Câncer De Colo De Útero Flashcards
Epidemiologia do câncer de colo de útero
*HPV – principal fator de risco
- 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-lo ao longo de suas vidas.
- 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus, sendo 32%
com os subtipos 16, 18 ou ambos.
Fatores de risco para câncer de colo de útero
Além do HPV:
* Tabagismo
* Início precoce de Atividade Sexual
* Número de parceiros sexuais
* Uso prolongado de ACO
* Imunossupressão
* Histórico de DST
Tipos histológicos câncer de colo de útero
- Carcinoma Espinocelular (80%)
- Adenocarcinoma
- Carcinoma adenoescamoso
- Neuro-endócrino
- Carcinoma de pequenas células
Rastreamento de câncer de colo de útero
Colpocitologia Oncótica
Diagnóstico de lesões pré-malignas
Menos sensível para detecção de Adenocarcinoma
Recomendação INCA/Ministério da Sáude:
Mulheres de 25 a 64 anos que têm ou já tiveram atividade sexual 2 primeiros exames com intervalo de 1 ano, se resultados normal, realizar a cada 3 anos.
Prevenção câncer de colo de útero
1) Preservativos
2) Vacinação (antes do início da vida sexual)
Idade: Mulheres: 9-45 anos Homens: 9-26 anos
Recomendação do Ministério da Saúde:
Vacina Tetravalente (contra os subtipos 6,11,16 e 18) para Meninas e Meninos de 9 a 14 anos
(duas doses: 0 e 6 meses)
Homens e Mulheres com imunossupressão, vivendo com HIV/Aids, transplantados e
portadores de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.
Quadro clínico câncer de colo de útero
1) Tumores em estágios iniciais: sem sintomas
2) Sangramento vaginal é o principal sintoma
Diagnóstico para câncer de colo de útero
O Diagnóstico é Histológico
através da Colposcopia e Biópsia Dirigida!
Como é feito o estadiamento do câncer de colo de útero?
1) Rx de tórax
2) Exame ginecológico sob anestesia
3) Considerar Sorologia HIV
4) TC de pelve ou RNM
5) Considerar PET - CT
6) Cistoscopia
* Suspeita de invasão de bexiga
7) Retossigmoidoscopia
* Suspeita de invasão de reto
Tratamento para câncer de colo de útero
- Doença Localizada?
- Desejo de preservar fertilidade?
EC IA-1 sem invasão A-L: Conização
EC IA-2 e IB1 (com lesão <2,0cm sem invasão A-L): traquelectomia radical com bx de linfonodo sentinela ou linfadenectomia
- Opções:
- Cirurgia (HTA + linfadenectomia pélvica bilateral) – IB1 ≥2,0cm a IIA
- Quimiorradioterapia – a partir EC IIB
Radioterapia associada a Cisplatina resulta em 30 a 50% de diminuição do risco de morte comparado à radioterapia isolada