Aula 7 - Lesões Vesico-bolhosas Flashcards

1
Q

Definição de pênfigo vulgar

A

Doença cutâneo-mucosa, vesico-bolhosa, intra-epitelial e rara

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2
Q

Causa do pênfigo

A

Doença auto-imune, mediada por anticorpos contra os queratinócitos a nível dos desmossomas da camada espinhosa

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3
Q

Lesões cutâneas do pênfigo vulgar

A

Lesão primária com bolhas flácidas cheias de fluido que surgem na pele normal ou numa base eritmatosa. Ocorre formção bolhosa suprabasal, formação de novas bolhas e dor, geralmente com ausência de prurido

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4
Q

Lesões orais do pênfigo vulgar

A

Erosões irregulares e mal delimitadas, dolorosas e de cicatrização lenta

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5
Q

Quais as localizações « habituais das lesões orais por pênfigo oral?

A

Gengiva, palato, mucosa de proteção. Pode haver envolvimento da faringe e da laringe

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6
Q

Como deve ser realizada a biópsia da lesão de pênfigo vugar?

A

Deve ser perilesional, ou seja, na margem da lesão

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7
Q

Tratamento do pênfigo vulgar

A

Redução do número de bohas, da cicatrização das bolhas e erosões. Uso de corticóides e imunosupressores em quantidades adequadas

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8
Q

Quais as variantes clínicas do pênfigo vulgar?

A

Pênfigo vegetante, pênfigo foleáceo, pênfigo eritmatoso e pênfigo herpetiforme

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9
Q

Que tipos de penfigoides existem?

A

Penfigoide cicatricial (ou das membranas mucosas) e penfigóide bolhoso

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10
Q

Características dos penfigoides cicatriciais ou das membranas mucosas

A

Lesões orais

lesões oculares, lesões nasais

Atrofia do epitélio

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11
Q

Gengivite descamativa

A

Associado ao penfigóide cicatricial, sendo limitado à gengiva

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12
Q

Características do penfigoide bolhoso

A

10-20% de lesões orais, produção de grandes bolhas (flictenas) cheias de líquido, maior prevalência acima dos 60 anos

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13
Q

Patogénese do penfigoide bolhoso

A

A patogénese dos PC, PMM e PB são semelhantes.
Auto-antigénio: BP-1 ( proteína do hemidesmossoma)
Auto- anticorpo: IgG que precipita
uma reação do Complemento (C3).

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14
Q

Histopatologia do penfigoide

A

Atrofia do epitélio
Separação E-C
IF linfócitos e plasmócitos
Vasodilatação

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15
Q

Diagnóstico dos penfigoides

A

Imunofluorescência direta. No penfioide das membranas mucosas existem depósitos de IgG e C3 de padrão linear na zona da mebrana basal, indistinguivel do penfigoide bolhoso

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16
Q

Tratamento penfigoides

A

Corticóides tópicos e sistémicos.
Tratamento precoce das lesões incipientes da gengiva, previne a evolução da doença.
Tratmentos prolongados para as lesões oculares.

17
Q

Definição de dermatite herpetiforme

A

Também chamada de doença de duhring-brocq é uma doença cutânea crónica e benigna autoimune

18
Q

Sintomas da dermatite herpetiforme

A

Sensação de queimadura e de prurido

19
Q

Associações clínicas da dermatite herpetiforme

A

Pode ser considerada uma avriante da doença celíaca, onde o paciente apresent lesões de pele pruriginosas, apresentando também intolerância permanente ao glúten

20
Q

Individuos alvo da dermatite herpetiforme

A

Atinge igualmente os dois géneros, é rara, surge mais frequentemente entre os 20 e os 40 anos em cerca de 5% dos celíacos

21
Q

Manifestações clínicas cutâneas da dermatite herpetiforme

A

Lesões de base eritematosa inferiores a 1 cm. Com vesícula ou bolha.
Pruriginosa → formação de crosta após o rebentamento da vesicula/bolha.
Prurido pode anteceder a lesão por 8-12 horas.

22
Q

Complicações da dermatite herpetiforme

A

Maior incidência de anemias perniciosas (menor vitamina b12), doenças da tiróide e linfomas intestinais

23
Q

Manifestações clínicas orais da dermatite herpetiforme

A

As lesões orais são pouco frequentes:

  • glossite
  • queilite angular
  • úlceras
24
Q

Diagnóstico da dermayite herpetiforme

A

Biópsia da lesão e perilesional
Separação E-C
Iifiltrado inflamatório de neutrófilos

25
Tratamento dermatite herpetiforme
Dieta isenta de glúten, tratamento co dapsona até à remissão do quadro clínico, monitorização com pesquisa do Ac. anti-transglutminase circulante, soluções antisépticas locais e corticóides locais
26
Características Doença a IgA linear / Dermatose bolhosa por IgA linear (DAL) / Dermatose bolhosa crónica da infância
Doença bolhosa adquirida, autoimune. Consiste na deposição de IgA ao longo da membrana basal.
27
Diagnóstico diferencial da Doença a IgA linear / Dermatose bolhosa por IgA linear (DAL) / Dermatose bolhosa crónica da infância
dermatite herpetiforme, penfigóide bolhoso, impetigo bolhoso e HSV.
28
Manifestações clínicas a doença da IgA linear
Prurido antecede as lesões. Vesículas e bolhas tensas com conteúdo claro. Agrupamento em anéis ou arcos (semelhante a colar de pérolas) Lesões oculares graves. Lesões orais que se podem estender para a faringe e laringe. Odinofagia. Cicatrização pode provocar aderências dos tecidos com dificuldades em respirar ou cegueira. Vancomicina – fármaco gatilho. Neoplasias do sangue – doenças gatilho.
29
Definição de epidermose bolhosa
Grupo de doenças hereditárias bolhosas e uma forma adquirida. Caracterizada por formação de bolhas como resposta ao trauma, mesmo ligeiro. Casos leves a fatais.
30
Tipos de epidermose bolhosa
Epidermólise Bolhosa Simples (92%) Epidermólise Bolhosa Juncional (1%) Epidermólise Bolhosa Distrófica (5%)
31
Etiologia da epidermosa bolhosa simples
Mutações nas queratinas 5 e 14. | Autossómica dominante
32
Etiologia da epidermosa bolhosa juncional
Mutação na laminina 5. | Autossómica recessiva
33
Etiologia da epidermosa bolhosa distrófica
Mutação no colagénio VII. | Autossómica dominante ou recessiva.
34
Cracterísticas da edpidermólise bolhosa simples
Separação intra-epitelial, citólise da camada basal ou intermédia, melhora significativamente com a puberdade
35
Carcaterísticas da epideermólise bolhosa juncional
Separação ao nível da lâmina lúcida, grandes bolhas hemorrágicas no palato, lesões peri-orais e peri-nasais e esmalte hipoplásico
36
Cracterísticas da edpidermólise bolhosa distrófica
Bolhas rompem → úlceras dolorosas que cicatrizam com perda de mobilidade. Perda de unhas. Redução da abertura bucal. Anquiloglossia. Perda dos sulcos vestibulares.