Arvore Biliar Flashcards
O que é colelitíase e a quais os tipos de cálculos encontrados
Pedra na vesícula. Cálculo de colesterol: maioria dos cálculos da vesícula (70%)
Cálculos pigmentares: preto - doenças hemolíticas como anemia falciforme e esferocitose, e pacientes cirroticos. Marrom- podem se formar na vesícula ou ductos biliares e são geralmente secundário a dismotilidade biliar e infecção bacteriana (mais comum em asiáticos)
Quais os fatores de risco para colelitiase
Sex feminino
Caucasiano
Obesidade
Gestação
>= 40 a
Qual o quadro clínico de pacientes com colelitiase
80-85% assintomáticos
Sintomas: náusea e vômito, dor
Continua em hipocôndrio direito, costuma durar 6h (associado à alimentação copiosa)
Como é feito o diagnóstico da colelitiase
Lab geralmente normais
USG com cálculos hiperdensos (sombra acústica)
Qual o exame padrão ouro para cole cistite aguda
Cintilografia com ac imunodiacético (HIDA)
Quando indicar tratamento não cirúrgico para colelitiase
Para pacientes de alto risco cirúrgico
- conduta de exceção = alta taxa de falha
- litotripsia extra corpórea (leco): em casos de pedras únicas 0,5-2cm
Quais casos de pacientes assintomáticos com colelitiase precisam de colecistectomia
- Anemia falciforme (doença hemolítica)
- vesícula em porcelana >25mm ou histórico de neoplasia em vesícula
- microcalculos (pelo risco de pancreatite biliar)
- paciente que será submetido a transplante
- presença de cálculo associado a pólipo de vesícula
- pacientes que vão ser submetidos a by-pass gástrico ou gastrectomia
Quando indicar uma colangiografia intra operatória e como saber que se trata de uma olhando a imergem
Deve ser feito quando tiver dúvidas quanto a anatomia da via biliar, caso haja suspeita de lesão de via biliar ou suspeita de coledocolitiase que não pode ser avaliada previamente por outros exames de imagem. Da para saber se é colangio intra operatória se observar os trocanteres na imagem!
O que é uma coledocolitiase? Qual a diferença de primária e secundária
Cálculo na via biliar.
Primária: são cálculos que se formam no interior do colédoco. Eles geralmente são cálculos marrons e estão associados a infecção bacteriana e estase biliar que podem ocorrer nos colédocos muito dilatados. Mais comum em asiáticos
Secundária: é o tipo mais comum no Ocidente. Ocorre pela migração de um cálculo da vesícula para o colédoco. *** o cálculo colédoco que surge até 2 anos após a colecistectomia e considerado um cálculo secundário ou residual
Qual o quadro clínico de uma coledocolitiase
Icterícia + colúria + acolia fecal
Como diagnosticar uma coledocolitiase
- USG abdominal pode mostrar a dilatação do ducto colédoco (>6cm)
- colangioressonancia: PADRÃO OURO
- sensibilidade de 95% e especificidade de 89%
- os cálculos aparecem como falha de enchimento
- sem contraste endovenoso
- cálculos <5mm podem não ser visualizados, faço uma EUS
Quando é indicado a ultrassonografia endoscópica para diagnóstico de coledocolitiase ?
Quando CRNM negativa e exames alterados (FÁ, GGT)
Super obesos
Leve vantagem no diagnóstico de microcalculos menores que 5mm
O que é CPRE? Existem riscos?
Colangiopancreatografia retrograda endoscopica. É um exame diagnóstico e terapêutico. Risco de sangramento, pancreatite, infecção da via biliar (colangite)
Discorra sobre o risco baixo, moderado e alto para coledocolitiase e quais os exames indicados para cada um
Baixo risco (<10%): sem fatores preditores = não há necessidade de avaliação do colédoco
Risco moderado (10-50%): um fator preditivo forte e\ou pelo menos 1 fator preditivo moderado = EUS, CRNM, colangio intra op
Risco alto (>50%): pelo menos um fator preditivo muito forte e/ou ambos fortes - CPRE
Quais são preditores para coledocolitiase
Preditor Moderado
- teste bioquímico hepático anormal que não bilirrubina (FA, GGT, TGO, TGP)
- idade superior a 55a
- pancreatite
Preditor forte
- colédoco dilatado em USG (>6mm)
- bilirrubina sérica 1,8-4 mg/dl
Preditor muito forte
- presença de coledocolitiase em USG
- colangite aguda clínica (tríade de Charcot, pentade de reynolds)
- bilirrubina sérica > 4mg/dl
Quando fazer a derivação bileodigestiva? Quais os tipos
- Colédoco dilatado > 1,5 cm
- múltiplos cálculos impactados na porção distal do colédoco
- estenose distal do colédoco com cálculo
- cálculo primário do colédoco
Tipos: coledocodupdenostomia e coledojejunostia ou hepaticojejunostomia
Discorra sobre Pólipos vesiculares.
Maioria das vezes são incidentalomas na USG
- maioria são lesões benignas
- são divididos em 2 grupos:
1. Pseudotumorais: pólipos de colesterol e à adenomiomatose da vesícula biliar
2. Adenomas, lesões que possuem potencial maligno
Como diferenciar uma pedra na vesícula de um pólipo
Pólipos são ecogenicos e não produzem sombra acústica além disso não são móveis com o decúbito
O que é adenomiomatose da vesícula biliar
Crescimento anormal da mucosa da vesícula biliar, espessamento da camada muscular e divetículos intramurais
O que é um adenoma na vesícula
É um único pólipo com potencial maligno
São tumores benignos que de células que se assemelham as do epitélio biliar, que podem ser classificadas histológica mente como papilares ou não papilares
- o risco de câncer aumenta conforme o tamanho do pólipo. Pólipos >=10mm risco de malignidade chega a 55%. Pólipos > 2cm são considerados malignos
Qual a indicação de colecistectomia em pacientes com pólipo de vesícula biliar
- sintomáticos (pólipo simulando cólica biliar)
- pólipos > 10mm em paciente assintomático
- pólipo em crescimento
- pacientes que não se enquadram nesses casos está indicado o acompanhamento com USG abdominal
Quando está indicado o acompanhamento com USG Para pacientes com pólipo de vesícula
nos pacientes que nao se enquadram esta indicado o controle com USG abdominal :
6-9mm = 6/6 meses ate 1 ano, depois anual
≤ 5mm = anual. POLIPO MAIOR QUE 2 CM = colecistectomia aberta.