcemia
Sinal de Chvostec
Contração da face e lábio superior ipsilateral à percussão do nervo facial. Sinal de hipocalcemia
Principal quadro clínico dos cânceres paratireoideanos
Osteopenia/porose e hipercalcemia, lesão renal, úlcera péptica, pancreatite secundária; tudo pelo excesso de PTH
Principais tumores benignos de paratireoides
Adenomas (90% dos tumores paratireoideanos)
Conduta diante de um adenoma paratireoideano (benigno)
Remoção cirúrgica, pois pode causar hipercalcificações
Principal tumor maligno de paratireoide
Carcinoma (1% dos tumores de paratireoide)