Aula 11 - Cancro oral Flashcards

1
Q

Idade mais frequente do cancro oral

A

Após os 50 anos (4 a 6% abaixo dos 40 anos)

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2
Q

Etiologia do cancro oral

A

Tabaco mascado ou fumado, betel, álcool, dieta, higiene oral, trauma, HPV, radiação UV, imunosupressão, fatores genéticos

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3
Q

Mecanismo etiológico do tabaco e do betel no cancro oral

A

Os carcinogénios existentes no tabaco e na noz de areca requerem ativação metabólica para terem efeito carcinogénio das enzimas:
Glutationa-S-transferase, N-acetil-transferase, Citocromo P450

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4
Q

Mecanismo etiológico do álcool

A

a) efeito solvente do álcool que aumenta a permeabilidade da m«mucosa oral aos carcinogénicos
b) O 1º metabolito do etaol é um acetaldeído (carcinogénico) obtido provavelmente pela oxidação do etanol pela atividade da microflora oral
c) álcool provoca egenerescência lipídica dos ácinos das glândulas salivares o que conduz a hipossialia e a cumulação de cacinogénicos
d) Para além do álcool as bebidas possuem outros fatores cardiogénicos provenientes da fermentação, conservação e intensificares de sabor

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5
Q

Mecanismo etiológico da dieta

A

Comsumo de vegetais e frutas diminui o risco

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6
Q

Mecanismo etiológico da higiene oral

A

Estudos indicam que má higiene oral está relacionada com associação

Associação: ↑ acetaldeído + tabaco + má higiene oral

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7
Q

Mecanismo etiológico do HPV

A

Identificado em 25% dos casos de cancro oral, nomeadamente os subtipos 16 e 18

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8
Q

Mecanismo etiológico Radiação UV

A

Responsável por cancro do lábio

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9
Q

Mecanismo etiológico de fatores genéticos

A

Predisposição genética e ativação de proto-oncogenes

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10
Q

Fase inicial do cancro oral

A
Assintomáticas 
Desconforto ou irritação
Lesões vermelhas
Proliferações da mucosa
Úlceras
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11
Q

Fses avançadas do cancro oral

A
Úlcera
Tumor
Perda de dentes
Dor
Halitose
Hiperssialia
Disfagia
Disfonia
Inchaço: face; pescoço; pavilhão auricular
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12
Q

Origem do cancro oral

A

A partir de lesões pré-cancerosas ou de novo

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13
Q

Aspeto do cancro oral

A

Nódulos duros

úlcera ou tumefação

Formação exofítica em couve-flor

úlcero-infiltrativa

Verrucosa

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14
Q

Localização do cancro oral na cavidade oral

A

Pode surgir em qualquer zona

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15
Q

Evolução do cancro oral

A

Infiltração em tecidos adjacentes como músculo, osso e pele. Ocorre depois invasão de nódulos linfáticos regionais e lesões da língua e do pavimento da boca de pequena dimensão que têm disseminação linfática. A disseminação linfática é rara

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16
Q

Prognóstico - tumor primário

A

Avaliar espessura (profundidade)/diâmetro, formas ulcerativas/proliferativas, crescimento endofítico/exofítico

17
Q

Prognóstico - Localização

A

Lesões posteriores possuem uma menor sobrevida a 5 anos; a língua e a região retromolar desenvolvem mais metástases que o lábio e mucosa jugal

18
Q

Prognóstico - Envolvimento ósseo

A

Infiltrativo ósseo tem pior prognóstico que o erosivo ósseo

19
Q

Prognóstico - Envolvimento da pele

A

Pior prognóstico

20
Q

Invasão linfovascular e perineural

A

Pior prognóstico

21
Q

Prognóstico - Margens da lesão

A

Bem definidas com 5mm ou mais apresentam um melhor prognóstico

22
Q

Prognóstico - Presença de nódulos regionais

A

Indica a presença/ausência de metástases. Avaliar numero de nódulos positivos, envolvimento extra-capsular, dimnsões da metástase, nível anatómico de envolvimento, lateralidade de nódulos envolvidos, embolização/permeabilidade dos vasos linfáticos perinodulares e estádio nodular pós-operatório

23
Q

Qual o carcinoma mais comum da cavidade oral?

A

Carcinoma espino-celular, 90% de carcinomas da oro-faringe.

24
Q

Definição de carcinoma espino celular

A

Diferentes graus de diferenciação escamosa: queratose (disqueratose) com formação de “pérolas de queratina” até ausência de queratose.

25
Q

Consequências da destruição da membrana basal

A

O carcinoma in situ passa a carcinoma invasivo

26
Q

Classificação do carcinoma espino celular

A

Bem diferenciado

Moderadamente diferenciado

Mal diferenciado

27
Q

Com que condições o carcinoma espino celular deve ser feito o diagnóstico diferencial?

A

Hiperplasia pseudo-epiteliomatosa sobre um tumor de células granulares

Hiperplasia papilar na sialometaplasia necrosante

28
Q

Características do carcinoma espino celular bem diferenciado

A

Semelhante ao epitélio normal

Com formação de pérolas de queratina

Crescimento lento

Pequena capacidade de metastização

29
Q

Características do carcinoma espino celular moderadamente diferenciado

A

Menor queratose

Maior pleomorfismo celular

Maior atividade mitótica

Crescimento e metastização intermédios

(A maioria é deste tipo)

30
Q

Características do carcinoma espino celular mal diferenciado

A

Grande pleomorfismo nuclear

Queratose mínima

Grande actividade mitótica

Mitoses atípicas

Cresciemento rápido

Grande capacidade de metastização