Asma Flashcards

1
Q

O que é a asma?

A

Doença caracterizada por inflamação crônica da via aérea, definida pela história de sintomas respiratórios (sibilância, dispneia, dor torácica, tosse seca) associados à variação no fluxo aéreo expiratório.

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2
Q

Quais são os principais sintomas da asma?

A

Sibilância.
Dispneia.
Dor torácica.
Tosse seca.
Dificuldade de expelir o ar durante crises.

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3
Q

Qual é a faixa etária de maior prevalência da asma na infância?

A

O pico ocorre aos 3 anos de idade.

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4
Q

A obstrução do fluxo aéreo expiratório na asma é reversível?

A

Sim, geralmente é reversível, mas pode se tornar irreversível em alguns casos.

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5
Q

O que é hiperresponsividade da via aérea?

A

É a resposta exacerbada da via aérea a diferentes gatilhos que podem iniciar uma crise asmática. Cada paciente possui seus próprios gatilhos.

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6
Q

Quais são os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da asma?

A

Fatores genéticos.
Fatores ambientais.
Etiologia ainda desconhecida

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7
Q

O que é o período intercrise na asma?

A

É o intervalo entre as crises asmáticas, durante o qual podem permanecer sintomas residuais.

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8
Q

Quais são os principais fatores de risco identificáveis para o desenvolvimento de asma?

A

Atopia e predisposição genética.

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9
Q

Qual é a relação entre asma e atopia?

A

A associação entre asma e atopia é indiscutível.
A asma é incomum na ausência de atopia.
Nem todos os pacientes atópicos desenvolvem asma.

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10
Q

Qual é a taxa de coexistência de rinite e dermatite atópica em pacientes asmáticos?

A

Cerca de 80%.

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11
Q

O que caracteriza a fisiopatologia da asma?

A

Inflamação crônica na árvore traqueobrônquica, provocando hiperreatividade brônquica e comprometendo as vias aéreas.

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12
Q

Quais alterações são causadas pela inflamação crônica na asma?

A

Edema e espessamento da parede brônquica.
Estreitamento das vias respiratórias.
Obstrução ao fluxo de ar.

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13
Q

Quais são os principais mecanismos da inflamação na asma?

A

Broncoconstrição: Contração do músculo liso ao redor das vias aéreas, aumentando a resistência.
Hipersecreção de muco: Excesso de produção de muco, agravando a obstrução.
Edema: Acúmulo de líquido nas paredes das vias aéreas, contribuindo para o estreitamento.

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14
Q

O que o aprisionamento de ar nos alvéolos pode causar na asma?

A

Hiperinsuflação pulmonar.

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15
Q

O que é o remodelamento brônquico e como ele afeta os pacientes com asma?

A

É caracterizado pelo acúmulo de colágeno na membrana basal e espessamento das paredes das vias aéreas, tornando a obstrução irreversível e agravando a gravidade da asma

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16
Q

Qual é o principal fator desencadeante das crises de asma?

A

Infecções respiratórias, especialmente as virais.

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17
Q

Cite outros fatores desencadeantes da asma além das infecções respiratórias.

A

Alérgenos.
Irritantes (tabaco, fumaça, ar frio e seco).
Mudanças de temperatura.
Atividade física.
Flutuações hormonais.
Medicamentos (anti-inflamatórios, betabloqueadores).
Fatores emocionais.
DRGE (doença do refluxo gastroesofágico).

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18
Q

Quais são os principais fatores de risco para asma?

A

Atopia.
Alérgenos (ácaros, alérgenos de gatos e cachorros, baratas, fungos).
Obesidade.
Exposição pré-natal ao tabagismo materno.
Rinite alérgica e dermatite atópica.
Aumento do IMC

19
Q

Como fatores ambientais influenciam na prevalência de asma?

A

A exposição a ácaros, alérgenos de animais, baratas, fungos e tabaco aumenta a prevalência da asma

20
Q

Quais são os sintomas clássicos da asma?

A

Tosse seca (principalmente pela manhã e à noite), dispneia, sibilância, opressão torácica, tosse noturna e cianose.

21
Q

O que caracteriza a tosse na asma?

A

A tosse é seca, crônica (acima de 3 anos), pode ser o único sintoma, persistente e piora com risada e exercícios físicos.

22
Q

O que significa um “tórax silencioso” durante uma crise asmática?

A

O “tórax silencioso” ocorre quando não se ouvem sibilos durante a auscultação, o que é um sinal de gravidade, indicando uma possível obstrução muito grande das vias aéreas

23
Q

Quais sintomas adicionais podem aparecer em pacientes com asma?

A

Opressão torácica, tosse noturna e cianose

24
Q

Como o diagnóstico de asma é feito em crianças menores de 6 anos?

A

O diagnóstico é clínico e baseado na probabilidade. Considera a presença de sintomas, frequência e intensidade dos episódios, e a intensidade pela manhã e à noite, além de fatores desencadeantes.

25
Q

Quais são as características de um diagnóstico de asma com baixa probabilidade em crianças menores de 6 anos?

A

Sintomas por mais de 10 dias, associados a infecções de vias aéreas superiores (IVAS), 2 a 3 episódios por ano, e assintomático entre os episódios. A probabilidade de asma é baixa.

26
Q

Sintomas por mais de 10 dias, associados a infecções de vias aéreas superiores (IVAS), 2 a 3 episódios por ano, e assintomático entre os episódios. A probabilidade de asma é baixa.

A

Sintomas por mais de 10 dias, com IVAS, mais de 3 episódios por ano (severos e com piora à noite), sintomáticos entre os episódios e com sensibilização alérgica. A maioria desses casos é de asma

27
Q

Como é feito o diagnóstico de asma em crianças maiores de 6 anos?

