Asma Flashcards

1
Q

Clinicamente, como se manifesta a asma? (3)

A
  1. Dispneia
  2. Sibilância
  3. Tosse
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2
Q

Como pode ser classificada a asma quanto a gravidade? (3)

A
  1. Leve
  2. Moderada
  3. Persistente
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3
Q

Qual a característica base da asma quanto as vias aéreas?

A

Hiperreatividade das vias aéreas.

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4
Q

Qual o mecanismo da asma?

A

Fatores desencadeantes alérgenos ou não estimulam brônquio a fazer broncoespasmo, levando a esforço ventilatório que da sensação de falta de ar.

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5
Q

Qual a classificação da asma quanto ao fator desencadeante e quais as diferenças no tratamento? (5)

A
  1. Alérgica (mesmo tratamento)
  2. Não alérgica (mesmo tratamento)
  3. Ocupacional (afastar do trabalho)
  4. Desencadeada por infecção (sinusite, bronquite)
  5. Desencadeada por exercício (pode ser intrínseca)
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6
Q

Como diagnosticar asma ocupacional?

A

Utilizando exame de peak flow (função pulmonar) no trabalho, em horários diferentes e por 30 dias.
Comprova obstrução de vias aéreas.

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7
Q

Como diferenciar asma de bronquiolite até os 2 anos de idade?

A

Asma responde bem aos corticoides.

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8
Q

Qual exame complementar ajuda a diferenciar asma alérgica de não alérgica?

A

Teste cutâneo. Conduta terapêutica é a mesma em ambos, mas alguns podem se beneficiar da imunoterapia.

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9
Q

Quais duas classes de fármacos tratam asma?

A

Corticoide e broncodilatador.

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10
Q

O que caracteriza as vias aéreas na asma, fisiopatologicamente? (3)

A

Inflamação, obstrução e hiperreatividade.

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11
Q

Qual a relação entre hiperreatividade e inflamação?

A

Quanto mais inflamação, maior a hiperreatividade.

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12
Q

Qual a importância do uso do corticoide na asma?

A

Agir na causa do broncoespasmo e redução do fluxo aéreo: a inflamação.
Usado na manutenção do tratamento.

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13
Q

Em que fase da vida é mais comum?

A

Infância.

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14
Q

Quais infecções podem desencadear asma? (2)

A

Sinusite e bronquite.

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15
Q

Como diagnosticar asma causada por exercício?

A

Espirometria durante teste ergométrico.

VEF1 cai mais de 20% em relação ao basal.

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16
Q

Qual a conduta para asma causada por exercício?

A

Salbutamol 200mcg e 30min antes de cada exercício.

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17
Q

Por que alimentos podem desencadear asma? Como comprovar?

A

Alimentos podem causar alergia.

Pesquisa de IgE específica para aquele alimento.

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18
Q

Por que betabloqueadores são contraindicados? (2)

A
  1. Favorecem broncoespasmo (bloqueiam fosfodiesterase)

2. Provocam tosse

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19
Q

Cite fatores físicos que ajudam a desencadear asma. (3)

A
  1. Mudança de temperatura do ar ambiente
  2. Tabagismo
  3. Resinas
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20
Q

Qual é a asma considerada asma do adulto e é comum a partir de que idade? Quais os fatores desencadeantes?

A

Asma intrínseca (não alérgica).
Comum acima de 25 anos.
Fatores desencadeantes são não físicos, com teste cutâneo negativo.

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21
Q

Qual sintoma pode aparecer sozinho na asma alérgica durante a puberdade?

A

Tosse.

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22
Q

Fisiopatologicamente, a liberação de histamina pelos mastócitos é responsável pelo aparecimento de quais sintomas?

A

Broncoespasmo e vasodilatação brônquica.

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23
Q

Fisiopatologicamente, quais componentes são liberados quando há degranulaca dos mastócitos na asma? (4)

A
  1. Histamina
  2. Leucotrienos
  3. Fatores de agregação plaquetária
  4. Prostaglandina
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24
Q

Fisiopatologicamente, a liberação de leucotrienos pelos mastócitos
é responsável pelo aparecimento de qual sintoma?

A

Processo inflamatório inicial.

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25
Q

Qual fármaco pode agir contra a ação fisiopatológica da inflamação inicial causada pelos leucotrienos? E qual outro fármaco ele acaba poupando?

