BOS 2018 Flashcards
Conduta em nódulo pulmonar? O que fazer quando INR alargado pelo uso de marevan?
- histopatológico! PERIFÉRICO: biópsia percutânea (core-biopsy); mini toracotomia; videotoracoscopia. CENTRAL: broncoscopia; escarro.
- suspender marevan por 24hrs e repetir INR. Administrar vitamina K se INR > 5-10, especialmente naqueles pcts com alto risco de sangramento
Manobra de Prehn: quando está positiva? negativa? Causas de intervalo QT curto? QT longo? Conduta em uma perfuração iatrogenica da parede colonica?
- positiva: alívio da dor ao elevar o testículo. Presente na orquiepididimite.
- negativa na torção de cordão testicular.
- hipercalcemia, hipercalemia, uso de digital
- hipocalcemia, hipoMg, hipoK, amiodarona, hidroxicloroquina, triciclicos, BAVT
- sutura primária da perfuração
NC: ótico? Oculomotor? Troclear? Abducente? Trigêmeo? Facial?
- ÓTICO: reflexo fotomotor direto, amarelas
- OCULOMOTOR: elevador da pálpebra, adução, miose. Lesão: reflexo fotomotor direto ausente (consensual presente), estrabismo divergente, diplopia, ptose, midríase.
- TROCLEAR: abaixador, abducao e rotação interna
- ABD: abdução
- TRIGÊMEO: córneo palpebral
- FACIAL: músculos da mímica exceto o elevador da pálpebra
Momento ideal para realizar Tc na pancreatite? Indicações de cirurgia no trauma cervical? Apendagite epiploica, o que é e conduta?
- TC com contraste 72-96h apos
- sangramento ativo, instabilidade hemodinâmica, hematoma em expansão ou lesão evidente em trato digestivo (estridor, enfisema subcutâneo) = exploração imediata do pescoço.
- OU apendicite epiplóica: isquemia do apêndice epiploico. TTO: não precisa operar. Dor autolimitada, máx 5d
Alteração metabólica mais comum apos gastrectomia? Tratamento do câncer de vesícula?
- deficiência de ferro!
- T1a (limitado à mucosa): cirurgia é suficiente, imagem com 6 meses
T1b (invade a muscular): estender a cirurgia com margens de 2cm, hepatectomia dos segmentos IVb e V.
> T2 (perfura serosa ou invade TGI): estende a cirurgia + linfadenectomia
T4 (invade porta, a.hepática): paliativo.
Mulher jovem com neurite óptica: o que pensar? Paciente com hipercalcemia e PTH baixo, o que pensar? Tratamento no câncer de ovário avançado?
- esclerose múltipla!
- tumor secretor de proteína relacionada ao hormonio da paratireoide (PTH baixo + lesão óssea) OU hipervitaminose D PTH baixo + osso saudável +/- elevação de calcitriol (metabólito da VitD).
- cirurgia + QT! Não faz rádio!!!
Reações adversas a DTP, o que fazer? O que é inferência estatistica?
- Febre alta ou choro persistente e incontrolável: manter DTP.
Episódio hipotônico-hiporresponsivo e/ou convulsão: DTPa.
Encefalopatia: DT. - INFERÊNCIA ESTATÍSTICA: tipo de validade externa, a diferença é que extrapola para toda a população e não apenas para outro grupo diferente da amostra.
Distribuição trimodal das mortes no trauma?
- SEGUNDOS A MINUTOS: 50% das mortes - TCE, trauma raquimedular, laceração de aorta. TTO: não tem, é prevenção!!! Lei seca, uso de cinto.
- MINUTOS ATÉ 24hr: 30% das mortes, tem potencial de cura - pneumotórax, ruptura esplênica, laceração hepática, fratura pélvica, choque. TTO: sistema de saúde e ATLS.
- > 24hr: 20% das mortes, são as complicações relacionadas ao trauma - sepse, TEP, disfunção múltipla de órgãos. TTO: sistema de saúde + medicina
Quando fazer transamin no trauma? Modo de ação? Altera plaqueta, INR? Dose?
- sangramento extenso não compressível (abdominal)
- Ação: inibe a conversão de plasminogênio em plasmina, reduzindo a fibrinólise
- Transamin não altera plaqueta, TAP/INR. Não é necessário analisar coagulograma antes do uso.
- 1ª dose: nas primeiras 3 horas. Dose de reforço: em 8 horas
De que é formado: PFC? CRIOPRECIPITADO? Complexo protrombinico?
- PFC: sangue sem hemácia, leucócito e plaqueta. Apresenta todos os fatores de coagulação.
- Crioprecipitado: fibrinogênio (fator 1), fator 8, fator 13, FvWB. Vantagem: menor volume infundido do que PFC, seus componentes estão mais concentrados. Desvantagem: risco de transmissão infecciosa, pouco usado.
- Complexo protrombínico: fatores vit K dependente (2, 7, 9 e 10).
Exame diag da dissecção de aorta em paciente estável? Instável? Tumor mais comum das glândulas parótidas?
- ESTÁVEL: angio TC ou angio RM de tórax. INSTÁVEL: ECO transesofágico
- 85% são benignos, o mais comum é o adenoma pleomórfico (50%), seguido do tumor de Warthin
Divertículo de Zenker: como se forma? Verdadeiro? Onde se insere? Outros 2 divertículos esofagianos? DIAG da estenose hipertrofica de piloro?
- Se forma por pulsão (é ‘expulso’), são falsos. Se insere no Triângulo de Killian, por hipertonia do EES.
- divertículo médio-esofágico: formados por tração, são verdadeiros, relacionados a linfonodos inflamatórios (tuberculose), mais à direita. Divertículo epifrênico: por pulsão, são falsos, relacionados a distúrbios motores.
- USG de abdome
4 classes de drogas no Tratamento das DII? Tto da leve/mod/grave? Fístula?
- derivados do 5-ASA: sulfassalazina, pentasa. AINE não!
- Corticóide: Usar apenas no ataque, não na manutenção.
- Biológicos: Anti TNF (infliximab), anti integrina. 1ª escolha para doença moderada/grave.
- Imunomoduladores/supressores: Azatioprina, mercaptopurina, metotrexato, ciclosporina.
- LEVE-MODERADA: 5-ASA +/- ATB → corticóide → biológico +/- imunomoduladores
- GRAVE: biológico + imunomoduladores +/- corticóide. Manter terapia dupla por 6-12 meses.
- FÍSTULAS: biológicos + ATB
Diferença SIAD e perdedora de sal? Tratamento dos 3 tipos de hipoNa eu/hiper/hipovolemica?
- SIADH: hipoNa normovolêmica + natriurese (>40) + osmolaridade urinária alta + hipo-osmolaridade sérica + hipouricemia.
- PERD: hipoNa hipovolêmica e os demais iguais
- TTO HIPOVOLÊMICA: SF 0,9%
TTO HIPERVOLÊMICA: restrição hídrica + furosemida (se normotenso)
TTO EUVOLÊMICA: restrição hídrica + furosemida (inibe ADH) + antagonista ADH (demeclociclina ou vaptanos) +/- sódio
Definição da medicina social?
- disciplina que une teorias sociobiológicas, teorias sociológicas e questões político-epidemiológicas em uma concepção de processe saúde doença