AVC Hemorrágico Flashcards
Frequência de AVC hemorrágico
Classificação (tipos de hemorragia)
Fatores de risco
O AVCh corresponde 15 a 20% do total dos AVCs
Pode ser dividido em hemorragia intraparenquimatosa e subaracnóidea.
Entre os fatores de risco estão:
Hipertensão arterial (principal para AVCi e h)
Idade avançada
AVCh prévio
Abuso de álcool
Uso de drogas ilícitas (maconha- síndrome da vasoconstrição/encefalopatia posterior reversível, e cocaina e crack- vasculite/ dano neuronal e desmielinização)
Angiopatia amiloide- mais em idosos
Malformações arteriovenosas
Uso de medicamentos como varfarina e trombolíticos
Fatores de pior prognóstico (escore de hemorragia intraparenquimatosa) para AVCh
Avalias o Glasgow do paciente, a presença de inundação ventricular, o volume do sangramento, o acometimento infratentorial e a idade do paciente (mais ou menos 80 anos)
Varia de 0 a 6 pontos
Cada parâmetro o paciente ganha 0 ou 1 ponto e no Glasgow de 0 a 2
De 0 a 2 pontos- baixa mortalidade
Mais de 3- alta mortalidade
Acima de 5-6 quase 100% de mortalidade
Clínica da Hemorragia intraparenquimatosa
Artéria mais acometida e seus sintomas
Locais mais acometidos
A clínica depende do local acometido
É parecida com a do AVC isquêmico, precisa de TC para diferenciar
Déficit neurológico focal agudo- dependendo da localização
Sinais de hipertensão intracraniana- cefaleia, náuseas, vômitos, alteração da consciência
As artérias mais afetadas são os Ramos perfurantes- que causa paresia e parestesia plenas ou contralaterais, alem de alterações já visão, afasias, rebaixamento da consciência, tontura, distúrbios da marcha e cefaleia súbita
Locais mais acometidos: putâmen, tálamo, cerebelo e ponte
Fisiopatologia/ fatores predisponentes/ etiologia da hemorragia subaracnoidea
A fisiopatologia mais comum é resultante de ruptura de aneurisma sacolas ou fusiforme, principalmente pela HÁS.
Fatores de risco: HAS, idade, tabagismo, etilismo, aterosclerose cerebral, analgésico crônico, história familiar, comorbidades como coarctação de aorta e síndrome de marfan
A artéria mais acometida é a comunicante anterior, além da cerebral média, carótida interna e basilar
Etiologia: HÁS, aneurismas micóticos, malformações artériovenosas, neoplasia, angioma, trombose cortical, dissecção de aorta, discrasias sanguíneas, angiopatia amiloide, vasculite
Diagnóstico de HSA
Tc pode estar normal
Liquor- hemorrágico, mesmo após a centrifugação
Coagulograma
Ureia, creatinina, eletrólitos, hemograma, gasometria
ECG
Escala de Fischer para HSA
Grau 1- sem sangramento
Grau 2 lâmina de sangramento menor que 1 msm
Grau 3 lâmina de sangramento maior que 1
Grau 4 hemorragia intracerebral, intraventricular com ou sem sangramento difuso
Avalia sangramento nos ventrículos e HIP
Tratamento hemorragia intraparenquimatosa
Controle da saturação de 02, temperatura, sódio, glicose
PA- manter abaixo de 140
Profilaxia para TVP/TEP- após fase aguda- heparina profilática se em 48h o volume do hematoma não aumentou
Estatina- prevenção de HIP
IECA e BRA Para controle da HAS
Cirurgia/ para hematomas cerebelares acima de 3 cm ou se já herniação cerebral. Maiores benéficos em casos supratentoriais, dentro de 8h, volume de 20-50ml, Glasgow de 9-12, pacientes entre 50-69 anos
Ventriculostomia se hidrocefalia
Tratamento da hemorragia subaracnoidea
Alvo de PÁ é abaixo de 160
Controle da PÁ com betabloqueador- nitrato pode aumentar sangramento
Nimodipino- bloqueador de canal de cálcio- evita vasoespasmos
Fenitoína para prevenção de convulsão
Cabeceira a 30 graus
Profilaxia para TVP após abordagem da causa
Triplo H- grande quantidade de soro para aumentar PA para diminuir vasoespasmo
Laxante para evitar esforço evacuatório
Clampeamento do aneurisma ou abordagem envovsscular
Hemorragia subaracnoidea- clínica
Cefaleia holocraniana em forte intensidade- trovoada, que pode evoluir para síncope, vômito, rigidez de nuca e meningismo e se associar ou não com déficit neurológico focal como a paralisia do oculomotor- anisocoria, diplopia, estrabismo
Pode haver crise convulsiva