A

Antileucotrieno: Montelucaste.

Poupa uso de corticoide.

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26
Q

Fisiopatologicamente, a liberação de interleucinas pelos mastócitos é responsável pelo aparecimento de qual sintoma?

A

Inflamação.

Leva a acúmulo de basófilos e eosinófilos no pulmão que quando morrem liberam substâncias que fazem inflamação.

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27
Q

Quais fármacos usar para estabilização da membrana dos mastócitos?

A

Cromoglicato de sódio: reduz liberação de substâncias vasoativas (adjuvante)
Cetotifeno (usa mais em criança).

28
Q

Como classificar clinicamente a asma? (4)

A
  1. Intermitente
  2. Persistente leve
  3. Persistente moderada
  4. Persistente grave
29
Q

Na asma intermitente, qual a frequência dos sintomas, intensidade e duração das exacerbações? Há crises noturnas? Como é a função pulmonar?

A
Frequência: menos de uma vez por semana
Intensidade: leves
Duração: curta (algumas horas a poucos dias)
Sem crise noturna.
Função pulmonar normal.
30
Q

Na asma persistente leve, qual a intensidade e frequência dos sintomas? Crises são toleráveis na rotina?

A

Intensidade: leve
Frequência: mais de uma vez por semana, mas não diários
Crises podem atrapalhar atividades diárias e sono.

31
Q

Na asma persistente leve, como se dá o achado na espirometria entre crises?

A

Pode ser normal ou ter obstrução leve.

32
Q

Na asma persistente moderada, qual a frequência dos sintomas? Exacerbações são toleráveis na rotina?

A

Frequência: diários

Exacerbações atrapalham vida diária com sintomas noturnos frequentes.

33
Q

Na asma persistente moderada, como se dá o achado na espirometria entre crises?

A

Padrão obstrutivo leve ou moderado.

34
Q

Na asma persistente grave, qual a frequência dos sintomas e exacerbações?

A

Sintomas contínuos com exacerbações frequentes.

35
Q

Na asma persistente grave, como se dá o achado na espirometria entre crises?

A

Obstrução moderada ou grave.

36
Q

Qual o tratamento de manutenção na asma intermitente?

A

Continuo: sem medicação
Resgate: Beta adrenérgico inalado

37
Q

Qual o tratamento de manutenção na asma persistente leve?

A

Contínuo: corticosteróide inalatório (menos de 800ug por dia)
Resgate: Beta adrenérgico inalado

38
Q

Qual o tratamento de manutenção na asma persistente moderada?

A

Contínuo:
1. Corticosteróide inalatório (800-2000ug por dia)
2. Beta adrenérgico inalado de longa duração
Resgate: Beta adrenérgico inalado

39
Q

Qual o tratamento de manutenção na asma persistente grave?

A

Contínuo:
1. Corticosteróide inalatório (800-2000ug por dia)
2. Beta adrenérgico inalado de longa duração
3. Brometo de Ipatropio (ou Teofilina)
4. Corticosteróides por via oral
Resgate: Beta adrenérgico inalado

40
Q

Qual a dose e o intervalo de budesonida usado em asma persistente moderada?

A

400ug de 12 em 12h.

41
Q

O que pode ser feito para evitar recidiva ao reduzir dose do corticoide?

A

Manter o Beta-2 adrenérgico de longa duração.

42
Q

Qual o tempo de estabilidade para considerar mudar a conduta terapêutica entre os diferentes tipos clínicos de asma?

A

3 meses.

43
Q

Como caracterizar a gravidade de uma crise a partir da FC?

A

Muito grave: FC > 144bpm
Grave: FC > 110bpm
Moderada e Leve: FC < 110bpm

44
Q

Como se encontra a saturação de hemoglobina em uma crise muito grave?

A

Menor que 92%.

45
Q

Como caracterizar a gravidade e intensidade de uma crise a partir da ausculta dos sibilos?

A

Grave: sibilo com tiragem
Leve: sibilo sem tiragem
Não mede intensidade da crise.

46
Q

Como caracterizar a gravidade de uma crise a partir do estado mental?

A

Grave: estado mental de agitação e sonolência.

47
Q

Como caracterizar a gravidade de uma crise a partir da coloração das mucosas?

A

Grave: presença de cianose.

