Assistência ao parto e TP Flashcards
O quê é o período preparatório/pródromo de TP/período premonitório/período pré-parto?
É o período que antecede o TP em até 2 semanas e apresenta contrações intermitentes, irregulares, com duração variável e algumas vezes dolorosas
Com o aumento das contrações e de mudanças bioquímicas locais, o colo do útero sofre modificações. Quais, por exemplo?
O colo do útero torna-se mais amolecido, encurtado, mais fácil de ser dilatado e, quando ele se abre, há eliminação do tampão mucoso.
O TP possui 3 fases, quais são elas?
- Primeiro período do parto ou fase de dilatação
- Segundo período do parto ou fase expulsiva
- Terceiro período do parto ou dequitação
Quando inicia e até onde vai a primeiro período do parto/fase de dilatação?
Se inicia com o diagnóstico do trabalho de parto e termina com a dilatação total do colo uterino e insinuação e início da descida fetal, principalmente após os 7 cm de dilatação
Como se dá o diagnóstico do TP?
É feito quando a parturiente apresenta 2 ou mais contrações dolorosas e rítmicas em 10 min, com duração total de 30 a 50 seg cada contração, e colo uterino dilatado em 3 cm ou mais
Cite outros 2 sinais que podem acompanhar o TP mas que são variáveis e por isso não devem ser usados como critérios diagnósticos de TP.
- Formação da bolsa das águas
- Perda mais intensa de muco via vaginal
O primeiro período/período de dilatação ainda pode ser dividido em 2 fases, quais são elas e quais suas características?
- Fase latente: vai do início do TP até os 4 cm de dilatação, durando em média 8 horas e é considerada prolongada quando se estende por mais de 20 hrs
- Fase ativa: se inicia com 4 cm de dilatação e vai até a dilatação total. Tem duração média de 6 hrs nas primigestas e de 3 hrs nas multigestas
Não há consenso sobre o momento ideal para a internação da parturiente, mas a conduta mais aceita é interná-la em qual fase do TP?
Na fase de dilatação, na fase ativa especificamente.
A paciente que chega na fase latente da dilatação deve ser acolhida, receber informações acerca dos sinais de alerta e ser dispensada para casa, desde que mantenha rico habitual, boa vitalidade fetal e lide bem com a dor.
No atendimento à gestante em TP, quando deve ser feito o exame especular?
Apenas se houver suspeita de corioamniorrexe, sangramento genital ou corrimento vaginal
Como pode ser a alimentação da gestante durante a fase ativa do TP?
Podem ingerir líquidos, de preferência soluções isotônicas ou água de coco, em vez de somente água, para prevenir cetose e desidratação. E mulheres que não estejam com analgesia farmacológica nem apresentem fatores de risco para analgesia geral podem ingerir dieta leve com baixo teor de resíduos.
Com que frequência devem ser realizadas a análise das características e frequências da contratilidade uterina, da frequência cardíaca fetal e o toque vaginal para preenchimento do partograma?
- Característica e frequência das contrações uterinas: a cada hora
- Frequência cardíaca fetal: a cada 30 min
- Toque vaginal: a cada 2 ou 4 horas
Quando inicia e quando termina a segunda fase do TP/período expulsivo?
Inicia com a dilatação completa do colo e termina com a expulsão do feto
Como se caracteriza o período expulsivo?
Se caracteriza pelo surgimento dos puxos maternos, ou seja, a vontade involuntária de fazer força que a mulher têm.
Há necessidade de monitorização fetal no segundo período do parto?
Nas parturientes de risco habitual não é necessária a monitorização eletrônica contínua da frequência cardíaca fetal.
Recomenda-se avaliar a frequência cardíaca fetal a cada 15 min nos casos de risco obstétrico habitual e a cada 5 min no alto risco.
Como deve ser feito o contato pele a pele entre mãe e RN?
Se o RN estiver em boas condições, vigoroso e for desejo materno, deverá ser posicionado sobre o abdome descoberto da mãe para realizar o contato pele a pele, antes do clampeamento do cordão umbilical.