CA de colo do útero Flashcards
Tipo histológico mais comum?
Carcinoma de células escamosas (85-90%).
Principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto grau?
HPV
O rastreamento de CA de colo do útero é recomendado, pelo MS, em qual idade?
25 a 64 anos.
Qual fator aumenta o risco diretamente proporcional?
Tabagismo, aumenta o risco proporcionalmente a quantidade de cigarros fumados.
Tipos de vacinas aprovadas no Brasil:
Quadrivalente- HPV 6, 11, 16 e 18
Bivalente- HPV 16 e 18.
Recomendações posológicas da vacina do HPV do fabricante e faixa etária aprovada pela anvisa:
Quadrivalente- 1 dose, 60 dias, 180 dias.
Bivalente- 1 dose, segunda 30 dias, 180 dias.
Meninas: quadrivalente- 9 a 26 anos. bivalente- 10 a 25 anos.
Atualmente, ambas podem ser administradas até os 45A.
Esquema vacinal proposto pelo MS e faixa etária:
Meninas de 9 a 14 A.
Meninos de 11 a 14 A (inclusão progamada a partir de 9 anos para 2020).
Esquema de duas doses (0-6m)
Epitélios do colo uterino:
canal cervical-endocérvice: epitélio colunar simples. Responsável pela secreção do muco cervical.
parte externa- ectocérvice: epitélio escamoso e estratificado.
Junção escamocolunar: ponto de encontro dos epitélios.
zona de transformação: JEC primitiva e a nova JEC (fisiologicamente ativa)
Onde é localizado a maior parte das lesões precursoras ou malignas?
Zona de transformação
Fatores de risco: (9)
- Infecção pelo HPV
- Sexarca precoce
- Numero de parceiros sexuais
- Outras DSTs
- ACO (maior exposição)
- Deficiências vitamínicas (vitamina A mantem a integridade do epitélio escamoso)
- Tabagismo
- Imunidade
- Baixo nível socioeconômico
V ou F: O tipo 16 é o mais prevalente e o mais frequente entre os adenocarcinomas. O tipo 18 é o responsável por 20% dos tumores e o mais comum entre os carcinomas de células escamosas.
O tipo 16 é o mais prevalente e o mais frequente entre
os CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS. O tipo 18
é o responsável por 20% dos tumores e o mais
comum entre os ADENOCARCINOMAS.
Evolução dos tipos de lesões do colo uterino: (5)
- Lesões tipo couve-flor: crescimento com vegetações para a ectocérvice.
- Lesões de aspecto nodular: lesões tornam-se infiltrativas e endurecidas.
- Lesões tipo barrel-shaped (formato de barril): podem se expandir para endocérvice.
- Ulcerações: podem estar acompanhadas de necrose e/ou infecção.
- Associação de áreas vegetantes com áreas ulceradas e/ou áreas infiltrativas.
Qual é a periodicidade recomendada pelo MS na nova diretriz para o rastreamento do colo do útero?
Início da coleta deve ser aos 25A para quem já teve atividade sexual. Deve seguir até os 64A e podem ser interrompidos nessa idade após 2 exames negativos nos últimos 5 anos. O intervalo deve ser de 3 anos, após 2 exames negativos, com intervalo anual.
Há indicação de coleta citopatológica em pacientes virgens?
O risco é desprezível, logo, NÃO há indicação para rastreamento.
Qual a conduta nas mulheres histerectomizadas?
Histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnósticos ou tratamento de lesões cervicais de alto grau podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais.
A conduta citopatológica muda em mulheres com DSTs?
Sim. Devem ser submetidas mais frequentemente.
Conduta na presença de ASC-US (células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas):
30 anos ou mais: repetir em 6meses.
<30A: repetir em 1 ano.
Até 25A: repetir em 3 anos.