48
Q

Em crise asmática leve/moderada no adulto, como se espera encontrar a melhor porcentagem do pico de fluxo, ectoscopia, estado mental, retração do esternocleidomastóideo, frequência cardíaca e sibilos?

A
Pico de fluxo: >50% (masculino: >250l/min e feminino: >200l/min)
Ectoscpia: normal
Estado mental: normal
Retração do ECM: ausente ou leve
FC: menor ou igual a 110bpm
Sibilos: ausentes/localizados ou difusos
49
Q

Em crise asmática grave no adulto, como se espera encontrar a melhor porcentagem do pico de fluxo, ectoscopia, estado mental, retração do esternocleidomastóideo, frequência cardíaca e sibilos?

A
Pico de fluxo: 30-50% (masculino: 120-250l/min e feminino: 200l/min)
Ectoscpia: normal
Estado mental: normal
Retração do ECM: moderada
FC: >110bpm
Sibilos: ausentes/localizados ou difusos
50
Q

Em crise asmática muito grave no adulto, como se espera encontrar a melhor porcentagem do pico de fluxo, ectoscopia, estado mental, retração do esternocleidomastóideo, frequência cardíaca e sibilos?

A

Pico de fluxo: <30% (masculino: <120ml/min e feminino: <100l/min ou não mensurável)
Ectoscpia: cianose, sudorese, exaustão, não pode falar
Estado mental: agitação, confusão, sonolência
Retração do ECM: acentuada ou em declínio (exaustão)
FC: >140bpm (SatO2 menor ou igual que 92%)
Sibilos: ausentes (com MV diminuído)/localizados ou difusos

51
Q

Em paciente com crise emergencial leve, qual a conduta no atendimento e na alta (caso haja melhora)?

A

Atendimento: Beta adrenérgico inalatório
Alta: Beta adrenérgico inalatório e corticoide inalado

52
Q

Em paciente com crise emergencial moderada, qual a conduta no atendimento e na alta (caso haja melhora)?

A

Atendimento: O2, Beta adrenérgico inalatório, corticoide
Alta: Beta adrenérgico inalatório, corticoide inalatorio, corticoide VO (médico do consultório tira depois)

53
Q

Em paciente com crise emergencial grave, qual a conduta no atendimento e na alta (caso haja melhora)?

A

Atendimento: O2, Beta adrenérgico inalatório, corticoide, Brometo de Ipratrópio
Alta: não dá, fica internado

54
Q

Qual a conduta em pacientes que não apresentam melhora em crises emergenciais asmáticas leves e moderadas?

A

Sempre passar para o tratamento da crise mais agravante. Se for leve, pra moderada. Se for moderada, pra grave.

55
Q

Qual a conduta em pacientes que não apresentam melhora em crises emergenciais asmáticas graves?

A

Repetir dose de Beta-adrenérgico inalatório e Brometo de Ipratrópio.

56
Q

Quais os representantes dos corticóides inalatórios usados para manutenção? (5)

A

Beclometasona, Budesonida, Triancinolona, Flunisolida, Fluticasona.

57
Q

Qual a dose máxima dos corticóides inalatórios usados para manutenção?

A

2000ug/dia.

58
Q

Quais os representantes dos corticóides orais usados para manutenção e asma grave? (3)

A

Prednisona, Prednisolona, Metilprednisona.

59
Q

Quais cuidados com o ambiente o paciente asmático deve ter? (7)

A
  1. Poucos móveis
  2. Eliminar bichos de pelúcia
  3. Dormir na parte de cima de beliches
  4. Evitar tabagismo
  5. Cuidado com cortinas
  6. Cuidado com ventilador e ar condicionado
  7. Colocar colchão no sol
60
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto a frequência da procura do auxílio médico?

A

3 ou mais visitas a emergência ou 2 ou mais hospitalizações por asma nos últimos 12 meses.

61
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto ao uso de corticóide parenteral?

A

Uso recente ou frequente.

62
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto a gravidade dos ataques?

A

Ataque grave e prévio necessitando de entubação.

63
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto a frequência de uso de broncodilatador?

A

Uso de 2 a 3 tubos por mês.

64
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto a comorbidades?

A

Presença de doenças cardiovasculares ou psiquiátricas.

65
Q

Como caracterizar uma asma de risco quanto a função pulmonar e resposta a fármacos?

A

Asma lábil (facilmente variável) com marcação variada de função pulmonar e grande resposta a broncodilatadores.