CA de Tireoide e Nódulos Flashcards
1
Q
Nódulos Tireoidianos
A
- São extremamentes comuns
- Encontrado em 5% das mulheres e 1% dos homens adultos (maior prevalência em regiões com deficiência de iodo)
- Em 85-95% são lesões benignas (adenoma folicular, nódulo coloide ou cisto)
- Adenoma tireoidiano é comum pode ser funcionante e autônomo (quente) ou não funcionante
- Nódulo maligno pode ter textura firme, irregularidade de contorno, fixação e estruturas adjacentes e linfonodo cervical ipsilateral e palpável*
2
Q
Nódulos Tireoidianos
A
- Maioria dos paciente são eutireóideo mas deve ser dosado TSH e T4L
- USG permite classificar os nódulos em sólidos, císticos e mistos (císticos e sólidos): mistos, hipoecoicos, contornos imprecisos, podendo ter componente cístico e calcificação fina tem maior potencial malignidade
- Calcificações grosseiras em “casca de ovo” são indicadores de benignidade
- Cintilografia: se TSH suprimido
- PAAF (citologia): melhor método para diferencia benigno de maligno (S e E>90%)
3
Q
Classificação de Chammas
- USG com Doppler
- 4 e 5 tendem a ser mais malignos
A
- Ausência de vascularização
- Vascularização periférica
- Vascularização periférica ≥ à central
- Vascularização central > periférica
- Vascularização apenas central
4
Q
Nódulo de Tireoide
A
- Anamnese + Ex. Físico
- Avaliar a função: TSH
- TSH suprimido: Cintilografia
- Quente/Hipercaptante (Adenoma tóxico → Cx ou ablação c/ Iodo) /
- Frio (pode ser CA = TSH N) = USG
- TSH NORMAL: USG
- <1 cm: seguimento USG
- ≥ 1 cm ou suspeito: PAAF
4
Q
Nódulo de Tireoide Suspeito
A
- Irradiação
- Crescimento
- Rouquidão
- Microcalclcificações
- Sólidos hipoecóicos e irregular
- CHAMMAS IV (c>v) ou V (c) → doppler
5
Q
PAAF - Classificação de BETHESDA
- Nódulo ≥ 1 cm ou suspeito após USG (TSH normal)
- 4 e 5 deve ser feito análise genética
A
- Insatisfatória: repetir PAAF → malignidade em 1-4%
- Benigno: seguimento clinico + US a cada 6-18 meses (se >50% volume ou >20% 2 dimensões repetir PAAF)→ malignidade 2,5%
- Atipia indeterminada (AUS): repetir PAAF c/ USG → malignidade 14%
- Tumor Folicular: Cx (lobectomia) ou análise genética → malignidade de 25%
- Suspeito para malignidade: Cx ou análise genética → malignidade 70%
- Maligno: Cx → malignidade 99%
6
Q
Indicações de PAAF
- Nódulos císticos puros não necessitam de PAAF (sempre são benignos), mas pode ser feito por motivo estético p/ esvaziar
- Não é preciso suspender anticoagulantes ou antiplaquetarios p/ fazer a PAAF
A
- Nódulos de qualquer tamanho associados à linfadenopatia cervical suspeita
- Nódulos >0,5 cm com característica sugestivas de malignidade na USG
- Nódulos ≥1 cm, sólidos ou não sólidos com microcalcificações
- Nódulos mistos (cístico-sólidos) com ≥1,5cm e características sugestivas de maligna de na USG ou ≥2 cm independente das características na USG
- Nódulos espongiformes ≥2 cm
8
Q
Limitação da PAAF
A
- Incapacidade de definir ser o tumor folicular (Bethesda 4) é maligno (Adenoma) ou benigno (carcinoma)→ é necessário fazer biópsia
9
Q
Câncer de Tireoide
A
- <1-3% amlignidades
- 90-95% são tumores BEM diferenciados: papilífero (principal), folicular e de céls de Hürthle (variante folicular) → todos tem origem na cél. folicular
- Pouco diferenciados: medular (origem de cél C parafolicular produtora de calcitonina) e anaplásico (epitélio folicular)
- Miscelânea: linfoma, Ca céls escamosas, microepidermoide, sarcoma e metastático (CA rim)
10
Q
Câncer de Tireoide
A
- Bem diferenciado: mais comum, acomete mais mulher jovem e tem BOM prognóstico
- Pouco diferenciado: pior prognóstico
11
Q
Fatores de Risco para os Cânceres de Tireoide
A
- Papilífero: radiação (principal e risco de multicentricidade do tumor), hx familiar e sds de CA hereditário
- Folicular: deficiência de Iodo* e radiação (fator menor)
- Medular: NEM 2A e NEM 2B, e Carcinoma medular de tireoide familiar (não NEM) → CMT esporádico (80%) tende unilateral, NEM 2 ou CMT familiar (20%) é mais precoce (infância), bilateral e multicêntrico (associado ao gene RET)
- Anaplásico: hx prévia de Ca tireoide BEM diferenciado, bócio multinodular (idosAs)
- Linfoma: tireoidite de hashimoto (60x e único FR conhecido)
17
Q
Carcinoma Papilífero
A
- Tumor maligno mais comum da tireoide, especialmente em cças
- Acomete mais mulheres entre 20-40 anos
- Excelente prognóstico (raramente pode ter subtipo carcinoma céls altas (tall cels) típico de pctes idosos)
- Disseminação LINFÁTICA
- Fator de Risco principal: Irradiação e depois hx familiar
- QC pode ser inicialmente assintomático, eutireoidiano, linfonodo palpável e/ou sintomas compressivos
18
Q
Carcinoma Papilífero
*No USG detecta multicêntricos
A
- Dx: PAAF (não é necessário biópsia mas se fizer aparece “papilas” ou evaginações)
- Corpos PSAMOMATOSOS (agrupamentos de céls calcificadas) na PAAF
- Crescimento lento e invade linfonodos regionais (não indica pior prognóstico e esse acometimento é maior em cças)
- Metástase a distância ocorre em 2-10% p/ pulmão (70%), osso (20%) e SNC (10%)
19
Q
Estratificação de alto risco para Carcinoma Papilífero
A
- Idade >40 anos*** (principal)
- Sexo masculino
- Extensão extratireoidiana e invasão capsular
- Metástase regional ou à distância
- Tamanho >4 cm
- Grau histológico pouco diferenciado
20
Q
Carcinoma Papilífero - TTO e Seguimento
*Sucesso da radioablação: TSH elevado >30 (p/ estimular céls tumorais a captar iodo) deixando pcte sem LT4 por 3-4 sem, TTO isolado c/ T3 por 4 sem e suspender 2 sem antes, ou TSH recombinante.
A
- <1 cm sem estratificação de alto risco: Tireoidectomia parcial
- ≥1 cm, 15 anos ou radiação: Tireoidectomia total
- Dissecção linfonodal: não costumam ser empregada de maneira profilática, exceto se adenoma valias palpáveis (dissecção cervical radical modificado)
- Supressão de TSH com levotiroxina (TSH<0,1)
- USG: a cada 6 meses
- Tireoglobulina >1-2 ng/dl (= recidiva), Cintilografia positiva, metástase à distância, envolvimento linfonodal, tumores >4cm, alto risco, dça extratireoidiana → Ablação I131 (indicada para maioria p/ destruir parênquima remanescente)