Câncer Colorretal Flashcards
Como se origina o câncer colorretal?
▪ Independente da etiologia, a maioria é originada de pólipos adenomatosos
▪ Tamanho X Risco de adenocarcinoma:
- até 1 cm = 1%
- 1 a 2 cm = 10%
- 2 cm = 46%
▪ Classificação histológica:
- Tubulares
- Tubulovilosos
- Vilosos
▪ Estudos de triagem populacional e necrópsia: 30% dos adultos >50 anos possuem pólipos adenomatosos
▪ Estima-se que 1% dos pólipos sofrem malignização
▪ Pólipos adenomatosos necessitam mais de 5 anos antes de tornarem-se clinicamente importantes
Remoção dos pólipos
1) Pólipo pediculado: polipectomia
2) Pólipo séssil: mucosectomia
Sintomas comuns do câncer colorretal
1) Anemia ferropriva, microcítica, hipocrômica (sangramento no cólon)
2) Constipação intestinal
3) Aumento do hábito intestinal (aumento do peristaltismo no intuito de superar a obstrução causada pelo tumor)
Tratamento local para câncer colorretal
Cirurgia
* Amostragem linfonodal mínima de 12
*Colostomia definitiva x temporária (depende da localização do tumor)
Quando é feito o tratamento adjuvante em pacientes sem linfonodos comprometidos no câncer colorretal?
- < 12 linfonodos dissecados
- T4
- Lesões obstrutivas/perfuradas
- Status de MMR/ Instabilidade de microssatélite
Cirurgia com intuito curativo em paciente com câncer colorretal
▪ Recidiva local
▪ Lesões isoladas em
Pulmão e Fígado
▪ Intervalo livre de
progressão alto
Cirurgia curativa em pacientes com metástase de câncer cólon
O câncer de cólon, ao contrário de vários outros, tem indicação de cirurgia curativa quando há metástase
Prevenção / diagnóstico precoce câncer colorretal
▪ Colonoscopia a partir dos 50 anos
Fatores de risco para câncer colorretal
▪ História pessoal de adenomas ou câncer
colorretal
▪ História familiar de adenomas diagnosticados antes dos 60 anos de idade ou neoplasia
▪ Antecedente pessoal de neoplasia de
endométrio, ovário ou mama
▪ Antecedentes de doença inflamatória intestinal (retocolite ulcerativa e Doença de Crohn)
Polipose Adenomatosa Familiar
➢ Autossômica dominante com alta penetrância
➢ 10 a 20% são mutações novas, sem história familiar
➢ Virtualmente 100% de risco de desenvolver
câncer de cólon ao longo da vida
Até a puberdade → pólipos inexistentes ou raros
Aos 25 anos → pólipos evidentes
Até os 40 anos → “100%” neoplasia
➢ Câncer sincrônico é comum
Screening/Tratamento polipose adenomatosa familiar
➢ Screening para polipose:
- > adolescência = anual
- > 24 anos (sem pólipos)= 2 anos
- > 34 anos (sem pólipos) = 3 anos
- > 44 anos (sem pólipos) = risco população geral
➢ Diagnóstico = COLECTOMIA
➢ Coto retal remanescente = screening anual
Síndrome do Câncer de Cólon Hereditário
sem Polipose (HNPCC)/ Síndrome de Lynch
Os pólipos presentes tem alto potencial de malignização
➢ Aos 60 anos = risco de 57 a 80 %
➢ Sobrevida global melhor
➢ Mutações nos genes MMR (DNA mismatch repair
system) = tumorigênese acelerada
➢MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, EPCAM gene
Critério Clínicos para o diagnóstico de Síndrome do Câncer de Cólon Hereditário sem Polipose (HNPCC)
Critérios de Amsterdam (3-2-1)
3 ou + parentes com câncer de cólon (ou tumores
associados)
2 gerações sucessivas afetadas
1 ou + casos diagnosticados antes dos 50 anos
* Um afetado ser parente de primeiro grau dos dois
demais
*Excluído Polipose Adenomatosa Familial
Critérios de Amsterdam modificados (Síndrome de Lynch)
Os mesmos critérios de Amsterdam, exceto que outros tumores que não cólon podem estar associados:
* Endométrio
* Intestino delgado
* Células transicionais do Ureter
* Células transicionais da Pelve renal
Critérios de Bethesda (Síndrome de Lynch)
Os Critérios de Amsterdam ou um dos seguintes:
* Dois casos de tumores associados a HNPCC, sincrônicos
ou metacrônicos
- Câncer de cólon com parente de primeiro grau portador
de tumor associado à HNPCC (<45 anos) e/ou adenoma
colônico (<40 anos) - Tumor de cólon ou endométrio <45 anos
- Tumor de cólon direito com padrão indiferenciado
(sólido-cribiforme) ou anel de sinete <45 anos - Adenomas <40 anos