A

O diagnóstico é clínico e espirométrico, com a avaliação da função pulmonar por meio da espirometria, além da história clínica

28
Q

Quais são os sinais de maior probabilidade de asma em crianças?

A

A maior probabilidade é indicada por mais de um sintoma, variação na frequência e intensidade dos sintomas, intensificação pela manhã e à noite, e presença de fatores desencadeantes.

29
Q

Quais são os critérios principais para o diagnóstico de asma em crianças maiores de 6 anos?

A

História de sintomas pulmonares típicos e variáveis (sibilância, respiração curta, aperto torácico ou tosse) + confirmação da limitação do fluxo aéreo com prova broncodilatadora, aumento do VEF maior ou igual a 12%, e aumento do PFE maior ou igual a 15%

30
Q

Quais são os critérios maiores e menores que indicam uma maior probabilidade de desenvolvimento de asma após os 6 anos?

A

Critérios maiores incluem um dos pais com asma ou diagnóstico de dermatite atópica. Critérios menores incluem sibilância não associada ao resfriado, eosinofilia maior que 4 e diagnóstico médico de rinite alérgica

31
Q

Qual é a indicação de exames de imagem no diagnóstico de asma?

A

Exames de imagem não são indicados para o diagnóstico de asma, embora possam mostrar hiperinsuflação pulmonar nas exacerbações

32
Q

Como deve ser feita a avaliação de um paciente com asma?

A

O controle é baseado na presença de 4 sintomas principais e na necessidade de uso de medicação de resgate nas últimas 4 semanas. A asma pode ser classificada como controlada, parcialmente controlada ou não controlada.

33
Q

Como é feita a classificação da gravidade da asma e qual a importância dessa classificação?

A

A gravidade da asma é classificada com base no nível de tratamento necessário para manter a doença controlada:

Asma leve: Controlada com tratamentos das etapas 1 ou 2.
Asma moderada: Necessita de medicamentos das etapas 3 ou 4.
Asma grave: Controlada apenas com a etapa 5 ou resistente ao tratamento.
A gravidade pode mudar com o tempo e o tratamento. A classificação é importante para ajustar a terapêutica e evitar confusão com o controle dos sintomas.

34
Q

O tratamento para a asma na Etapa 2 (Sintomas 2-5 dias por semana) é o quê?

A

Sintomas 2-5 dias/semana
Tratamento: CI de baixa dose diariamente + SABA quando necessário.
Alternativa: Antileucotrieno diário ou CI conforme uso de SABA

35
Q

O tratamento para a asma na Etapa 2 (Sintomas 2-5 dias por semana) é o quê?

A

Sintomas 2-5 dias/semana
Tratamento: CI de baixa dose diariamente + SABA quando necessário.
Alternativa: Antileucotrieno diário ou CI conforme uso de SABA.

36
Q

O tratamento para a asma na Etapa 3 (Sintomas na maioria dos dias, com despertares noturnos) é o quê?

A

Sintomas na maioria dos dias, com despertares noturnos
Tratamento: CI de baixa dose + LABA ou CI de dose média com SABA conforme necessidade.
Alternativa: MART (CI-formoterol em doses muito baixas para manutenção e resgate)

37
Q

O tratamento para a asma na Etapa 4 (Sintomas diários, despertares semanais e alteração da função pulmonar) é o quê?

A

Sintomas diários, despertares semanais e alteração da função pulmonar
Tratamento: CI de dose média + LABA, com SABA conforme necessidade ou CI-formoterol (MART).
Encaminhamento ao especialista e adição de tiotrópio ou antileucotrieno, se necessário.

38
Q

Quais são as observações sobre o uso de medicações para asma e os corticóides utilizados?

A

Observação: Nunca se começa com as medicações da fase 5.
Corticóides utilizados: Dipropionato de beclometasona, budesonida, propionato de fluticasona

39
Q

O que caracteriza uma exacerbação de asma?

A

Piora dos sintomas, geralmente devido a um fator desencadeante.
Potencialidade grave de inflamação aguda.
É crucial classificar adequadamente todos os pacientes com exacerbação para determinar a gravidade.

40
Q

Quais são os riscos para asma fatal?

A

Emergência ou hospitalização.
Baixa adesão ao tratamento.
Mais de um frasco de medicação de resgate por mês.
Internação em UTI ou intubação (principal fator de risco).
Uso frequente de corticoide oral.
Alergia alimentar e presença de comorbidades.

41
Q

Como deve ser o tratamento domiciliar para exacerbações de asma?

A

Plano previamente estabelecido e orientações claras.
Buscar atendimento de emergência em caso de:
Falta de melhora ou piora.
Dificuldade para pronunciar frases, alteração do sensório.
Frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR) elevadas.
Uso de musculatura acessória, hipoxemia, tórax silencioso.
Pico de fluxo expiratório (PFR) menor ou igual a 50%.

42
Q

Quais são as medicações utilizadas nas exacerbações de asma

A

SABA (Salbutamol): Não diminui a inflamação, melhora a broncoconstrição.
BI (Brometo de Ipratrópio): Anticolinérgico, eficaz na primeira hora, reduz risco de internação.
Corticóides: Prednisona (oral ou EV).
Sulfato de Magnésio: Relaxa musculatura brônquica, usado principalmente em crianças acima de 6 anos.

43
Q

Qual deve ser a abordagem para o suporte ventilatório nas exacerbações de asma?

A

Preferência pelo suporte não invasivo (ex.: cateter nasal).
Indicações para intubação orotraqueal (IOT):
Coma/alteração do estado mental.
Parada cardiorrespiratória (PCR), apneia.
Respiração agônica, fadiga progressiva.
Tórax silencioso.